MONTANDO O ANIMAL TOLLTAC UP "KINHO" CONQUISTA MAIS UMA ESPETACULAR VITÓRIA
E TORNA-SE CAMPEÃO DA TAÇA DE PRATA/QM QUE TEVE A FINAL DISPUTADA NESTA TARDE NO JOCKEY CLUB DE SOROCABA
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sábado, 11 de setembro de 2010
OLIMPIC FESTIVAL MANDOU NO GRANDE PREMIO RICARDO LARA VIDIGAL
OLIMPIC FESTIVAL , SINPHON(ITAJARA) EM FULA´S POWER(FAST GOLD) GANHOU COM AUTORIDADE O GRANDE PRÊMIO RICARDO LARA VIDIGAL - GRUPO III - 2000 METROS - AREIA - DISPUTADO NESTE SÁBADO EM CIDADE JARDIM.
OLIMPIC FESTIVAL QUE ALCANÇOU SUA SEGUNDA VITÓRIA EM QUATRO ATUAÇÕES, FOI DIRIGIDO POR WALDOMIRO BLANDI, CRIAÇÃO DO STUD SÃO PEDRO, PROPRIEDADE DO HARAS REGINA E SEU TREINADOR É ALTHAYR OLIVEIRA.
OLIMPIC FESTIVAL QUE ALCANÇOU SUA SEGUNDA VITÓRIA EM QUATRO ATUAÇÕES, FOI DIRIGIDO POR WALDOMIRO BLANDI, CRIAÇÃO DO STUD SÃO PEDRO, PROPRIEDADE DO HARAS REGINA E SEU TREINADOR É ALTHAYR OLIVEIRA.
MATÉRIA PRIMA DO SÃO PEDRO DA ALDEIA LEVA O SANDPIT
Matéria Prima de Ponta a Ponta foi o Vencedor do Clássico Sandpit 2010, corrido na tarde deste sábado na Gávea.
Matéria Prima. filho de Mensageiro Alado(Ghadeer) em Freak Lady(Roi Normande), Criação do Haras Cordilheira do Sul,teve como Joqueí o exelente Danto Duarte, recebeu preparo 10 do Sampaio.
Esta é sua Terceira Vitória em Oito Carreiras das quais ainda conquistou 3 Colocações(duas classicas).
Parabéns a equipe do São Pedro da Aldeia.
Matéria Prima. filho de Mensageiro Alado(Ghadeer) em Freak Lady(Roi Normande), Criação do Haras Cordilheira do Sul,teve como Joqueí o exelente Danto Duarte, recebeu preparo 10 do Sampaio.
Esta é sua Terceira Vitória em Oito Carreiras das quais ainda conquistou 3 Colocações(duas classicas).
Parabéns a equipe do São Pedro da Aldeia.
COPA CAMPEÃO DOS CAMPEÕES DIAS 09,10 E 11 DE OUTUBRO NO TARUMÃ
Confrontante
LIGA DA CANCHA RETA
II GP Campeão dos Campeões
Local: Curitiba – Data: 09, 10 e 11 de outubro – Distância: 600 metros
4 – Pesos Padrão: fêmeas 50 Kg - machos 52 Kg
5 – Sobre-carga: Venc. de qualquer penca – 2,5 Kg
Venc. de terno – 1,5 Kg
Participante de pencas – 1,0 Kg
Peso máximo acumulado – 7,5 Kg
Peso de participante – só uma vez
Obs.: uma batida vale como vencedor.
6) Bolsa: R$ 50.000,00 retidos por vencedor de GP da Liga
R$ 50.000,00 retidos dos JCs Promotores de GP da Liga + demais inscrições
7) Distribuição: 70% ao proprietário do animal vencedor
15% ao treinador do animal vencedor
15% aos proprietários dos demais finalistas
8) Inscrições: a) R$ 5.000,00 vencedores de GPs da liga (retidos) + R$ 5.000,00 *.
b) R$ 7.000,00 vencedores demais pencas, tiradores de terno e participantes de terno + R$ 5.000,00. TOTAL R$12.000,00
c) R$ 8.000,00 inéditos + R$ 5.000,00. TOTAL R$13.000,00
9) Lances: R$ 5.000,00 venc. GPs liga
R$ 7.500,00 venc. demais pencas, tiradores de terno e participantes de terno.
R$ 10.000,00 inéditos
*Obs.: CADA JOCKEY CLUB DA LIGA COMPLETARÁ MAIS R$5.000,00 DE INSCRIÇÃO DOS GANHADORES. AOS DEMAIS PARTICIPANTES CABERÁ AO PROPRIETÁRIO INTEGRALIZAR A INSCRIÇÃO DE MAIS R$5.000,00
Pesos dos finalistas dos GPs. da Liga da Cancha Reta para o
GP Campeão dos Campeões
Azeviche 55,5
Bem Alada 52,5
Bonadeu 57,5
Cette Femme 52,5
Chevallier 55,5
Confrontante 59,5
Cusco 53,5
Dado Style 54.5
Mandubi 53,5
Muy Ligero 54,5
Quasi Moda 53
Repique 53,5
Sai Tinindo 51,5
Saint Prospector 54,5
Selo Raro 55,5
Senhor Chile 54,5
Senhor Veloz 53,5
Shade Prospector 53
Shoot Star 55,5
Sonho Real 53,5
Ultraheroic 54,5
Yellow Leg 54,5
Yes Magic 53,5
Zora Be Back 53,5
Obs.: Qualquer duvida os divergência de peso será resolvida pela comissão organizadora do GP.
Maiores Informações (55) 3742-3439 -(55) 8404-0332
http://www.canchareta.com
LIGA DA CANCHA RETA
II GP Campeão dos Campeões
Local: Curitiba – Data: 09, 10 e 11 de outubro – Distância: 600 metros
4 – Pesos Padrão: fêmeas 50 Kg - machos 52 Kg
5 – Sobre-carga: Venc. de qualquer penca – 2,5 Kg
Venc. de terno – 1,5 Kg
Participante de pencas – 1,0 Kg
Peso máximo acumulado – 7,5 Kg
Peso de participante – só uma vez
Obs.: uma batida vale como vencedor.
6) Bolsa: R$ 50.000,00 retidos por vencedor de GP da Liga
R$ 50.000,00 retidos dos JCs Promotores de GP da Liga + demais inscrições
7) Distribuição: 70% ao proprietário do animal vencedor
15% ao treinador do animal vencedor
15% aos proprietários dos demais finalistas
8) Inscrições: a) R$ 5.000,00 vencedores de GPs da liga (retidos) + R$ 5.000,00 *.
b) R$ 7.000,00 vencedores demais pencas, tiradores de terno e participantes de terno + R$ 5.000,00. TOTAL R$12.000,00
c) R$ 8.000,00 inéditos + R$ 5.000,00. TOTAL R$13.000,00
9) Lances: R$ 5.000,00 venc. GPs liga
R$ 7.500,00 venc. demais pencas, tiradores de terno e participantes de terno.
R$ 10.000,00 inéditos
*Obs.: CADA JOCKEY CLUB DA LIGA COMPLETARÁ MAIS R$5.000,00 DE INSCRIÇÃO DOS GANHADORES. AOS DEMAIS PARTICIPANTES CABERÁ AO PROPRIETÁRIO INTEGRALIZAR A INSCRIÇÃO DE MAIS R$5.000,00
Pesos dos finalistas dos GPs. da Liga da Cancha Reta para o
GP Campeão dos Campeões
Azeviche 55,5
Bem Alada 52,5
Bonadeu 57,5
Cette Femme 52,5
Chevallier 55,5
Confrontante 59,5
Cusco 53,5
Dado Style 54.5
Mandubi 53,5
Muy Ligero 54,5
Quasi Moda 53
Repique 53,5
Sai Tinindo 51,5
Saint Prospector 54,5
Selo Raro 55,5
Senhor Chile 54,5
Senhor Veloz 53,5
Shade Prospector 53
Shoot Star 55,5
Sonho Real 53,5
Ultraheroic 54,5
Yellow Leg 54,5
Yes Magic 53,5
Zora Be Back 53,5
Obs.: Qualquer duvida os divergência de peso será resolvida pela comissão organizadora do GP.
Maiores Informações (55) 3742-3439 -(55) 8404-0332
http://www.canchareta.com
TURFE RENASCE EM SERGIPE - CENTRO EQUESTRE MAINZÃO
INAUGURADO ONTEM EM CAMPO DE BRITO, SERGIPE O CENTRO EQUESTRE MAINZÃO, VOLTADO PARA EVENTOS, VAQUEJADAS, PROVAS DE TAMBORES E CARREIRAS DE CAVALOS.
A PROVA INAUGURAL EM HOMENAGEM AO DR CLAUDIO MACHADO ROCHA, NA DISTANCIA DE 320 METROS E RESERVADA A PRODUTOS DE 3 E MAIS ANOS CRIADOS NA REGIÃO NORDESTE.
http://www.soretas.com.br/
ITAPOÁ NESTE DOMINGO, 12/09, GP COM BATE DE 4
AO MESTRE COM CARINHO
Vitalino Mestre - GP PRESIDENTES DP JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO
AO MESTRE, COM CARINHO
Quando ele chegou do haras para ser domado era um potro grande, muito atento, de cabeça impressionante e extremamente masculina. Sua mãe aos 2 anos havia feito o que é até hoje o mais espetacular trabalho de 1000 metros que eu já presenciei no Tarumã: 1:00.4, pela curva.
O potro castanho nunca trabalhou forte, mas mesmo com sobras sempre demonstrava uma vontade de correr excepcional. Batia com força incomum no chão, o que até nos assustava. Já pronto para debutar, mesmo com facilidade e sem jamais ter sido exigido, passou 1:31:0 nos 1400, nos autorizando a estreá-lo diretamente em São Paulo, e justo na árdua semana do GP São Paulo.
A vitória foi linda, reagindo depois de dominado pelos favoritos (ambos já corridos e posteriormente poli-clássicos) Jobi e Quadriball. No regresso à Curitiba, foi constatada fratura num joelho. Ele foi operado 2 dias depois e permaneceu parado por 7 meses.
Seu reaparecimento deu-se exatamente em outra “semana máxima”, desta vez a do GP Paraná. E o triunfo foi esmagador: mesmo com o jóquei deixando-o abrir a mais de meio de raia e só fazendo correr nos 250 finais ele venceu por 8 corpos, chegando, aos esbarros, a apenas meio segundo de um recorde que com uma partida 50 metros mais cedo teria facilmente quebrado.
No turfe, como diria Shakespease, a substância da ambição á a sombra de um sonho, e logo surgiu a idéia de experimentá-lo na grama e em 2000 metros, visando o Latinoamericano que viria 3 meses depois. Foi a primeira e única vez que ele trabalhou mais forte: saindo dos 2400, passou 2000 em 2:10.7, com o jóquei apenas dando intenção na boca e a seguir levantando, nos 400 e novamente nos 200 finais, ocasiões em que ele sempre “mostrou as garras”. Fantástico!
Na corrida em São Paulo ele veio bem até a entrada da reta e depois sumiu. Estranhou a grama? Não aceitou a distância? As dúvidas permaneceram, mas não para o seu proprietário, que determinou que o inscrevêssemos imediatamente numa prova de G2, apenas 14 dias depois. Era uma milha na areia contra o supercraque, já então ganhador de 12 em 13 saídas, Giruá. Ele tomou a ponta, abriu 2 e 3 corpos, entrou na reta e imediatamente acionado tirou ainda mais: 4, 5, 6 corpos. Nos 150 finais, exigido a fundo, Giruá alcançou-o, livrando pouco mais de 1 corpo, em estupendos 1:33.8 (outra vez, meio segundo do recorde). Cavalos clássicos do padrão de American Style, Urdanz, Software, Olho Clinico e Hericoaquara finalizaram mais de 10 corpos atrás...
Me lembro de telefonar ao proprietário logo após a prova e comentar: “No Brasil e na areia, seu cavalo não vai mais perder”.
Tivemos uma reunião em Curitiba e decidiu-se disputar a Tríplice Coroa.
Na 1ª prova, recorde.
Na 2ª prova, recorde.
Na 3ª prova, o Derby, ele sofreu sérios (e propositais) prejuízos logo após a partida e nos primeiros 150 metros, sendo levantado duas ou três vezes. Mesmo assim, venceu por quase 3 corpos e finalizou a apenas 4 décimos de segundo de uma conquista que seria inédita em todo o mundo: vencer uma Tríplice Coroa com recorde nas 3 provas.
Infelizmente, após o Derby, nova fratura de joelho, nova intervenção cirúrgica, e desta vez foram quase 10 meses de “estaleiro”.
Seu retorno às pistas deu-se em Janeiro deste ano, numa prova de Grupo em Cidade Jardim, encarando na milha os melhores arenáticos, recordistas e múltiplos clássicos. Um triunfo esmagador, por 5 corpos, de ponta a ponta, em fabulosos 1:34:2 em pista completamente anormal, algo muito raro de ser visto após quase 10 meses parado e numa prova de Grupo.
O destino agora seria Nova Iorque.
O cavalo chegou bem, aclimatou-se quase que instantaneamente, e após 3 meses já recebíamos telefonemas entusiasmados do Paulinho Lobo, dizendo que ele era “um dos melhores cavalos que recebi do Brasil nos últimos anos!”.
O dia 7 de Setembro amanheceu com uma notícia terrível: um quadro agudo de laminite acompanhado de rotação da 3ª falange. No mesmo dia, apesar de todo o atendimento e cuidados, a situação se agravou e VITALINO MESTRE teve que ser sacrificado.
Quero encerrar citando alguns amigos que também tiveram a ventura de participar da curta porém brilhante existência deste craque, o último Tríplice Coroado Paranaense, um cavalo extraordinário, que deixará nos turfistas e especialmente em nós uma grande saudade:
Ricardo Bornhausen: proprietário e comandante do stud
Sergio Lima, Pedro Sirotski, Álvaro Jorge, Alberto Dalcanalle e Roger Faria: sócios
Eraldo Palmerini (e equipe do haras): criador
Geraldo Vogado e Paulo Lobo: treinadores
Fernando Perche e Bernardo Espinhal: veterinários
Airton Pereira de Araújo: 2º gerente
Jonathan Loterski: cavalariço
James Locatelli: agente que selecionou o potro
Duíglio Berleze: veterinário que aprovou a compra
Carlos Lavor, João Moreira, Mario Fontoura e Zeferino M. Rosa: jóqueis
“Um Mestre das pistas passou nas nossas vidas. Tinha uma Vitalidade fabulosa. Era de uma Expressão inigualável, e nos proporcionou uma Torrente de grandes emoções: viverá para sempre em nossos corações.”
Mário Sérgio Silveira Márquez
http://www.raialeve.com.br/
AO MESTRE, COM CARINHO
Quando ele chegou do haras para ser domado era um potro grande, muito atento, de cabeça impressionante e extremamente masculina. Sua mãe aos 2 anos havia feito o que é até hoje o mais espetacular trabalho de 1000 metros que eu já presenciei no Tarumã: 1:00.4, pela curva.
O potro castanho nunca trabalhou forte, mas mesmo com sobras sempre demonstrava uma vontade de correr excepcional. Batia com força incomum no chão, o que até nos assustava. Já pronto para debutar, mesmo com facilidade e sem jamais ter sido exigido, passou 1:31:0 nos 1400, nos autorizando a estreá-lo diretamente em São Paulo, e justo na árdua semana do GP São Paulo.
A vitória foi linda, reagindo depois de dominado pelos favoritos (ambos já corridos e posteriormente poli-clássicos) Jobi e Quadriball. No regresso à Curitiba, foi constatada fratura num joelho. Ele foi operado 2 dias depois e permaneceu parado por 7 meses.
Seu reaparecimento deu-se exatamente em outra “semana máxima”, desta vez a do GP Paraná. E o triunfo foi esmagador: mesmo com o jóquei deixando-o abrir a mais de meio de raia e só fazendo correr nos 250 finais ele venceu por 8 corpos, chegando, aos esbarros, a apenas meio segundo de um recorde que com uma partida 50 metros mais cedo teria facilmente quebrado.
No turfe, como diria Shakespease, a substância da ambição á a sombra de um sonho, e logo surgiu a idéia de experimentá-lo na grama e em 2000 metros, visando o Latinoamericano que viria 3 meses depois. Foi a primeira e única vez que ele trabalhou mais forte: saindo dos 2400, passou 2000 em 2:10.7, com o jóquei apenas dando intenção na boca e a seguir levantando, nos 400 e novamente nos 200 finais, ocasiões em que ele sempre “mostrou as garras”. Fantástico!
Na corrida em São Paulo ele veio bem até a entrada da reta e depois sumiu. Estranhou a grama? Não aceitou a distância? As dúvidas permaneceram, mas não para o seu proprietário, que determinou que o inscrevêssemos imediatamente numa prova de G2, apenas 14 dias depois. Era uma milha na areia contra o supercraque, já então ganhador de 12 em 13 saídas, Giruá. Ele tomou a ponta, abriu 2 e 3 corpos, entrou na reta e imediatamente acionado tirou ainda mais: 4, 5, 6 corpos. Nos 150 finais, exigido a fundo, Giruá alcançou-o, livrando pouco mais de 1 corpo, em estupendos 1:33.8 (outra vez, meio segundo do recorde). Cavalos clássicos do padrão de American Style, Urdanz, Software, Olho Clinico e Hericoaquara finalizaram mais de 10 corpos atrás...
Me lembro de telefonar ao proprietário logo após a prova e comentar: “No Brasil e na areia, seu cavalo não vai mais perder”.
Tivemos uma reunião em Curitiba e decidiu-se disputar a Tríplice Coroa.
Na 1ª prova, recorde.
Na 2ª prova, recorde.
Na 3ª prova, o Derby, ele sofreu sérios (e propositais) prejuízos logo após a partida e nos primeiros 150 metros, sendo levantado duas ou três vezes. Mesmo assim, venceu por quase 3 corpos e finalizou a apenas 4 décimos de segundo de uma conquista que seria inédita em todo o mundo: vencer uma Tríplice Coroa com recorde nas 3 provas.
Infelizmente, após o Derby, nova fratura de joelho, nova intervenção cirúrgica, e desta vez foram quase 10 meses de “estaleiro”.
Seu retorno às pistas deu-se em Janeiro deste ano, numa prova de Grupo em Cidade Jardim, encarando na milha os melhores arenáticos, recordistas e múltiplos clássicos. Um triunfo esmagador, por 5 corpos, de ponta a ponta, em fabulosos 1:34:2 em pista completamente anormal, algo muito raro de ser visto após quase 10 meses parado e numa prova de Grupo.
O destino agora seria Nova Iorque.
O cavalo chegou bem, aclimatou-se quase que instantaneamente, e após 3 meses já recebíamos telefonemas entusiasmados do Paulinho Lobo, dizendo que ele era “um dos melhores cavalos que recebi do Brasil nos últimos anos!”.
O dia 7 de Setembro amanheceu com uma notícia terrível: um quadro agudo de laminite acompanhado de rotação da 3ª falange. No mesmo dia, apesar de todo o atendimento e cuidados, a situação se agravou e VITALINO MESTRE teve que ser sacrificado.
Quero encerrar citando alguns amigos que também tiveram a ventura de participar da curta porém brilhante existência deste craque, o último Tríplice Coroado Paranaense, um cavalo extraordinário, que deixará nos turfistas e especialmente em nós uma grande saudade:
Ricardo Bornhausen: proprietário e comandante do stud
Sergio Lima, Pedro Sirotski, Álvaro Jorge, Alberto Dalcanalle e Roger Faria: sócios
Eraldo Palmerini (e equipe do haras): criador
Geraldo Vogado e Paulo Lobo: treinadores
Fernando Perche e Bernardo Espinhal: veterinários
Airton Pereira de Araújo: 2º gerente
Jonathan Loterski: cavalariço
James Locatelli: agente que selecionou o potro
Duíglio Berleze: veterinário que aprovou a compra
Carlos Lavor, João Moreira, Mario Fontoura e Zeferino M. Rosa: jóqueis
“Um Mestre das pistas passou nas nossas vidas. Tinha uma Vitalidade fabulosa. Era de uma Expressão inigualável, e nos proporcionou uma Torrente de grandes emoções: viverá para sempre em nossos corações.”
Mário Sérgio Silveira Márquez
http://www.raialeve.com.br/
GÁVEA, SABADO 11/09, INDICAÇÕES DO JULIO
skip to main | skip to sidebar JÚLIO TURFE
sábado, 11 de setembro de 2010
INDICAÇÕES PARA A GÁVEA - 11/09
1º: 3-6-7
Bela Namorada (3) e Other Day (6) chegaram escassamente separadas na última e devem decidir por aqui. E cuidado com a Annie Lenox (7) que chegou a apenas 1 corpo das duas e pode explodir com ótimo rateio.
2º: 2-1-3
Rica Indy (2) vem de bom terceiro e como o retrospecto das adversárias não anima muito tem grande destaque. Team Liberty (1) foi muito jogada na última e pode formar a dupla. E cuidado com a Bohemia Fritz (3) que mostrou ser uma bala no claiming e pode vencer se pegar bem a grama (seu pai foi recordista dos 1.300mg).
3º: 2-1-10
Na última o Thunder Dodge (2) reaparecia de longa parada e de operação no joelho não correspondendo. Hoje mais aguerrido e na grama pode retomar a sequência de vitórias. Vip Winner (1) que é de grama pode apertar o favorito se esse voltar a correr menos. Rey Chardonay (10) é o melhor azar.
4º: 3-7-4
Partida Boa (3) vem de chegar perto em páreo fortíssimo e confirmando a derradeira tem tudo para vencer. Red Stone (7) já tem boas corridas no quilômetro e pode formar a dupla. Fleurs Day (4) é o tertius.
5º: 3-6-9
Xarinha (3) vem de perder carreira incrível na areia e corre mais na grama. Vamos com ela deixando a Channel (6) que chegou perto dela na areia e também corre mais na grana como grande adversária. Gradjagan (9) estreou vencendo bem e pode chegar na briga.
6º: 8-7-4
Matéria Prima (8) e Aye Lad (7) formam uma dupla santa e devem decidir. Empedrado (4) fica como tertius.
7º: 2-7-1
Mesmo sendo mais velho do que os outros o Pueblo Bonito (2) parece ter despencado de enturmação e em condições normais tem que vencer. Enamorador (7) também já correu em turmas mais fortes e não será surpresa chegar perto do favorito. Hoy Soy Yo (1) depois.
8º: 3-5-7
Classic Plus (3) teve hemorragia na última e hoje de L1 pode confirmar a pule baixa da última. A atrasadona Quinhentas Indy (5) qualquer dia vai ganhar com pule boa. Linda Emili (7) também é muito perigosa.
9º: 6-3-7
Itacuã (6) vai continuar a série já que o páreo continua bom para ele. Timbros (3) pode decidir a dupla com o Public School (7) que se defende bem na areia.
10º: 7-9-1
Nem Tô (7) vem de chegar perto em páreos mais fortes e mesmo baixando de distância tem destaque. Português (9) que na última reaparecia hoje mais aguerrido pode formar a dupla. Pegasus New (1) que é só de grama é um tertius perigoso.
11º: 2-4-8
Vizinho (2) na última caia de distância e vinha na areia onde corre menos. Hoje mais aguerrido na distância e na grama é força destacada. Dawn Drifter (4) que é muito atrasado e corre mais na grama também pode formar a dupla. Godot Kid (8) é o tertius.
12º: 9-5-1
Pule boa para fechar a reunião: na última a Pérola da Pituba (9) sobrou para último após a partida e chegou terceira voando a 1 corpo da Easy Does It (1) que é uma das forças da carreira mas que vou deixar como tertius. Acho que ela só pode perder para a provável favorita Olympic Doll (5) que tem contra o reaparecimnento.
http://julioturfe.blogspot.com/
INDICAÇÕES DO NATAN PARA ESTE SABADO NA GÁVEA
1º PÁREO: INICIO DO PICK 3. PÁREO EQUILIBRADO. FORÇA DE UM DESEJO VEM DE ATUAÇÕES DISCRETAS E PODE SER UMA PULE COMPENSADORA. DUPLA COM BOHEMIA FRITZ. A SEGUIR ANNIE LENNOX E BELA NAMORADA.
FORÇA DE UM DESEJO (4) – BOHEMIA FRITZ (5) – ANNIE LENNOX (7) – BELA NAMORADA (3)
2º PÁREO: STAR CARINA FOI MUITO APOSTADA E CORREU POUCO, VAI A REABILITAÇÃO. DUPLA COM BOHEMIA HILL. A SEGUIR RICA INDY E TEAM LIBERTY.
STAR CARINA (4) – BOHEMIA HILL (3) – RICA INDY (2) – TEAM LIBERTY (1)
3º PÁREO: THUNDER DODGE, MUITO LIGEIRO, DEVE LARGAR E ACABAR. DUPLA COM VIP WINNER. AINDA COM CHANCES MR AMADEUS E JONATHAN FLY.
THUNDER DODGE (2) – VIP WINNER (1) – MR AMADEUS (3) – JONATHAN FLY (9)
4º PÁREO: PARTIDA BOA CORREU PÁREO MAIS FORTE, AQUI DEVE VENCER. DUPLA COM FLEURS DAY. A SEGUIR RED STONE E THUNDER DORF.
PARTIDA BOA (3) – FLEURS DAY (4) – RED STONE (7) – THUNDER DORF (5)
5º PÁREO: GRADJAGAN VENCEU A GALOPE E CONTINUA COM CHANCES DE REPETIR. DUPLA COM AGUA SERENA. AINDA COM CHANCES XARINHA E IAE.
GRADJAGAN (9) – AGUA SERENA (8) – XARINHA (3) – IAE (5)
6º PÁREO: INICIO DO PICK 7. CLASSIC SANDPIT. MATERIA PRIMA VENCEU FÁCIL E DEVE REPETIR. DUPLA COM AYE LAD. CHANCE AINDA PARA EFFECT PURSE E TORTA DE FRANGO.
MATERIA PRIMA (8) – AYE LAD (7) – EFFECT PURSE (3) – TORTA DE FRANGO (5)
7º PÁREO: PUEBLO BONITO CORREU PÁREO MAIS FORTE, NESSE PÁREO DE CLAIMING, DEVE VENCER. DUPLA COM HOY SOY YO. A SEGUIR ENAMORADOR E WINE WINE WINE.
PUEBLO BONITO (2) – HOY SOY YO (1) – ENAMORADOR (7) – WINE WINE WINE (8)
8º PÁREO: CLASSIC PLUS FOI FAVORITO E TIROU 3º VAI A REABILITAÇÃO. DUPLA COM LINDA EMILI. A SEGUIR KARTOFEL E SIGNIFICATIVA.
CLASSIC PLUS (3) – LINDA EMILI (7) – KARTOFEL (6) – SIGNIFICATIVA (1)
9º PÁREO: ABBIATI REAPARECE EM PÁREO FRACO, DEVE VENCER. DUPLA COM TRES CHER. A SEGUIR TIMBROS E ITACUÃ.
ABBIATI (5) – TRES CHER (8) – TIMBROS (3) – ITACUÃ (6)
10º PÁREO: INICIO DO OPEN BETTING. PORTUGUES FOI MUITO APOSTADO E TIROU 3º, MAIS AGUERRIDO PODE VENCER. DUPLA COM SUPER GALOP. A SEGUIR PEGASUS NEW E NAVAJO HURRICANE.
PORTUGUES (9) – SUPER GALOP (3) – PEGASUS NEW (1) – NAVAJO HURRICANE (6)
11º PÁREO: DAWN DRIFTER VEM SE CHEGANDO E PODE VENCER ESSE PÁREO. DUPLA COM GODOT KID. A
SEGUIR TOMO Y OBLIGO E TSOTSI.
DAWN DRIFTER (4) – GODOT KID (8) – TOMO Y OBLIGO (5) – TSOTSI (9)
12º PÁREO: OLYMPIC DOLL ESTREOU DISCRETAMENTE NA GRAMA, PODE MELHORAR NA AREIA. DUPLA COM CAROL’S STREET(USA). A SEGUIR TRUE BLEU E GLORIOSA BEBEL.
OLYMPIC DOLL (5) – CAROL’S STREET (10) – TRUE BLEU (12) – GLORIOSA BEBEL (2)
Acumulada de vencedor
3º 2 (THUNDER DODGE)
6º 8 (MATERIA PRIMA)
8º 3 (CLASSIC PLUS)
Acumulada de dupla
3º 12
5º 89
6º 78
Melhor indicação
6º 8 (MATERIA PRIMA)
Melhor dupla
5º 89
Boa do poeta
11º 4 (DAWN DRIFTER)
CIDADE JARDIM INDICAÇÕES DO ROBERVAL
MIA ROMA GP LUIZ FERNANDO CIRNE LIMA G III
1º Páreo: Nº 06 Lord Hill - Nº 03 Jettiger
2º Páreo: Nº 05 Separada – Nº 06 Rai Music
3º Páreo: Nº 01 Camisa De Força – Nº 02 Bahamas In
4º Páreo: Nº 05 Switcher – Nº 07 Sib Dolly
5º Páreo: Nº 01 Ask Me Not – Nº 07 Software
6º Páreo: Nº 04 Ultrapassando – Nº 06 Da-Lhe Meu Rei – Nº 05 Market Corner
7º Páreo: Nº 01 Mia Roma – Nº 11 Presente - Nº 12 Bel’s Phone/Opera Linda
8º Páreo: Nº 04 Chega De Tristeza – Nº 01 Xablita
9º Páreo: Nº 04 Olympic Zilda - Nº 08 Early Special
10º Páreo: Nº 03 Boy Cott - Nº 08 Aégon - Nº 01 Orgulho De Ouro/Original De Ouro – Nº 06 Sweet Pea - Vale a Quadrifeta combinada.
FONTE - http://www.planetaturfe.com.br
1º Páreo: Nº 06 Lord Hill - Nº 03 Jettiger
2º Páreo: Nº 05 Separada – Nº 06 Rai Music
3º Páreo: Nº 01 Camisa De Força – Nº 02 Bahamas In
4º Páreo: Nº 05 Switcher – Nº 07 Sib Dolly
5º Páreo: Nº 01 Ask Me Not – Nº 07 Software
6º Páreo: Nº 04 Ultrapassando – Nº 06 Da-Lhe Meu Rei – Nº 05 Market Corner
7º Páreo: Nº 01 Mia Roma – Nº 11 Presente - Nº 12 Bel’s Phone/Opera Linda
8º Páreo: Nº 04 Chega De Tristeza – Nº 01 Xablita
9º Páreo: Nº 04 Olympic Zilda - Nº 08 Early Special
10º Páreo: Nº 03 Boy Cott - Nº 08 Aégon - Nº 01 Orgulho De Ouro/Original De Ouro – Nº 06 Sweet Pea - Vale a Quadrifeta combinada.
FONTE - http://www.planetaturfe.com.br
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
METADE DO PEDIGREE ENTRA PELA BOCA
Um bom haras – boas instalações e cercas, funcional, abrigado, arborizado, sem necessidade de luxo ou ostentação mas de qualidade técnica. Ter um centro de treinamento no próprio haras pode ser extremamente útil, mas suas atividades não devem se misturar com as do haras. (Há um lugar que possamos chamar de "melhor" para se criar cavalos no Brasil: Jaguariúna/Campinas, São José dos Pinhais, Bagé, etc...
Boas pastagens – A comida natural do cavalo é o pasto. É muito variável de acordo com as regiões do país e com as estações do ano. Uma boa assistência agronômica é necessária, desde que o agrônomo compreenda que o pasto não é o produto final, mas sim o cavalo. Há também a necessidade periódica de análise das pastagens (foliar) para acertos e correções na suplementação. Os capins tifton, coast cross, transvaal etc., são úteis para a criação, pois derivam da bermuda grass, a partir da qual foram aperfeiçoados.
Um bom plantel – Um banco genético de alta qualidade, formado aqui e também importado. É preciso renovar e injetar, periodicamente, sangue novo, atual, nacional e estrangeiro. Trocar 5% a 10% do plantel de éguas anualmente é uma boa política. Na criação em geral, o critério de bom é e não é relativo, pois é comparativo. Quanto mais crítico for o criador, mais seletivo ele será, e melhor será o seu plantel. Porém, para ser crítico, é preciso conhecer. Acionar, caso contrário, alguém que conheça o assunto, que pode ser outro criador, um hipólogo, um veterinário. Não deixar se envolver sentimentalmente por nenhum animal (éguas e sobretudo garanhões). O capitão Bela Wodianer, um dos meus mestres, ensinou-me cedo que "de cavalo não se gosta – se tem respeito pelo bom". Lembrar-se da grande importância das éguas, das linhas maternas vivas. Não iludir-se. Não acreditar que um ótimo garanhão vá fazer milagres com matrizes fracas. O criador precisa conhecer a genética para melhor entender os cruzamentos que promove em seu haras.
Suplementação – Variável de acordo com a região, a estação do ano, as análises das pastagens, a idade dos animais, etc. Nos tempos atuais, dispomos de muito mais recursos do que há 10 anos, e nem dá para comparar com os recursos de 15 ou 20 anos atrás, o que nos permite adequar corretamente e individualizar a suplementação, que entendemos ser tudo aquilo que é oferecido como alimento, além da pastagem, ou seja, grãos, pellets, leguminosas frescas ou fenadas, e suplementos vitamínicos e minerais. "A metade do pedigree entra pela boca", costumo dizer aos amigos e clientes. Nós faremos muito se dermos aos animais as condições para que se desenvolvam na plenitude de seu patrimônio genético.
Manejo – É preciso formar uma equipe de padrão, que saiba respeitar a natureza e o cavalo, com suas particularidades, sem traumatizá-lo, sobretudo nas fases de 1ª infância, doma e início de treinamento. É necessário também ater-se a todas as formas de higiene do estabelecimento e dos animais, sobretudo agora que os cuidados com as exportações de cavalos passam a ser cada vez mais controladas pelas autoridades sanitárias em razão de doenças como a piroplasmose. No manejo, entra ainda o trabalho de um bom casqueiro, profissional que deve integrar a equipe do haras. No foot, no horse (sem pé, não há cavalo), já diziam os ingleses.
Assistência veterinária – Compreende inúmeras áreas da medicina veterinária. Podemos começar aqui por um correto acompanhamento reprodutivo, que é de fundamental importância no cavalo puro-sangue inglês, em sua temporada de monta. Outro ponto vital é a implantação de um programa de vacinação, principalmente contra influenza, encefalomielite, tétano, rodococcus, rotavirus, raiva, rhinopneumonite etc., com a profilaxia de doenças infecciosas endêmicas e das que especificamente ocorram em uma determinada região. Um eficiente programa de combate às parasitoses, sobretudo as do aparelho digestivo, também deve ser implantado pela equipe do haras. Fazer ainda o acompanhamento individual dos animais em criação, com a adequação das rações que se pode fazer atualmente, devido à grande variedade de produtos oferecida pelo mercado. Neste tópico, o veterinário tem a obrigação de conhecer cada animal, e suas famílias materna e paterna, do haras que atende, o que facilitará seu trabalho na hora de constatar alterações no estado de desenvolvimento da saúde de cada um.
Regras do mercado – É preciso que os profissionais tenham respeito pelas regras do mercado e conhecimento da capacidade competitiva do ambiente. A recessão contribui para a seleção. Até o mais renitente parte para a seleção quando seu bolso (a parte mais sensível do homem) é atingido. Quem não tiver qualidade, não terá espaço no mercado, e provavelmente também não encontrará lugar nas pistas de corrida. A diminuição do plantel brasileiro do cavalo puro-sangue inglês e da produção anual de potros em cerca de 30% já é sinal dessa seleção. Pode até ser que faltem animais nos próximos anos para a formação dos páreos, mas o que não pode acontecer é levar todos para a reprodução. Há algum tempo, já não temos animais com menos de 400 quilos, cascos encastelados, epifisites e outras anomalias que eram vistas com freqüência. As técnicas de criação evoluíram muito e aqui no Brasil houve grandes avanços pela troca de informações que os técnicos mais velhos fizeram junto aos jovens, estudantes, estagiários e profissionais. Os potros devem nascer entre julho, agosto, setembro e, no máximo, outubro, fugindo do nascimento em novembro e dezembro, o que prejudica a comercialização e a primeira campanha, aquela feita aos dois anos de idade hípica. Com um pouco de trabalho, dá para acertar os ponteiros e conseguir isso. Nossa criação não tem as condições ecológicas ideais, como têm os argentinos, chilenos, irlandeses e norte-americanos. Ecologia você compensa até certo ponto. Mas hoje, dominamos o manejo que falamos acima e temos um bom banco genético. Não é por outro motivo que cavalos como Siphon, Sandpit e Romarin se destacaram no concorrido calendário clássico dos Estados Unidos. Acredito firmemente que não ficaremos só nesses animais; outros ainda surgirão para seguir na trilha aberta pelos três campeões. A criação brasileira, muitas vezes esquecida pela mídia, tem produzido e entregue ao turfe animais cada vez melhores e dignos do Primeiro Mundo. Nunca é demais lembrar que os potros não nascem com dois anos, nas cocheiras dos treinadores!
Dr. José Luiz Pinto Moreira
http://www.bichoonline.com.br
Boas pastagens – A comida natural do cavalo é o pasto. É muito variável de acordo com as regiões do país e com as estações do ano. Uma boa assistência agronômica é necessária, desde que o agrônomo compreenda que o pasto não é o produto final, mas sim o cavalo. Há também a necessidade periódica de análise das pastagens (foliar) para acertos e correções na suplementação. Os capins tifton, coast cross, transvaal etc., são úteis para a criação, pois derivam da bermuda grass, a partir da qual foram aperfeiçoados.
Um bom plantel – Um banco genético de alta qualidade, formado aqui e também importado. É preciso renovar e injetar, periodicamente, sangue novo, atual, nacional e estrangeiro. Trocar 5% a 10% do plantel de éguas anualmente é uma boa política. Na criação em geral, o critério de bom é e não é relativo, pois é comparativo. Quanto mais crítico for o criador, mais seletivo ele será, e melhor será o seu plantel. Porém, para ser crítico, é preciso conhecer. Acionar, caso contrário, alguém que conheça o assunto, que pode ser outro criador, um hipólogo, um veterinário. Não deixar se envolver sentimentalmente por nenhum animal (éguas e sobretudo garanhões). O capitão Bela Wodianer, um dos meus mestres, ensinou-me cedo que "de cavalo não se gosta – se tem respeito pelo bom". Lembrar-se da grande importância das éguas, das linhas maternas vivas. Não iludir-se. Não acreditar que um ótimo garanhão vá fazer milagres com matrizes fracas. O criador precisa conhecer a genética para melhor entender os cruzamentos que promove em seu haras.
Suplementação – Variável de acordo com a região, a estação do ano, as análises das pastagens, a idade dos animais, etc. Nos tempos atuais, dispomos de muito mais recursos do que há 10 anos, e nem dá para comparar com os recursos de 15 ou 20 anos atrás, o que nos permite adequar corretamente e individualizar a suplementação, que entendemos ser tudo aquilo que é oferecido como alimento, além da pastagem, ou seja, grãos, pellets, leguminosas frescas ou fenadas, e suplementos vitamínicos e minerais. "A metade do pedigree entra pela boca", costumo dizer aos amigos e clientes. Nós faremos muito se dermos aos animais as condições para que se desenvolvam na plenitude de seu patrimônio genético.
Manejo – É preciso formar uma equipe de padrão, que saiba respeitar a natureza e o cavalo, com suas particularidades, sem traumatizá-lo, sobretudo nas fases de 1ª infância, doma e início de treinamento. É necessário também ater-se a todas as formas de higiene do estabelecimento e dos animais, sobretudo agora que os cuidados com as exportações de cavalos passam a ser cada vez mais controladas pelas autoridades sanitárias em razão de doenças como a piroplasmose. No manejo, entra ainda o trabalho de um bom casqueiro, profissional que deve integrar a equipe do haras. No foot, no horse (sem pé, não há cavalo), já diziam os ingleses.
Assistência veterinária – Compreende inúmeras áreas da medicina veterinária. Podemos começar aqui por um correto acompanhamento reprodutivo, que é de fundamental importância no cavalo puro-sangue inglês, em sua temporada de monta. Outro ponto vital é a implantação de um programa de vacinação, principalmente contra influenza, encefalomielite, tétano, rodococcus, rotavirus, raiva, rhinopneumonite etc., com a profilaxia de doenças infecciosas endêmicas e das que especificamente ocorram em uma determinada região. Um eficiente programa de combate às parasitoses, sobretudo as do aparelho digestivo, também deve ser implantado pela equipe do haras. Fazer ainda o acompanhamento individual dos animais em criação, com a adequação das rações que se pode fazer atualmente, devido à grande variedade de produtos oferecida pelo mercado. Neste tópico, o veterinário tem a obrigação de conhecer cada animal, e suas famílias materna e paterna, do haras que atende, o que facilitará seu trabalho na hora de constatar alterações no estado de desenvolvimento da saúde de cada um.
Regras do mercado – É preciso que os profissionais tenham respeito pelas regras do mercado e conhecimento da capacidade competitiva do ambiente. A recessão contribui para a seleção. Até o mais renitente parte para a seleção quando seu bolso (a parte mais sensível do homem) é atingido. Quem não tiver qualidade, não terá espaço no mercado, e provavelmente também não encontrará lugar nas pistas de corrida. A diminuição do plantel brasileiro do cavalo puro-sangue inglês e da produção anual de potros em cerca de 30% já é sinal dessa seleção. Pode até ser que faltem animais nos próximos anos para a formação dos páreos, mas o que não pode acontecer é levar todos para a reprodução. Há algum tempo, já não temos animais com menos de 400 quilos, cascos encastelados, epifisites e outras anomalias que eram vistas com freqüência. As técnicas de criação evoluíram muito e aqui no Brasil houve grandes avanços pela troca de informações que os técnicos mais velhos fizeram junto aos jovens, estudantes, estagiários e profissionais. Os potros devem nascer entre julho, agosto, setembro e, no máximo, outubro, fugindo do nascimento em novembro e dezembro, o que prejudica a comercialização e a primeira campanha, aquela feita aos dois anos de idade hípica. Com um pouco de trabalho, dá para acertar os ponteiros e conseguir isso. Nossa criação não tem as condições ecológicas ideais, como têm os argentinos, chilenos, irlandeses e norte-americanos. Ecologia você compensa até certo ponto. Mas hoje, dominamos o manejo que falamos acima e temos um bom banco genético. Não é por outro motivo que cavalos como Siphon, Sandpit e Romarin se destacaram no concorrido calendário clássico dos Estados Unidos. Acredito firmemente que não ficaremos só nesses animais; outros ainda surgirão para seguir na trilha aberta pelos três campeões. A criação brasileira, muitas vezes esquecida pela mídia, tem produzido e entregue ao turfe animais cada vez melhores e dignos do Primeiro Mundo. Nunca é demais lembrar que os potros não nascem com dois anos, nas cocheiras dos treinadores!
Dr. José Luiz Pinto Moreira
http://www.bichoonline.com.br
CLÁSSICO SANDPIT ATRAÇÃO PARA SABADO NA GÁVEA
CLÁSSICO SANDTIP - 2000 GRAMA
1 - EBONY LARK 53 F.R.Santos C.Cury - Marcio Kleber Pereira Torreão da Costa
2 - HAVAÍ CINCO ZERO 53 460 T.J.Pereira V.Nahid - Haras Doce Vale
3 - EFFECT PURSE 56 Jean Pierre C.P.Almeida - Stud Capitão
4 - EMPEDRADO 56 M.Cardoso J.F.Reis (- Stud Paisano
5 - TORTA DE FRANGO 53 L.Duarte V.Nahid - Stud TNT
6 - PLAZA-TORO 53 E.Ferreira Filho V.Nahid - Haras Tributo À Ópera
7 - AYE LAD 56 M.Mazini D.Guignoni - Coudelaria Barcelona
8 - MATÉRIA PRIMA 56 D.Duarte J.C.Sampaio - Stud São Pedro da Aldeia
9 - PIERRE GEMADA 53 M.Almeida J.C.Sampaio - Stud São Francisco da Serra
FOTO DE AYE LAD UMA DAS FAVORITAS DO SANDPIT
1 - EBONY LARK 53 F.R.Santos C.Cury - Marcio Kleber Pereira Torreão da Costa
2 - HAVAÍ CINCO ZERO 53 460 T.J.Pereira V.Nahid - Haras Doce Vale
3 - EFFECT PURSE 56 Jean Pierre C.P.Almeida - Stud Capitão
4 - EMPEDRADO 56 M.Cardoso J.F.Reis (- Stud Paisano
5 - TORTA DE FRANGO 53 L.Duarte V.Nahid - Stud TNT
6 - PLAZA-TORO 53 E.Ferreira Filho V.Nahid - Haras Tributo À Ópera
7 - AYE LAD 56 M.Mazini D.Guignoni - Coudelaria Barcelona
8 - MATÉRIA PRIMA 56 D.Duarte J.C.Sampaio - Stud São Pedro da Aldeia
9 - PIERRE GEMADA 53 M.Almeida J.C.Sampaio - Stud São Francisco da Serra
FOTO DE AYE LAD UMA DAS FAVORITAS DO SANDPIT
MOREIRA MAIS LIDER QUE NUNCA EM SINGAPURA
TARUMÃ PREMIOS EM DIA
Nossos pagamentos de prêmios são feitos em datas específicas, conforme entrada de recursos para tal. O que ocorre é que pode acontecer de serem pagas cinco ou seis reuniões de uma única vez. Isso gera um prazo maior para a primeira reunião e menor para a última dentro do pagamento.
Não temos nenhum caso de não pagamento de prêmios e a situação hoje é de 100% dos prêmios pagos aos proprietários e comissões de profissionais. Apenas a corrida do dia 27/08 está pendente, aguardando autorização dos exames para a liberação.
O fato de não rebatermos acusações feitas por determinado veículo de imprensa se deve ao fato de este ser insignificante para o Jockey Club do Paraná.
Sabemos que estamos em um período de falta de inscrições, o que é normal em razão da mudança de idade dos animais (ficam desenturmados, principalmente na Gavea) e final de estatística. Mas é um período passageiro e em breve retomaremos as atividades normais.
Aproveito para convidar a todos para prestigiarem as festividades do Grande Prêmio Paraná 2010, no próximo dia 26 de Setembro, onde todos os Clássicos serão 100% patrocinados, sem a necessidade do Clube utilizar de seus recursos para o pagamento desses prêmios.
Encerrando, seria possível pensarmos em um concurso para o G.P. Paraná?
Atenciosamente,
Guilherme Ronconi
Diretor de Comunicação e Marketing
Jockey Club do Paraná
Postado blog do Aron Corrêa
GRANDE PREMIO PARANÁ 2010 - 26 DE SETEMBRO
A Diretoria do Jockey Club do Paraná tem a satisfação de comunicar à coletividade turfística nacional que, no dia 26 de setembro, domingo, as festividades do Meeting do Grande Prêmio Paraná serão realizadas em Reunião Única, sem a realização de corridas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A Diretoria agradece - em nome dos associados do JCPR, proprietários, profissionais e turfistas em geral - às Diretorias do Jockey Club Brasileiro e Jockey Club de São Paulo, pelo nobre ato em favor do co-irmão paranaense.
Roberto Hasemann
Presidente
Jockey Club do Paraná
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
O GUARANY - UM PRADO POPULAR NO RIO DE JANEIRO DO SECULO XIX
Houve um tempo em que turfe era como hoje é o futebol; na verdade, até mais! Nos fins de semana, na década final do século XIX, a população do Rio de Janeiro invadia os hipódromos para acompanhar as corridas, ter alguns momentos de diversão, encontrar amigos, flertar e, fundamentalmente, apostar algum dinheiro nas patas dos cavalos. Era gente dos mais diferentes estratos econômicos e grupos sociais, alocados obviamente, em distintos espaços nas tribunas.
O turfe era uma atividade popular, mas somente se considerarmos o aspecto do consumo do espetáculo esportivo. Se as oportunidades de prática de esportes eram bastante limitadas até mesmo para as elites, ainda mais restritas eram as possibilidades para os indivíduos das camadas populares. Os mais “nobres” Jockey Club e Derby Club, ainda que aceitassem a presença do povo nas competições, sempre deixavam claro o seu lugar, criando muitas formas de garantir que se tratava de uma prática que concedia status e distinção aos mais abastados.
Contudo, chegaram a organizar-se agremiações mais populares de corridas de cavalos, como aquelas que realizavam suas atividades no prado da Vila Guarany, no bairro de São Cristóvão. Sobre esse espaço, afirma Cássio Costa (1961):
“as arquibancadas eram de madeira e sem cobertura e os animais que tomavam parte em sua carreira, em sua maioria, eram peludos ou já afastados das pistas do Jockey Club e do Prado Vila Isabel. Um pradozinho de 3a ordem”.
Seguindo o clube Prado Guarany, três outras sociedades de curta duração lá organizaram atividades: O Sport Club, o Hippódromo Fluminense e o Sport Fluminense. Essas agremiações contavam muitas vezes com a presença de bom público, devido aos preços mais baixos de entradas e de apostas, mas também porque se ajustavam mais ao gosto das camadas populares. Embora tivessem instalações menos luxuosas, cavalos “feios e de segunda categoria” e um programa muito confuso, muitas corridas animadas foram no Guarany realizadas.
Mais do que atrair os mais populares, não poucas vezes ali foram encontrados, até mesmo disfarçados e escondidos, indivíduos que pertenciam às elites ou por elas transitavam. Por exemplo, é sabido que se envolveram em confusões no Guarany o capitão de mar-e-guerra Eduardo Wandellok, depois almirante e Ministro da Marinha, e o dr. Bricio Filho, renomado jornalista. José do Patrocínio chegou a ser diretor do Hippódromo Fluminense.
Na verdade, esses clubes foram mesmo marcados pelas confusões. Como lembra Luiz Edmundo (1957):
“Qual velho não se lembrará, hoje, do famoso prado que se chamou Vila Guarany, cognominado Maxixe, que existiu para as bandas da Praia Formosa e do qual se pode dizer que, sendo o mais tribofeiro entre todos os de seu tempo, foi, ainda, o que mais sofreu a ação violenta e justa da massa popular, que vivia constantemente a depredá-lo?”.
Os “tribofes” eram comuns e fartamente divulgados pelos jornais, confusões das mais diferentes ordens: suborno de jóqueis, árbitros que ocasionalmente se equivocavam com os resultados (já que na época não havia muitos recursos eletrônicos); árbitros subornados que “fabricavam resultados”; alguns episódios descaradamente desonestos. Muitas vezes essas ocorrências eram seguidas de violência, depredação dos hipódromos, surra nos jóqueis e proprietários dos animais. Normalmente esses conflitos eram mais graves exatamente no Guarany, embora também fossem constantes nos clubes chics.
Encaro os “tribofes” como uma forma de participação ativa do público. Excluído da possibilidade de influenciar na direção do espetáculo, relegado ao pior lugar dos hipódromos, considerado mero coadjuvante, o público reagia da forma que era possível. Ao se sentir burlado, encerrava qualquer pretensão de “civilidade” e utilizava os recursos de que dispunha: destruía, simbólica e literalmente, a farsa montada.
Os clubes que funcionaram no Guarany vieram a falir em função de sua própria desonestidade e/ou desorganização, mas também muito em decorrência das restrições impostas pelos clubes “nobres” da cidade. Seus nomes, por exemplo, não eram citados nos livros e periódicos. Nos jornais, suas atividades não conseguiam muito espaço; quando conseguiam, era de forma pejorativa. Quando algumas agremiações se uniram na chamada “Sociedades Solidárias”, o pessoal do prado da Vila Guarany não foi convidado.
Quando o Sport Fluminense resolveu organizar páreos nas quintas-feiras, para fugir da concorrência, os clubes chics resolveram tomar medidas mais diretas. Começaram a proibir cavalos de correr naqueles espaços e até tentaram impedir a frequência dupla: quem fosse visto na Vila Guarany teria proibida sua entrada nos outros hipódromos. O Diário de Notícias, de 16 de outubro de 1886, noticia tal decisão:
“UM PRADO EM ESTADO DE SÍTIO – reuniram-se anteontem na secretaria do Jockey Club, os diretores dos Prados Vila Isabel, Derby Club e Jockey Club resolveram que fossem proibidos de correr nos seus prados os jóqueis e animais que corressem no Sport Fluminense, dando como motivo desta resolução não ser o Sport Fluminense uma sociedade constituída debaixo das condições necessárias”.
O Sport Fluminense a princípio não se incomodou com tais imposições e sequer dava atenção para a imprensa, que não divulgava suas atividades. Seu perfil, seus intuitos e seu público alvo eram outros. Contudo, com o tempo viu as ações dos outros clubes obterem resultados, reduzindo-se rapidamente o seu número de inscrições e de público, até que definitivamente extinguiu-se; mesmo porque, ao contrário das outras agremiações, não podia contar com as benesses das autoridades governamentais.
Os desenhos das pistas de 4 hipódromos da cidade (o do Prado Guarany não foi incluído na publicação)
Não se pode sequer considerar que os clubes do Prado Guarany chegaram a ser grandes rivais no aspecto financeiro. Em 1887, enquanto o Jockey Club vendeu 114.824 poules e lucrou 2:499$400 e o Derby Club vendeu 297.224 e lucrou 6:778$900, o Hippodromo Fluminense e o Sport Fluminense (criados e extintos no decorrer do referido ano), somados, venderam 21.085 poules e lucraram 524$700.
Os clubes “nobres”, na verdade, vislumbravam o que poderiam perder se essas agremiações mais populares aumentassem sua popularidade e/ou modificassem o sentido da prática do turfe na cidade. Tratava-se de uma estratégia de seleção e controle, de garantia de manutenção dos sentidos originais concebidos para o esporte, ligados aos interesses dos mais poderosos.
Trata-se, de fato, de uma tensão que marca desde os primórdios a constituição do campo esportivo.
http://historiadoesporte.wordpress.com
CAVALO LAVRADEIRO - CAVALO SELVAGEM DE RORAIMA
O cavalo lavradeiro de Roraima, também chamado de cavalo selvagem, é um dos principais símbolos do estado de Roraima e, por isso, normalmente são vistos estampados em camisetas, ônibus e em outros souvenires, objetos e locais que representem a região. Além disso, esse animal sofreu, durante séculos, adaptação às condições do lavrado, que o tornaram bastante resistentes. Uma das características que mais desperta o interesse das pesquisas é o incrível desempenho físico do cavalo lavradeiro, capaz de percorrer grandes distâncias em velocidade, alimentando-se apenas do capim do lavrado que, por sua baixa qualidade nutricional, é conhecido popularmente como "fura-bucho".
O cavalo lavradeiro é um ótimo exemplo da ação da natureza que, ao longo dos séculos, foi eliminando os genes desfavoráveis, fazendo com que apenas os animais mais fortes e adaptados sobrevivessem.
Esses fatores levaram esses cavalos a apresentar características bastante peculiares: são animais pequenos (1,40 m), com alto índice de fertilidade, muito velozes (podem correr por 30 minutos a 60 Km/h), resistentes ao trabalho árduo e tolerantes a doenças e parasitas. Considerado um animal esperto, de porte elegante, o cavalo selvagem de Roraima tem olhos grandes, pernas fortes e flexíveis. É ótimo tanto para trotar quanto para galopar.
Os cavalos selvagens de Roraima vivem totalmente em liberdade. Alguns deles nascem e morrem sem terem tido nenhum contato com o homem. Costumam andar em bandos de apenas um macho e cerca de oito a dez fêmeas.
Este símbolo de liberdade habita as planícies de Roraima, por aqui chamado de lavrado. Chegaram ao Brasil por volta de 1718, com os colonizadores portugueses, e o seu cruzamento com outras raças tem contribuído para a sua descaracterização.
Conta a lenda que mais de dois mil cavalos habitavam o estado de Roraima. Hoje, esse número talvez não chegue a 200.
Hoje os poucos animais localizam-se principalmente na região de lavrado, nos municípios de Amajari, Uiramutã, Normandia e Pacaraima.
Por viverem em regiões de difícil acesso, muitos deles nascem, crescem e morrem sem ter contato com o ser humano, formando assim várias gerações livres do adestramento. Dizem os especialistas que os cavalos de Roraima não têm a elegância de raças nobres, como os mangas-largas marchadores ou os puros-sangues ingleses, mas ganham a galopes em resistência. Durante a seca, andam grandes distâncias para encontrar água e, na época das chuvas, ficam até quatro meses com as patas imersas dentro d’água. A raça ficou até conhecida como pé duro, pela resistência de seus cascos.
GLÓRIA DE CAMPEÃO DE VOLTA AO BRASIL
Recentemente seguindo para outra missão, a de reprodutor, o craque brasileiro Glória de Campeão, 7 anos, por Impression e Audacity, de criação do Haras Santarém e propriedade do Stud Estrela Energia, em breve desembarcará no Brasil. O pupilo de Dalva de Oliveira e Stefan Friborg irá cobrir no Haras Estrela Energia, situado em Tijucas do Sul, no interior paranaense, no entanto, ainda não foi definido o valor que será cobrado pela cobertura do ganhador da milionária Dubai World Cup 2010.
Em 25 exibições, este fantástico descendente de Impression obteve nove êxitos, além da já citada prova nos Emirados Árabes, venceu a Singapore Airlines International Cup 2009 (GI), sendo estas duas sob o comando de Tiago Josué Pereira, e foi vice destas mesmas carreiras, respectivamente em 2009 e 2010, chegando perto da marca de US$ 10 milhões em somas ganhas.
Os interessados em coberturas de Glória de Campeão deverão entrar em contato com o Dr.Newton Birskis, através do e-mail: nbirskis@ig.com.br (Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo) ou pelo telefone (41) 9975-3842.
Fonte - TurfeOnline
http://www.turfeonline.com.br/
LEANDRO MANCUSO - PELOS BASTIDORES DA GÁVEA
* Os proprietários agradecem ao veterinário ADILSON MENEGOLO, pelo excelente trabalho realizado nos animais LADY ESBELTA (Manoel Bispo da Silva Filho) e JAGUARÃO (Stud Cristiane).
* Embarcaram para os EUA no último domingo, MORYBA e TOO FRIENDLY, onde seguirão campanha e, com certeza, trará muitas alegrias para a nossa criação.
* Chegou essa semana oriundo de retas no sul, ganhador em Lages e em Cachoeira do Sul, o animal IMPERADOR LIGHT. Está sob os cuidados do A.R.SILVA.
* O jóquei que se tornou ROBOCOP, na semana passada, deverá voltar as pistas na próxima semana. Após operar o olho e o joelho, F.CHAVES promete muito empenho e dedicação, para recuperar o tempo de suspensão que lhe foi dado.
* SELMAR LOBO É 100%, pois trouxe de Cidade Jardim STORM HOPEFUL e OYSTER, que ganharam com autoridade!!!
* O cavalo EL DETONADOR foi adquirido pelo STUD LOUCURA TOTAL e ficará alojado no C.T. CUIABÁ (Vale da Boa Esperança).
* O Stud Valbom realizará um leilão dos animais em treinamento, dia 16 deste mês, quando venderá SIB SECRETARIAT, TIRO LIVRE e TUTTO PASTA. MOTIVO: renovar o plantel.
* O cavalo GOSSIP, foi adquirido recentemente através do treinador R.O.SILVA, para o treinador J.B.NOGUEIRA. Se correr o que anda correndo em SP, breve estará no winner circle.
* Chegaram oriundos de SP, VERDE AMÉRICA e OLYMPIC FRIEND. Defenderão a simpática farda do Stud Mantra.
* A potranca JOIA RARISSIMA, ganhadora no Cristal, de propriedade de Ricardo Felizzola e Edemilson Souza, já está sob os cuidados do treinador MANOEL RENATO LOPES (C.T.).
* O jóquei M.REIS está de volta a Gávea, após passagem pela Irlanda. O E.C.REIS é seu irmão.
* MINHA FLA (M.Ferreira), desta feita confirmou, com o R.BARROS indo a forra.
* Falando em joqueada, na vitória de Tônemaí, o gaúcho I.CORREA parecia o ZORRO, naquelas corridas dos cavalos atrás dos trens...
* PATROCÍNIO: Coudelaria F.B.L, Haras The Best e os Studs Renata e Rodrigo e Valbom.
Leandro Mancuso
leco1207@hotmail.com
MARCOS RIZZON - CARTA AO LEITOR
REÂNIMO, A VITÓRIA ENGASGADA,
A DESORGANIZAÇÃO E A NEGOCIAÇÃO
Na quarta-feira, 1º de setembro, o Grupo 52 da Vila Hípica do Cristal, que pertence ao presidente José Vecchio e César Cidade, foi palco de um grande churrasco, que teve como anfitriões os criadores - pai e filho - Adalberto (Haras Ereporã) e Guga Arioli (Golf Stables).
Num discurso longo, Vecchio disse que o momento é de união e que sua meta é colocar o JCRGS como a terceira força do turfe brasileiro.
O presidente foi humilde. O clube gaúcho é o terceiro há muito tempo, senão vejamos: 1) Paga os prêmios em 21 dias, o J.C. Paraná não os paga há 90 dias; 2) A Vila Hípica do Cristal possui mais de 600 animais contra 300 do coirmão; 3) Dá corridas todas as semanas ininterruptamente, o Tarumã, de vez em quando; 4) São dez páreos no JCRGS contra 8 ou 9 da sociedade paranaense etc. Reânimo!
No GP Protetora do Turfe (G.3), após ter animais que finalizaram em 2º (2 vezes) e 3º (uma vez) nesta prova, a dupla fiel e inseparável, formada pelos amigos e turfistas de escol Guido J. Cozzatti & Marco Antônio Dexheimer, desengasgou. Foi uma vitória esmagadora de Siga Gold, crioulo de Lúcia Ianez Lenci.
A desorganização fica para o Jockey Club de São Vicente na arte de divulgar suas corridas. É o último a mandar o programa na 3ª feira, vem com erros, reenvia o mesmo duas ou três vezes e começa a chamar a reunião na segunda-feira, nos últimos páreos da noturna de Cidade Jardim. O pessoal da TV Jockey se esforça, o da TV Turfe, pouco faz. É preciso divulgar a corrida com 15 dias de antecedência, chamar o apostador... promover a reunião. Em Porto Alegre, um turfista chegou a uma agência quando o último páreo já tinha corrido. O culpado disso é o clube vicentino.
A maioria do grupo de sócios, que paralisou a negociação do JCSP em um investimento milionário, também, é sócia do JCB. O que fará? Liminar no Rio também?
Convenhamos... o JCRGS está recebendo mais de R$ 200 mil por mês por uma transação que ainda não saiu no papel... e a Gávea anuncia que receberá a mesma quantia mensalmente quando o empreendimento estiver pronto. Um disparate!!! Ou melhor... “A NEGOCIAÇÃO”... é boa para quem???
Jornal do Turfe
http://www.jornaldoturfe.com.br
SANTA MARIA - FUMANDO ESPERO VENCEU O INDEPENDENCIA
Mesmo largando com atraso Fumando Espero vence o Classico Independencia
1º Páreo _ 1.100 metros.
Homenagem: Sr. Élbio Almeida e Sr. Sérgio Santos.
.
1º Lugar = NOVA CAMBAY
2º Lugar = KRIMBERG
3º Lugar = SUPER OMÍ
4º Lugar = LEI DE FERRO
Não Correu: HERCULES.
NOVA CAMBAY (Jóquei: L. Machado / Treinador: E. Paim /
Proprietário: Stud Santa Marta)
2º Páreo _ 1.200 metros.
Prova Especial Jockey Club de Cachoeira do Sul
Homenagem: Sr. Igor Noronha e Sr. Joacir Cruz.
1º Lugar = QUEEN AWAY
2º Lugar = MENSALÃO ALADO
3º Lugar = SENHOR BAY
4º Lugar = MONSIEUR DA NOITE
5º Lugar = PRINCESA ANA
6º Lugar = QUERR FAMOUS
Não Correu: FELIX LE CHAT.
QUEEN AWAY (Jóquei: M. Senna / Treinador: J.C.Vieira /
Proprietário: João Carlos Vieira)
3º Páreo _ 1.200 metros.
Clássico Velocidade
Homenagem: Sr. Delbio Marques (Sem Escala)
1º Lugar = MINISTRA
2º Lugar = ALLIA
3º Lugar = ELAS POR ELAS
4º Lugar = REBULIÇO
5º Lugar = GRAND MARNIER
6º Lugar = GLADIADOR
Não Correu: SHOT MILE.
MINISTRA (Jóquei: L. Machado / Treinador: E. Paim /
Proprietário: Stud Santa Marta)
4º Páreo _ 1.600 metros.
CLÁSSICO INDEPENDÊNCIA
Homenagem a todos Turfístas que apóiam o Turfe Santamariense
1º Lugar = FUMANDO ESPERO
2º Lugar = SEDUTORE
3º Lugar = GATO-CELESTE
4º Lugar = INDIO LIGEIRO
5º Lugar = SHINTORI
6º Lugar = NIKI BLITZ
FUMANDO ESPERO (Jóquei: J.A.Rodrigues / Treinador: E. Canabarro / Proprietário: Dilvio Naissinger)
1º Páreo _ 1.100 metros.
Homenagem: Sr. Élbio Almeida e Sr. Sérgio Santos.
.
1º Lugar = NOVA CAMBAY
2º Lugar = KRIMBERG
3º Lugar = SUPER OMÍ
4º Lugar = LEI DE FERRO
Não Correu: HERCULES.
NOVA CAMBAY (Jóquei: L. Machado / Treinador: E. Paim /
Proprietário: Stud Santa Marta)
2º Páreo _ 1.200 metros.
Prova Especial Jockey Club de Cachoeira do Sul
Homenagem: Sr. Igor Noronha e Sr. Joacir Cruz.
1º Lugar = QUEEN AWAY
2º Lugar = MENSALÃO ALADO
3º Lugar = SENHOR BAY
4º Lugar = MONSIEUR DA NOITE
5º Lugar = PRINCESA ANA
6º Lugar = QUERR FAMOUS
Não Correu: FELIX LE CHAT.
QUEEN AWAY (Jóquei: M. Senna / Treinador: J.C.Vieira /
Proprietário: João Carlos Vieira)
3º Páreo _ 1.200 metros.
Clássico Velocidade
Homenagem: Sr. Delbio Marques (Sem Escala)
1º Lugar = MINISTRA
2º Lugar = ALLIA
3º Lugar = ELAS POR ELAS
4º Lugar = REBULIÇO
5º Lugar = GRAND MARNIER
6º Lugar = GLADIADOR
Não Correu: SHOT MILE.
MINISTRA (Jóquei: L. Machado / Treinador: E. Paim /
Proprietário: Stud Santa Marta)
4º Páreo _ 1.600 metros.
CLÁSSICO INDEPENDÊNCIA
Homenagem a todos Turfístas que apóiam o Turfe Santamariense
1º Lugar = FUMANDO ESPERO
2º Lugar = SEDUTORE
3º Lugar = GATO-CELESTE
4º Lugar = INDIO LIGEIRO
5º Lugar = SHINTORI
6º Lugar = NIKI BLITZ
FUMANDO ESPERO (Jóquei: J.A.Rodrigues / Treinador: E. Canabarro / Proprietário: Dilvio Naissinger)
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
TAYS
BEM ALADA - FOTO DA CHEGADA DO VII GRANDE PREMIO CIDADE DE PALMEIRA DAS MISSÕES
PARABÉNS AO RAIA LEVE
Raia Leve comemora mais uma marca
O site Raia Leve anuncia com satisfação, que, no período de 1 ano, obteve um crescimento de 32,6 % de acessos únicos mensais (31/08/09 a 31/08/10), ou seja, passamos de 71.442 para 94.774 acessos únicos.
Esses números indicam que a credibilidade e a qualidade de nosso trabalho estão ainda melhores. Mas, o mérito não é só nosso.
Agradecemos às Diretorias anteriores, a todos os nossos leitores, a comunidade turfística, a nossos colaboradores, colunistas e a nossa dedicada equipe, e principalmente aos nossos anunciantes.
É para vocês que nos empenhamos e fazemos deste site, um veículo cada vez melhor.
A união por um turfe melhor, nos dá força para prosseguir junto a todos, nesta difícil caminhada.
Oportuno dizer, que independentemente do grande crescimento alcançado, estamos sempre abertos a sugestões que possam colaborar ainda mais para a melhoria do Raia Leve - "Um site a serviço do turfe Brasileiro".
Agradeço ainda, a minha diretoria, o apoio e o trabalho dedicado.
A todos, meus sinceros agradecimentos,
Luiz Octavio Figueiredo
Presidente da ACPCPSI
O site Raia Leve anuncia com satisfação, que, no período de 1 ano, obteve um crescimento de 32,6 % de acessos únicos mensais (31/08/09 a 31/08/10), ou seja, passamos de 71.442 para 94.774 acessos únicos.
Esses números indicam que a credibilidade e a qualidade de nosso trabalho estão ainda melhores. Mas, o mérito não é só nosso.
Agradecemos às Diretorias anteriores, a todos os nossos leitores, a comunidade turfística, a nossos colaboradores, colunistas e a nossa dedicada equipe, e principalmente aos nossos anunciantes.
É para vocês que nos empenhamos e fazemos deste site, um veículo cada vez melhor.
A união por um turfe melhor, nos dá força para prosseguir junto a todos, nesta difícil caminhada.
Oportuno dizer, que independentemente do grande crescimento alcançado, estamos sempre abertos a sugestões que possam colaborar ainda mais para a melhoria do Raia Leve - "Um site a serviço do turfe Brasileiro".
Agradeço ainda, a minha diretoria, o apoio e o trabalho dedicado.
A todos, meus sinceros agradecimentos,
Luiz Octavio Figueiredo
Presidente da ACPCPSI