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sábado, 11 de fevereiro de 2012
Refuse to Bend morre do coração
Ganhador, entre outras provas, dos Two Thousand Guineas Stakes (G1) e pai, entre outros,
de Sarafina (e Sanariya, por Darshaan), campeã dos Prix de Diane (G1), Saint-Alary (G1) e do Grand Prix de Saint-Cloud (G1), além de terceira no Prix de l'Arc de Triomphe (G1), vencido por Workforce (King's Best e Soviet Moon, por Sadler's Wells), Refuse to Bend (Sadler's Wells e Market Slide, por Gulch), que serviu, em regime de shuutling nas duas últimas temporadas entre nós, estacionado no Haras São Quirino e que acabar de ser comprado por um grupo de criadores brasileiros para aqui ficar em todas as temporadas sulamericanas, entre os quais o Stud Capitão, o Haras Regina e o Stud Quintella, morreu esta manhã de coração na seção irlandesa da Darley
de Sarafina (e Sanariya, por Darshaan), campeã dos Prix de Diane (G1), Saint-Alary (G1) e do Grand Prix de Saint-Cloud (G1), além de terceira no Prix de l'Arc de Triomphe (G1), vencido por Workforce (King's Best e Soviet Moon, por Sadler's Wells), Refuse to Bend (Sadler's Wells e Market Slide, por Gulch), que serviu, em regime de shuutling nas duas últimas temporadas entre nós, estacionado no Haras São Quirino e que acabar de ser comprado por um grupo de criadores brasileiros para aqui ficar em todas as temporadas sulamericanas, entre os quais o Stud Capitão, o Haras Regina e o Stud Quintella, morreu esta manhã de coração na seção irlandesa da Darley
MANDJULA PROVA ESPECIAL VIRGINIE 2011
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Aspirante Dodge, o herói do 44º Turfe Gaúcho
Aspirante Dodge, o herói do 44º Turfe Gaúcho
Realizado nesta quinta-feira, 9 de fevereiro, o 44º Turfe Gaúcho, nos trilhos do Hipódromo do Cristal, foi vencido, com facilidade, pelo castanho Aspirante Dodge, um filho de Dodge e Queen Gipsy, por American Gipsy, de criação do Haras Anderson e de propriedade do Stud Niníves de Áquila. J.G. Dutra no preparo e Ederval dos Santos Teixeira na direção foram os responsáveis pelo suicesso do ganhador que assinalou para os 700 metros, em pista de areia pesada 39s2/10.
Donna Particolare (Inexplicable e Ninfa Real, por Braseante), Julio Moletta/ Stud Duplo Ouro, Unjust Heart (Tiger Heart e Fleur des Champs, por Midnight Tiger)Haras J.G./ Haras Combay, e Junior Flyer (Junior Lark e Jetcraft, por Tokatee), Haras Quero-Quero do Sul/ Sergio S. Baumgarten e Vivian Baumgarten chegaram a seguir. Cris Mon não foi apresentado.
foto: Faby Mattos
Nos bastidores do Tarumã: Alta Vista encerra campanha
Alta Vista: corredora do mais alto padrão
Agora é oficial. A melhor potranca nascida em 2008 no Brasil, Alta Vista, não mais voltará a competir. Após o seu forfait no GP 25 de Janeiro (gr.II), a pensionista de Amilton Aquino de Farias aguardou pouco mais de uma semana para embarcar no caminhão que teve como destino o Haras Cifra, localizado em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.
“Deu uma dor imensa no coração de embarcá-la para o haras. Ela nos deu muitas alegrias, e é uma pena termos de encerrar a sua campanha tão cedo”, disse Farias, numa declaração comovida à nossa reportagem. Alta Vista sofreu uma lesão na chamada cápsula no boleto, cujo grau de intensidade faz da recuperação um procedimento sem garantias, mesmo se utilizando de intervenções cirúrgicas. “O seu contratempo físico possui prognóstico de difícil recuperação e com procedimentos cirúrgicos que concluímos serem demasiadamente arriscados e com alto grau de sofrimento para ela”, explicou Alexandre Frare, criador e proprietário da ótima corredora.
Alta Vista deixa as pistas com seis vitórias em nove exibições, sem nunca ter competido fora da esfera clássica. Ganhadora, tanto na grama quanto na areia, de provas de primeiro escalão que foram dos 1.100 aos 2.000 metros, a excelente fêmea alcançou as suas principais vitórias por ocasião dos Grandes Prêmios João Cecílio Ferraz (gr.I), Barão de Piracicaba (gr.I) e Diana (gr.I), tendo lhe faltado apenas o GP Henrique de Toledo Lara (gr.I) para a conquista da Tríplice Coroa. Pertencente à primeira geração do irlandês Amigoni, Alta Vista tem como genitora a também clássica Bella Cy, cujo pai, Belo Colony, além de ótimo animal em pista, também logrou êxito na reprodução – tendo desaparecido recente e precocemente.
Confira abaixo mais notícias vindas dos “bastidores do Tarumã”:
Andros também encerra campanha – O mesmo caminhão que transportou Alta Vista do Hipódromo do Tarumã até o Haras Cifra, também “carregou” o arenático Andros (Amigoni) que, a exemplo da balada companheira de “barn”, teve a sua campanha encerrada de maneira prematura. O filho da ganhadora do “OSAF”, Engualichada, sofreu uma séria lesão no sesamódeio da dianteira direita. Dono de três vitórias em seis saídas, o defensor do Stud Galope venceu o GP Ricardo Lara Vidigal (gr.III) e foi segundo para o recorde de Take The Money no GP Pres. Antonio Correa Barbosa (gr.II), ambos disputados no ano passado, em Cidade Jardim.
Eleições da ACPCCP movimentam a vila hípica – Na próxima terça-feira, dia 14 de Fevereiro, a Associação dos Criadores e Proprietários do Cavalo de Corrida conhecerá o seu novo presidente. Uma das entidades do gênero mais respeitadas e solidificadas do turfe nacional, a ACPCCP é atualmente presidida pelo criador e proprietário Roberto Belina. Disputarão a diretoria as chapas encabeçadas por Jael Bergamaschi Barros (representando a situação) e Darar William Zraik (candidato da oposição).
De passagem por Curitiba – Bridão revelado na Escola de Aprendizes do Jockey Club Paraná, Rafael Oliveira, ora em férias no Brasil, vem comparecendo aos matinais do Tarumã. O piloto atualmente se encontra radicado no turfe sueco, onde atua juntamente de outros brasileiros, a exemplo de Valmir de Azeredo, Rafael Schistl e Marcos Robaldo.
E a debandada continua... – Nos próximos dias uma das mais tradicionais coudelarias do turfe paranaense irá transferir a totalidade dos seus animais – que se encontram alojados no Tarumã – para outro centro turfístico do país. Foi com imensa tristeza que recebemos a notícia, cujos detalhes (infelizmente) não demorarão a vir à tona. Mas acredite se quiser: ainda tem gente achando que está tudo muito bem, tudo muito bom...
Começa a Tríplice Coroa no JCP – Na sexta-feira do dia 17 de Fevereiro, o Hipódromo do Tarumã promoverá nove corridas, com destaque para a abertura da Tríplice Coroa Paranaense de 2012. O Clássico Luiz Gurgel do Amaral Valente (L), em 1.600 metros na areia, recebeu inscrições de sete potros: Quebonitoé, Viva Pancho, Vôo Livre, Comandante Fahim, Florenzo, Fernand Gais e Ivorhon. Eis uma das mais tradicionais corridas do calendário clássico paranaense, e que pinta como atração espcialíssima na reunião.
Começa a Tríplice Coroa no JCFRG – Nesta quinta-feira se encerra o “enfrene” dos animais anotados para a 1ª Prova da Tríplice Coroa da Cancha Reta, que será realizada nos dias 11, 12 e 13 de Fevereiro, no Jockey Club Fazenda Rio Grande. A carreira, que leva em seu nome a homenagem ao “turfman” Silvio Batista Piotto irá contar com algumas das mais tradicionais fardas da cancha reta nacional. O inovador projeto encabeçado por Paulo Irineu e Luis Felipe Pelanda é pedida das melhores para os turfistas de Curitiba e região – e é claro, para os aficionados de outras localidades também – no fim de semana.
Vai longe – Após estrear com fácil vitória na semana do “Ramírez”, o potro brasileiro Craque de Ouro (Choctaw Ridge), de criação do Haras San Francesco e propriedade do Stud Portunhol, repetiu a dose em Maroñas, no Uruguai, por ocasião da jornada realizada no último domingo. Vencendo na melhor marca do dia (melhorando, inclusive, o tempo de um clássico disputado no início da jornada) para os 1.100 metros na areia, o futuroso corredor segue invicto. Ele é treinador por Ricardo Colombo, que por muitos anos militou no turfe brasileiro, radicado no Tarumã, em Curitiba.
Em tempo – Vibramos com a notícia de que Uvaranas voltará a promover corridas. Hipódromos satélites, de tamanho mais tímido em relação às ditas “matrizes”, são de extrema importância para o turfe nacional, sem falar na inevitável geração de mais e mais empregos. E o simpático hipódromo localizado em Ponta Grossa não foge à regra!
por Victor Corrêa
foto Paulo Bezerra
Foi dada a largada, por Jéssica Dannemann
Ludopatia
A doce vida fácil dos traficantes eletrônicos da Argentina está subindo no telhado
O Raia Leve divulgou esta semana um projeto de lei encaminhado pelo senado argentino que reduz o horário de funcionamento dos chamados bingos (nome de fachada para o covil dos caça-níqueis), preocupados, que muitos legisladores estão, com o fenômeno que está consumindo a nação Argentina conhecido como: Ludopatia.
Ludopatia, que a nota da redação faz anteceder da palavra Fragelo, é uma doença compulsiva pelo jogo, que, no caso dos caça-níqueis argentinos - que se reproduzem desde Menem, passando por Nestor, que nem coelho, até pela bucólica Patagônia -, é uma espécie de droga eletrônica manipulada com ajuda do poder público (quase sempre através de ingredientes generosos) droga essa capaz de arruinar, em muito pouco tempo, verdadeiras fortunas, obtidas às vezes, durante várias gerações.
O dinheiro não vira pó, ele apenas troca de mãos, troca de banco, troca de país, e esse é o objetivo dos traficantes da eletrônica, que encontram guarida na lei sob a bandeira do entretenimento, mas que na verdade são agentes do vício, Ludopatas por assim dizer, alguns deles que se utilizam das máfias mais ordinárias para transportar o produto da caçada, que muitas vezes acaba financiando as drogas químicas, tão destrutíveis quanto as eletrônicas, e, que, nesse caso, acabam virando pó mesmo. Um pó maldito que tem feito com que o mundo alimente os bandidos que estão por destruir o mundo.
Óbvio que quanto menor a nação, quão menos rica for, mas a Ludopatia se alastra, veja que os traficantes eletrônicos preferem os países de terceiro mundo, mais fáceis de “trabalhar” nas capitais (como escreveria um dirigente famoso de turfe) e de realizar esse objetivo torpe de se apropriar do dinheiro dos otários.
Eu gostaria muito de entender o que passa na cabeça de uma pessoa que esteja lutando para o Jockey Club Brasileiro obter uma licença de exploração desses caça-níqueis, para então entregá-la - bem como o negócio todo -, na mão de terceiros para ser explorado (!?)
Se você abre o mundo da Internet, vai encontrar dezenas de empresas fabricantes de caça-níqueis oferecendo seus produtos (com garantia, instalação e manutenção) para que você mesmo, a instituição adquirente, administre o jogo. No comando, vários níveis de dificuldade, ou seja, você possui acesso à torneira de devolução das moedas. Pode até ser, no caso do JCB, de 99% o percentual de retorno para o apostador, coisa que um “operador/atravessador” jamais praticaria.
Conforme publicado no “Diário Hoy”, em 09 de fevereiro do corrente (leiam os que se interessarem: http://www.diariohoy.net/accion-verNota-id-10704-titulo-Codere_se_va_de_La_Plata), numa tentativa de tentar conter o impacto social do jogo na população, uma vez que milhares de famílias foram destruídas pelos agentes da Ludopatia desde 1990, a cidade de La Plata acaba de banir de lá uma empresa muito conhecida dos cariocas.
Temo que esse seja o início do fim dos traficantes eletrônicos pelas terras de Gardel, e, antevejo, se estiver certa, dias difíceis para o turfe argentino, totalmente refém da “migalha” destinada a ele pelos exploradores, um turfe que tem acompanhado o seu MGA virar pó, e, nesse caso, é pó de demolição mesmo! O pó preferido de um certo dirigente de turfe.
No entanto, com a tradição, grandiosidade e cultura do turfe argentino, caso os caça-níqueis de Palermo caiam mesmo do telhado, de onde parecem estar (a proliferação atingiu índices alarmantes), penso que o esporte vai dar a volta por cima rapidamente, renascendo em bases sólidas, livre da concorrência desleal que corre solta nas esquinas, portos e vielas de Buenos Aires.
Pelo menos disso a gente mão pode se queixar aqui no Rio de Janeiro. Aqui não tem jogo na esquina, na viela e muito menos no porto; aqui só tem um hipódromo pra jogar que fica no coração da zona sul, cercado por seis bairros nobres, com amplo estacionamento, dotado de todos elementos possíveis, seja de ordem legal ou logística. Quanto à dita cuja que suga o nosso MGA dentro da nossa própria casa, é só fazer como a municipalidade de La Plata fez com ela:
Adios muhachos, hasta la vista baby!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Tarumã, programa para o dia 17
A Comissão de Turfe do JCPR divulgou o Programa Branco para as corridas do dia 17 de fevereiro. O primeiro páreo está previsto para as 16:45h e o último para as 21h.
Neste dia será realizado o Clássico “Luiz Gurgel do Amaral Valente”, que é a primeira prova da Tríplice Coroa. Sete animais foram inscritos: Quebonitoé, Viva Pancho, Voo Livre, Comandante Fahim, Florenzo, Fernand Gais e Ivorhon.
Confira o Programa Branco:
1º PÁREO - 1.100 METROS
R$ 2.000,00 - 600,00 - 400,00 - 200,00 - 100,00
ÀS 16:45h - (T-01) - TRIFETA
PICK 3 INICIAL
1 - MENSAGEIRO GARUFA - 1-55
2 - UIRATATÁ - 2-55
3 - DITADO POPULAR - 3-55
4 - AMIGO PUNK - 4-55
5 - RELM OF FIRE - 5-55
6 - WINNING POST - 6-55
2º PÁREO - 1.200 METROS
R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00
ÀS 17:15h - (T-09) - TRIFETA
PICK 3 INICIAL
1 - SIB LARK - 1-52
2 - ISTRIONE - 2-54
3 - UBATY GRACE - 3-53
4 - QUIET BRASILIAN - 4-52
5 - DILIGÊNCIA - 5-56
6 - DA-LHE GUANABARA - 6-53
7 - MAGIC MUSIC - 7-55
3º PÁREO - 1.100 METROS
R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00
ÀS 17:45h - (T-11) - TRIFETA
FAST 6 - BIG EXATA - PICK 7
1 - BARBARIAN RUNNER - 1-52
2 - ESSE É O CARA - 2-53
3 - AZUL MARINHO - 3-58
4 - DA-LHE PROSPECTOR - 4-58
5 - BARDOSO FIGHTER - 5-53
6 - LIBERTANGO - 6-53
4º PÁREO - 1.100 METROS
R$ 2.000,00 - 600,00 - 400,00 - 200,00 - 100,00
ÀS 18:20h - (T-01A) - TRIFETA - QUADRIFETA
FAST 6 - BIG EXATA - 2º PICK 3
1 - MALIKA - 1-55
2 - GUARDIA - 2-55
3 - ROSACHOQUE GAIS - 3-55
4 - UMA MARAVILHA - 4-55
5 - FAISCA DO IGUASSU - 5-55
6 - UIARA POTY - 6-55
7 - METALONGA - 7-55
8 - CHAKRAS - 8-55
5º PÁREO - 1.300 METROS
R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00
ÀS 18:50h - (T-02A) - TRIFETA
FAST 6 - SEGUNDO PICK 3
1 - MINHA AMIGA - 1-56
2 - LADY GRACE - 2-56
3 - ESTRELA LAPEANA - 3-56
4 - DINAMAX - 4-56
5 - CRAZY LIFE - 5-56
6º PÁREO - 1.600 METROS
R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00
ÀS 19:20h - (T-09) - TRIFETA
FAST 6
1 - SHATRANG - 1-57
2 - KIFUKO - 2-57
3 - JOHNY FIGHTER - 3-58
4 - ITALO - 4-52
5 - BOB TEEN - 5-56
6 - CAÇADOR REAL - 6-55
7º PÁREO - 1.600 METROS
R$ 11.000,00 - 3.300,00 - 2.200,00 - 1.100,00 - 550,00
ÀS 19:55h - TRIFETA
FAST 6 - OPEN BETTING
CLÁSSICO “LUIZ GURGEL DO AMARAL VALENTE” (L)
(1ª PROVA DA TRIPLICE COROA)
1 - QUEBONITOÉ - 1-56
2 - VIVA PANCHO - 2-56
3 - VOO LIVRE - 3-56
4 - COMANDANTE FAHIM - 4-56
5 - FLORENZO - 5-56
6 - FERNAND GAIS - 6-56
7 - IVORHON - 7-56
8º PÁREO - 1.100 METROS
R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00
ÀS 20:30h - (T-02) - TRIFETA
FAST 6 - OPEN BETTING - PICK 3 FINAL
1 - CHARMING STAR - 1-54
2 - GET OUT OF MY WAY - 2-56
3 - CHARLES BARKLEY - 3-56
4 - CUORE VALENTE - 4-56
5 - LUCKY HEART - 5-54
6 - LATINO LOVE - 6-56
7 - POLE - 7-56
9º PÁREO - 1.300 METROS
R$ 1.700,00 - 510,00 - 340,00 - 170,00 - 85,00
ÀS 21h - (T-02) - SUPER QUADRIFETA R$ 7.000,00
OPEN BETTING - PICK 3 FINAL
1 - NEW SPECIALTY - 1-56
2 - VALLIN - 2-56
3 - REAL CHARMOSO - 3-56
4 - SELO EMPIRE - 4-56
5 - LINENSE - 5-56
6 - JUBILEE DIAMOND - 6-56
7 - FABI GAIS - 7-56
8 - ATIVO FINANCEIRO - 8-56
postado Site JCP
Tito Mello Zarvos, outra bela homenagem do JCSP
Tito Mello Zarvos foi, é e será sempre dos grandes criadores e proprietários brasileiros de todos os tempos com o seu modelar Haras Pirajussara, lá perto da fronteira de São Paulo com Mato Grosso do Sul.
Assim, nada mais justo e emocionante que a criação este ano pela direção do JCSP de uma prova especial em seu nome, na grama, em 1.500m, para produtos de três anos e mais idade.
Além de grande proprietário e criador, Tito Mello Zarvos é um desses gentlemen especiais de que tanto o turfe brasileiro precisa e está faltando.
Durante muitos anos, tendo como treinador Pedro Gusso Filho (que também o foi, por exemplo, entre outros, do Stud Seabra, sendo que um de seus titulares, Roberto Grimaldi Seabra, era seu grande amigo e em cujas águas sabiamente foi beber ao construir o seu haras e formar o seu brilhante plantel) e jóquei, o esplêndido chileno Sergio Vera, as cores de Tito Zarvos ajudaram o turfe brasileiro a ser maior. A ser grande.
De seus reprodutores, destaque para Flamboyant de Fresnay que comprou do Haras Ipiranga, e seu Never Bend, o Sail Through, de tão belos resultados.
Dos corredores criados por ele, Odysseus (foto gentilmente cedida pelo JCSP) pode e deve ser considerado o maior. Um filho exatamente de Sail Through na clássica Cincia, por Flamboyant de Fresnay. O seu maravillhoso segundo no Gran Premio Joaquin S. Anchorena (G1), o quilômetro internacional de San Isidro, a pequena diferença de Librado (Laramie Trail e Right Now, por Rigoló), que não era um velocista qualquer, muito pelo contrário, isso por peripécias de carreira, para muitos, o coloca como o maior sprinter bnrasleiro de todos os tempos ou pelo menos no nobilíssimo pantheon dos mesmos. Depois Odysseus foi servir como sememtal no Haras Santa Camila, do atual Presidente do JCSP, Eduardo Rocha Azevedo.
Mas além de Odysseus, do Pirajussara saíram e suas cores defendiam, animais clásscos como a mãe de Odysseus, Cincia (Flamboyant de Fresnay e Usité, por Eboo), campeã dos Mil Guinéus paulistas, GP Barão de Piracicaba, G1, as velocistas Marceline (Sail Through e Klepshydra, por Pan), propriedade do Haras Ponta Porã, e Noquinha (Sail Through e Dolores of Sevilla, por Diatome), que corria para o próprio Pirajussara, esta campeã do quilômetro internacional paullista, GP ABCCC (G1) aquela desta mesma prova e do GP Major Suckow (G1), o quilômetro internacional carioca, Narbonne (Sail Through e Ella Belle, por Tapioca), campeão da milha internacional paulista, GP Presidente da República (G1) e do Prix Lupin de Cidade Jardim, GP Jockey Club de São Paulo G1), Gershwin (Prominer e Girl Jane, por Misti), vencedor do St, Leger carioca, os três mil metros do GP Jockey Club Brasileiro (G1), e Ginger (Flamboyant de Fresnay e Eugenie, por Nisos), Oaks winner carioca de 1976, logo vencedora do GP Diana (G1).
Na Tribuna de Honra do Jockey Club Brasileiro, ele tem uma singela homenagem no quadro "Memória do Turfe Brasileiro através das Cores - 1930-1970".
Da Gerência de Turfe
Henrique Possolo, um dos fundadores do Jockey Club
O Capitão Henrique Germack Possolo foi um dos fundadores do Jockey Club, que, na época, realizava reuniões na residência do Conde de Herzberg.
Homem sério, cultivador da tradição da casa, benemérito em 1892, ocupou vários cargos, chegando à presidência do Jockey Club no período de 1897, contribuindo muito para o engrandecimento do turfe. Faleceu na década de 1920.
Carreira das mais tradicionais, disputada desde 1908, o GP Henrique Possolo (G1) já teve como vencedoras verdadeiras lendas, como: Garbosa Bruleur (1947), Platina (1952), Courageuse (1955), Bucarest (1958), Emerald Hill (1978), Dourness (1981), Anilité (1983), Bretagne (1984), Fausse Monnaie (1988), Indian Chris (Tríplice Coroada em 1991), Virginie (Tríplice Coroada em 1998), Be Fair (Tríplice Coroada em 2000) e Canzone (2001).
No próximo domingo, dia 12, o Jockey Club Brasileiro realiza a versão 2012 da prova, primeira da Tríplice Coroa de potrancas. Quinze concorrentes estão inscritas nos 1.600 metros, na pista de grama. São elas:
Pró Memória (Stud Michelle e Priscilla), Desejado Ape (Stud Alvarenga), Old Tune (Haras Internacional), Jet Queen (Haras Santa Ana do Rio Grande), I Scream (Haras Doce Vale), Unique Zuca (Stud Gold Horse), Vitela (Stud Santa Maria), Licca-Chan (Haras São José da Serra), Vitrolle (Haras Santa Maria de Araras), Huellas de Arena (Stud Casablanca), Questa Afleet (Haras Old Friends), Kiss Me Dear (Haras Santa Maria de Araras), Atacama (Bervely Hills Stud), Vosto Amore (Haras Anderson) e Forever Snow (Stud Estrela Energia).
Por Celson Afonso
Fotos: Jockey Club Brasileiro 130 ano
Sampaio comenta inscrições clássicas
Com boas inscrições para este final de semana, Julio Cesar Sampaio tem tudo para ser um dos destaques da programação.
Na Prova Especial Virginie, uma das melhoras carreiras do sábado, Sampaio apresenta Tana’s Kiss (Stud São Francisco da Serra):
“Essa potranca melhorou muito com o aumento do percurso. Tem um ótimo trabalho para este páreo e leva uma grande vantagem no peso. Espero uma boa atuação.” Comentou.
No GP Henrique Possolo (G1) – Stud TNT, primeira prova da Tríplice Coroa de potrancas, o treinador tem duas ótimas inscrições. Pro Memória (Stud Michelle e Priscilla) e Desejado Ape (Stud Alvarenga):
“Pró Memória não ‘gostou’ de correr desferrada. Ela costuma a se pegar, se machucar nos posteriores e acreditávamos que sem ferradura isso não iria acontecer. Mas não deu muito certo, pois se cortou ainda mais. Ela está linda, tinindo e agora vai correr ferrada novamente. Espero que confirme o que vem mostrando aqui em cima no CT. Desejado Ape possui um excelente exercício e está em uma evolução quase que inacreditável. Ela melhora a cada corrida, não só em trabalhos, mas também em seu temperamento. As duas carreiras são excelentes.” Disse.
E no GP Estado do Rio de Janeiro (G1) – Stud TNT, primeira prova da Tríplice Coroa de produtos, J. C. Sampaio apresenta Velvet Success (Stud Alvarenga) e o provável favorito Plenty Of Kicks (Stud São Francisco da Serra):
“Velvet Success é o melhor potro do Stud Alvarenga aqui comigo, mas não vem tendo bom percurso. É um cavalo difícil de ser corrido, tem uma atropelada curta. Na preparatória deu pinta de vencedor e esmoreceu, mas não chegou longe. Dessa vez, com mais sorte, briga pelos primeiros postos. E o Plenty Of Kicks é o cavalo do páreo. Não corre há 45 dias, pois optamos por não correr a preparatória, para vir mais descansado na primeira prova. Está tinindo e vai com Jorge Ricardo, que certamente dará um charme especial a reunião. É um páreo aberto, Psarou, Energia Davos e Olympic Thunder, que teve um péssimo percurso na última, são rivais que merecem ser respeitados. Mas, se tudo correr bem, Plenty Of Kicks não vai perder.” Finalizou.
Por Celson Afonso –
JCSP homenageia Gaudeamus, um craque como poucos
Esta semana, o JCSP, em felicíssima iniciativa, pela primeira vez, homenageia com uma prova de seu calendário oficial, um dos grandes craques que brilharam nas pistas de Cidade Jardim nos anos 50: Gaudeamus, um filho de Violoncelle e Gambia, por Maranta, criação do Haras São Bernardo e defensor das cores do Stud Barão e Baronesa Von Leithner (seus criadores).
Trata-se de uma Prova Especial em 1.200m, areia, para produtos de três anos e mais idade.
Gaudeamus nasceu em 1955, uma das maiores gerações brasileiras de todos os tempos, a mesma de, entre outros, Escorial (Orsenigo e Escoa, por British Empire), dos irmãos Seabra.
Aos dois anos, deu algumas demonstrações excepcionais de sua capacidade locomotora, como suas facílimas vitórias nos GGPP Antenor Lara Campos (Criterium de Potros) e Juliano Martins (Grande Criterium), ambas na grama, em 1500m e sobre Escorial.
Aos três anos, venceu, como craque a milha e meia do Grande Prêmio Derby Paulista, por exemplo, além de um precioso segundo para o fenomenal Atlas (Aristophanes e Antinea, por Pont l'Evêque) nos 2.400m do Grande Prêmio Derby Sulamericano.
No Rio, correu três vezes, obtendo três terceiro lugares, inclusive no Derby carioca, GP Cruzeiro do Sul, para Escorial e Lohengrin, e no St.Leger, os três mil metros do GP Distrito Federal, para Escorial (chegando à tríplice coroa) e Xaveco.
Só voltou a correr mais uma vez, em fevereiro de 1960, quando foi terceiro nos 2.000m do GP Governador do Estado, atrás do maravilhoso Farwell e Lohengrin.
Para muitos, se já houvesse, então, uma campanha clássica para os chamados milers, seria ele o maior milheiro de nossa história.
Levado para a reprodução, foi pai de duas éguas do melhor nível, Patience (e Prosodie, por Prince Rose) e Photo Finish (e la Indiana, por Black Devil).
Por tudo, uma bela e mais do que justa homenagem.
foto de sua estréia vitoriosa: Turfe - Histórias e memórias, de Samir Abujamra
TEM FESTÃO NA FAZENDA RIO GRANDE
TEM FESTÃO NA FAZENDA RIO GRANDE
* Neste final de semana teremos a largada da Iª Tríplice Coroa da Fazenda Rio Grande, com a realização do Iº GP Silvio Batista Piotto, em 500m.
* A segunda etapa acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de abril, com a disputa do GP Guido Irineu Pelanda (In Memorian), em 600m e R$ 80 mil ao ganhador + R$ 15 mil ao treinador.
* Tudo terminará nos dias 25, 26 e 27 de agosto, com a disputa do GP Ipiranga, em 700 metros e R$ 100 mil ao proprietário do vitorioso, com R$ 20 mil ao preparador.
* Caso tenhamos um Tríplice Coroado, a Fazenda Rio Grande dará um bônus de R$ 30 mil ao proprietário do animal.
* Acompanhe a nominata dos proprietários que provavelmente confirmaram seus animais no I° GP Silvio Batista Piotto:
Jamil Name
Haras Guamiranga
Haras Rio Iguassu
Eloi José Queje
Stud Solana
Stud A.M.L.
José A. Pontarolo
Stud Malta
Nilton Weiler
Henrique Zilio
* Também será realizada uma Penca de Adultos, em Homenagem a Edson Zuck, Valmor Pereira e Zezo Pontarolo. Prováveis animais que participarão:
Lord Race
Crimson Look
La Habitacion
Cajarana
Melodia do Mig
Musa Alegre
Chique de Doer
Joe Berger
Indomito
Ivolete
American Alegre
Tujumirin
Triunfo Fly
* PROGRAMAÇÃO: 9/2 - Quinta-Feira - 18h - Enfrene do Iº GP SILVIO BATISTA PIOTTO, 19h - Jantar; Sexta-Feira - 18h - Apresentação dos Animais Adultos, 20h - Arremates dos animais adultos; 11/2 - Sábado - 16h - Eliminatórias dos Animais Adultos, 19h - Apresentação dos Potros do Iº GP Silvio Batista Piotto, 20h - Abertura do evento e arremates; 12/2 - Domingo - 14h - Reapresentação dos Potros do Iº GP Silvio Batista Piotto, 16h - Eliminatórias do Iº GP Silvio Batista Piotto; 13/2 - Segunda-Feira - 16h - Final do Iº GP Silvio Batista Piotto; 16h30 - Final dos Animais Adultos.
* MAIORES INFORMAÇÕES: Djalma Corrêa - (41) 7815-5053, Paulo Irineu Pelanda - (41) 9103-6821 e Luis Felipe Pelanda - (41) 9214-7436.
postado Jornal do Turfe
* Neste final de semana teremos a largada da Iª Tríplice Coroa da Fazenda Rio Grande, com a realização do Iº GP Silvio Batista Piotto, em 500m.
* A segunda etapa acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de abril, com a disputa do GP Guido Irineu Pelanda (In Memorian), em 600m e R$ 80 mil ao ganhador + R$ 15 mil ao treinador.
* Tudo terminará nos dias 25, 26 e 27 de agosto, com a disputa do GP Ipiranga, em 700 metros e R$ 100 mil ao proprietário do vitorioso, com R$ 20 mil ao preparador.
* Caso tenhamos um Tríplice Coroado, a Fazenda Rio Grande dará um bônus de R$ 30 mil ao proprietário do animal.
* Acompanhe a nominata dos proprietários que provavelmente confirmaram seus animais no I° GP Silvio Batista Piotto:
Jamil Name
Haras Guamiranga
Haras Rio Iguassu
Eloi José Queje
Stud Solana
Stud A.M.L.
José A. Pontarolo
Stud Malta
Nilton Weiler
Henrique Zilio
* Também será realizada uma Penca de Adultos, em Homenagem a Edson Zuck, Valmor Pereira e Zezo Pontarolo. Prováveis animais que participarão:
Lord Race
Crimson Look
La Habitacion
Cajarana
Melodia do Mig
Musa Alegre
Chique de Doer
Joe Berger
Indomito
Ivolete
American Alegre
Tujumirin
Triunfo Fly
* PROGRAMAÇÃO: 9/2 - Quinta-Feira - 18h - Enfrene do Iº GP SILVIO BATISTA PIOTTO, 19h - Jantar; Sexta-Feira - 18h - Apresentação dos Animais Adultos, 20h - Arremates dos animais adultos; 11/2 - Sábado - 16h - Eliminatórias dos Animais Adultos, 19h - Apresentação dos Potros do Iº GP Silvio Batista Piotto, 20h - Abertura do evento e arremates; 12/2 - Domingo - 14h - Reapresentação dos Potros do Iº GP Silvio Batista Piotto, 16h - Eliminatórias do Iº GP Silvio Batista Piotto; 13/2 - Segunda-Feira - 16h - Final do Iº GP Silvio Batista Piotto; 16h30 - Final dos Animais Adultos.
* MAIORES INFORMAÇÕES: Djalma Corrêa - (41) 7815-5053, Paulo Irineu Pelanda - (41) 9103-6821 e Luis Felipe Pelanda - (41) 9214-7436.
postado Jornal do Turfe
Iª Tríplice Coroa da Fazenda Rio Grande é neste final de semana - GP Silvio Batista Piotto
Lagoinha , programa para o próximo sábado, 11.02
1º Páreo – 1.100m – 16h
1- Pepe Ilegal 58
2- Ilustrador 58
3- Chimborazo 58
4- Self Made Art 56
5- Ira do Delta 54
6- Coqueton 58
2º Páreo – 1.400m – 16h40
1- Way Hitting 56
2- Talisman Lark 56
3- Gitana Blairs 54
4- Erdol (P) 56
5- Double Black (P) 56
3º Páreo – 1.100m – 17h20
1- Tiro Livre 56
2- Fon 56
3- Zajadly (P1) 56
4- Mr.Glory (P1) 56
5- Captain American (P) 56
6- Pontocom Pontobr (P) 56
4º Páreo – 1.400m – 18h
1- Retrato Falado 56
2- Formidable Mio 58
3- Jusjurandum 56
4- Genio do Delta 56
5- Cartão Postal (P2) 58
6- Jonathan Fly (P2) 58
7- Betomania (P1) 58
8- Revisor (P1) 56
9- Dancer Dragon (P) 56
10- Finitto Amore (P) 58
Curiosidade por Milton Lodi
CURIOSIDADES (IV)
Luiz Gonzalez foi um verdadeiro ás das rédeas. Ao contrário de seus conterrâneos chilenos que foram para a Gávea, fixou-se em Cidade Jardim. Era destacadamente o melhor, com muita classe, ótimo cálculo de corrida e que, em sua predominância, ocasionalmente, era enfrentado por um muito bom freio nacional, Pierre Vaz.
Gonzalez montava preferencialmente para o Stud Paula Machado, e chegou a vencer o GP Brasil para o seu proprietário. Após muitos anos, chegou o momento de Gonzalez parar. Homem de temperamento discreto, falando pouco e dificilmente sorrindo, ele telefonou para o Rio para falar com Francisco Eduardo de Paula Machado, então líder do Stud para o qual tantas glórias havia conquistado. Gonzalez foi a Rio e, surpreendeu Francisco Eduardo, que não imaginava o motivo da visita, tendo declarado que a visita tinha dois motivos. O primeiro era agradecer os muitos anos de bom convívio e que lhes fora tão agradável e proveitoso, o segundo era pedir como recordação a farda com que obtivera a sua última vitória. Gonzalez tinha classe em todas as áreas.
Envolvendo Luiz Gonzalez houve ainda um fato curioso. Eu conversava na então minha cocheira em Cidade Jardim com um bom treinador que era muito amigo do meu Zé Pinto (José Silvestre de Souza). Ele me contava que até chegar a obter provas importantes de padrão nobre como treinador, tinha passado maus momentos. Menino pobre e descalço, já rapazinho conseguiu vaga como cavalariço, época em que ficou amigo do então, também, cavalariço Zé Pinto. Naquela época, ele tinha uma fome constante, devoradora, acabava de almoçar bem e continuava com fome, acordava à noite sem poder dormir de tanta fome, era um horror. O dinheiro curto e, mesmo que tivesse mais não ia dar, era uma fome absurda. Em desespero, passou a se levantar de madrugada, antes de atender os seus escovados, e ia para umas ruas próximas ao prado, onde havia o hábito dos leiteiros e dos padeiros em deixar uma garrafa de leite e um saco de papel com dois, três ou quatro pães. A cada madrugada trocando de porta, bebia o leite tirava dois pães. Até que em certa madrugada, ao estender o braço para pegar o leite e os pães, repentinamente, a porta se abriu e ele levou uma violenta chicotada, e teve que sair correndo. O morador, que o espreitava e aguardava a oportunidade, era Luiz Gonzalez.
O treinador disse-me que todos sabiam que ele era um homem decente, mas a fome era incontrolável, e ela só passou quando um médico receitou-lhe um forte vermífugo, ele então se livrou de uma voraz solitária, uma tenia que não lhe dava sossego.
Faltando duas semanas para um GP São Paulo, o Stud Montecatini, que ainda não criava, começou a vender os seus cavalos e éguas já em fase de completar as campanhas nas pistas. O ótimo Clackson já tinha sido vendido. O Haras Santa Ana do Rio Grande, através de José Carlos Fragoso Pires Júnior, comprou Dourness, que estava sendo preparada para correr o GP OSAF, o São Paulo das éguas. O treinador paulista foi mantido, e o jóquei que estava para ser contratado pelo Santa Ana, foi Jorge Ricardo, que então conseguiu a sua primeira vitória em Grupo 1. Dourness foi então para a reprodução. Ela era de criação da Agro Pastoril Haras São Luiz Ltda, de Hernani Azevedo Silva, e era filha de I Say e To Break, por Kurrupako e Heart Break, por Normanton e Cannes, por Flamboyant de Fresnay e Cassia, essa importada da França. Dourness foi boa mãe, e seu melhor produto, no Santa Ana, foi Miss Dourness, muito boa corredora e ganhadora clássica de G.1.
Luis Diaz era um espetacular jóquei, que tinha completa noção da velocidade e do ritmo das corridas, nem usava cronômetros para marcar os tempos dos animais que trabalhava, pois a sua opinião sempre era confirmada pelos cronômetros dos treinadores, mas que lutava contra o peso. O seu biotipo físico não era adequado para a sua profissão, alto e forte. Para poder montar ficava sem comer e freqüentando saunas, era um sacrifício. Mas em cima de um cavalo era fantástico. Ele foi montar o ótimo Hyperio no Derby Paulista, onde a força maior era o invicto craque Farwell, que tomava a ponta logo após a largada e sempre ganhava por larga margem. Mas Diaz queria achar uma maneira de Hyperio conseguir o impossível, e admitiu que o Farwell, se forçado a um ritmo muito violento, não impondo seu habitual forte ritmo, poderia se cansar no final. Mas como acompanhar Farwell, imbatível da largada à chegada? O que se viu foi Luis Diaz montando Hyperio, dar fortes chicotadas na anca de Farwell nos primeiros metros, fazendo o campeão disparar na ponta abrindo boa vantagem. Hyperio correu em segundo no primeiro terço da corrida, mas Luis Diaz o segurou para último até a entrada da reta, pois o ritmo era muito forte, quando então engrenou a sua atropelada. E foi assim que Hyperio conseguiu chegar em um segundo longe, com o vitorioso Farwell aumentando cada vez mais a diferença. Farwell nunca tinha apanhado antes, e foi a sua resposta à agressão.
Rigoni havia vencido o GP Brasil com Viziane, e contava com ele para tentar uma segunda vitória no mesmo páreo do ano seguinte. Cerca de três semanas antes do próximo GP Brasil, Rigoni foi informado que a montaria de Viziane não seria sua. Rigoni ficou a pé. Mas até fora do Brasil a sua fama era enorme, os treinadores e jóqueis de fora que ao Brasil vinham para participar de eventos especiais conheciam a sua alta categoria. Rigoni, então, telefonou para a Argentina, contou que estava sem montaria. Foi-lhe, então, de pronto oferecida a montaria de um bom cavalo, que iria para o GP Brasil. E foi assim que Terminal, com o fenômeno, deu ao campeão mais uma vitória consagradora.
Uma noite após o jantar no Haras Bela Esperança, perguntei ao Dr. Paulino (José Paulino Nogueira) como ele havia conseguido importar o Pharas, cuja mãe Astronomie era de grande classe e, embora, seus primeiros filhos não tivessem correspondido às enormes esperanças, ela tinha os filhos muito valorizados, os preços, normalmente, fora do poder aquisitivo usual do turfe brasileiro. Ele me disse que tinha sido justamente pela desilusão com os primeiros produtos de Astronomie que o preço foi acessível. E para ele, o insucesso inicial de Astronomie na reprodução não tinha sido surpresa, pois os filhos dela tinham sido de Djebel, com o qual ela não fazia boa cruza, mas Pharas em vez de Djebel tinha Pharis como pai, cruza perfeita para uma filha de Asterus. O Dr. Paulino era um mestre.
Luiz Gonzalez foi um verdadeiro ás das rédeas. Ao contrário de seus conterrâneos chilenos que foram para a Gávea, fixou-se em Cidade Jardim. Era destacadamente o melhor, com muita classe, ótimo cálculo de corrida e que, em sua predominância, ocasionalmente, era enfrentado por um muito bom freio nacional, Pierre Vaz.
Gonzalez montava preferencialmente para o Stud Paula Machado, e chegou a vencer o GP Brasil para o seu proprietário. Após muitos anos, chegou o momento de Gonzalez parar. Homem de temperamento discreto, falando pouco e dificilmente sorrindo, ele telefonou para o Rio para falar com Francisco Eduardo de Paula Machado, então líder do Stud para o qual tantas glórias havia conquistado. Gonzalez foi a Rio e, surpreendeu Francisco Eduardo, que não imaginava o motivo da visita, tendo declarado que a visita tinha dois motivos. O primeiro era agradecer os muitos anos de bom convívio e que lhes fora tão agradável e proveitoso, o segundo era pedir como recordação a farda com que obtivera a sua última vitória. Gonzalez tinha classe em todas as áreas.
Envolvendo Luiz Gonzalez houve ainda um fato curioso. Eu conversava na então minha cocheira em Cidade Jardim com um bom treinador que era muito amigo do meu Zé Pinto (José Silvestre de Souza). Ele me contava que até chegar a obter provas importantes de padrão nobre como treinador, tinha passado maus momentos. Menino pobre e descalço, já rapazinho conseguiu vaga como cavalariço, época em que ficou amigo do então, também, cavalariço Zé Pinto. Naquela época, ele tinha uma fome constante, devoradora, acabava de almoçar bem e continuava com fome, acordava à noite sem poder dormir de tanta fome, era um horror. O dinheiro curto e, mesmo que tivesse mais não ia dar, era uma fome absurda. Em desespero, passou a se levantar de madrugada, antes de atender os seus escovados, e ia para umas ruas próximas ao prado, onde havia o hábito dos leiteiros e dos padeiros em deixar uma garrafa de leite e um saco de papel com dois, três ou quatro pães. A cada madrugada trocando de porta, bebia o leite tirava dois pães. Até que em certa madrugada, ao estender o braço para pegar o leite e os pães, repentinamente, a porta se abriu e ele levou uma violenta chicotada, e teve que sair correndo. O morador, que o espreitava e aguardava a oportunidade, era Luiz Gonzalez.
O treinador disse-me que todos sabiam que ele era um homem decente, mas a fome era incontrolável, e ela só passou quando um médico receitou-lhe um forte vermífugo, ele então se livrou de uma voraz solitária, uma tenia que não lhe dava sossego.
Faltando duas semanas para um GP São Paulo, o Stud Montecatini, que ainda não criava, começou a vender os seus cavalos e éguas já em fase de completar as campanhas nas pistas. O ótimo Clackson já tinha sido vendido. O Haras Santa Ana do Rio Grande, através de José Carlos Fragoso Pires Júnior, comprou Dourness, que estava sendo preparada para correr o GP OSAF, o São Paulo das éguas. O treinador paulista foi mantido, e o jóquei que estava para ser contratado pelo Santa Ana, foi Jorge Ricardo, que então conseguiu a sua primeira vitória em Grupo 1. Dourness foi então para a reprodução. Ela era de criação da Agro Pastoril Haras São Luiz Ltda, de Hernani Azevedo Silva, e era filha de I Say e To Break, por Kurrupako e Heart Break, por Normanton e Cannes, por Flamboyant de Fresnay e Cassia, essa importada da França. Dourness foi boa mãe, e seu melhor produto, no Santa Ana, foi Miss Dourness, muito boa corredora e ganhadora clássica de G.1.
Luis Diaz era um espetacular jóquei, que tinha completa noção da velocidade e do ritmo das corridas, nem usava cronômetros para marcar os tempos dos animais que trabalhava, pois a sua opinião sempre era confirmada pelos cronômetros dos treinadores, mas que lutava contra o peso. O seu biotipo físico não era adequado para a sua profissão, alto e forte. Para poder montar ficava sem comer e freqüentando saunas, era um sacrifício. Mas em cima de um cavalo era fantástico. Ele foi montar o ótimo Hyperio no Derby Paulista, onde a força maior era o invicto craque Farwell, que tomava a ponta logo após a largada e sempre ganhava por larga margem. Mas Diaz queria achar uma maneira de Hyperio conseguir o impossível, e admitiu que o Farwell, se forçado a um ritmo muito violento, não impondo seu habitual forte ritmo, poderia se cansar no final. Mas como acompanhar Farwell, imbatível da largada à chegada? O que se viu foi Luis Diaz montando Hyperio, dar fortes chicotadas na anca de Farwell nos primeiros metros, fazendo o campeão disparar na ponta abrindo boa vantagem. Hyperio correu em segundo no primeiro terço da corrida, mas Luis Diaz o segurou para último até a entrada da reta, pois o ritmo era muito forte, quando então engrenou a sua atropelada. E foi assim que Hyperio conseguiu chegar em um segundo longe, com o vitorioso Farwell aumentando cada vez mais a diferença. Farwell nunca tinha apanhado antes, e foi a sua resposta à agressão.
Rigoni havia vencido o GP Brasil com Viziane, e contava com ele para tentar uma segunda vitória no mesmo páreo do ano seguinte. Cerca de três semanas antes do próximo GP Brasil, Rigoni foi informado que a montaria de Viziane não seria sua. Rigoni ficou a pé. Mas até fora do Brasil a sua fama era enorme, os treinadores e jóqueis de fora que ao Brasil vinham para participar de eventos especiais conheciam a sua alta categoria. Rigoni, então, telefonou para a Argentina, contou que estava sem montaria. Foi-lhe, então, de pronto oferecida a montaria de um bom cavalo, que iria para o GP Brasil. E foi assim que Terminal, com o fenômeno, deu ao campeão mais uma vitória consagradora.
Uma noite após o jantar no Haras Bela Esperança, perguntei ao Dr. Paulino (José Paulino Nogueira) como ele havia conseguido importar o Pharas, cuja mãe Astronomie era de grande classe e, embora, seus primeiros filhos não tivessem correspondido às enormes esperanças, ela tinha os filhos muito valorizados, os preços, normalmente, fora do poder aquisitivo usual do turfe brasileiro. Ele me disse que tinha sido justamente pela desilusão com os primeiros produtos de Astronomie que o preço foi acessível. E para ele, o insucesso inicial de Astronomie na reprodução não tinha sido surpresa, pois os filhos dela tinham sido de Djebel, com o qual ela não fazia boa cruza, mas Pharas em vez de Djebel tinha Pharis como pai, cruza perfeita para uma filha de Asterus. O Dr. Paulino era um mestre.
JAEL BARROS ENCABEÇA A FORTE “CHAPA CONSOLIDAÇÃO"
ACPCCP: JAEL BARROS ENCABEÇA A FORTE “CHAPA CONSOLIDAÇÃO”
Eleições acontecerão na próxima terça-feira, 14, no Tattersall
Até o fechamento desta edição apenas uma chapa havia sido registrada para o pleito da ACPCCP, na próxima terça-feira, 14. Denominada de “CONSOLIDAÇÃO”, a mesma é encabeçada pelo criador e proprietário campeão Jael Bergamaschi Barros (Haras J.B.Barros).
Na chapa situacionista Jael reuniu a “nata da nata”.
O turfe do Paraná não vive os seus melhores dias, mas a Associação de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida do Paraná há muito tempo está sólida, com dinheiro em caixa e muito bem administrada. É um exemplo!
O atual presidente é Roberto Belina.
A votação acontecerá no Tattersall da entidade, das 14 às 18 horas. Compareça!
Conselho Diretor:
Presidente: Jael B. Barros
1º Vice-Presidente: Gilberto L. Koppe
2º Vice-Presidente: Antonio Fernando Marques Perche
Conselho Deliberativo:
Presidente: Roberto Belina
Secretário: Paulo I. Pelanda
David Soifer
Luis Fernando C. Bastos
Cassiana M. Garcez Ramos
Joaquin G. Lopez de Alda Rompani
Luiz Fernando Martins Kosop
Tiago B. Garcez Castellano
Romário J. Perretto
Ney Carlos F. Castro Filho
Suplentes:
Newton Birkis
Rubens Luiz Ferreira Gusso
Erika Weber
Divonsir Hay
Joaquim Dias Antunes Silva Jr.
Conselho Fiscal:
Presidente: Alexandre Z. Frare
Antonio Acir Breda
Sidney Catenaci
Suplentes:
Murilo Nichele
Pedro Luiz Nicolau
Odenir R. S. Xavier
postado no Jornal do Turfe
LEVADO DABRÉCA VENCEDOR DO XIX GRANDE PRÊMIO TURFE PARANAENSE 2011
EM FINAL SENSACIONAL E CONTANDO COM ESPETACULAR DIREÇÃO DE ANDRÉ CRUZ, LEVADO DA BRECA EM FINAL SHOW VENCEU A FINAL DO XIX GRANDE PRÊMIO TURFE PARANAENSE.LEVADO DA BRECA É UM FILHO DE RED RUNNER EM VIGEE LEBRUM DE PROPRIEDADE DO STUD ESTORÍLIO, CRIAÇÃO DO CAMPEONISSIMO HARAS J B BARROS E FOI APRESENTADO "10" POR EDGAR ARAUJO.
TEMPO DA PROVA 40.3
fotos - Roberto Micka
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
JOCKEY CLUB DO PARANÁ CHAMADA PARA O DIA 17.02.2012
JOCKEY CLUB DO PARANÁ
A V I S O
A Comissão de Turfe participa aos senhores proprietários, treinadores e interessados que as inscrições para as corridas do dia 17/02/12, SEXTA-FEIRA, deverão ser feitas dia 09/02/12, QUINTA-FEIRA, até às 10:00 horas e os compromissos de montarias dia 10/02/12, SEXTA-FEIRA, até às 10:00 horas, impreterivelmente. Lembra ainda que para esta data, prevalecem as seguintes distâncias:
TURMA Distância
CLÁSSICO “LUIZ GURGEL DO AMARAL VALENTE” (L)
(1ª PROVA DA TRIPLICE COROA)
PRODUTOS DE 3 ANOS. TABELA I. 1.600
PROVA ESPECIAL “JAEL BERGAMASCHI BARROS”
PRODUTOS DE 2 ANOS. TABELA I. 1.200
PROVA ESPECIAL “LUIS CARLOS MOLETTA”
PRODUTOS DE 3 E MAIS ANOS. PESOS ESPECIAIS. 1.500
PROVA ESPECIAL “ANTONIO JORGE RIBEIRO DE CAMARGO”
ÉGUAS DE 3 E MAIS ANOS. PESOS ESPECIAIS. 1.500
01 – PRODUTOS DE 2 ANOS, SEM VITÓRIA 0.8 – 1.1 – 1.4
01-A – POTRANCAS DE 2 ANOS, SEM VITÓRIA 0.8 – 1.1 – 1.4
02 – PRODUTOS DE 3 ANOS, SEM VITÓRIA 0.8 – 1.1 – 1.3 1.9
02-A – POTRANCAS DE 3 ANOS, SEM VITÓRIA 0.8 – 1.1 – 1.3 1.9
03 – PRODUTOS DE 3 ANOS, ATÉ 1 VITÓRIA. 1.2 – 1.5
04 – PRODUTOS DE 3 ANOS, ATÉ 2 VITÓRIAS. 1.2 – 1.5
05 – PRODUTOS DE 4 ANOS, SEM VITÓRIA. 1.2 – 1.6
06 – PRODUTOS DE 4 ANOS, ATÉ 1 VITÓRIA. 1.2 – 1.6
07 – PRODUTOS DE 4 ANOS, ATÉ 2 VITÓRIAS. 1.1
08 – PROD. DE 4 ANOS, SEM VITÓRIA; IDEM DE 5 ANOS, ATÉ 1 VITÓRIA; IDEM DE 6 ANOS, ATÉ 2 VITÓRIAS; IDEM DE 7 E MAIS ANOS, ATÉ 3 VITÓRIAS. 1.2 – 1.6
09 – PROD. DE 4 ANOS, ATÉ 1 VITÓRIA; IDEM DE 5 ANOS, ATÉ 2 VITÓRIAS; IDEM DE 6 ANOS, ATÉ 4 VITÓRIAS; IDEM DE 7 E MAIS ANOS, ATÉ 6 VITÓRIAS. 1.2 – 1.6
10 – PROD. DE 4 ANOS, ATÉ 2 VITÓRIAS; IDEM DE 5 ANOS, ATÉ 4 VITÓRIAS; IDEM DE 6 ANOS, ATÉ 6 VITÓRIAS; IDEM DE 7 E MAIS ANOS, ATÉ 8 VITÓRIAS. 1.1 – 1.6 – 1.9
11 – PROD. DE 4 ANOS, ATÉ 4 VITÓRIAS; IDEM DE 5 ANOS, ATÉ 6 VITÓRIAS; IDEM DE 6 ANOS, ATÉ 8 VITÓRIAS; IDEM DE 7 E MAIS ANOS, ATÉ 10 VITÓRIAS. 1.1 – 1.6 – 1.9
12 – PRODUTOS DE 3 E MAIS ANOS. PESOS ESPECIAIS. 1.1 – 1.5
CLAIMING CAT. “A” – R$ 6.000,00
PRODUTOS DE 3 ANOS, SEM VITÓRIA. 1.1 – 1.3
CLAIMING CAT. “B” – R$ 3.500,00
PRODUTOS DE 4 E MAIS ANOS. 1.2 – 1.6
CLAIMING CAT. “C” – R$ 6.000,00
PRODUTOS DE 4 E MAIS ANOS. 1.2 – 1.5
CLAIMING CAT. “D” – R$ 6.000,00
PRODUTOS DE 3 ANOS, ATÉ 1 VITÓRIA 1.2 – 1.5
CLAIMING CAT. “E” – R$ 3.500,00
PRODUTOS DE 4 E MAIS ANOS, ATÉ 2 VITÓRIAS. 1.1 – 1.4
OBS:
* A critério da Comissão de Turfe, poderão ser reunidas as turmas: 01/01 A(*), 02/02 A (*), 03/04, 07/10/11, 05/06/08/09, quando coincidirem as distâncias, sem direito a retirada livre. (*) Páreo só de fêmeas no mínimo com 7 números.
* Turmas 07, 08, 09 e 10 terão descarga de 2 quilos por vitória não obtida abaixo da faixa limite; Na hipótese de o maior peso não atingir 58 quilos, os pesos serão elevados com as mesmas diferenças, até que o maior deles alcance essa diferença.
* Em caso de não formar os páreos de CLAIMING, as inscrições poderão ser aproveitadas nas turmas.
* Treinadores interessados em pedir distância, deverão fazê-lo até a sexta-feira anterior da inscrição.
Curitiba, janeiro de 12.
A COMISSÃO DE TURFE
Tarumã inscrições para o dia 17 encerram-se amanhã as 10 horas
Amanhã, até às 10h, serão realizadas as inscrições para as corridas do dia 17 de fevereiro. Entre as provas programadas estão as Provas Especiais “Jael Bergamaschi Barros”, “Luis Carlos Moletta” e “Antonio Jorge Ribeiro de Camargo”.
Também serão realizadas as inscrições para o Clássico “Luiz Gurgel do Amaral Valente” (L), que é a primeira Prova da Tríplice Coroa. A distância a ser percorrida é de 1.600 metros. O animal vencedor receberá um prêmio no valor de R$11.000,00. Em 2011, cinco animais disputaram este clássico. A vitória ficou com Vogante, do Haras Rio Iguassu.
Mais informações com a Comissão de Turfe do JCPR: (41) 3075-2108 / 3075-2109 / 3075-2110. Falar com Alessandro ou com Antão.
JCP
Ricardinho 9x em ação no domingo
O campeão Jorge Ricardo, recordista sulamericano de vitórias e atualmente o segundo colocado em número de vitórias entre todos os jóqueis do mundo, com mais 11.450 vitórias em seu currículo estará presente no Hipódromo da Gávea, neste domingo, 12 de fevereiro. O bridão carioca estará presente em nove das onze provas disputadas no Hipódromo da Gávea.
Logo na abertura da jornada, Ricardo sobe ao dorso da potranca Aleluia (Giant Gentleman e Quero Raia, por Dancer Man), Haras Rio Menino/Stud Carioca da Gema, que está melhorando aos poucos e tem tudo para gostar da experiência do campeão. Em seguida, com Unicórnio do Bafra (Northern Afleet e New Rafaela, por Royal Academy), Stud TNT/ Stud Palurape, o campeão encara uma pedreira, mas o neto materno de Royal Academy já mostrou sua predileção pelo gramado. Addict (Public Purse e Lizzy Girl, por Lode), Haras Santa Maria de Araras/ Stud Alvarenga, mostrou pouco na estreia, mas num lote de competidoras, leva a vantagem ser uma das únicas duas já corridas. No Handicap da quarta carreira, John The Doctor (Gilded Time e Allemagne, por Pleasant Variety), Fazenda Mondesir/ Igor C. Parente e Francisco S.T. Pontes, será o top weight da prova e com certeza chegará brigando pelos primeiros lugares.
No GP Henrique Possolo (G1), 1ª prova da Tríplice Coroa de fêmeas, Ricardinho monta Licca-Chan (Tiger Heart e Colette, por Burooj), que é uma das mais vitoriosas do campo, possui campanha consistente e deve ser considerada como uma das principais forças. A inédita Micro Chip (Nedawi e Flash Dance, por Roi Normand), Fazenda Mondesir/ Stud Acqua Azul, irá encarar potrancas raçudas e bastante comentadas nos bastidores.
O GP Estado do Rio de Janeiro (G1), abertura da Tríplice Coroa de produtos, é a melhor de todas as oportunidades para Ricardo diminuir a diferença que o separa do canadense Russel Baze. Plenty Of Kicks (Crimson Tide e Pleni Turbo, por Choctaw Ridge), do Stud São Francisco da Serra é o melhor milheiro do turfe nacional, tem raça para ir bem ao aumento da distância, nas provas seguintes da coroa, e dificilmente será derrotado. Isabel Pão de Mel (Know Heights e For Your Majesty, por Ghadeer), Haras Doce Vale/ Stud Acqua Azul, tem corridor entre as ponteiras e ninguém melhor que o campeão para dosar bem o percurso e surpreender suas rivais. No encerramento da festiva reunião de domingo no prado carioca, pouco antes de pegar o avião de volta à Buenos Aires, Ricardinho monta Torta de Frango (Know Heights e Magic Rafaela, por Royal Academy), Stud TNT/ Stud Patylippe, animal que reapareceu ganhando com firmeza e não seria surpresa emplacar o replay.
por Fernando Lopes – foto: arquivo JCB
O brasileiro Brujo de Olleros é comprado pela Team Valor e seguirá para os EUA
O potro brasileiro Brujo de Olleros (Wild Event e Hit Oil po Roy) de criação e propriedade de Luiz Fernando Cirne Lima (criado no Haras Bagé do Sul) foi vendido pela Team Valor (uma sociedade com diversos proprietários) e irá prosseguir campanha nos EUA.
O 3 anos Brujo de Olleros, em 5 atuações obteve 4 vitórias em Maroñas.
No dia do "Ramirez" o filho de Wild Event venceu o GP Pedro Pineyrua,URU-G1 em excepcional estilo, impressionando a todos, deixando seus escoltantes a mais de 14 corpos, batendo o recorde da milha (1'33'1/5) inclusive.
A Team Valor é proprietária de diversos ótimo animais, inclusive de Animal Kingdom (Leroidesanimaux), ganhador do Kentucky Derby de 2011.
Graham Motion (treinador de Animal Kingdom)irá treinar o potro brasileiro.
foto Duprat
Um padrão de regularidade chamado Falcon Jet
No sábado, dia 11 de fevereiro, o Jockey Club Brasileiro através de uma Prova Especial, em 2.000 metros, na pista de grama, homenageia um dos animais de campanha mais consistente que passou em suas pistas, o lindo alazão Falcon Jet.
De criação e propriedade do Haras Santa Ana do Rio Grande, Falcon Jet nasceu em 16 de julho de 1986 nos campos de criação da família Fragoso Pires. Treinado no Vale do Cuiabá pelo talentoso e saudoso João Luis Maciel, Falcon Jet era um filho de Ghadeer e Victress, por Hornbeam.
Com 22 atuações em seu cartel, entre Gávea e Cidade Jardim, Falcon Jet atuou em todas as oportunidades na esfera clássica, conquistando 14 vitórias e oito colocações. Desde sua vitoriosa estreia no Clássico Atualpa Soares (L.), em 14/01/1989 até o coroamento final com a vitória no GP Brasil (G1) em 02/08/1992, após mais um duelo eletrizante contra seu eterno rival, o loirinho Flying Finn.
Falcon Jet conquistou seis provas de G1, o GP ABCPCC (25/06/89), o GP Linneo de Paula Machado (08/10/89), o GP Estado do Rio de Janeiro (04/03/90), a Copa ANPC Clássica (28/10/90), o GP Asociacion Latinoamericana de Jockeys Clubs (foto), em Cidade Jardim, (10/03/91), além do já citado Brasil de 92.
O alazão que era montado pelo campeão Jorge Ricardo, também venceu Os GGPPs Nestor Jost (G2), Costa Ferraz (G3), Conde de Herzberg (G2), Doutor Frontin (G2), Preparatório Asociacion Latinoamericana de Jockeys Clubs, e Dezesseis de Julho (G2), entre os anos de 89 e 92. Falcon Jet finalizou em segundo (90, para Flying Finn) e em quarto (91, para Villach King), no GP Brasil e formou a dupla em duas oportunidades no GP São Paulo, nos anos de 91 e 92, para Thignon Lafre e Urban Hero.
por Fernando Lopes – fotos: internet
Virginie, invicta e tríplice coroada
Neste sábado, 11 de fevereiro, o Jockey Club Brasileiro homenageia a segunda tríplice coroada carioca, a craque Virginie, de criação e propriedade do Haras São José & Expedictus, com uma prova especial, em 2.000 metros, pista de grama, para éguas de 3 anos e mais idade.
Doze éguas foram inscritas e prometem desenrolar emocionante. São elas, pela ordem no partidor: Céu de Fogo (Stud Red Black), Natalinda (Stud Cafelândia), Born To Win (Stud Palurape), Ultimate Heights (Stud TNT), Tana’S Kiss (Stud São Francisco da Serra), Valsinha (Haras Santa Rita da Serra), Eleita do Sinvas (Sinval Domingues de Araújo), La Française (Fazenda Mondesir), Ten To Midnight (Sinval Domingues de Araújo), Duplo Dê (Haras São José da Serra), Olympic Berlin (Haras Regina), e Une Autre Etoile (Stud TNT).
Nas pistas, a homenageada Virginie encantou a todos com sua classe, estampa e poder de aceleração que lhe fez conquistar sete vitórias, em igual número de saídas no país. Nos EUA Virginie correu quatro vezes e venceu o Beverly Hills Handicap (G1), em Santa Anita Park, sendo a primeira égua sulamericana a conquistar uma prova de Grupo 1 nos EUA.
No Brasil, a filha de Legal Case e Misty Moon, por Baronius, sempre montada por Carlos Lavor e contando com o preparo perfeito de Dulcino Guignoni, estreou em 20 de abril de 1997, numa eliminatória em 1.000 metros. Apesar da distância nem de longe ser a ideal, a craque mostrou todo seu poderio locomotor e atropelou com disposição para derrotar 10 competidoras com muita facilidade, Private Star e So Cosas foram suas escoltantes. Depois, em 31/05/1997, inscrita diretamente no GP Francisco Vilella de Paula Machado (G2), em 1.500 metros, Virginie repetiu a dose e não deu confiança para suas doze rivais, deixando Hot Thong e Gomme D’Arabie em segundo e terceiro, respectivamente.
Virginie ficou quase quatro meses fora das pistas e reapareceu no GP Carlos Telles e Carlos Gilberto da Rocha Faria (G2), em 21/09/1997, em 2.000 metros, no gramado. Enfrentando apenas 6 rivais, Virginie derrotou suas rivais com extrema facilidade, com Verinha em segundo e Pappina em terceiro. Ainda em 1997, a superioridade de Virginie já espantava e apenas Hot Thong e Dear Rafaela alinharam junto com a castanha em 22/11, no GP Mariano Procópio (G3) e nessa ordem cruzaram o disco.
Chegada a hora da Tríplice Coroa, Virginie ia tentar igualar o feito de Indian Chris, de Fazenda Mondesir, até então a única tríplice coroada do turfe carioca. Em 15/02/1998, no GP Henrique Possolo (G1), na milha, doze concorrentes alinharam junto com Virginie e foram devidamente batidas. Valerie, Hot Thong, Annie Ross e Marne La Coquette completaram o marcador.
Exato um mês após conquistar a primeira coroa, em 15/03/1998, Virginie enfrentou sete competidoras no tradicional GP Diana (G1), em 2.000 metros, pista de grama, e mais uma vez mostrou sua superioridade. Acompanhando o páreo com muita facilidade na terceira colocação, a defensora da farda ouro e costuras azuis atropelou com vontade para conquistar o sexto laurel de sua campanha, sendo o quinto clássico e o segundo de G1. Vassy, Annie Ross, Marne La Coquette e Pappina chegaram a seguir.
No momento da consagração, Virginie, claro, não decepcionou e em 12/04/1998 escreveu seu nome definitivamente na história ao conquistar com extrema facilidade o GP Marciano de Aguiar Moreira (G1), em 2.400 metros, terceiro e derradeiro obstáculo para a Tríplice Coroa de fêmeas. Com eventual de R$ 0,7, Virginie deixou Ask Ville na formação da exata. Marne La Coquette, Vassy e Vanusa fecharam o placar da última atuação da craque Virginie em pistas brasileiras.
por Fernando Lopes - foto: Livro O Turfe no Brasil - Histórias e Vitórias
postado JCB
Resolução da CC do JCB - Próximos addeds
BOLETIM OFICIAL Nº 71 de 08 de FEVEREIRO de 2012
RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE CORRIDAS
Em 08 de Fevereiro de 2012
Estabelecer que para o Grande Prêmio Presidente Arthur da Costa e Silva – Grupo III, a ser corrido no dia 04 de Março de 2012 (2.000 grama), o valor do "ADDED" a ser pago para os participantes da prova será de R$ 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais) por animal.
PARCELAS
OS VALORES DE CADA PARCELA E RESPECTIVAS DATAS LIMITES DE PAGAMENTO, SÃO AS SEGUINTES:
Presidente Arthur da Costa e Silva
17/ Fevereiro ‑ R$ 450,00
24/ Fevereiro ‑ R$ 1.050,00
Os pagamentos acima mencionados poderão ser alterados conforme reza a Resolução constante do Boletim Oficial nº 139, de 14 de Dezembro de 2009
O pagamento deverá ser efetuado na conta bancária do Jockey Club Brasileiro no Banco Itaú (341) ‑ Agência: 8390 ‑ Conta corrente nº: 01500‑9
Para o caso de pagamento por DOC, o CNPJ do Jockey Club Brasileiro é 33.621.756 / 0001‑07.
Uma cópia do depósito deverá ser imediatamente enviada por fax para (021) 2511-4059 / 3534-9205 ou (021) 2274‑5247, ou por e-mail: scc@jcb.com.br, indicando o proprietário e o nome do animal, sem o que, a inscrição do animal na prova não poderá ser considerada.
A confirmação do recebimento do fax poderá ser feita pelo telefone (021) 3534-9257.
Haras Las Madres traz égua Galileo na linha de Kincsem
Pure Luck (Galileo) é um reforço na criação brasileira
Na última semana chegaram ao Haras Las Madres (localizado em Piraquara, a 15 minutos do Jockey Club do Paraná e próximo aos Haras Cifra e Girassóis) 3 novas reprodutoras, arrematadas em Novembro na Inglaterra.
As éguas são filhas de Diesis, Fantastic Light e Galileo, sendo em especial estas ultimas sem dúvida reforços de peso para a criação nacional.
Emilion, inglesa nascida em 2003 e ganhadora, é filha do supercraque Fantastic Light. Cavalo ganhador de quase 9 milhões de dólares, este filho de Rahy venceu 6 provas de Grupo 1 em 4 países, conquistou 4 títulos internacionais, entre os quais “Campeão Mundial” em 2000 e 2001. Hoje este “fantástico” garanhão serve na seção do Sheikh Mohammed no Japão. A mãe de Emilion foi ganhadora “Black type” na origem e colocada em Grupo 2, sendo irmã de ganhador de grupo. Ela tem 1 produto 2008 por Shirocco e um 2009 por Zamindar para estrear, e chegou ao Brasil trazendo a prenhez de Excellent Art, notável “sprinter/miler” que hoje cobre a 10 mil euros na Coolmore na Irlanda, sendo ganhador de G1 e já pai clássico. A linha baixa de Emilion é a mesma da grande Sayyedati, 3 vezes campeã européia e 5 vezes ganhadora de G1.
Já Pure Luck, também nascida na Inglaterra em 2008, é uma das raríssimas filhas de Galileo na criação sul-americana. Galileo venceu o Derby de Epsom e o Irish Derby, mais o King George etc, e produziu 21 ganhadores de Grupo 1 até o momento, inclusive o invicto Frankel, líder mundial em 2011. Este filho de Sadlers Wells na ganhadora do Arco do Triunfo Urban Sea é considerado hoje “o centro do universo para a indústria do cavalo na Europa”. Pure Luck tem por mãe uma ganhadora do importante Oaks Trial, Birdie, e traz a prenhez do consagradíssimo Pivotal, notável “sprinter” cobrindo hoje na tradicional Cheveley Park por 45 mil libras – quase 150 mil reais!
Pure Luck descende por linha materna de uma família clássica euroéia, e que remonta diretamente a uma das maiores glórias da criação mundial em todos os tempos, a inigualável e imbatível Kincsem, que efetivamente merece um comentário à parte. Nascida na Hungria em 1874, Kincsem (que em magiar significa “meu tesouro”) venceu todas as 54 corridas que disputou no último quarto do século XIX, sendo um ícone na Hungria, onde tem inclusive estátua em tamanho natual em praça pública (não por acaso chamada “Kincsem Park”), ao lado justamente do “Museu Kincsem”.
Campeã de todos os clássicos em sua terra natal, inclusive 1000 e 2000 Guineus, Oaks 4 vezes, St. Leger etc, Kincsem também venceu o Derby Austríaco, 3 vezes o GP de Baden-Baden na Alemanha, a Goodwood Cup na Inglaterra, o GP de Deauville na França e inúmeros outros clássicos. Dos 2 aos 7 anos, 54 atuações e 54 vitórias, algo que certamente jamais será igualado.
E, para tornar ainda mais extraordinária a incrível história desta corredora, na reprodução ela gerou 5 produtos: Boudagyongye (campeão do Derby Alemão), Ollyan Nincs (campeão do St. Leger húngaro), Talpra Magyar (não correu, mas foi pai de ganhadores do Derby e do St. Leger na Hungria e do GP de Baden-Baden na Alemanha), Kincsor (2º no Derby Austríaco e favorito do Derby Alemão) e Kincs (não correu, mas foi mãe e avó clássica na Europa).
No total, as 3 filhas de Kincsem produziram como mães nada menos do que ganhadores de 41 provas clássicas na França, Alemanha, Itália, Áustria e Hungria. Kincsem morreu de cólicas em 17 de Março de 1887. Todos os jornais da Hungria publicaram páginas em luto no dia de sua morte, e a bandeira nacional ficou a meio-pau. Uma parte desta linda história, que atravessou o século XX, está agora também presente nos campos nacionais.
O Haras Las Madres possui atualmente 2 seções em Piraquara, a cerca de 15 minutos do Hipódromo do Tarumã. A primeira seção é onde encontra-se a sede do haras e o reprodutor, e a segunda é o antigo Haras Independência, a apenas 5 minutos da seção 1, e onde estão a maioria das reprodutoras.
O garanhão do haras é o múltiplo clássico e Grupo 1 na Inglaterra e Irlanda Red Rock Canyon (Rock of Gibraltar na Oakswinner Imagine, por Sadlers Wells), que em corrida defendia os interesses de Michael Tabor, um dos titulares da Coolmore/Ashford, maior conglomerado turfístico europeu. A primeira geração de Red Rock Canyon nasceu em 2011 e é de ótima qualidade.
Acrescido à investimentos de peso como este, e dispondo de ótimas correntes sanguíneas, de qualificada mão de obra, boas pastagens e de empenho em fazer o melhor, o novel Haras Las Madres está sem dúvida no caminho do sucesso, ainda mais trazendo um pouco de uma das mais encantadoras histórias do turfe mundial para dar sorte!
Fonte: TBS
Nos Bastidores da Gávea – Sal Grosso entre a Argentina e os EUA
- Sal Grosso, do Stud TNT, que correu o GP Carlos Pellegrini, em dezembro de 2011, ficou na Argentina. O filho de Our Emblem e Ken de Saron seguirá campanha por lá ou será embarcado para os EUA.
- Tsonga (Stud TNT) venceu e convenceu. Com direção enérgica de Marcello Cardoso,
ganhou o Clássico Luiz Rigoni, na milha gramada. Ele vinha de correr provas de Grupo, entre elas a milha internacional carioca. O treinador Venâncio Nahid fez ponta e dupla, com Vincent terminando na segunda posição. Em breve, ambos estarão em ação.
- A Comissão de Corridas concedeu matrícula de treinador para Clóvis Dutra, que substituirá Paulo Salas, recentemente falecido, no comando dos corredores do Stud Doce Ilusão. Dutra foi o primeiro treinador da craque Madame Castelo, entre outros defensores das cores do Stud Doce Ilusão.
- Victor Paim, treinador de mão cheia, completou mais um ano de vida no dia 5 de fevereiro. Victor herdou o turfe de seu pai, o saudoso Almiro Paim Filho.
- Domingo é dia de festa. Todos os páreos homenagearão os bailes do Rio de Janeiro e os proprietarios ganharão R$ 5 mil de bonificação, com jóqueis e treinadores com direito à comissão sobre essa bonificação. Assim sendo, as corridas de domingo vão valer muito. Para saber mais a respeito dos bailes, basta acessar o site www.bailesdorio.com.br
- Desejado Thunder corre muito. Mesmo tendo enfrentado apenas três oponentes, ganhou em grande estilo e deve ser força novamente no GP Major Suckow deste ano.
- Gold Seal, do Stud Colorado dos Pampas, que vem de vencer de bandeira a bandeira, custou R$ 38 mil no leilão de treinamento, adquirido em sociedade por Rogerio Beyloni e Aluizio Merlin Ribeiro. Pela marca assinalada, logo deverá ser inscrito em algum handicap ou páreo de pesos especiais, pois o que ele trabalha não é mole...
- Na última semana, o ponto alto foi o duelo nas pistas ente Dalto Duarte e Marcelle Martins, que acabaram empatados com seis vitórias. No entanto, o empate só aconteceu graças à Comissão de Corridas do Jockey Club Brasileiro, que desclassificou a garota com Confidential Lady, dando a vitória a D.duarte com Princesa Gabi.
- Hoje e amanhã, dois leilões interessantes. Hoje, o Leilão de Treinamento em São Paulo, com início às 19 horas e transmissão, ao vivo pela TV Turfe (Rio) e pela TV Jockey (São Paulo). Os destaques são: o clássico Irmãozinho, o potro Mojito e Take The Money, ótimo corredor na pista de areia, inclusive com um segundo lugar no Clássico Delegações Turfísticas de 2011. Amanhã, Leilão de Potros do Turfe Gaúcho, a partir das 13 horas , com tranmissão pela internet www.appsvitual.com.br e turfeproducoes.com.br.
- Vitória Desejada marcou o primeiro ponto para a Coudelaria Beagá, que tem como treinador Álvaro Castillo. Pela demonstração, forçando turma, outras vitórias virão.
- O fracasso de Follow Dreams do Stud Capitão , no segundo páreo da última segunda-feira, tem explicação: o caminhão que traz os animais do centro de treinamento para a Gávea quebrou na madrugada e Follow Dreams acabou chegando às 13 horas do dia da corrida. No mesmo caminhão, Fonda Era (treinamento de Cosme Morgado Neto), que não correu.
- Na cocheira 27 da Vila Lagoa (do treinador Renan Marques) foi instalado um climatizador, exemplo, em prol dos cavalos, a ser seguido por outras cocheiras da Gávea, pois o calor do Rio interfere, negativamente, no rendimento dos cavalos alojados na Gávea.
- O jóquei Valdinei Gil será papai em breve. A informação é de sua esposa Janaína, que adianta que está para nascer um menino.
- Quando será que retorna a Quinexata e a Superpule de placê? Vários turfistas chegam a sonhar com essas modalidades de apostas.
- A boa noticia do Marketing da Gávea é que teremos novamente o páreo "Volta ao passado" com jóqueis que estão fora da atividade. Minha barbada, pelos matinais, é J. Pinto, que anda em grande forma. Entretanto, ele terá fortes rivais em J. F. Reis, M. Andrade e J. Queiroz, entre outros.
por Leandro Mancuso
postado no Site Raia Leve
- Tsonga (Stud TNT) venceu e convenceu. Com direção enérgica de Marcello Cardoso,
ganhou o Clássico Luiz Rigoni, na milha gramada. Ele vinha de correr provas de Grupo, entre elas a milha internacional carioca. O treinador Venâncio Nahid fez ponta e dupla, com Vincent terminando na segunda posição. Em breve, ambos estarão em ação.
- A Comissão de Corridas concedeu matrícula de treinador para Clóvis Dutra, que substituirá Paulo Salas, recentemente falecido, no comando dos corredores do Stud Doce Ilusão. Dutra foi o primeiro treinador da craque Madame Castelo, entre outros defensores das cores do Stud Doce Ilusão.
- Victor Paim, treinador de mão cheia, completou mais um ano de vida no dia 5 de fevereiro. Victor herdou o turfe de seu pai, o saudoso Almiro Paim Filho.
- Domingo é dia de festa. Todos os páreos homenagearão os bailes do Rio de Janeiro e os proprietarios ganharão R$ 5 mil de bonificação, com jóqueis e treinadores com direito à comissão sobre essa bonificação. Assim sendo, as corridas de domingo vão valer muito. Para saber mais a respeito dos bailes, basta acessar o site www.bailesdorio.com.br
- Desejado Thunder corre muito. Mesmo tendo enfrentado apenas três oponentes, ganhou em grande estilo e deve ser força novamente no GP Major Suckow deste ano.
- Gold Seal, do Stud Colorado dos Pampas, que vem de vencer de bandeira a bandeira, custou R$ 38 mil no leilão de treinamento, adquirido em sociedade por Rogerio Beyloni e Aluizio Merlin Ribeiro. Pela marca assinalada, logo deverá ser inscrito em algum handicap ou páreo de pesos especiais, pois o que ele trabalha não é mole...
- Na última semana, o ponto alto foi o duelo nas pistas ente Dalto Duarte e Marcelle Martins, que acabaram empatados com seis vitórias. No entanto, o empate só aconteceu graças à Comissão de Corridas do Jockey Club Brasileiro, que desclassificou a garota com Confidential Lady, dando a vitória a D.duarte com Princesa Gabi.
- Hoje e amanhã, dois leilões interessantes. Hoje, o Leilão de Treinamento em São Paulo, com início às 19 horas e transmissão, ao vivo pela TV Turfe (Rio) e pela TV Jockey (São Paulo). Os destaques são: o clássico Irmãozinho, o potro Mojito e Take The Money, ótimo corredor na pista de areia, inclusive com um segundo lugar no Clássico Delegações Turfísticas de 2011. Amanhã, Leilão de Potros do Turfe Gaúcho, a partir das 13 horas , com tranmissão pela internet www.appsvitual.com.br e turfeproducoes.com.br.
- Vitória Desejada marcou o primeiro ponto para a Coudelaria Beagá, que tem como treinador Álvaro Castillo. Pela demonstração, forçando turma, outras vitórias virão.
- O fracasso de Follow Dreams do Stud Capitão , no segundo páreo da última segunda-feira, tem explicação: o caminhão que traz os animais do centro de treinamento para a Gávea quebrou na madrugada e Follow Dreams acabou chegando às 13 horas do dia da corrida. No mesmo caminhão, Fonda Era (treinamento de Cosme Morgado Neto), que não correu.
- Na cocheira 27 da Vila Lagoa (do treinador Renan Marques) foi instalado um climatizador, exemplo, em prol dos cavalos, a ser seguido por outras cocheiras da Gávea, pois o calor do Rio interfere, negativamente, no rendimento dos cavalos alojados na Gávea.
- O jóquei Valdinei Gil será papai em breve. A informação é de sua esposa Janaína, que adianta que está para nascer um menino.
- Quando será que retorna a Quinexata e a Superpule de placê? Vários turfistas chegam a sonhar com essas modalidades de apostas.
- A boa noticia do Marketing da Gávea é que teremos novamente o páreo "Volta ao passado" com jóqueis que estão fora da atividade. Minha barbada, pelos matinais, é J. Pinto, que anda em grande forma. Entretanto, ele terá fortes rivais em J. F. Reis, M. Andrade e J. Queiroz, entre outros.
por Leandro Mancuso
postado no Site Raia Leve
Shirocco e Northern Afleet em alta nos leilões internacionais
Dois reprodutores com recentes passagens pela criação brasileira tiveram produtos seus alcançando boas somas em leilões realizados esta semana, no exterior.
No Tattersalls February Sale, promovido em Newmarket, Inglaterra, no último dia 2 de Fevereiro, a fêmea britânica de 4 anos, Tameen, foi vendida pela Shadwell ao treinador Ed Dunlop, pela soma de £ 80 mil. A neta de Nashwan, em termos de preço, perdeu apenas para a irlandesa Appeal (Selkirk), ainda em treinamento, e que chegou à quantia de £ 100 mil – adquirida pela C. Gordon Watson Bloodstock junto à Heat House Stables.
Tameen é uma filha do alemão Shirocco (Monsun), que cumpriu temporadas de monta tanto no Paraná quanto no Rio Grande do Sul, nos dois anos.
Já nesta segunda-feira, durante o Fasig-Tipton Mixed Kentucky Winter Mixed Sale, a fêmea Legally Blanca, atualmente com 6 anos de idade, foi adquirida por Fred Allor pela soma de US$ 150 mil. Ganhadora de quatro corridas e recordista dos 1.000 metros no Hipódromo de Parx Racing, Legally Blanca teve o seu preço superado, apenas, pelos US$ 185 mil de Misty Delight (filha do irlandês Lope de Vega, que por sua vez é um neto de Vettori) e pelos US$ 200 mil de Fancy Prancer.
Legally Blanca descende de Northern Afleet, que também representou uma badalada operação de shuttle comandada por criadores brasileiros nos últimos anos. No entanto, diferentemente de Shirocco, o semental já possui animais estreados no Brasil, com destaque para o ganhador de grupo I, Que Fenomeno.
por Victor Corrêa
postado no Site Raia Leve
Nos bastidores de Cidade Jardim
Nos bastidores de Cidade Jardim
1 - O bom Kalashnikov (Confidental Talk), que teve alguns probleminhas já está de volta a raia.
2 - Está em fase de testes uma nova maneira dos treinadores inscreverem seus animais. O que podemos adiantar é que as inscrições poderão ser realizadas pela Internet e este programa terá uma nova ferramenta que ajudará em muito os treinadores na hora de escolherem as provas que seus pupilos poderão participar.
3 - Semana passada mais dois aprendizes chegaram a Cidade Jardim, para recompor a Escolinha os nomes dos mesmos são Vicente e Maicon. Ainda vale lembrar que a nova “menina”, Andrieli, está sem previsão para estrear.
4 - Lançado mais um site relacionado ao turfe. O mesmo terá como grande enfoque postar fotos sobre o cotidiano do cavalo, a fotógrafa Marilia Lemos será a condutora. O link: www.amarilialemos.blogspot.com
5 - Esta semana poderemos assistir a mais um grande Stud dando um "tempo" no Turfe. Stud Raça que possivelmente liquidará o seu plantel e também a sua cocheira. Vamos torcer para que volte com força total... Seus craques não foram poucos!
6 - O cavalo Euro Money que estava vivendo grande fase na Gávea, já retornou a São Paulo, e deverá estrear sob nova farda, recebendo os cuidados do treinador Paulo Lopes.
7 - Nesta segunda-feira tivemos a queda da joqueta Josiane Gulart no dorso do animal Espetaculo Carioca. Felizmente os dois passam bem. E com esta queda, o aprendiz G. Ribeiro está no gancho por 30 dias.
8 - Também nesta noturna, estreou o Telão que tanto se aguardava. A qualidade do vídeo pareceu ser muito boa, e com certeza esta nova novidade irá abrilhantar ainda mais o turfe paulistano. O mesmo ficará mais duas semanas sem funcionar, e logo após esta data, irá transmitir todos os dias.
9 - Daqui a mais ou menos duas semanas as corridas dos Potros em 1300 metros que estavam sendo finalizadas no Disco B, passarão a ter a linha de chegada no Disco A.
10 - Surgiram os primeiros líderes da geração 2009, os mesmo são Beto Boss (Val Royal) e Star Magic (First American).
11 - Na estatística de Jóqueis, Vagner Leal segue pontuando com 35 vitórias a mais que o José Aparecido.
12 - Já na parte de treinadores, A.L Cintra segue ponteando com 5 pontos a mais que S. Dorneles.
Animais adquiridos em claiming:
Swinging Rhapsody para o Stud Rei
Sacarius para o Stud 29 de Agostoo
Holograma para o Stud Nova República
Thunder Fortune para o Stud 29 de Agosto
Boneco de Vento para o Sr.Reynaldo Reuters
Meu Pai para o Sr.Marco Antonio Spaccassassi
por Guilherme Genzini
postado no Site Raia Leve
1 - O bom Kalashnikov (Confidental Talk), que teve alguns probleminhas já está de volta a raia.
2 - Está em fase de testes uma nova maneira dos treinadores inscreverem seus animais. O que podemos adiantar é que as inscrições poderão ser realizadas pela Internet e este programa terá uma nova ferramenta que ajudará em muito os treinadores na hora de escolherem as provas que seus pupilos poderão participar.
3 - Semana passada mais dois aprendizes chegaram a Cidade Jardim, para recompor a Escolinha os nomes dos mesmos são Vicente e Maicon. Ainda vale lembrar que a nova “menina”, Andrieli, está sem previsão para estrear.
4 - Lançado mais um site relacionado ao turfe. O mesmo terá como grande enfoque postar fotos sobre o cotidiano do cavalo, a fotógrafa Marilia Lemos será a condutora. O link: www.amarilialemos.blogspot.com
5 - Esta semana poderemos assistir a mais um grande Stud dando um "tempo" no Turfe. Stud Raça que possivelmente liquidará o seu plantel e também a sua cocheira. Vamos torcer para que volte com força total... Seus craques não foram poucos!
6 - O cavalo Euro Money que estava vivendo grande fase na Gávea, já retornou a São Paulo, e deverá estrear sob nova farda, recebendo os cuidados do treinador Paulo Lopes.
7 - Nesta segunda-feira tivemos a queda da joqueta Josiane Gulart no dorso do animal Espetaculo Carioca. Felizmente os dois passam bem. E com esta queda, o aprendiz G. Ribeiro está no gancho por 30 dias.
8 - Também nesta noturna, estreou o Telão que tanto se aguardava. A qualidade do vídeo pareceu ser muito boa, e com certeza esta nova novidade irá abrilhantar ainda mais o turfe paulistano. O mesmo ficará mais duas semanas sem funcionar, e logo após esta data, irá transmitir todos os dias.
9 - Daqui a mais ou menos duas semanas as corridas dos Potros em 1300 metros que estavam sendo finalizadas no Disco B, passarão a ter a linha de chegada no Disco A.
10 - Surgiram os primeiros líderes da geração 2009, os mesmo são Beto Boss (Val Royal) e Star Magic (First American).
11 - Na estatística de Jóqueis, Vagner Leal segue pontuando com 35 vitórias a mais que o José Aparecido.
12 - Já na parte de treinadores, A.L Cintra segue ponteando com 5 pontos a mais que S. Dorneles.
Animais adquiridos em claiming:
Swinging Rhapsody para o Stud Rei
Sacarius para o Stud 29 de Agostoo
Holograma para o Stud Nova República
Thunder Fortune para o Stud 29 de Agosto
Boneco de Vento para o Sr.Reynaldo Reuters
Meu Pai para o Sr.Marco Antonio Spaccassassi
por Guilherme Genzini
postado no Site Raia Leve
Latino Americano: Chile indica seus representantes
O Grande Prêmio Associação Latino Americana de Jockey Clubes e Hipódromos (gr.I), que será disputado no próximo dia 10 de Março, no Hipódromo de Palermo, na Argentina, receberá quatro corredores chilenos. E o anúncio a respeito de quem serão estes corredores foi feito no início desta semana.
O Club Hípico de Santiago indicou Galantuomo (Stuka), do Haras Don Alberto, que vem de vencer o Clasico Verano-Arturo Cousiño Lyon (gr.II). Matter of Time (Ocean Terrace), vencedor do Clásico Julio Castro Ruiz no último sábado e pertencente ao Stud El Negrito, recebeu a nominação do Hipódromo de Chile. Já o Sporting Club indicou o derby-winner de Viña Del Mar, Quick Casablanca (Until Sundown), do Stud Carillanca. E como indicação de comum acordo das entidades hípicas chilenas, foi lançado ainda o nome de Lutier (Indy Dancer), que vem de escoltar Matter of Time no Clásico Julio Castro Ruiz, e pertence ao Haras Peñalolén.
Vale lembrar que os representantes brasileiros no páreo serão Mr.Nedawi (Stud Hole In One), Pirâmide Solar (Stud Farda Vencedora) e Stockholder (Coudelaria Barcelona), com os dois primeiros sendo indicados por São Paulo e o último pelo Rio de Janeiro.
por Victor Corrêa
colaboração: Esteban Garate
postado no Site Raia Leve
O Club Hípico de Santiago indicou Galantuomo (Stuka), do Haras Don Alberto, que vem de vencer o Clasico Verano-Arturo Cousiño Lyon (gr.II). Matter of Time (Ocean Terrace), vencedor do Clásico Julio Castro Ruiz no último sábado e pertencente ao Stud El Negrito, recebeu a nominação do Hipódromo de Chile. Já o Sporting Club indicou o derby-winner de Viña Del Mar, Quick Casablanca (Until Sundown), do Stud Carillanca. E como indicação de comum acordo das entidades hípicas chilenas, foi lançado ainda o nome de Lutier (Indy Dancer), que vem de escoltar Matter of Time no Clásico Julio Castro Ruiz, e pertence ao Haras Peñalolén.
Vale lembrar que os representantes brasileiros no páreo serão Mr.Nedawi (Stud Hole In One), Pirâmide Solar (Stud Farda Vencedora) e Stockholder (Coudelaria Barcelona), com os dois primeiros sendo indicados por São Paulo e o último pelo Rio de Janeiro.
por Victor Corrêa
colaboração: Esteban Garate
postado no Site Raia Leve
De olho no C.N.C., por Arthur Stern
Responsabilidades dos profissionais do turfe - Jóqueis
Nesta coluna, conforme prometido, falaremos das responsabilidades inerentes à profissão de jóquei, na segunda e última parte das responsabilidades dos profissionais do turfe. Assim como a profissão de treinador, a de jóquei só pode ser exercida com o deferimento de uma matrícula por um clube promotor de corridas de cavalo, o que automaticamente submete todos estes profissionais a serem regidos pelo Código Nacional de Corridas, sem questionamentos.
Assim como os treinadores, os jóqueis possuem diversos e importantes compromissos quando assumem a responsabilidade por uma montaria. É opção do jóquei aceitar a montaria, portanto subentende-se que ele esteja ciente de suas obrigações, assim como compromete-se a cumpri-las. Abaixo, podemos ver algumas obrigações descritas nos Artigos 61º, 62º, 63º, 64º e 65º (Capítulo V, Seção IV) e também nos Artigos 138º, 139º, 140º, 143º, 145º e 146º (Capítulo X, Seção II). Podemos observar que os jóqueis, assim como os treinadores, têm muitas obrigações e proibições que são definidas claramente pelo Código Nacional de Corridas. Após apresentá-las, destacaremos as que julgamos mais importantes.
Art. 61 – São obrigações do jóquei:
a) Quando solicitado pelo respectivo treinador, trabalhar cavalos a cuja montaria se houver comprometido.
b) Apresentar-se no hipódromo para cotejar cavalos, nos horários determinados.
c) Apresentar-se, quando tiver de montar em páreo, inteiramente barbeado e trajado com calção branco ou creme, botas pretas com canhão de cor diferente, gravata branca de equitação, blusa, capacete, boné e portando um chicote sem alça.
d) Respeitar o horário determinado para pesar e montar, sendo considerado não cumprimento de compromisso de montaria, atraso superior a 15 (quinze) minutos para pesar.
e) Comparecer à pesagem com o peso previamente ajustado com que deverá montar.
f) Submeter-se a exame médico na semana em que tiver assinado compromisso de montaria e quando a Comissão determinar.
Parágrafo único – Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
Art. 62 – É vedado ao jóquei montar contra animal de propriedade de seu cônjuge e/ou filhos.
Parágrafo único – O jóquei que exercer também a profissão de treinador não poderá montar cavalo de outro treinador em páreo em que tomarem parte um ou mais cavalos a seus cuidados. Do mesmo modo, o jóquei treinador não poderá montar em páreo em que tomarem parte mais de um cavalo a seus cuidados.
Art. 63 – Havendo tabela de pesos mínimos, os jóqueis não poderão montar nem assinar compromisso de peso inferior ao mínimo que lhes for determinado pelo órgão credenciado ou indicado pela Entidade.
§1º - O peso líquido de um jóquei é definido como o peso do jóquei trajado com calção de montaria, blusa e botas.
§2º - A determinação do peso mínimo de cada jóquei será feita da forma conveniente de cada Entidade.
Art. 64 – A Comissão de Corridas poderá proibir qualquer jóquei de montar temporariamente diante de anormalidade do seu estado de saúde.
Art. 65 – O cartão de matrícula dos jóqueis é de uso pessoal e lhes dará, nas horas de trabalho e em dias de corridas, ingresso no hipódromo, entrada no “Paddock” e na tribuna que lhes for reservada.
Art. 138 – Durante a corrida, os jóqueis são obrigados a dirigir seus cavalos demonstrando sempre, de modo inequívoco, o maior empenho em obter a melhor colocação, não lhe sendo permitido, de forma alguma, diminuir o empenho ou sofrear suas montadas antes de cruzada a linha de chegada.
§1º - Se ficar apurado, por sindicância efetuada pela Comissão de Corridas, que o jóquei assim procedeu cumprindo ordens do treinador, este também será responsabilizado.
§2º - Se, ainda em virtude da sindicância realizada, ficar comprovado que a infração foi cometida por ordens diretas ou indiretas do proprietário ou seu representante legal, o cavalo será suspenso ou desqualificado e poderá ser aplicado ao proprietário o disposto no art. 18.
§3º - Se ficar comprovado que a infração foi cometida por indução ou interferência de terceiros, o resultado da sindicância será imediatamente encaminhado à autoridade policial para as providências legais.
§4º - Os infratores do “caput” deste artigo e seus §§ serão punidos com suspensão de 90 (noventa) dias ao cancelamento da matrícula.
Art. 139 – Se um cavalo deixar de obter melhor colocação na disputa de um páreo, por culpa do jóquei porém, sem que tenha havido intenção dolosa, será considerada:
a) imperícia
b) negligência
c) imprudência
§1º - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias.
§2º - Não se aplica o disposto neste artigo em seu item “a” ao jóquei-aprendiz de 2a, 3ª e 4ª categorias.
Art. 140 – Desde o momento da partida os jóqueis são obrigados a conduzir os cavalos de modo a não embaraçar a livre ação dos demais competidores.
§1º - Disputando um páreo dois ou mais cavalos do mesmo proprietário ou co-proprietário, se a infração eventualmente cometida pelo jóquei de um redundar em benefício do outro, este fato será considerado agravante, para os fins de aplicação da pena.
§2º - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 1 (um) programa de corrida a 90 (noventa) dias.
Art. 143 – Na reta de chegada, os jóqueis são obrigados a conduzir os cavalos na mesma linha em que tiverem entrado e não poderão se aproximar nem se afastar da cerca interna, a não ser para passar pelo competidor que estiver na sua frente, sem prejuízo do disposto no art. 140.
§1º - Nos páreos disputados em uma única reta, os jóqueis são obrigados a conservar suas balizas, sem prejuízo do disposto no art. 140.
§2º - Os infratores do “caput” deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 e os infratores do §1º com suspensão de 1 (um) programa de corridas a 15 (quinze) dias.
Art. 145 – Os jóqueis são obrigados a comunicar à Comissão de Corridas, imediatamente depois de sua repesagem e mediante registro no livro existente para esse fim, quaisquer ocorrências verificadas durante o percurso, causadas por eles próprios ou pelos demais jóqueis.
§1º - Se posteriormente ficar comprovado que a comunicação não corresponde à verdade, o jóquei será responsabilizado.
§2º - Os infratores deste artigo e seu §1º serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 ou suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
Art. 146 – Desde o momento de montar até o de desmontar, após a realização do páreo, o chicote somente poderá ser usado pelos jóqueis para dominar e incitar o cavalo, sendo-lhes terminantemente vedado aplicar castigo imoderado, excessivo ou desnecessário.
Parágrafo único – Os infratores deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 ou suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
Dentre as citadas obrigações e proibições, podemos observar alguns atos de cunho burocrático que, apesar de terem sua importância para o funcionamento das corridas, não destacaremos por acharmos mais importante ressaltarmos alguns que parecem esquecidos por jóqueis (e por que não pela Comissão de Corridas do Jockey Club Brasileiro, já que não há punição aos infratores) nos últimos tempos como, por exemplo:
1 - Quando solicitado pelo respectivo treinador, trabalhar cavalos a cuja montaria se houver comprometido.
2 - Apresentar-se no hipódromo, para cotejar cavalos, nos horários determinados.
3 - Durante a corrida, os jóqueis são obrigados a dirigir seus cavalos demonstrando sempre, de modo inequívoco, o maior empenho em obter a melhor colocação, não lhe sendo permitido, de forma alguma, diminuir o empenho ou sofrear suas montadas antes de cruzada a linha de chegada.
4 - Desde o momento da partida os jóqueis são obrigados a conduzir os cavalos de modo a não embaraçarem a livre ação dos demais competidores.
5 - Na reta de chegada, os jóqueis são obrigados a conduzir os cavalos na mesma linha em que tiverem entrado e não poderão se aproximar nem se afastar da cerca interna, a não ser para passar pelo competidor que estiver na sua frente, sem prejuízo do disposto no art. 140.
6 - Os jóqueis são obrigados a comunicar à Comissão de Corridas, imediatamente depois de sua repesagem e mediante registro no livro existente para esse fim, quaisquer ocorrências verificadas durante o percurso, causadas por eles próprios ou pelos demais jóqueis.
Tentando sintetizar ainda mais os itens destacados acima, diria que as principais obrigações do jóquei são esforçar-se ao máximo para que seu animal chegue na melhor colocação possível, zelando pela lisura da disputa, assim como pela integridade física de seus companheiros e dos outros animais.
postado no Site Raia Leve
Nesta coluna, conforme prometido, falaremos das responsabilidades inerentes à profissão de jóquei, na segunda e última parte das responsabilidades dos profissionais do turfe. Assim como a profissão de treinador, a de jóquei só pode ser exercida com o deferimento de uma matrícula por um clube promotor de corridas de cavalo, o que automaticamente submete todos estes profissionais a serem regidos pelo Código Nacional de Corridas, sem questionamentos.
Assim como os treinadores, os jóqueis possuem diversos e importantes compromissos quando assumem a responsabilidade por uma montaria. É opção do jóquei aceitar a montaria, portanto subentende-se que ele esteja ciente de suas obrigações, assim como compromete-se a cumpri-las. Abaixo, podemos ver algumas obrigações descritas nos Artigos 61º, 62º, 63º, 64º e 65º (Capítulo V, Seção IV) e também nos Artigos 138º, 139º, 140º, 143º, 145º e 146º (Capítulo X, Seção II). Podemos observar que os jóqueis, assim como os treinadores, têm muitas obrigações e proibições que são definidas claramente pelo Código Nacional de Corridas. Após apresentá-las, destacaremos as que julgamos mais importantes.
Art. 61 – São obrigações do jóquei:
a) Quando solicitado pelo respectivo treinador, trabalhar cavalos a cuja montaria se houver comprometido.
b) Apresentar-se no hipódromo para cotejar cavalos, nos horários determinados.
c) Apresentar-se, quando tiver de montar em páreo, inteiramente barbeado e trajado com calção branco ou creme, botas pretas com canhão de cor diferente, gravata branca de equitação, blusa, capacete, boné e portando um chicote sem alça.
d) Respeitar o horário determinado para pesar e montar, sendo considerado não cumprimento de compromisso de montaria, atraso superior a 15 (quinze) minutos para pesar.
e) Comparecer à pesagem com o peso previamente ajustado com que deverá montar.
f) Submeter-se a exame médico na semana em que tiver assinado compromisso de montaria e quando a Comissão determinar.
Parágrafo único – Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
Art. 62 – É vedado ao jóquei montar contra animal de propriedade de seu cônjuge e/ou filhos.
Parágrafo único – O jóquei que exercer também a profissão de treinador não poderá montar cavalo de outro treinador em páreo em que tomarem parte um ou mais cavalos a seus cuidados. Do mesmo modo, o jóquei treinador não poderá montar em páreo em que tomarem parte mais de um cavalo a seus cuidados.
Art. 63 – Havendo tabela de pesos mínimos, os jóqueis não poderão montar nem assinar compromisso de peso inferior ao mínimo que lhes for determinado pelo órgão credenciado ou indicado pela Entidade.
§1º - O peso líquido de um jóquei é definido como o peso do jóquei trajado com calção de montaria, blusa e botas.
§2º - A determinação do peso mínimo de cada jóquei será feita da forma conveniente de cada Entidade.
Art. 64 – A Comissão de Corridas poderá proibir qualquer jóquei de montar temporariamente diante de anormalidade do seu estado de saúde.
Art. 65 – O cartão de matrícula dos jóqueis é de uso pessoal e lhes dará, nas horas de trabalho e em dias de corridas, ingresso no hipódromo, entrada no “Paddock” e na tribuna que lhes for reservada.
Art. 138 – Durante a corrida, os jóqueis são obrigados a dirigir seus cavalos demonstrando sempre, de modo inequívoco, o maior empenho em obter a melhor colocação, não lhe sendo permitido, de forma alguma, diminuir o empenho ou sofrear suas montadas antes de cruzada a linha de chegada.
§1º - Se ficar apurado, por sindicância efetuada pela Comissão de Corridas, que o jóquei assim procedeu cumprindo ordens do treinador, este também será responsabilizado.
§2º - Se, ainda em virtude da sindicância realizada, ficar comprovado que a infração foi cometida por ordens diretas ou indiretas do proprietário ou seu representante legal, o cavalo será suspenso ou desqualificado e poderá ser aplicado ao proprietário o disposto no art. 18.
§3º - Se ficar comprovado que a infração foi cometida por indução ou interferência de terceiros, o resultado da sindicância será imediatamente encaminhado à autoridade policial para as providências legais.
§4º - Os infratores do “caput” deste artigo e seus §§ serão punidos com suspensão de 90 (noventa) dias ao cancelamento da matrícula.
Art. 139 – Se um cavalo deixar de obter melhor colocação na disputa de um páreo, por culpa do jóquei porém, sem que tenha havido intenção dolosa, será considerada:
a) imperícia
b) negligência
c) imprudência
§1º - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias.
§2º - Não se aplica o disposto neste artigo em seu item “a” ao jóquei-aprendiz de 2a, 3ª e 4ª categorias.
Art. 140 – Desde o momento da partida os jóqueis são obrigados a conduzir os cavalos de modo a não embaraçar a livre ação dos demais competidores.
§1º - Disputando um páreo dois ou mais cavalos do mesmo proprietário ou co-proprietário, se a infração eventualmente cometida pelo jóquei de um redundar em benefício do outro, este fato será considerado agravante, para os fins de aplicação da pena.
§2º - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 1 (um) programa de corrida a 90 (noventa) dias.
Art. 143 – Na reta de chegada, os jóqueis são obrigados a conduzir os cavalos na mesma linha em que tiverem entrado e não poderão se aproximar nem se afastar da cerca interna, a não ser para passar pelo competidor que estiver na sua frente, sem prejuízo do disposto no art. 140.
§1º - Nos páreos disputados em uma única reta, os jóqueis são obrigados a conservar suas balizas, sem prejuízo do disposto no art. 140.
§2º - Os infratores do “caput” deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 e os infratores do §1º com suspensão de 1 (um) programa de corridas a 15 (quinze) dias.
Art. 145 – Os jóqueis são obrigados a comunicar à Comissão de Corridas, imediatamente depois de sua repesagem e mediante registro no livro existente para esse fim, quaisquer ocorrências verificadas durante o percurso, causadas por eles próprios ou pelos demais jóqueis.
§1º - Se posteriormente ficar comprovado que a comunicação não corresponde à verdade, o jóquei será responsabilizado.
§2º - Os infratores deste artigo e seu §1º serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 ou suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
Art. 146 – Desde o momento de montar até o de desmontar, após a realização do páreo, o chicote somente poderá ser usado pelos jóqueis para dominar e incitar o cavalo, sendo-lhes terminantemente vedado aplicar castigo imoderado, excessivo ou desnecessário.
Parágrafo único – Os infratores deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 ou suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
Dentre as citadas obrigações e proibições, podemos observar alguns atos de cunho burocrático que, apesar de terem sua importância para o funcionamento das corridas, não destacaremos por acharmos mais importante ressaltarmos alguns que parecem esquecidos por jóqueis (e por que não pela Comissão de Corridas do Jockey Club Brasileiro, já que não há punição aos infratores) nos últimos tempos como, por exemplo:
1 - Quando solicitado pelo respectivo treinador, trabalhar cavalos a cuja montaria se houver comprometido.
2 - Apresentar-se no hipódromo, para cotejar cavalos, nos horários determinados.
3 - Durante a corrida, os jóqueis são obrigados a dirigir seus cavalos demonstrando sempre, de modo inequívoco, o maior empenho em obter a melhor colocação, não lhe sendo permitido, de forma alguma, diminuir o empenho ou sofrear suas montadas antes de cruzada a linha de chegada.
4 - Desde o momento da partida os jóqueis são obrigados a conduzir os cavalos de modo a não embaraçarem a livre ação dos demais competidores.
5 - Na reta de chegada, os jóqueis são obrigados a conduzir os cavalos na mesma linha em que tiverem entrado e não poderão se aproximar nem se afastar da cerca interna, a não ser para passar pelo competidor que estiver na sua frente, sem prejuízo do disposto no art. 140.
6 - Os jóqueis são obrigados a comunicar à Comissão de Corridas, imediatamente depois de sua repesagem e mediante registro no livro existente para esse fim, quaisquer ocorrências verificadas durante o percurso, causadas por eles próprios ou pelos demais jóqueis.
Tentando sintetizar ainda mais os itens destacados acima, diria que as principais obrigações do jóquei são esforçar-se ao máximo para que seu animal chegue na melhor colocação possível, zelando pela lisura da disputa, assim como pela integridade física de seus companheiros e dos outros animais.
postado no Site Raia Leve
RICARDINHO "EL MAS GRANDE DO MUNDO"
RICARDINHO "EL MAS GRANDE DO MUNDO"
Suena la campana y ya largaron
Y en la punta se asoma el crack
Es Ricardinho el gran piloto,
Que por su vida luchando esta
Nada lo achica siempre se agranda,
Llegando al disco para triunfar
Es brasileño que buen jinete,
Lleva los pingos para ganar.
Mucho se sabe de tus hazañas,
Pero ninguno, sabe la verdad
De Tus problemas y de Tu vida,
de sacrificios y honestidad
Ricardo viejo grita el burrero,
En la tribuna con emoción
Vamos Ricardinho que sos primero,
ponele garra y corazón.
Yo soy burrero de muchos años,
Se Tu deseo de poder llegar
Hasta la meta, ser el más grande
y estoy seguro lo has de lograr.
Vamos RicardInho no te me entregues
Que falta poco y lo lograras
Ser el más famoso, de todo el mundo
Y ser el jockey universal
Letra: Juan Carlos Macri
Música: Juan Carlos Macri Y Miguel Arcuri
Gracias a Martita Barrera - mayor fan de Jorge Ricardo en la Argentina - por la letra del tango en Sani, día 17 de diciembre de 2011
postado por Mário Rozano