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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Studs Palurape e Patylippe vão liquidar planteis nesta terça-feira


Na próxima terça-feira, 10 de abril, às 20 horas, no Tattersall do Jockey Club Brasileiro, os Studs Palurape e Patylippe estarão promovendo um leilão de venda total do plantel. São 75 produtos e não haverá qualquer defesa por parte do Palurape, ou seja, o lance maior vai levar. Apenas três produtos serão ofertados com preço base: SUPER PEREIRA (Public Purse e Oil-Color, por Jules), TENENTE DODGE (Dodge e Energicamente, por Equalize) e HOT (Tiger Heart e Oracle Toss, por Blushing Toss). Os lances poderão ser feitos no local do evento, pelos telefones da APPS (Rio e São Paulo) e pela internet.

Uma decisão que surpreendeu o turfe brasileiro

O turfe brasileiro foi surpreendido pela decisão do Stud Palurape de vender todos seus corredores. Afinal, trata-se de uma coudelaria campeã, com vitórias nas estatísticas do Rio, de São Paulo, do Rio Grande do Sul e na estatística brasileira, em geral, batendo diversos recordes.

Segundo Fernando Campos, um dos titulares do stud e irmão de Roberto Campos, o popular “Basquete”, a ideia é dar uma parada nas atividades turfísticas, redirecionar o foco de lazer. “Chegamos a pensar em ficar com dez ou 15 cavalos, mas por enquanto, estamos mesmo fora”, disse.

No entanto, Fernando não descarta a possibilidade de uma volta. “Gostamos muito do turfe, vivemos intensamente essa vida por muitos anos e vamos seguir frequentando o hipódromo, como turfistas. Sendo assim, não vou garantir que a decisão seja definitiva. Numa adaptação dos versos de Vinícius de Morais, diria que é definitiva enquanto durar”, filosofou, deixando no ar a esperança de, em algum dia, o stud retomar as atividades.

Leilão não terá ‘defesas’ e apenas três produtos têm preço base

Fernando revelou que, desde que o leilão foi anunciado, tem recebido telefonemas de diversas partes do País. “Já me ligaram de vários estados do Brasil. Muitas dúvidas, mil perguntas. A maioria questionava o próprio leilão e garanti que não faremos qualquer defesa. Só colocamos uma base mínima para os produtos que consideramos mais valiosos porque nossas experiências anteriores, em pequenas participações em leilões, não foram bem-sucedidas”, finalizou.

da Redação

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