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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A mesma Farinha, a mesma Cara de Pau



* O público quer saber das corridas, para apostar e que as encrencas, sejam resolvidas sob tortura na polícia. Pois se depender do Jockey, “dá-lhe pizza!”.

* E graças a política de Paz & Amor, do presidente da Associação dos Criadores do Paraná, o Jael Barros, as duas pistas estão agora tinindo antes que algum jóquei desse adeus...

* O Shopping, segundo o milionário e simpático investidor, Anibal Tacla, logo que o alvará da Prefeitura saia as obras vão sair do chão. Até lá o JCP continua recebendo os R$ 185 mil mensais.

* Por conveniência, inevitável, finalmente há diálogo, mesmo que cínico, entre os criadores, proprietários, diretores do JCP e investidores do Shopping e Codere. Um quer comer o outro. 

* Junta-se a tudo isso a CODERE que, num discurso longo e “encantador”, garante prêmios  consideravelmente aumentados e o plantel de cavalos idem. O turfe precisa de mágica.

* Com os atuais 440 cavalinhos, 220 velhinhos e 220 potrinhos, é impossível se realizar corridas regularmente, salvo se os “500 sócios” comprem um cavalinho extra, cada um.

* Mas ninguém, por mais inimigo que seja, pode negar que a média de apostas por páreo no Tarumã é altamente significativa, acima de R$ 51 mil, fazendo inveja a concorrência.

* E quando existem corridas no Tarumã, por obra e conta de um milagre, os melhores jóqueis do Brasil, estão sempre presentes, garantindo atração e maior segurança nas apostas. Bom.

* Portanto, essa questão de ficarem cobrando os culpados dos dopings, os falsificadores de assinaturas, os vendilhões, os mercenários, os vilões do turfe, é pura perda de tempo.

* Primeiro porque é um assunto que não interessa ao apostador e, a rigor, também pouco tem interessado, em termos de velocidade, a eterna e lenta justiça curitibana.
* Verdade seja dita, nunca, em tempo algum existiu uma diretoria tão eficiente, tão competente como a atual, com méritos conferidos e comunicados por ela a ela mesma.

* Segundo a revista extra do JCP, Ricardo Cwikla do financeiro, foi o diretor “melhor do ano” e o treinador dos seus 4 cavalos dopados, eleito o “melhor treinador”. Sem comentários.

Como se diz no jargão popular: “Time que está vencendo, não se mexe”. Então que assim seja, para o bem do turfe do Paraná, nas próximas eleições de março e com chapa única.

* Chapa única, porque nestes últimos quatro anos o que mais falta no Tarumã é culhão. Esbravejam, reclamam, mas, na prática, é cada vez maior o número dos gatos castrados.

Luiz Renato Ribas - ribas.video@gmail.com
Jornal do Turfe

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