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terça-feira, 29 de junho de 2010
O CAMPEÃO ZENABRE
Zenabre atuou de 1964 a 1967 em Cidade Jardim e Gávea, e uma vez na Argentina.
Em 1964 estreou em Março, fazendo 2º lugar no prêmio Zaluar (1.000m grama). Só voltou a correr quatro meses após em 1.200m, voltou a obter 2º lugar. Sua 1º vitória ocorreu uma semana depois em 1.300m areia na marca de 1´21"5. Em 15 de agosto conquistou nova vitória, desta feita no prêmio Lanell 1300m areia no tempo de 1´19"5.
Em 1965, Zenabre reapareceu após quatro meses de ausência em 1300m grama, finalizando em 2º lugar. Após três semanas depois correu 1000m grama, onde obteve o 3º lugar seus responsáveis o inscreveram no Clássico 14 de Março G.2 que conquistou em 2´32"9 para 2400m na areia batendo Pantheon, Laurel, Deado e outros.
Levado então à Gávea, disputou o GP. IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro (2.400m grama), onde foi 4º colocado. Sua apresentação seguinte foi no GP. São Paulo (2.400m grama), onde fez um excelente 3º lugar para o Argentino Maanin e o nacional Itamaraty.
Só reapareceu três meses depois, no GP.Brasil G.1, que venceu de forma espetacular no tempo de 3´04"6, pista de grama leve onde bateu 15 rivais, entre eles Random, Solfeo, Itamaraty, Deado, Maanin e outros.
De volta a Cidade Jardim venceu o Clássico Antonio Prado (2000m grama) no tempo de 2´04"4 superando Itamaraty.
Sua nova apresentação ocorreu em Outubro no Clássico Presidente da República (2.400m areia), onde fez 2º lugar para seu grande rival Itamaraty .
Cerca de um mês depois disputou em S. Isidro o GP. Carlos Pellegrini, mas não se colocou (12º), não apenas porque já era portador de uma lesão num dos locomotores, mas por inadaptação ao novo ambiente.
Em 1966, Zenabre retornou em Janeiro para fazer uma nova conquista: GP. Governador do Estado (2000m na grama) no tempo de 2´04, onde derrotou novamente Itamaraty, Nageur, Zaluar e outros.
Em março conquistou a taça de Ouro, ou seja, o GP. Gal. Couto de Magalhães G.2 em 3.218m na areia encharcada no tempo de 3´45"3, batendo Gastão e Itamaraty.
Voltou uma semana após, fez nova apresentação vitoriosa no Clássico 14 de março (2400m areia) 2´29"9, prova que venceu pela 2º vez.
Fez sua segunda tentativa no GP. São Paulo G.1 (2400m grama), onde fez 2º lugar para o chileno Trenzado. Não mais correu até agosto quando disputou na Gávea o GP. Brasil G.1 que haveria de conquistar pele 2º vez de forma não menos espetacular, distanciado do Argentino Randon, o uruguaio Calcado no tempo de 3´12"4 para os 3000m grama pesada.
GP. Brasil 1966 (acima), Zenabre conquista vitória esmagadora, para delírio dos brasileiros.
Em 1967 Zenabre só disputou o GP. São Paulo, o que fez pela terceira vez sem maior resultado reaparecendo de uma ausência de 9 meses. Não se encontrava firme tendo então mancado em consequência da antiga lesão fato que pôs ponto final a sua campanha.
A campanha de Zenabre demonstra que ele foi um grande parelheiro dos mais versáteis, pois ganhou tanto na areia como na grama dos 1300m aos 3218m.
Nota: No GP. Brasil de 1965 os argentinos enviaram como de hábito uma forte equipe de competidores composta de "Maanin" que havia vencido o GP. São Paulo sobre Itamaraty e o próprio "Zenabre" bem como dos excelentes corredores fundistas Randon e Solfeo.Todavia não foram capazes de impedir a vitória esmagadora de Zenabre.
Cred.: Turfe Brasil
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