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sábado, 19 de novembro de 2011

Mr.Nedawi, um mito verde e amarelo desfila em La Plata




Repetindo o feito heróico conseguido em 2010, Mr.Nedawi, 7 anos, filho de Nedawi e Cryptic Crucial (Cryptoclearance), de criação do Haras Old Friends e propriedade do Stud Hole In One, acaba de obter o bicampeonato do Gran Premio Dardo Rocha (gr.I), em 2.400 metros na areia, para produtos de 3 e mais anos, disputa clímax do meeting máximo do hipódromo argentino de La Plata.

Festa brasileira em La Plata!


Se todos tinham a então invicta Life For Sale como a “barbada” do páreo, José Aparecido não inventou: correu Mr.Nedawi pela badalada conduzida de Jorge Ricardo, durante boa parte da competição. Contudo, no giro da última curva, tanto Life For Sale quanto Mr.Nedawi receberam rédeas dos seus respectivos pilotos, e logo de cara pôde-se perceber que a ação do brasileiro era bem mais vistosa.


E num lance genial Aparecido, Mr.Nedawi foi lançado pela baliza de número um na cabeceira de reta de chegada, ganhando providencial terreno. Já com a carreira sob o seu domínio, este desbravador sul americano aparou, à distância, os avanços do derby-winner argentino de 2010, Expressive Halo, e do tordilho Aristocity. E nos instantes decisivos da competição, já era plena a festa dos turfistas brasileiros, uma vez que Mr.Nedawi trazia garantido mais um laurel para a sua formidável campanha.


Aristocity re-acionou para formar a dupla, com Expressive Halo tendo de se contentar com o terceiro posto. Carisma Gulch foi o quarto e Calidoscopio completou o marcador. Life For Sale, não obstante ter perdido sua invencibilidade, amargou a última colocação.


Em mais uma apresentação magistral de João Gabriel Costa, Mr.Nedawi, ao conquistar a sua 16ª vitória em 39 saídas produzidas entre Argentina, Brasil e Uruguai, só fez ratificar o seu espaço entre os melhores animais brasileiros de todos os tempos. E para fechar a festa com chave de ouro, os cronômetros registraram a marca recorde de 2:28.90 para a distância.


por Victor Corrêa
transc. Site Raia Leve

JOCKEY CLUB DO RIO GRANDE DO SUL NÓS ACREDITAMOS !


Quando a atual diretoria assumiu em 2009, o fez consciente de que era preciso
dar um salto de qualidade. Neste cenário os turfistas depositaram suas esperanças
de melhores dias na atual gestão.
Se não fizemos tudo que almejávamos,realizamos aquilo que era possível.
É triste ter que optar por pagar mais de 150 mil reais mensais entre dívidas
trabalhistas e tributárias, do que quitar prêmios retidos ou aumentar a atual premiação. A realidade é dura, mas só a irresponsabilidade justificaria atitude diferente da que a adotada pelos atuais dirigentes.
Estamos trabalhando arduamente para solucionar o passivo do Clube e vamos resolvê-lo, sendo certo que a próxima gestão encontrará nosso Jockey Club ‘de vento em popa’. Somos contra o discurso fácil, nossa política de ‘pés no chão’ vem resgatando a credibilidade do JCRGS e prova disto é que o número de animais em nossa Vila Hípica cresceu 60% - isto mesmo, sessenta por cento - nos últimos 30 meses.
Nós acreditamos; apesar dos céticos, em que pese os críticos,apesar das dificuldades, em que pese o sentimento de frustração por não ter tido forças para resolver tudo de uma só vez.
Este BENTO GONÇALVES 2011 é o último da atual gestão, em junho do ano que vem o Clube realizará eleição para escolha de sua nova diretoria. Esperamos que a festa seja ainda melhor do que a realizada em 2010, porque é necessário que a cada ano o sentimento de superação mantenha-se aceso, só assim chegaremos à perfeição
desejada pelo público turfista.
Desculpem-nos os otimistas que só torcem para que as coisas aconteçam, mas somos entusiasmados e por esta razão trabalhamos para que elas se concretizem.
JOCKEY CLUB DO RIO GRANDE DO SUL NÓS ACREDITAMOS!

Presidente
JOSÉ VECCHIO FILHO

TALEBAN VENCE O CLÁSSICO JUSTIÇA DO TRABALHO



muito bem levado pelas mãos de Marcelo Almeida, Taleban de criação e propriedade do Turfista Carlos dos Santos venceu com firmeza o Clássico Justiça do Trabalho corrido na tarde deste sábado na Gávea.
Taleban é um filho de
Torrential e Tatushka e foi apresentado em excelentes condições pelo C Morgado Neto.

VENTURA BABY VENCE O OSWALDO ARANHA


em firme e inspirada tocada de Dalto Duarte, Ventura Baby é uma filha de Belo Colony em Maasai Mara, Criação do Haras Santa Rita da Serra, venceu o melhor páreo da tarde no Jockey Club Brasileiro.
Ventura Baby, que vinha de linda vitória na
Pe. Tiroleza é de propriedade do Stud Santa Rosa de Lima e foi apresentada "10" pelo Campeão Roberto Solanes

OHWHATALADY VENCE A PROVA ESPECIAL RICARDO XAVIER DA SILVEIRA


o quinto páreo desta tarde na Gávea, Prova Especial Ricardo Xavier da Silveira, teve a facil vitória da Argentina OHWHATALADY, uma filha de NORTHERN AFLEET(USA) em BRAVE LADY (ROI NORMAND)

a vencedora foi conduzida Bruno Reis, propriedade do Haras Nacional criação do TNT e foi apresentada em excelente condições por L J Reis.

Manduro: uma fortaleza alemã na criação nacional



Manduro Animal que apresenta credenciais mais do que respeitáveis, o castanho Manduro esta no Brasil como uma das principais ações de shuttle promovidas na respectiva temporada por criadores brasileiros.

Criado na Alemanha, Manduro nasceu em 2002, e sua campanha teve início aos 2 anos, ali mesmo em seu país natal. Após vencer uma eliminatória na sua estréia, em Munique, na distância dos 1.400 metros em pista de grama, Manduro venceu, em seguida, o Preis Des Winterfavoriten (gr.III, 1.600 metros na grama, Koln), permanecendo invicto aos 2 anos.


Nas suas duas primeiras saídas aos 3 anos, Manduro seguiu sem conhecer a palavra derrota (vencendo na segunda o Preis Der Deutschen Einheit (gr.III, 2.000 metros na grama), fato este que só ocorreu quando da sua primeira incursão fora da Alemanha – foi quarto no Premio Roma (gr.I, 2.000 metros na grama, Itália). Na França, Manduro retomou sua série de vitórias, no Prix D’harcourt (gr.II, 2.000 metros, grama, Longchamp), para depois finalizar em terceiro no Prix Ganay (gr.I, 2.100 metros, grama, Longchamp) e no Prix D’Ispahan (gr.I, 1.800 metros, grama, Longchamp). Na Inglaterra, Manduro finalizou em terceiro para a ótima Ouija Board no Prince of Wale’s Stakes (gr.I, 2.000 metros, grama, Ascot).

De volta à França, o neto de Be My Guest colocou-se no Prix Messidor (gr.III, 1.600 metros, grama, Maisons-Lafitte, 3º), Prix Jacques Le Marois (gr.I, 1.600 metros, grama, Deauville, 2º), Prix du Moulin de Longchamp (gr.I, 1.600 metros, grama, Longchamp 3º) e Prix Dollar (gr.II, 2.000 metros, grama, Longchamp, 2º). Depois de vencer o Earl of Sefton Stakes (gr.II, 1.800 metros, grama, Newmarket) na Inglaterra, Manduro voltou à França para faturar o Prix D’Ispahan (gr.I, 1.800 metros, grama, Longchamp), e em seguida, novamente em solo britânico, o Prince of Wale’s Stakes (gr.I, 2.000 metros, grama, Ascot).

Aos 5 anos, Manduro faria ainda outras duas apresentações na França – ambas convertidas em vitória: Prix Jacques Le Marois (gr.I, 1.600 metros, grama, Deauville) e Prix Foy Gray D’Albion Barriere (gr.II, 2.400 metros, grama, Longchamp). Ao todo, foram 10 vitórias em 18 saídas, em mais de US$ 1,9 milhão em prêmios. Manduro foi eleito o melhor cavalo do Mundo de 2007 pela IFHA.

Manduro esta no Brasil por shuttling operado pela Coudelaria Jéssica, Stud Capitão, Stud Eternamente Rio e Haras Regina, e ficará alojado no Haras Santa Ana do Rio Grande, em Bagé/RS.

por Victor Corrêa

AHMED AJTEBI EN MAROÑAS


AHMED AJTEBI EN MAROÑAS

“La experiencia de haber corrido camellos, me sirvió de mucho para luego aplicarla en los caballos”

El pasado fin de semana visitó el país Oriental el piloto árabe Ahmed Ajtebi. Momentos antes de que participara en algunas de las competencias en el Hipódromo de Maroñas, incluso fue el piloto del potrillo brasileño Hermano Lô(del Stud Casablanca de Porto Alegre) en el GP Nacional -, Revista Invasor dialogó con el citado látigo internacional, quien es monta oficial de la caballeriza Godolphin e ídolo indiscutido en su país, donde ha logrado un enorme reconocimiento.

-¿Cómo y cuando comienza tu relación con el deporte?
Mi primer contacto se generó cuando tenía solo seis años. A esa edad ya subía y luego competía con los camellos, puesto que mi padre se encargaba de entrenarlo.
De esa manera fue que gané varias competencias. Luego, como 35 kilos era el máximo para correr camellos, a los 14 años tuve que dejar de hacerlo. Pero a los 22 años ya estaba en contacto con los sangre pura de carrera. El Sheik Al Maktoum tiene en su país varios de los mejores caballos del mundo, pero en cambio no tenía jockeys árabes. Como me destacaba mucho con los camellos, me aconsejó que condujera caballos y así lo hice. La experiencia de haber corrido camellos, me sirvió de mucho para luego aplicarla en los caballos.

-¿Qué tiempo le demandó el pasaje de aprendiz a jockey?
Gané 50 carreras en Australia y ya en ese momento dejé de ser aprendiz. Pero para competir en Dubai se requerían setenta, por ese motivo tuve que desempeñarme en Inglaterra, hasta llegar a la cifra requerida. Por lo tanto fui aprendiz y jockey al mismo tiempo en varias pistas.

-¿Qué pilotos en el mundo admiras, además conoces la pugna mundial entre Baze y Ricardo?
No estoy al tanto de la pugna citada. En cuanto a referentes para mi formación profesional, no tengo un piloto especial en donde sentirme representado. Pero por ejemplo de Dettori trato de asemejarme a su estilo y de otros que no tienen estilo, su forma de pensar aplicada al desarrollo de una carrera.

-¿Te cambió al vida ser monta oficial de una de las caballerizas más importantes del mundo?
Ciertamente, pero no solo por la parte económica, sino por todo el respaldo que ello implica. Uno le corre los caballos a los grandes entrenadores, como por ejemplo a Bobb Baffert. Si uno le llega a conducir caballos a este stud y a cuidadores de esa talla, es porque el que lo hace es bueno.

-¿Suele rezar antes de la disputa de cada carrera?
A veces lo hago, pero por mi religión que es la musulmana lo hacemos cinco veces en el día y solo digo, “Dios ayúdame a poder hacer lo mejor en esta carrera”.

-¿Cuál es tu estado civil y además que te ha parecido el material femenino que observó al llegar el país?
Casado en Dubai, pero en Uruguay soltero (risas). Aún no he tenido por razones de tiempo de mirar el panorama, pero lo primero es enfocarme en mi trabajo, después opinaré al respecto.

*Nota:
Agradecemos la colaboración del colega Pablo Núñez quien nos facilitó la traducción. Junto a Leonardo Ferber y a través de la empresa Stud&Haras fue que se hizo posible la llegada del entrevistado.

Postado por MÁRIO ROZANO

Prados de Porto Alegre



Na Segunda metade do século XIX a diversão predileta dos portoalegrenses era as corridas de cavalo conhecidas por “carreiras
em cancha reta”. As carreiras de cavalos, realizadas freqüentemente no Morro de Teresópolis, representavam um momento de reunião social e festiva, no qual as mulheres organizavam piqueniques.
As carreiras envolviam apostas em dinheiro e visavam indiretamente melhorar a raça dos animais
pelos criadores de cavalos. A tradição da elite rural portuguesa na criação de cavalos foi um dos
fatores que favoreceu a fundação dos primeiros hipódromos (prados) em Porto Alegre. Quando
surgiram os hipódromos, as corridas de carreiras começaram a perder espaço (Franco, 1988).
1872 Inaugura-se o primeiro Prado denominado “Derby Club”, na Várzea, atual Parque Farroupilha
(Lemos, 1919).
1877 Funda-se o Prado Bôa Vista, também conhecido por Hipódromo Portoalegrense, na Estrada Mato Grosso (atual Avenida Bento Gonçalves no Bairro Santana). Este empreendimento fechou
três anos depois, em 1880.
1881 Constrói-se o Hipódromo Rio-Grandense sob direção do engenheiro francês Eugenie Plazollesício.
A edificação do hipódromo coincidiu com o ciclo de prosperidade do arraial Menino Deus
(atual Bairro Menino Deus). A partir de 1874, o bairro, passou a contar com novos serviços de bondes de tração animal e iluminação pública a gás.
A circulação dos bondes e o Hipódromo Rio-Grandense foram responsáveis pelo desenvolvimento
do bairro Menino Deus, que inicialmente era povoado apenas por chacáras. O Hipódromo Rio-
Grandense fechou em 1909, quando Porto Alegre já acumulava um número expressivo de associações de remo e foot-ball.
1891, surgiu o hipódromo ou Prado Navegantes, em razão da expansão do sistema de bondes ao Bairro Navegantes.
1894, Depois da implantação da primeira linha de bondes no Bairro Independência foi construído o Prado Independência – também conhecido como Hipódromo Moinhos de Vento, no final
da linha do bonde N. S. Auxiliadora (atual Rua 24 de Outubro). O hipódromo e a expansão do serviço de bondes na Avenida Independência repercutiu no calçamento e intensificação da construção civil.
A Rua Independência tornou-se um ponto elegante da cidade, com forte concentração de moradores abastados.
1890 é a década do auge do turfe portoalegrense, considerado um dos principais espetáculos esportivos até o iníco do novo século. As disputas no turfe reuniam a elite portoalegrense e visitantes ilustres como Carlos Barbosa, Assis Brasil, José Montaury, Flores da Cunha, Oswaldo Aranha, Getúlio Vargas e João Goulart (Franco; Silva e Schidrowitz, 1940; Franco, 2000).
Início do século XX os espaços do turfe cedem seu lugar aos primeiros clubes de futebol em Porto Alegre, que iniciam em 1903.
O enfraquecimento do turfe está relacionado à transição para um novo modelo de sociedade.

O turfe era uma prática restrita as elites rurais frequentadoras dos hipódromos, que retratavam uma sociedade colonial e arcaica. O turfe passou a ser associado ao atraso de Porto Alegre, que desejava tornar-se uma cidade moderna, tendo como referência a capital do Brasil – Rio de Janeiro na época e cidades européias. O futebol estava associado à modernidade. As associações de remo também disputam um espaço significativo com o turfe no âmbito das representações sociais.
1959 O Hipódromo Moinhos de Vento transfere-se para o Bairro Cristal, adotando o nome de “Jockey Club do Rio Grande do Sul”.

A construção do novo hipódromo, popularmente chamado de "Hipódromo do Cristal”, devido a sua localização no Bairro Cristal, teve o apoio da “Associação Protetora do Turf”. O “Jockey Club”
praticamente eliminou as carreiras em cancha reta, mesmo porque, estas não poderiam acolher um grande público.
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Em Porto Alegre organizou-se corridas a moda inglesa com a fundação da Sociedade Protetora do Turfe.
Devem ser mencionadas duas sociedades turfísticas com matriz cultural luso-açoriana que existiram nos primórdios do turfe portoalegrense organizando corridas: - O Derby Club, com sede geografica na Varzea da Redenção, fundado em 1872 e perdurando até o final do século XIX, (cf. Pimentel, 1945, p113) e a Associação do Prado Navegantes, fundado em 1891 e funcionando até 1906 (cf. Franco (2000, p. 59) e Werner (2001, p. 62)
A atividade turfistica em Porto Alegre ganhou impulso com com uma sociedade (inicialmente chamada Turf Club) que organizava carreiras no Prado Riograndense, - inaugurado em 1881 e reinaugurado em 1891.
Desde 1894, já se noticiava corridas nos Moinhos de Vento, no chamado Prado Independência, no local que mais tarde seria oficializado como Hipódromo dos Moinhos de Vento.

A harmonia entre as entidades durou pouco tempo e a fusão entre os clubes promotores, surgiu como a única alternativa capaz de superar a crise do turfe porto-alegrense, o Derby Club, com sede no prado Independência. De duração efêmera, posto que elementos descontentes reabriram os hipódromos do Menino Deus (onde se organizou o Turf Club) e do Partenon (Boa Vista) com o nítido propósito de combater o Derby Club.
Não se conformando com a situação, José Joaquim Silva de Azevedo, tratou de organizar uma nova associação turfística convocando cidadãos de alta representatividade no meio empresarial, político e desportivo. Fundou assim, em 07 de setembro de 1905, a Associação Protetora do Turf que, em 03 de novembro teve sua corrida inaugural no Hipódromo Independência que foi posteriormente denominado de Moinhos de Vento.
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Já no ano seguinte o prado desta sociedade passou ao Prado Moinhos de Vento, onde foi disputado o segundo Prêmio Bento.
A sede social da Sociedade Protetora do Turfe localizava-s na Rua Andrade Neves, local em que, em reunião realizada em dezembro de 1944, foi alterado o nome da Sociedade para o de Jockey Club do Rio Grande do Sul, presidia a entidade Cneu Aranha.
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Prado Boa Vista, Hipódromo Portoalegrense, na estrada do Mato Grosso (atual av. Bento Gonçalves) com Rua Vicente da Fontoura.

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Prado Navegantes, que ficava na atual Rua Lauro Muller.


Prado Riograndense, situado na antiga Rua 13 de Maio (atual Avenida Getúlio Vargas), onde funcionou o Parque de Exposições Menino Deus e agora é área ocupada pela Secretaria da Agricultura do estado do Rio Grande do Sul.
Foi no Prado Riograndense , em 1909, que disputou-se o primeiro Grande Prêmio Bento Gonçalves, organizado pelo Cel. Caminha, e com auxílio do governo do Estado, então exercido pelo governador Carlos Barbosa. Competiram animais locais e estrangeiros , sendo vencido pelo uruguaio Aguapehy .

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Já no ano seguinte o prado da sociedade Derby Club passou ao Prado Moinhos de Vento, onde foi disputado o segundo GP Bento Gonçalves.
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Inaugurado em 1894, era o melhor dos quatro prados da capital, elegante, espaçoso e com uma pista de 1.000 metros.

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Sociedade Derby Club no Prado Independência - 25.05.1904
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No ano de 1909 os outros 3 Prados concorrentes já haviam fechado suas portas.

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A entrada principal do Hipódromo era na própria rua 24 de Outubro, servida pelos trilhos de bonde da linha “N. S. Auxiliadora”, que, em dias e horários de corrida, mudava o nome para "Prado". Cocheiras e dependências de tratadores ficavam próximas da pista, num arremedo de ‘vila hípica’ onde várias famílias moravam. Hoje, os mais novos que correm pelo ‘Parcão’ nem sabem que existiu ali um hipódromo vibrante, pequeno, que, para completar corridas de maior distância, tinha de dar voltas passando pelo pavilhão várias vezes, até a chegada final. Ali se disputavam grandes prêmios do turfe gaúcho, dentre eles o GP “Bento Gonçalves”, famoso em todo o país. E se apresentavam cavalos, como a famosa égua ‘Corejada’, do Studio Arado, de Breno Caldas (dono do Correio do Povo), montada pelo grande jóquei Antonio Ricardo.
Naquele tempo a partida não era mecânica. O starter tinha de ficar de olho vivo para o alinhamento enquanto os cavalos, muitas vezes indóceis, se mexiam à vontade chegando a atravessar a fita. Ela era reerguida, mas atrasando a partida do páreo. O jóquei Armando Reyna tinha uma tática: ele se posicionava um pouco atrás, na largada. Quando intuía que o starter estava prestes a levantar a fita, arrancava forte e passava pelos adversários ainda parados. Levantando poeira, aos gritos de ‘pega na cola’, torcedores de Reyna assistiam a largadas inesquecíveis.

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Domingo no Prado
Era muito fácil ir ao Prado nos anos 1940 e 1950. Pelas grades vazadas de ferro da rua 24 de Outubro viam-se os apostadores formando filas nos guichês de apostas, a menos de cinquenta metros de distância da calçada. Via-se também a entrada do Pavilhão Social do Jockey e os caminhos que levavam ao paddock. As corridas eram realizadas aos sábados e domingos. E, se não era um dia de grande prêmio, grupos de amigos e amigas podiam, sem problemas, entrar sem filas e se aboletar nos bancos de madeira do Pavilhão Social do Jockey, ver duas ou três corridas e, depois, passear pelo bairro dos Moinhos de Vento ou fazer outros programas. Era tudo muito perto.
Em 1959 a sociedade que mantinha esse hipódromo tranferiu-se para o terreno do bairro Cristal, onde até hoje está o Jockey Club do Rio Grande do Sul.
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Início do século XX
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O Grande Prêmio Protetora do Turfe no hipódromo do Moinhos de Vento, levava sempre um grande público ao evento. A prova é disputada tradicionalmente no dia 7 de setembro, data da fundação da entidade pioneira de corrida de cavalos em Porto Alegre, a Sociedade Protetora do Turfe, fundada em 1905.
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Em 1944, na gestão de Cneu Aranha, foi realizada uma assembléia geral extraordinária e a Associação Protetora de Turf, passou a se chamar de Jockey Club do Rio Grande do Sul, com jurisdição para captar apostas em todo o nosso Estado, excetuando-se nos municípios que possuem Jockeys Clubs com carta patente fornecida pelo Ministério da Agricultura.
Em 1959 a sociedade que mantinha esse hipódromo tranferiu-se para o terreno do bairro Cristal, onde até hoje está o Jockey Club do Rio Grande do Sul.
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Na primavera de 1959 foi corrido o ultimo páreo no antigo Prado dos Moinhos de Vento, vencido pela égua Tributada, montada pelo jóquei Nereu Severino.
A área do Prado Moinhos de Vento passou, assim, à Prefeitura de Porto Alegre, que a transformou no Parque Moinhos de Vento.
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Em 1959 foi mudado o local de corridas para o Hipódromo do Cristal. A primeira prova lá disputada foi um páreo comum, vencida pelo animal Duelo, com o jóquei Mário Joaquim Rossano.
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Com a saída do Jockey Club do bairro Moinhos de Vento, no final dos anos 50, a nova sede do clube foi construída na área onde antes se localizava uma hospedaria para imigrantes do governo do estado. A hospedaria já vinha sendo utilizada como quartel de treinamento para montaria desde que Bento Gonçalves trouxe a Brigada Militar para a antiga construção.

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A hospedaria já vinha sendo utilizada como quartel de treinamento para montaria desde que Bento Gonçalves trouxe a Brigada Militar para a antiga construção.
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Considerada uma obra-prima na época de sua inauguração, em 1959, depois de cerca de dez anos de obras, exigindo aterro de um trecho da margem do rio Guaíba. Os prédios foram desenhados pelo arquiteto uruguaio Roman Fresnedo Siri . As arquibancadas, de frente para a pista estão em tres pavilhões. O pavilhão da direita é conhecido como pavilhão popular. O central ou social é destinado aos sócios do Jóquei e a jogadores mais tradicionais. Já o da esquerda, denominado pavilhão Padock é aberto ao público de modo geral, e é o menor de todos. Lá também se localiza a cabine de imprensa. A área total do Hipódromo do Cristal é de 59 hectares, sendo que a Vila Hípica ocupa aproximadamente 18 hectares.
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Dimensões da pista
Sua principal de areia, com perímetro interno de 1928m , e sua pista de grama tem 1780 metros.
Na noite de 26 de outubro de 1965, na gestão do presidente Fernando Jorge Schneider, foi inaugurada a ilumunação para corridas noturnas no Hipódromo do Cristal.

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Hoje, os pavilhões do Hipódromo do Cristal estão tombados pela Prefeitura Municipal “motivado pelo reconhecimento da qualidade de seu projeto, que utiliza com maestria o repertório da arquitetura modernista com a escola carioca” (palavras do arquiteto Flávio Kiefer).
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INVICTA LIFE FOR SALE COM JORGE RICARDO, ACEITA SEU MAIOR DESAFIO NO GP INTERNACIONAL DARDO ROCHA HOJE NO EL BOSQUE.


Mr. Nedawi vai pelo bi-campeonato no grandíssimo clássico que se disputa hoje à tarde no Hipódromo de La Plata, na distância de 2.400 metros em pista de areia e se constitui em uma das mais importantes provas da hípica argentina e festa máxima do turfe platense.

A edição deste ano do Internacional Dardo Rocha G1 na escala internacional - será corrida às 20.40h e que poderá ser assistido ao vivo pelo site porteño, Los Pingos de Todos (www.lospingos.com.ar), conta em seu campo de 12 competidores, com dois produtos que levam as cores da bandeira nacional, com reais condições de saírem do El Bosque vitória consagradora.

O filho de Nedawi, de criação do Haras Old Friends e propriedade da Caballeriza brasileira Hole In One de Ricardo Vidigal Monteiro De Barros, entra na pista para defender seu título obtido em sensacional vitória em 2010. Com expressiva campanha no Prata (impactos no GP Ramirez G1 em Maroñas, Gen. Belgrano G3 em Palermo este ano e colocações em provas estrelares), o treinador João Gabriel da Costa adota a mesma estratégia vitoriosa e mantém seu piloto oficial José Aparecido. No último ensaio em Palermo, passou as 12 quadras em 2’35” 3/5 com Aparecido, “su mejor apresto en el pais”, destacou o periódico Todo A Ganador.

Já a potranca filha de Not For Sale, que tem Ghadeer como segundo avó, e criação de Paulo César Peixoto de Castro Palhares, única égua inscrita, vai se debater pela glória de entrar para a História do Turfe do Argentino. Além de correr contra 6 ganhadores de Grupo 1, Life For Sale coloca na pista sua invencibilidade de 8 vitórias, corre por uma prêmio extra de $1.000.000 que serão somados aos $500.000 reservados ao vencedor do cotejo – além da façanha de ser a primeira fêmea a vencer a emblemática prova de 91 anos, como também de receber o título de melhor exemplar de toda a história do turfe platense.

De propriedade da Caballeriza Rubio B (Ricardo Bededicto), responsável pela transferência do astro Jorge Ricardo, que é seu piloto oficial, deverá contar novamente com seus serviços nesta oportunidade, muito embora, a potranca deveria deslocar 52 quilos. Todavia, o regulamento permite a recarga de até dois kg, e Ricardo vem se preparando para atingir o peso ideal, tanto que na jornada parlemitana de ontem, o líder das estatísticas na Argentina, na 10ª prova, conduzindo Humillada, também do Rubio B, cumpriu os 56 quilos exigidos na competência.

O turfe nacional também se fará representar no velocidade do meeting de hoje, no Clásico Ciudad de La Plata G2, em 1.200 metros, com Tiger Woods (Tiger Heart)de criação de Antonio Fernando Marques Perche e propriedade do Haras Regina e Formando (Music Prospector)criação e propriedade do Haras Santa Camila, que levará Waldomiro Blandi em seu comando.
No dia da Bandeira Nacional, o turfe e o elevage brasileiro terão motivos para comemorar, pois as perspectivas de êxitos na tarde platense são amplas.

Postado por MÁRIO ROZANO

Shirocco, criadores contemplam a primeira geração nacional de Shirocco


O potro por Shirocco e Toccata (Nedawi)

País cujas corridas de cavalo – e os seus cavalos de corrida – galgam um espaço cada vez mais num contexto internacional, a Alemanha cresceu muito em importância e representatividade nos últimos anos. A vitória esmagadora de Danedream (Lomitas) no último “Arco” é um bom exemplo deste aperfeiçoamento constante da criação alemã, que agora também transcende os seus limites geográficos, e começa a estender o poderio de sua genética a outros pólos turfísticos do Globo. Nós, brasileiros, não nos privamos de tal tendência, e em 2010 recebemos pela primeira vez a visita do castanho Shirocco (Monsun), um belo exemplar da consistência germânica que se firmou como um dos melhores fundistas da última década.

É bom lembrar que Shirocco retornou ao Brasil em 2011 (enquanto o seu irmão paterno e também alemão Manduro “estreou” em nossa cria), e agora, de modo simultâneo a sua segunda temporada de monta, nasce a primeira geração nacional de Shirocco. O reprodutor, que no ano passado ficou alojado no Rio Grande do Sul, agora aparece alojado no Paraná – mais especificamente no Município de Tijucas do Sul, região metropolitana de Curitiba, onde se localiza o Haras Santa Rita da Serra. E no próprio estabelecimento que abriga o valioso semental na atual temporada, ocorreu um dos nascimentos da “safra” inaugural de Shirocco no Brasil: um macho (vide foto), parido no último mês de agosto, que representa a primeira cria de Toccata (Nedawi), ganhadora de uma eliminatória na Gávea, quando da sua única atuação, no ano de 2009. Pertencente ao Stud Performance, de Luiz Fernando Alencar e Luis Oswaldo Leite, o referido produto colocou Shirocco em contato com a mesma família materna que originou Negro da Gaita (Know Heights), vencedor do GP Derby Paulista (gr.I) e segundo colocado no GP Carlos Pellegrini (gr.I), cuja mãe, Graciosa Bailarina (First American), é também a genitora da matriz Toccata.


Shirocco posa no redondel do Haras Santa Rita da Serra

E toda a fama de Shirocco não se faz à toa. Como dito acima, este exímio corredor fez história ao desenvolver uma campanha bastante chamativa, cujo início se deu de modo avassalador em seu próprio país natal, onde Shirocco levantou o Derby Alemão (gr.I) e o Grosser Pries Von Baden (gr.I). Na seqüência, o turf record de Shirocco seria brindado com vitórias em provas de grupo I em outros três países: Estados Unidos (Breeders’ Cup Turf (gr.I)), Inglaterra (Coronation Cup (gr.I)) e Itália (Gran Premio Del Jockey Club Italiano (gr.I)), sem contar o seu bicampeonato no Prix Foy (gr.II), disputado na França. Ao todo, foram 7 vitórias em 13 saídas, e mais de US$ 2,4 milhões em premiações angariados por Shirocco, que já, é inclusive, reprodutor clássico na Europa.

por Victor Corrêa
Raia Leve

Prova Especial Cacique Negro é o destaque em Cidade Jardim

Nesta tarde de sábado, dez páreos agitam Cidade Jardim. O início das carreiras está programado para as 14 horas e 30 minutos. O tradicional Simulcasting com a Gávea começa as 14 horas e 45 minutos.

O principal embate de hoje é o primeiro páreo em que será disputado a Prova Especial Cacique Negro, em 2800 metros na pista de grama, para produtos de três anos. O destaque fica por conta de Dubone (Nedawi), criação do Stud Eternamente Rio e propriedade do Stud Gaeta. O mesmo vem de correr o Derby, mas em atuação apagada chegou lá atrás, agora com mais percurso e em páreo vazio pode se redimir. Ainda vale lembrar que conta com o reforço da parelha, Vector (Know Heights).

Em sua última apresentação Jogador (Sulamani), criação e propriedade do Haras São Quirino, teve carreira totalmente contrária e mesmo assim não chegou longe. Agora pode melhorar e pinta assim como principal adversário. Lo Mejor (Sulamani), criação da Fazenda e Haras Calunga Agro Pecuária Limitada e propriedade do Stud Coral Gables, progrediu com o aumento da distância ficando assim como terceiro nome.

A seguir, comentários e indicações. Boa sorte!

2º páreo: A tordilha, Emily Anna vem de bom segundo lugar em páreo semelhante e dando tudo certo pode chegar a primeira vitória em Cidade Jardim. Voglia Bouna estreou vencendo em boa marca e contra os machos, a mesma só tem contra o tempo de ausência das corridas, ficando assim como séria rival. A seguir, Etherna Alada.

3º páreo: Subindo de turma, Ultracrack, correu muito bem e nesta mesma chamada deve correr bem novamente. Senator Hyrat retorna ao claiming e pode levar vantagem na baliza, ficando para dupla. Nova Máquina também tem suas chances.

4º páreo: Quando correu em pista de grama, Escultural disputou com excelentes éguas e chegou perto, agora neste páreo tecnicamente mais fraco pode levar a melhor com boa poule. Unique Carina possui boa filiação para “pegar” o gramado e fica como segundo nome. Greatest Of All é a tertius.

5º páreo: Voltando ao páreo de turma Zezeu pode se reencontrar com a vitória. A forma como Angico venceu, impressionou e se o mesmo for bem na distância, vai dar muito trabalho ao meu indicado. Araripe também pode chegar ao “tiro” mais longo.

6º páreo: Em sua última apresentação, Gonzo retornava em distância desfavorável e fez boa atuação. Agora mais “acanchado” e no percurso ideal, deve melhorar. Visigoth King está em boa fase e pela sua regularidade deve chegar. Se Irapuã não tiver problemas no percurso, também é muito perigoso.

7º páreo: O castanho Bistrô di Silver, correu o Grande Prêmio Paraná e não foi mal, basta o mesmo apreciar a grama para poder levar a melhor. Boy Dancer vem de perder páreo de cinema e fica como segundo nome. Priority One também não pode ser esquecido.

8º páreo: O fiel Sambódromo já está merecendo a vitória. O azarado Estupendo Nizo sempre chega perto e desta vez não vai ser diferente. Opera Linda está melhorando.

9º páreo: Apesar de estar sendo corrido seguidamente, Garib estava enfrentando turmas mais fortes que esta e merece o favoritismo. Venice Girl caindo para o claiming deve melhorar o seu desempenho. Visible Dream pode atropelar.

10º páreo: A espontânea Tchau Girl, correu bem em pista de grama e mais acostumada deve melhorar. Que Buck está sempre por lá e vai chegar correndo no final. A estreante Winner Friend está parte comentada, mas por estrear a noite fica como terceiro nome.

Indicações:

1º páreo: Dubone/ Vector (1) – Jogador (2) – Lo Mejor (4)
2º páreo: Emily Anna (3) – Voglia Bouna (4) – Etherna Alada (5)
3º páreo: Ultracrack (1) – Senator Hyrat (7) – Nova Máquina (4)
4º páreo: Escultural (3) – Unique Carina (5) – Greatest Of All (6)
5º páreo: Zezeu (4) – Angico (3) – Araripe (6)
6º páreo: Gonzo (8) – Visigoth King (10) – Irapuã (6)
7º páreo: Bistrô di Silver (1) – Boy Dancer (2) – Priority One (6)
8º páreo: Sambódromo (8) – Estupendo Nizo (4) – Opera Linda (2)
9º páreo: Garib (3) – Venice Girl (6) – Visible Dream (1)
10º páreo: Tchau Girl (8) – Que Buck (5) – Winner Friend (2)

Mudança de raia:

1º páreo: Dubone/ Vector (1) – Jogador (2) – Lo Mejor (4)
2º páreo: Emily Anna (3) – Voglia Bouna (4) – Etherna Alada (5)
3º páreo: Senator Hyrat (7) – Zé Bonito (6) – Ultracrack (1)
4º páreo: Greatest Of All (6) – Quem Pode Pode (4) - Unique Carina (5)
5º páreo: Angico (3) – Araripe (6) – Gandalf The Grey (2)
6º páreo: Honorifique (5) – Orient Inexplicable (9) – Yes Book (4)
7º páreo: Bistrô di Silver (1) – Boy Dancer (2) – Zador (9)
8º páreo: Ogiva Emblematica (6) – Estupendo Nizo (4) – Sambódromo (8)
9º páreo: Garib (3) – Sacarius (5) – Da Pesada (8)
10º páreo: Tchau Girl (8) – Winner Friend (2) – Pipa Solta (6)

Por Guilherme Genzini

No Rio, três provas do calendário clássico são os destaques

Onze carreiras bastante equilibradas formam a reunião deste sábado,19/11, no Hipódromo da Gávea, com início programado para as 14 horas e 45 minutos. Três carreiras do calendário clássico se destacam.

Na sétima prova, será realizado o Grande Prêmio Oswaldo Aranha (Grupo II) – Terceira Prova da Copa de Prata, para éguas de 3 anos e mais idade, em 2.400 metros, pista de grama. Pela evolução mostrada em sua última atuação e a grande vantagem na escala de peso, ficaremos com a indicação da potranca La Française (Nedawi), de criação e propriedade de Fazenda Mondesir. Direção do V.Borges e treinamento para D.Guignoni. Perichole (Fahim), criação do Haras Tributo À Ópera e propriedade do Stud Estrela Energia, tem a vantagem de estar aguerrida na distância, ter derrotado a maioria das competidoras na última e surge como grande rival. Ventura Baby (Belo Colony ), Verdena (Fantastic Dancer) e Aroma Perfeito (Royal Academy) surgem no mesmo plano e completam esse reduzido e equilibrado lote.

No páreo seguinte, é a vez de produtos de 3 anos e mais idade se enfrentarem no Clássico Justiça do Trabalho – 1ª Região (L.), em 2.000 metros, pista de grama. Destaque para o potro Taleban (Torrential), criação e propriedade de Carlos dos Santos, que vem atuando com destaque em provas de Grupo I e ainda leva boa vantagem de peso dos demais competidores. Direção de M.Almeida e apresentação de C.Morgado Neto. Nohar (Know Heights), criação e propriedade do Haras São José e Expedictus, pode surgir nos metros decisivos para formar a dupla. Fera do Nenem (Dubai Dust), Haras Tijucas do Sul/ Stud Winner’s Circle, mesmo com o ritmo de carreira não sendo dos mais favoráveis com a presença de outros animais ligeiros, deve ser respeitado.

Na quinta carreira, ainda será disputada a Prova Especial Ricardo Xavier da Silveira, em 1.400 metros, pista de areia, para éguas de 3 anos e mais idade.

O simulcasting com o Hipódromo de Cidade Jardim (10 páreos) começa às 14 horas e 30 minutos.

A seguir, comentários e indicações. Boa sorte!

1º Páreo – Potranca promissora, Rossi Vieira Souto é a força na abertura da reunião. Mais aguerrida, Delírio de Amor surge como grande adversária. Boa dupla. A seguir, Flauta Mágica.

2º Páreo – Mascarade, aliviado no peso, bem balizado e contando com o lasix pela primeira vez, pode vencer a carreira. Saboroso, que contou com a preferência do H.Fernandes, e Unique Femme, aliviada no peso, a seguir.

3º Páreo – Allez Carioca pode encostar aos poucos dessa vez e dominar a prova na reta para levar a melhor. Assaltada deve ter sua última atuação apagada e surge como principal rival. Gárgula, a seguir.

4º Páreo – Especial Luisa, sempre se chegando e bem balizada, leva nosso voto por aqui. Afrodite e Voyage são os melhores nomes para formação da dupla.

5º Páreo – Na Prova Especial Ricardo Xavier da Silveira, daremos preferência às promissoras potrancas Kiss Me Dear e Ohwhatalady, que ainda levam vantagem de peso sobre suas adversárias. Valsinha surge como tertius.

6º Páreo – Sultão estréia na Gávea em companhia que não intimida e tem boa oportunidade para vencer. Más Arriba, com carreira para mais, e Until I Find devem brigar pela formação da dupla.

9º Páreo - Royal Canadian encara prova mais desfalcada dessa vez e pode levar a melhor. Lince Of Cord, de volta à sua turma, é grande rival. Trancham fica como terceiro nome.

10º Páreo – Potranca de ótima raça, Vereda Tropical venceu e não levou na estréia, e mesmo reaparecendo, conta com o nosso voto. Três competidoras surgem com chances semelhantes de escoltar a nossa indicada: Swiss Champ, Natalinda e Hecatombe.

11º Páreo – Energia Dance cumpriu boa estréia e mesmo reaparecendo pode encerrar a reunião. Via Jet, contando com a eficiência de sua equipe, rendeu abaixo do esperado na estréia, mas deve ser respeitada. Progressista, a seguir.

Indicações:

1º Páreo – Rossi Vieira Souto (5) – Delírio de Amor (3) – Flauta Mágica (1)
2 º Páreo - Mascarade (1) – Saboroso (4) – Unique Femme (6)
3 º Páreo - Allez Carioca (9) – Assaltada (3) – Gárgula (5)
4 º Páreo - Especial Luisa (1) – Afrodite (5) – Voyage (4)
5 º Páreo - Kiss Me Dear (2) – Ohwhatalady (6) – Valsinha (3)
6 º Páreo - Sultão (1) – Más Arriba (4) – Until I Find (7)
7 º Páreo – La Française (3) – Perichole (4) – Aroma Perfeito (5)
8 º Páreo – Taleban (4) – Nohar (9) – Fera do Nenem (1)
9 º Páreo - Royal Canadian (9) – Lince Of Cord (7) – Trancham (3)
10 º Páreo - Vereda Tropical (2) – Hecatombe (9) - Swiss Champ (3)
11 º Páreo - Energia Dance (5) – Via Jet (7) – Progressista (9)

por Thiago Fernandes

Scrittore, um vareio na prova especial do Tarumã



O principal embate da jornada promovida na tarde de ontem no Tarumã, em Curitiba, ficou por conta da Prova Especial Paulo Afonso Alves de Camargo, em 1.600 metros na areia, para produtos de 3 e mais anos. Reabilitação total de Scrittore, 6 anos, filho de Dodge e Just Beyond (Ghadeer), de criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade do Stud São Pedro do Rio Grande.

Conduzido por André Luis Silva, Scrittore simplesmente largou e acabou. Utilizando-se do recurso da diagonal na reta oposta, o bonito castanho já contornou a última curva com sensível vantagem sobre os demais. E quando acionado no tiro direto, Scrittore despachou a parceria, para conquistar uma fácil vitória.

Let Me Fly Again atropelou para formar a dupla, com o favorito Coronado Runner chegando apenas em terceiro. Vereker foi o quarto e Talento completou o marcador.

Treinado por Zeferino Moura Rosa, Scrittore obteve a sua 13ª vitória em 30 apresentações. Tempo de 1:39.90 para a distância.

por Victor Corrêa

Marcelle Martins não monta neste fim de semana

Última grande revelação da Escola de Aprendizes do Jockey Club Brasileiro, Marcelle Martins sofreu uma lesão, um estiramento muscular, e não vai participar deste conjunto de programas, dias 19, 20 e 21.

Segundo a joqueta, a recuperação está sendo excelente e, seguindo assim, já deve assinar novos compromissos na próxima segunda-feira, dia 21.

ADDED GP Alm. Marquês de Tamandaré-G2

JOCKEY CLUB BRASILEIRO


BOLETIM OFICIAL Nº 46 de 16 de Novembro de 2011


RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE CORRIDAS


Em 16 de Novembro de 2011


Estabelecer que para o Grande Prêmio Almirante Marquês de Tamandaré – Grupo 2, a ser corrido no dia 11 de Dezembro de 2011 (2.400m-grama), o valor do "ADDED" a ser pago para os participantes da prova será de R$ 2.000,00 (Dois mil reais) por animal.

PARCELAS

OS VALORES DE CADA PARCELA E RESPECTIVAS DATAS LIMITES DE PAGAMENTO, SÃO AS SEGUINTES:



Almirante Marquês de Tamandaré 25/ Novembro ‑ R$ 400,00 02/ Dezembro ‑ R$ 1.600,00


Os pagamentos acima mencionados poderão ser alterados conforme reza a Resolução constante do Boletim Oficial nº 139, de 14 de Dezembro de 2009

O pagamento deverá ser efetuado na conta bancária do Jockey Club Brasileiro no Banco Itaú (341) ‑ Agência: 8390 ‑ Conta corrente nº: 01500‑9

Para o caso de pagamento por DOC, o CNPJ do Jockey Club Brasileiro é 33.621.756 / 0001‑07.

Uma cópia do depósito deverá ser imediatamente enviada por fax para (021) 2511-4059 / 3534-9205 ou (021) 2274‑5247, indicando o proprietário e o nome do animal, sem o que, a inscrição do animal na prova não poderá ser considerada.

A confirmação do recebimento do fax poderá ser feita pelo telefone (021) 3534-9257.




SECRETARIA DA COMISSÃO DE CORRIDAS


JOCKEY CLUB BRASILEIRO

Mr. Nedawi tenta o bicampeonato no GP Dardo Rocha

O brasileiro Mr. Nedawi (foto 1), agora com sete anos, do Stud Hole in One, na direção de J. Aparecido, um filho de Nedawi e Cryptic Crucial, por Cryptoclearance, estará tentando hoje o bicampeonato no Gran Premio Dardo Rocha (G1), na milha e meia, a prova mais significativa do Hipódromo de La Plata. Isso só foi conseguido em 1937/1938 com Bernabe.

A grande sensação do páreo, porém, para os argentinos e muitos turfistas, é a presença da invicta e bela corredora (foto 2) Life For Sale (Not For Sale e Doubt Fire, por Ski Champ), de três anos, no campo da prova. Defensora das cores do Stud Rubio B, levará em seu dorso Jorge Ricardo que deverá montar de 52 quilos.

Mais dez concorrentes comnpletam o campo: Dream Storm (Rodrigo Blanco), Grinko (Gonzalo Hahn), Aristocity (Cristian Menendez), Calidoscopio (Pablo Falero), Carisma Gulch (Edwin Talaverano), Saba Emperor (Juan Villagra), Ibi Storm (Roque Barrios), Innumerable (Adrian Giannetti), Expressive Halo (Gustavo Calvente) e Emperador Juan (Mario Fernandez).

Formando e Tiger Woods correm, daqui a pouco, em La Plata


Formando

Os brasileiros Formando (Music Prospector e Surprise Lark, por Tumble Lark),com 5 Vitórias em sua campanha, pertencente ao Haras Santa Camila, e Tiger Woods (Tiger Heart e Deep Bay, por Ocean Falls, com 4 vitória em sua campanha, pertencente ao Haras Regina, correm hoje, em La Plata, os 1.200 do Clasico Ciudad de La Plata (G2), a prova de velocidade mais importante do El Bosque. Formando será dirigido por W. Blandi e Tiger Woods, A. Domingos.

Os demais candidatos são Titan Moro (Mario Portillo), Brujo de Bute (jóquei ainda não publicado), Rayo Alezan (Pavon Ortega), Tia Gallarda (Federico Ferreyra), Anjiz Lake (Juan Noriega), Augurio Plus (Facundo Coria), Biondi (Anselmo Zacarias), Itahue (ainda sem jóquei publicado), Gameiro (Gonzalo Hahn), Hauswagen (Mario Fernandez), First Guy (Jorge Ricardo), Henry Never Pays (Juan Villagra) e Corsa Kind (Franco Ferreyra).

JCB cede antigos starting gates ao JCRS e ao JCPR



Os antigos starting gates, de fabricação japonesa, que eram usados pelo Jockey Club Brasileiro, foram cedidos em forma de comodato para o Jockey Club do Rio Grande do Sul e para o Jockey Club do Paraná.

Há cerca de 15 dias, os representantes do hipódromo gaúcho vieram ao prado carioca e levaram o jogo de starting gates que lhes foi cedido. Inclusive, Marcos ‘Malaio’ Carvalho, responsável pelas partidas no Hipódromo da Gávea, irá ajudar na utilização dos starting gates na festa do GP Bento Gonçalves 2011.

Na segunda-feira passada, dia 14 de novembro, os paranaenses também compareceram para retirar o equipamento, mas não foi possível por problemas de transporte.

Os starting gates serviram ao Jockey Club Brasileiro por muitos anos e foram trocados, recentemente, por novos aparelhos adquiridos juntos à Simtrack, uma empresa australiana que equipa alguns dos maiores hipódromos do mundo, espalhados por vários países, como França, Inglaterra, Irlanda, Austrália, Arábia Saudita, Rússia e outros

A Possível Imprensa Limpa do Turfe

Historicamente, todo aquele que a si próprio apelida ou classifica, deixa uma nítida impressão de que está forçando algo. Uma das regras primordiais do convívio humano é que respeito conquista-se, não é imposto. Então vamos direto ao ponto. Se eu digo fazer parte de uma “imprensa limpa”, automaticamente estou classificando todos aqueles que não fazem parte do meu “seleto grupo” de sujos. E no turfe, é complicado definir-se como limpo. Exceto um alazão, uma tordilha, um castanho depois de um banho e pelo escovado. Aí sem dúvida alguma, o turfe é belo e limpo.

Eu confesso, tomo três banhos por dia, faz muito calor aqui em Fortaleza. Será que tenho credenciais para ser considerado limpo? Será que por ter um site totalmente sem vínculos a proprietários, criadores, ser totalmente independente de patrocinadores, um dia chegarei a ganhar tal classificação? Já adianto que nem quero e sinceramente não sei o que significa. Porque a partir do momento que se necessita de patrocínios e incentivo, você deixa de ser imparcial. Dificilmente uma pessoa irá apontar erros, revelar falhas ou deslizes de quem a patrocina. É praticamente impossível classificarmos uma imprensa como limpa.

A imprensa no turfe precisa e deve ser cada vez mais transparente. E sem dúvida alguma cada vez mais profissional. Existem vários ditos “profissionais de imprensa” que sequer possuem uma faculdade de jornalismo. Isso não é só no turfe, isso é um retrato do esporte no país. Somos obrigados a aturar erros grosseiros de língua portuguesa, textos pobres e dissertações vagas. Alguns ditos “profissionais” sem formação e que só se locomovem entre hipódromos se tiverem patrocínio. Pessoas que viram no turfe uma espécie de mapa da mina. Bajulo quem me parece rentável, diminuo quem me parece rival. Chega, é triste isso. Alguns destes chamados “limpos” vêm aqui no site vociferar xingamentos, tentar diminuí-lo. Isso porque o site é declarado sem vínculo qualquer ou patrocínio. Já recebi sondagens sobre isso. Mas comprar briga com quem só tem a ganância em mente, é a última coisa que eu quero. O turfe tem espaço para muita gente. Mas atualmente, precisamos de menos “imprensas limpas” e mais turfistas novos e limpos.





Leia mais: http://amantesdoturfe.webnode.com

E ASSIM NASCEU O BENTO GONÇALVES...

De Turfe um pouco..., por Mário Rozano

E ASSIM NASCEU O BENTO GONÇALVES...

Em 14 de novembro de 1909, os cavalos Aguapehy, Aliança, Wisdon, Condor, Hermit II e Ouvidor, alinharam diante do partidor dos 2.100 metros da pista do Hipódromo do Menino Deus como postulantes ao 1º Grande Prêmio Bento Gonçalves, instituído no mesmo ano, pela Associação Protectora do Turf, então dirigida pelo Coronel Antônio Pedro Caminha. O turfe prestava uma homenagem ao General Bento Gonçalves, principal líder republicano da Revolução Farroupilha e presidente da República Rio-Grandense.

A Associação Protectora do Turf, fundada em setembro de 1907, após os primeiros anos de prosperidade, não escapou da crise que se instalou nos meio turfísticos. O Coronel Affonso Emilio Massot, patrono e ex-Comandante da Brigada Militar, nome sempre ligado à vida do turfe porto-alegrense por sua credibilidade, foi incumbido de resgatar e organizar a Protectora e concluiu que, sem ajuda do Estado, seria inviável seu ressurgimento e declinou da missão, provocando a ida de dois dirigentes da entidade J.J.da Silva Azevedo e Edmundo Gonçalves de Carvalho a procurarem o então Chefe de Polícia, Vasco Pinto Bandeira, que convocou o Cel. Caminha para a difícil tarefa.

Aceito o desafio, sua primeira iniciativa foi a de procurar o Presidente do Estado, Carlos Barboza Gonçalves – seu correligionário de partido republicano -, e o Intendente (prefeito) de Porto Alegre, José Montaury. Com eles e o Chefe de Polícia Vasco Pinto Bandeira, formaram a “abnegada trindade”, esteio da administração de Caminha. Compareciam a todas as reuniões e auxiliavam com dotações aprovadas em leis para incrementar o desenvolvimento do esporte e da criação do cavalo puro-sangue.

De personalidade forjada dentro dos mais rígidos padrões militares, avesso a bajulações, o Cel. Caminha enfrentou a situação com poderes ditatoriais, porém com justiça e sobriedade. Rompeu relações e amizades antigas quando não vinham ao encontro dos interesses da Protectora. Suas ações decisivas impulsionaram o turfe; entre elas o apoio as exposições de potros, a instituição de grandes páreos.

E assim surgiu na gestão do Coronel Caminha o maior prêmio do turfe gaúcho, o Grande Páreo Bento Gonçalves, com a dotação concedida pelo Governo do Estado na ordem de 3:450$000 (3 contos e quatrocentos e cinquenta mil de réis) ao vencedor do páreo.

Auxilio esse que foi instituído pela Lei nº 94 de 30/11/1909, no qual era criado um imposto de 2% sobre as “poules”, e destinado ao custeio de três grandes prêmios, 14 de Julho, Rio Grande do Sul e Bento Gonçalves, e ao fomento da criação do cavalo puro-sangue. A Lei nº 94 foi sancionada e teve execução legal em 14 de abril de 1914, conforme Decreto nº 2081, na gestão de Borges de Medeiros e de seu Secretario da Fazenda, Otavio Rocha. Ao Estado cabia o percentual de 10% do imposto a título de administração.

A realização do “Bento” em 1909 foi considerada como o grande evento do ano na Porto Alegre de 100 mil habitantes e dois hipódromos, e a maior vitória da Associação Protectora do Turf, conforme ressaltou a imprensa na coluna “Sports”, dos jornais A Federação e Correio do Povo. A disputa da magna prova atraiu a presença de uma verdadeira “multidão” ao Prado Rio-Grandense no Menino Deus, “tornando difícil o transito” no local, noticiou A Federação.

A crônica não registra o número de “poules” jogadas em cada um dos competidores, entretanto deixa claro que Aguapehy , um tostado filho de Express, nascido no Uruguai, onde cumpriu excelente campanha na pista do Hipódromo Nacional de Maroñas com o nome de Chaparrón, foi escolhido favorito da contenda (dividendo de 6$10). Fazendo jus a confiança que a maioria dos apostadores lhe depositou, mesmo deslocando 60 quilos, Aguaphey venceu por diferença de dois corpos o primeiro Grande Páreo Bento Gonçalves.

Devido à indocilidade dos competidores diante da fita de largada provocada pelo animal Aliança, o juiz de saída e diretor da Protectora, Sr. Martins Minaberry Junior, anulou a largada por várias vezes. Como era de se esperar, Aliança ficou “sentado e fora do páreo” no momento do sino definitivo.

Interessante destacar que há 102 anos, a Protectora do Turf, preocupada com a lisura e os delitos de pista e do interior dos dois hipódromos existentes, determinava a presença de juízes específicos - todos eles diretores da entidade e de relevância na sociedade gaúcha -, para todas as etapas das provas como: Saída: Martins Minaberry Junior; De chegada: Tentente-Coronel Affonso Massot, Coronel Saturnino Mathias Velho e Jorge Carvalho; De percurso: Elysio Feijó, Norberto Villas Boas e Arthur Bardou; De pesagem: Jacinto Henriques e de Arquibancadas: José Olympio de Souza, Henrique Gonçalves e Fernando Brochado.

Levantada a fina tomou a dianteira o potro Condor e assim comandou o lote na primeira volta, seguido por Hermit II, Ouvidor, Wisdon e Aguapehy que corriam próximos na expectativa. Na altura dos 1.000 metros, Ouvidor sentido, desertou da carreira, enquanto em rápidos galões Hermit II desalojava Condor da liderança, com Aguapehy e Wisdon em sua águas. Ao passarem a baliza dos 1.600, a prova começava a ser decidida em favor do tostado Oriental, que assumiu a vanguarda dando sinais que são mais alcançado por sua escolta Wisdon em espetacular performance. Trazido na ponta dos dedos e com estilo seu piloto, Aguapehy cruzou a sentença final com 2 corpos de vantagem sobre Wisdon, que por sua vez abriu 4 corpos do promissor “potrillo” Condor. Ouvidor que mancou, não concluiu o percurso.

O vencedor Aguapehy, 6 anos, oriundo do Uruguai, filho de Express e Torpedera por Kimbolton, de propriedade do turfman Ezequiel Ubatuba da firma Paixão & Lima, era treinado pelo – já naquela época - lendário entraineur Paulo Rosa, titular da Coudelaria Araphey, instalada no “distante” arrabalde da Praia de Belas, zona sul de Porto Alegre. O tempo percorrido pelo vencedor sob a monta do experiente jinete Adalberto Soares, foi de 2m37s 2/5 para os 2.100 metros em pista de areia normal.

Jóquei Clube Cearense terá hipódromo

Vem aí o novo hipódromo do Jóquei Clube Cearense (JCC).

Sua pedra fundamental será lançada neste sábado, 19, no terreno de 67 hectares que o JCC comprou na chamada “Estrada da Coluna”, no Km 36 da BR-116.

Esta notícia interessa a um nicho de público apaixonado por corridas de cavalo.

Faz mais de três anos que os amantes do turfe perderam o Hipódromo do Pici, onde se reuniam aos domingos para ver as provas e apostar nos seus favoritos. A expansão da cidade de Fortaleza e a especulação imobiliária pressionaram a diretoria do JCC, que vendeu o terreno do Pici.

O hipódromo ressurgirá, dentro de menos de dois anos, graças a um projeto que prevê a construção de 20 cocheiras, com 10 baias cada uma, e alojamento para 200 animais; casas para treinadores, tratadores e jóqueis; um hotel; um hospital veterinário; um “tattersall” para leilões; lojas; quadras esportivas; piscinas (assim mesmo, no plural); bares; restaurantes; uma arquibancada para 600 pessoas sentadas e mais tribuna de honra com camarotes especiais.

O serviço de terraplenagem da área já foi contratado.

Agora, o Jóquei Clube Cearense faz uma concorrência para escolher a empresa que executará o projeto arquitetônico, no qual serão investidos R$ 15 milhões.

Já confirmaram presença ao lançamento da pedra fundamental os grandes criadores de cavalos do Ceará, entre eles Cláudio Rocha e Rafael Leal.

ULEANTO - “Biografia de um Bicampeão do Bento”


Uleanto era um tostado nascido em 1970, no complexo Jahú e Rio das Pedras (SP). Proveniente da união entre o francês Desert Call II e a brasileira Flicka (Flamboyant de Fresnay), adquirido ainda inédito por Augusto Bove foi entregue aos cuidados profissionais de Edmundo Campozani Filho.
Cavalo com primeira campanha em São Paulo, repassemos seus êxitos na capital paulista: 18.03.1973 - 1.200m (AVL), em 1’16”1/10, com D.V.Lima, sobre Ullung, Xopotó, Giorno, Campanasso, Quod, Don Cursivo, Antar, Banzeiro, Jaleco e Húmus; 28.10.1973 – “Clássico Presidente Antônio Corrêa Barbosa” (2.200m - AP), em 2’20”, com Jorge Borja, sobre Bobage, Publicano, Ebony King, Esperto, Good News, Tabar, Grand Seigneur, Icharro, Gloucester e Leninsky; 1º.11.1973 – “G.P. Derby Paulista” (2ª Prova da Tríplice Coroa - 2.400m - GÚ), em 2’32”2/10, com Jorge Borja, sobre Manacor, Grão Ducado, Bobage, Every King, Isaton, Tabar, Gadahar, Até Que Enfim, Ebony King, Good News, Publicano, Icharro e Leninsky; 21.07.1974 – “G.P. Ministro da Agricultura” (2.400m - GL), em 2’32”1/10, com Jorge Borja, sobre Everton, Eylau, Besakhi, Uivador, Beirão, Amintas, Big Tom e Bobage; 18.01.1976 – “G.P. Piratininga” (2.000m - AL), em 2’04”9/10, com Carlos Albernaz, sobre Manacor, Big Poker, Val d’Aosta, Don Tibagi, Piduco, Abanor, Bootmaker, Diamão, Hawk, Tajante e Mussambé. Suas colocações nobres na paulicéia foram muitas: 3º para Ebony King (Clássico Presidente Augusto de Souza Queiroz - 1.300m - AE), 5º para Isaton (Clássico Presidente José de Souza Queiroz - 1.400m - GP), 4º para Isaton (G.P. Antenor Lara Campos - Seleção de Potros - 1.500m - GL), 2º para Isaton (G.P. Juliano Martins - Seleção de Produtos - 1.500m - GL), 4º para Iramark (Clássico Presidente João Tobias de Aguiar - 1.609m - GL), 5º para Grand Seigneur (Clássico Presidente Carlos Paes de Barros - 1.800m - GL), 4º para Gadahar (G.P. Jockey Club de São Paulo - 2.000m - GL) e 3º para Até Que Enfim (G.P. Consagração - 3ª Prova da Tríplice Coroa - 3.000m - GE), todas em 1973; 3º para Orpheus (G.P. Presidente do Jockey Club - Comparação - 2.000m - GP), 2º para Ouronegro (G.P. Presidente Rafael A. Paes de Barros - Comparação - 2.400m - GL) e 3º para Lunard (Clássico Presidente João Sampaio - 3.000m - GL), as três em 1974; 4º para Elliot (G.P. Presidente do Jockey Club - Comparação - 2.000m - GL), 2º para Hawk (G.P. General Couto de Magalhães - Taça de Ouro - 3.218m - GL), 3º para Calau (Prêmio 9 de Julho - 2.400m - GM), 4º para Arnaldo (G.P. Ministro da Agricultura - 2.400m - GL), já em 1975.
Certa irregularidade na performance de pistas de Uleanto em 1975, em Cidade Jardim, fez com que Augusto Bove cedesse à venda de seu cavalo para a sociedade Delmar Biazoli Martins e José Luiz Corrêa Pinto, estes trouxeram o tostado para o Cristal onde, já contando 5 anos, tornou a deslanchar sob o preparo do saudoso Milton Farias. Recapitulemos todas as vitórias locais do filho de Desert Call II, em ordem cronológica: 26.10.1975 – “G.P. Senador Pinheiro Machado” (2.200m - AM), em 2’17”3/5 (recorde), com Carlos Albernaz, sobre Snow Berry, Jônico, El Lazador, Pergaminho e Sérgio Rico; 16.11.1975 – “G.P. Bento Gonçalves” (2.400m - AL), em 2’31”1/5 (recorde), com Carlos Albernaz, sobre Salut, Ormolo, La Ranchera, Pergaminho, Gentilício, Waladon, Até Que Enfim, Snow Berry, Snow Carcaj, Jônico, Abanor, Machiavello e Fernanda II; 13.12.1975 – “G.P. José Herculano Machado” (2.500m - AM), em 2’39” (recorde), com Carlos Albernaz, sobre Pergaminho, Snow Berry e Jônico; 17.10.1976 – “G.P. Senador Pinheiro Machado” (2.100m - AL), em 2’11”2/5, com Carlos Albernaz, sobre Respeitável, Abanor, Lord Lady e Jônico; 07.11.1976 – “G.P. Bento Gonçalves” (2.400m - AL), em 2’31”2/5, com Carlos Albernaz, sobre Max, Big Poker, Grão-de-Bico, Pergaminho, Ormolo e Chasqueado; 26.12.1976 – “G.P. José Pinheiro Borda” (1.820m - AM), em 1’52”3/5, com Carlos Albernaz, sobre Dustin, Lord Lady, Respeitável, Florão e Pergaminho; 03.04.1977 – “G.P. Governador do Estado” (2.100m - AM), em 2’12”2/5, com Carlos Albernaz, sobre Fanon, Escolado, Faneranto, Pergaminho e Snow Berry. Suas colocações clássicas no Cristal: 2º para Pergaminho (G.P. Protetora do Turfe - 2.200m - AP), em 1975; 3º para El Supremo (G.P. Protetora do Turfe - 2.200m - AL), em 1976.
Vale lembrar que o último clássico conquistado por Uleanto em Cidade Jardim já foi para os novos proprietários.
Encerrada sua longa e bela campanha, Uleanto foi aproveitado como reprodutor e entre seus vários produtos sem dúvida o pretinho Engate (em união com Galanga) foi o melhor, tendo vencido dois clássicos no Cristal (Clássico Tribunal de Justiça do Estado e G.P. José Pinheiro Borda, em 1982), dois no interior (GGPP Cidade de Rio Grande e Princesa do Sul, em 1983), além de colocações clássicas e uma vitória comum em Cidade Jardim (1984).

por Marco A. de Oliveira

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Leguisamo Solo


Alzan las cintas; parten los tungos
como saetas al viento veloz...
Detras va el Pulpo, alta la testa
la mano experta y el ojo avizor.
Siguen corriendo; doblan el codo,
ya se acomoda, ya entra en acción...
Es el maestro el que se arrima
y explota un grito ensordecedor.

"Leguisamo solo!..."
gritan los nenes de la popular.
"Leguisamo solo!..."
fuerte repiten los de la oficial.
"Leguisamo solo!..."
ya esta el puntero del Pulpo a la par.
"Leguisamo al trote!..."
y el Pulpo cruza el disco triunfal.

No hay duda alguna, es la muñeca,
es su sereno y gran corazón
los que triunfan por la cabeza
en gran estilo y con precisión.
Lleva los pingos a la victoria
con tal dominio de su profesion
que lo distinguen como una gloria,
mezcla de asombro y de admiración.
Composição: Modesto Papávero

Oswaldo Aranha, um político influente e um turfista atuante


Oswaldo Aranha, um político influente e um turfista atuante

Oswaldo Aranha é o homenageado do Jockey Club Brasileiro neste sábado, 19 de novembro, com a realização de uma prova de Grupo 3, para éguas de 3 anos e mais idade. A carreira é a Terceira Prova da Copa de Prata, disputada em 2.400 metros, pista de grama.

Advogado, orador, político e diplomata, foi um homem de forte influência no cenário nacional. Gaúcho de raízes paulistas, Oswaldo foi Governador do Rio Grande do Sul, Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil, 2x Ministro da Fazenda do Brasil (1931/1934 e 1953/1954), Ministro das Relações Exteriores do Brasil e Ministro da Agricultura do Brasil.

Não obstante às atividades de Estado, Oswaldo Aranha era um turfista entusiasta e ativo participante da política do Jockey Club Brasileiro. Em 1942, passou a criar cavalos em seu Haras Vargem Alegre, em Barra de Piraí, interior do estado do Rio de Janeiro. Carrasco, Moirones, Clareira, Claustro, Solano, Secreto, Cadi e outros grandes animais envergaram sua tradicionalíssima farda preta com boné encarnado.

Nascido em Alegrete, Rio Grande do Sul, em 1884, Oswaldo Aranha faleceu no Rio de Janeiro em 1960, vítima de um ataque cardíaco. Sua morte causou grande comoção nacional e internacional e seu enterro contou com a participação dos políticos mais importantes da época, como o presidente Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves.



por Fernando Lopes –

Ricardo Xavier da Silveira, 1º presidente da ABCCC


Ricardo Xavier da Silveira, o 1º presidente da ABCCC

No sábado, 19 de novembro, o Jockey Club Brasileiro homenageia, através de uma Prova Especial, Ricardo Xavier da Silveira. A carreira, que será a quinta da programação carioca, reunirá éguas de três anos e mais idade.

Ricardo Xavier da Silveira foi Membro do Conselho Consultivo de 1936 a 1940, e Membro da Comissão Técnica de 1948 a 1952, do JCB. E, também, fundador e primeiro presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo de Corrida e diretor do Stud Book Brasileiro, que hoje é denominada ABCPCC, depois de sua fusão com a Sociedade de Criadores de São Paulo e a ANPC – Associação Nacional de Proprietários de Cavalos.

Enquanto presidente da ABCCC, a sede da associação era no Rio de Janeiro e fizeram parte de sua Diretoria, entre outros: Oswaldo Aranha, José Bastos Padilha e Roberto Grimaldi Seabra.

Um dos titulares do Stud Vero, com a farda laranja e boné lilás, Ricardo Xavier da Silveira viu sua farda brilhar intensamente, inclusive na esfera clássica. O Stud Vero nasceu da sociedade de quatro amigos que deram suas iniciais para o batismo do stud: Virgílio de Mello Franco, Emilio Pollto, Ricardo Xavier da Silveira e Oswaldo Aranha.

Por Fernando Lopes

Bento Gonçalves 2011


Bento Gonçalves 1958 - Estensoro - Antonio Ricardo.

A história continua...

Com uma reunião exclusiva no próximo domingo, dia 20, o Jockey Club do Rio Grande do Sul promove sua mais importante reunião na temporada, o meeting do Grande Prêmio Bento Gonçalves (G1).

Carreira disputada desde 1909, o “Bento Gonçalves” foi corrido pela primeira vez no Prado Rio-Grandense, no bairro Menino de Deus, sob o controle da Associação Protetora do Turfe. No ano seguinte passou a ser promovido pelo Prado Independência e foi assim até 1959, quando inaugurado o Hipódromo do Cristal e desceu dos seus 3.200m para 3.000m e, depois, a partir de 1972, para 2.400m.

Bento Gonçalves 1962

No hall de vencedores da importante prova de G1 constam, etnre outros, além do de Aguapehy (Express e Torpedera), primeiro vencedor em 1909; Estensoro (Estoc e Pérfida), na foto ao lado, montaria de Antonio Ricardo, a maior lenda do turfe gaucho de todos os tempos; os tricampeões El Asteróide (Elpenor e Al Oina), em 1964, 1965 e 1966, e Zirbo (Egoismo e Leréia), em 1981, 1982 e 1983, os argentinos Vizcaino (Sideral e Cantabrica), Chupito (Electrodo e Chimpa), Locomotor (Lacydon e Retorica), Good Bloke (Fresh Air e Good Hope) e Secreto (Cocles e Seine) , o uruguaio Buen Mozo (Blackamoor e Moninha), o francês Lord Antibes (Vatellor e Navy), que foi bicampeão em 1952 e 1953, além dos brasileiros Negroni (Flamboyant de Fresnay e Aurora), Corejada (Elpenor e Estupenda) e Dilema (Major's Dilemma e Ópera), entre tantos outros excelentes corredores.

Em sua versão 2011 a carreira reúne nove competidores, de três anos e mais idade, em 2.400 metros na pista de areia. São eles: Stockholder (Coudelaria Barcelona), Ask Me Not (Antonio C. V. dos Santos), Grapette Repete (Haras Doce Vale), Full Poket (Stud São José dos Bastiões), Coisa de Louco (Raul Corrêa), Campo D’Una (Stud Duplo Ouro), Fury Of Gods (Renato Cezar Dias Lenz), Haraquiri (Stud Amigos da Barra) e o invicto Force To Force (Haras Maluga).

Outras onze provas compõem o meeting, incluindo mais quatro do calendário oficial do JCRGS: GP Presidente da República (L.), em 1609 metros na pista de areia; GP ABCPCC (L.), em 1.200 metros, grama; GP Luiz Fernando Cirne Lima, páreo reservado a éguas, em 2.000 metros na grama, e Clássico Nestor Cavalcanti de Magalhães, em 1820 metros, areia.


Por Celson Afonso –

Bento Gonçalves 1976 - Uleanto


Recepcionado efusivamente em plena raia, vemos o tostado Uleanto, brilhantemente dirigido pelo saudoso Carlos “Liquinho” Albernaz, depois de alcançar o bicampeonato no “ G.P. Bento Gonçalves”

Também não entendi

NÃO ENTENDI - Os proprietários de Take The Money e Tricky Indy deixarem de correr o Bento Gonçalves com R$ 50 mil ao ganhador, recebendo em 21 dias, para atuarem numa Prova Especial por R$ 8 mil em SP. A distância e a pista foi a mesma. E, ainda, perderam

por Marcos Rizzon

A ARGENTINA E O BENTO GONÇALVES

No final de semana - 4, 5 e 6 de novembro -, passei o final de semana em Buenos Aires. A cidade está suja, os idiomas mais falados são obviamente o espanhol e o português. Os brasileiros invadiram a capital Argentina. Os preços baixos - em tudo - inclusive nas passagens aéreas facilitaram tal investida.
Fomos assistir ao Confrontante, que decepcionou, finalizando 6º (7), mas, mesmo assim, buscaremos uma “gatera” para ele no Alzaga Unzue. Nem o Jorge Ricardo sabia o que falar ao descer do animal. Na verdade, o filho de Inexplicable não correu nada.
E, dia 17 de dezembro, dia do Pellegrini, Unzue e Anchorena, deveremos ter uma invasão de cavalos e turfistas brasileiros. Too Friendly, Veraneio e Jéca. Como todos sabem, faz tempo que a cavalhada Argentina anda correndo pouco. Poderemos ser “bi” este ano de forma consecutiva na prova máxima argentina.
Por outro lado, chegamos à semana “bam-bam” do turfe gaúcho. Caravanas de Alegrete, Bagé, Santa Maria, Pelotas, Rio Grande, Cachoeira do Sul e de outros pagos se farão presentes.
O JCRGS apresentará partidor novo, Salão Preto com benfeitorias e novos televisores de plasma etc.
Este será o último GP Bento Gonçalves da gestão de José Vecchio Filho, talvez o presidente mais aplaudido após um mandato que quase fechou as portas do maior clube gaúcho.
Não se esqueçam de que teremos os remates neste sábado, 19, a partir das 12h30, no antigo Tattersall da AGCCC e, na sequência, o 1º Leilão Especial do GP Bento Gonçalves.
O casal Lúcia e José Vecchio Filho dedicou-se ao extremo. Nas pistas, esperemos que vença o melhor.
Bom “Bento” a todos os visitantes!

MARCOS RIZZON

Hipismo, Felipe Juares de Lima com a égua Corline JMen é o campeão do Mini GP Banco Itaú no Internacional do Rio



Mais uma vitória. Dando sequencia à série de conquistas nas últimas semanas, o cavaleiro paranaense Felipe Juares de Lima e sua Equiloja Corline JMen levaram para casa o troféu do disptutado Mini Grande Prêmio Banco Itaú do Internacional de Saltos 2* do Rio de Janeiro, na pista Roberto Marinho, na Sociedade Hípica Brasileira, no ultimo dia 13/11.

Dos 74 concorrentes nada menos que 29 fizeram pista limpa habilitando-se à 2ª volta contra o relógio.Felipinho e sua Corline, que também já haviam vencido a prova de abertura do internacional em 10/11, sem faltas em 40s33. Marca que com pista limpa permaneceu até o final. Quem chegou mais perto foi a top carioca Joana Valente com Cavaleria Toscana Quastar, sem faltas, em 40s80, sagrando-se vice-campeã. Em terceiro, sem faltas no tempo de 41s30, classificou-se Pedro Henrique Monteiro com Salto Por Salto Babaloo, em 41s30. Enquanto na 4ª colocação aparece Carlos Johannpeter com Castor de Joter, pista limpa, 42s81.

Entre outras conquistas na temporada 2011, Felipe, paranaense que defende São Paulo, e Corline JMen também venceram o GP Dr. Leão, 1.40 metro, em Ribeirão Preto, em 9/10, na semana anterior, em 2/10, prova a 1.40 metro, no Indoor na Hípica Paulista. O conjunto também traz em seu currículo a vitória no mini GP The Best Jump 2009 em Porto Alegre.

transc. - http://hipismo.wordpress.com

CORRIDA SEM CAVALO, PODE? (IV)

* Enquanto o hábito popular das corridas na Europa, Ásia e Oceania continua acentuadamente tradicional, aqui apenas respira.

* A crescente falta de renovação da tropa, pela desativação continuada dos grandes e pequenos haras, tem sido uma constante.

* A falta de estímulo à criação é uma realidade que se acentua há anos, graças à inércia de planejamentos estatais e privados, deixando o turfe à sua própria sorte.

* Antigamente os velhos criadores brasileiros mantinham o interesse de seus descendentes e por conseqüência de pais, avós e bisavós.

* Hoje, essa tradição está resumida a pouquíssimos exemplos em face da existência de um turfe, neste país, cada vez mais abandonado de ideias e de unificação nacional.

* E o resultado tem sido um só: a falta de ânimo da indústria do cavalo, refletida na atual reserva técnica dos hipódromos cada vez menos renovada.

* Um reflexo claro e real na simples contagem do número de baias ocupadas hoje, comparado há pelo menos 20 anos. Cocheiras há, porém, muitas já no chão...

* Fazer o que? No mínimo “fazer” cavalo. Ou será que os garanhões agora aderiram, também, à moda da “camisinha”?

* Mas, claro que fazer apenas o cavalo não basta, tão necessário quanto os nossos líderes nacionais (quem???), passarem a conjugar o mesmo verbo: unificar.

* Unificar procedimentos únicos e inteligentes, a médio e longo prazos, em busca do tempo perdido ao invés dessa luta insana e isolada “do cada um por si.”

* Saudades daquele turfe brasileiro, que sequer precisava impor divulgação de suas corridas noticiadas diariamente, como produto útil, em páginas diárias.

* Hoje, enquanto nos hipódromos internacionais o espetáculo é valorizado com a cobrança de entradas, aqui só falta o Jockey Club pagar pela presença do turfista.

* Não podemos negar que existem esforços aqui, dos Jockeys Clubs, para reverter essa indesejável situação, criando-se ações para atrair novos proprietários.

* E para os criadores existe também proposta semelhante?

* Antigamente, o prazer pela criação do PSI superava todos os obstáculos econômicos, independente se o haras era grande ou de quintal. Leia-se: antigamente.

* Corrida sem cavalo pode? Que respondam os líderes dos haras; os líderes dos Jockeys Clubs ou quem possa ser, pois perguntar não ofende.

* Aliás, a propósito, quais são os nomes desses líderes? Ou são N.N., não nominados?.

por Luis Renato Ribas

Sorta Cavalo - Prosa e Verso



De à cavalo na verdade vim pra o mundo sou da lida;
Desvenda, sorta cavalo;
Coiceia, corcoveando;
Essa sim é minha vida;
Não me assusta teu bufido escarvando na mangueira;
Parido xucro de berço, beirando um rio de fronteira;
Me largaram corcoveando;
Nas mãos da velha partera...

Trago a poeira troteada a cavalo dos ventanas que domei;
Sina tosca na forja da lida com esta vida me criei;
Cada bufo, corcóvio,mangaço doi laçasso engarfando o garrão;
Se o rebolcar é mui violento me arrebento de crina na mão;

Sorta o cavalo tche, sorta o cavalo vai
Eu fui criado la na costa do uruguai;
Sorta o cavalo tche, sorta o cavalo vai

Trago de herança a sina tosca do meu pai;
Sorta o cavalo tche pode sorta
A minha vida é da laçasso e corcovia

Fronteriço que doma é ginete mandalete na espreita do pealo;
Bense a doma num gesto bem-dito ante o grito de sorta cavalo;
Cada bufo, corcóvio,mangaço doi laçasso engarfando o garrão;
Se o rebolcar é mui violento me arrebento de crina na mão;

de Régis Marques

LIBRO DALE ROSSANO! 25 AÑOS EN LOS PIES DE LOS

LIBRO DALE ROSSANO! 25 AÑOS EN LOS PIES DE LOS

El domingo, 20 de noviembre en el Jockey Club do Rio Grande do Sul, en Porto Alegre, durante la realización del 102º Gran Premio Bento Gonçalves G1 - la principal carrera en 2.400 metros de pista de arena del Brasil donde ya ganó Locomotor y Chupito - en el Salón Negro del Hipódromo do Cristal, será lanzado el libro DALE ROSSANO! 25 AÑOS EN LOS PIES DE LOS CABALLOS.

Dale Rossano! no es una biografia, sino un registro de la historia peridística e iconografico que no requieran ninguno de los hechos, ya que entra en contacto con el hecho proprio y que narra los eventos que fueron reportados a la vez. Contiene un estudio de una parte de la historia de las carreras de caballos y la ciudad de Porto Alegre que muestra la trayectoria de Mário Rossano como jockey en el período 1947 al inicio de 1970, en la pista del los hipódromos dos Moinhos de Vento, Gávea, Tablada y el Cristal, donde acumuló más de 1.200 victorias.

Creo que es un nuevo método hasta el punto de publicación, al "una historia sin el historiador." El Rossano, como deportista y ser humano, era parte de un paisaje de Porto Alegre siempre será inolvidable.

El libro se ha presentado el Presidente del Jockey Club do Rio Grande do Sul, José Vecchio (h) con los testimonios de Marco Oliveira, David Castiel Menda, Gilberto Werner, Sérgio Lubianca, Adalberto Cabral Castilho Cabral y João Dutra, In Memoriam, periodistas, turfistas, propietarios y directivos del hipódromo que acompañó a la campaña de Mário Rossano en las pistas del Río Grande do Sul y Brasil.

Este libro es un homenaje al ciudadano Mario Joaquim Rossano que complementa, en 26 de diciembre de 2011, 80 años de edad, 67 de ellos dedicados a las carreras de caballos, como peón, jockey, entrenador y propietario - y todavía está presente, como un ídolo que siempre va a ser un ejemplo vivo de este deporte, como antes, ahora vive con mayor intensidad en el escenario del Cristal y en los hipódromos brasileños para siempre conservar el título de el "deporte de reyes".

Mário Rozano

Floreando, por Milton Lodi

D.D.A.

Recebi um telefonema do Rigoni, via DDA (Discagem Direta do Além), feliz com a magistral joqueada de Altair Domingos com Jéca, no GP Paraná. Uma vitória inteligente, perspicaz, sem riscos desnecessários, uma corrida para não perder. A diferença de poderio locomotor de Jéca era muito grande, um cavalo muito bom contra todos os outros sem credenciais para enfrentá-lo, mas havia uma diferença de 7Kg, em uma raia com muita areia. Para a grande maioria dos turfistas, Jéca deveria mandar na corrida desde a largada, dada a sua superioridade sobre um grupo de competidores sem qualificações para disputar uma prova dita do Grupo 1.

Na prática, houve quatro detalhes principais. Dos 2.000 aos 1.000m, Jéca fez um percurso conservador, saindo do meio do bolo e ficando em 2º. O segundo detalhe foi a aproximação, tirando a diferença que levava ao ponteiro, e com ele emparelhado entrar na última reta. O terceiro foi uma empolgante reta, com Jéca por fora de Tricky Indy. O derradeiro detalhe veio nos últimos metros, quando, acionado por Altair Domingos, Jéca sacou ½ corpo em uma corrida planejada para, antes de ganhar, não arriscar a perder.

Rigoni, o melhor de todos, me disse ter ficado encantado com o inteligente planejamento, e me disse ter lembrado de alguns páreos dos quais participara, dentre eles, em especial, de uma vitória de Manguarí, habitualmente montado por ele, mas que naquela oportunidade ele preferira ficar com a Jocosa. Ele instruía Adão Ribas, que montava o velho Manguarí, para correr na ponta, ao contrário de suas muitas conquistas, sempre correndo colocado para atropelar na reta. O plano era fazer com que a formidável parelha do Stud Seabra, Loretta e Radar, desprezassem o cavalo velho e corressem pela Jocosa. E, foi o que aconteceu, Manguarí na ponta com cerca de 3 corpos de vantagem, cumprindo as instruções do lendário mestre, enquanto, a seguir vinham Jocosa, Loretta e Radar, vigiando-se e aguardando a última reta. Na entrada da reta surpreendentemente Rigoni não acelerou a Jocosa, Loretta e Radar ficaram esperando pelo mestre.

Só quando faltava cerca de 200 metros para o disco, com um Manguarí muito cansado, mas que não se entregava, os jóqueis da parelha, um deles o maravilhoso Francisco Irigoyen, deram conta do que Rigoni havia armado, o plano era a vitória de Manguarí. Quando a forte parelha arrancou, Jocosa foi junto. Um final eletrizante, os três de trás descontando rapidamente a diferença e, no disco, Jocosa emparelhou com Manguarí, que ainda manteve a diferença de ½ cabeça, com Loretta e Radar logo a seguir de Jocosa.

Aí todos entenderam a genialidade de Rigoni, ele conseguiu o que queria, não uma provável eventual vitória da Jocosa e com o companheiro Manguarí em um provável 4º lugar, mas o 1º e o 2º. Rigoni voltou da raia ovacionado pelo público e também pelos profissionais, um reconhecimento geral do plano.

Rigoni riu muito quando nos lembramos dos detalhes, mas frisou que o objetivo do telefonema era exaltar o bom senso e a inteligência do plano de Altair Domingos com Jéca, uma grande barbada que não correu riscos desnecessários.

Rigoni ficou de me telefonar mais vezes e, passou o telefone para o Mário C.T. que disse estar com saudades dos amigos e das corridas, mas estava bem e prometeu que também telefonaria para matar saudades e saber das novidades.

Rigoni e Mário C.T. estão fazendo falta.