STORMYSTAR
CLÁSICO FRANCISCO ANAYA
STORMYSTAR - Storm Warning y Estrellera por Columbus Day
PROPRIETARIO - Stud El Sheik
CRIADOR - Stud El Sheik
JOCKEY - Luis Cáseres
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sábado, 15 de janeiro de 2011
LAGOINHA, RESULTADOS DESTE SÁBADO 15.01
HIDDEN -- G. GOUVEIA - VENCEDOR QUARTO PÁREO
CORRIDAS NO H. LAGOINHA 15/01/2010
1) PAREO:
01) ORGOGLIO -- W. NATAL
02) TEXAS WESTERN -- W. SOUZA
03) DANNY -- J. DIVINO Ap4
ORGOGLIO -- 3MC SP Vacilador e IvinhemaPROP: STUD RANCHO 3TREIN: W. NATALTEMPO : 75'
2) PAREO
01) UNICA RAIA -- M. MACEDO
02) OLYMPIC CHAMP -- S. M. SILVA
03) RETRATO FALADO -- A. N. SANTOS
UNICA RAIA 3 FC RS Hibernian Rhapsody e Occhiatina
PROP: VICTOR HUGO MOSQUERA
TREIN: J. RODRIGUES
TEMPO : 80' 5''
3) PAREO
01) SPY MAN -- W. NATAL
02) ARAÇA COTTON -- J. DIVINO Ap4
03) REI MIRIM -- M. MACEDO
SPY MAN 3 MA RS Boy Man e Ibiraquera
PROP: STUD RANCHO 3
TREIN: W. NATALTEMPO : 67' 4''
4) PAREO
01) HIDDEN -- G. GOUVEIA
02) JEFE -- W. NATAL
03) TASTRO -- S. M. SILVA
HIDDEN - 9 MC SP Music Prospector e Angra dos Reis
PROP: STUD NG
TREIN: A. L. MORAES
TEMPO : 96' 5''
TODOS OS PAREOS FORAM CORRIDOS NA AREIA ENCHARCADA.
1) PAREO:
01) ORGOGLIO -- W. NATAL
02) TEXAS WESTERN -- W. SOUZA
03) DANNY -- J. DIVINO Ap4
ORGOGLIO -- 3MC SP Vacilador e IvinhemaPROP: STUD RANCHO 3TREIN: W. NATALTEMPO : 75'
2) PAREO
01) UNICA RAIA -- M. MACEDO
02) OLYMPIC CHAMP -- S. M. SILVA
03) RETRATO FALADO -- A. N. SANTOS
UNICA RAIA 3 FC RS Hibernian Rhapsody e Occhiatina
PROP: VICTOR HUGO MOSQUERA
TREIN: J. RODRIGUES
TEMPO : 80' 5''
3) PAREO
01) SPY MAN -- W. NATAL
02) ARAÇA COTTON -- J. DIVINO Ap4
03) REI MIRIM -- M. MACEDO
SPY MAN 3 MA RS Boy Man e Ibiraquera
PROP: STUD RANCHO 3
TREIN: W. NATALTEMPO : 67' 4''
4) PAREO
01) HIDDEN -- G. GOUVEIA
02) JEFE -- W. NATAL
03) TASTRO -- S. M. SILVA
HIDDEN - 9 MC SP Music Prospector e Angra dos Reis
PROP: STUD NG
TREIN: A. L. MORAES
TEMPO : 96' 5''
TODOS OS PAREOS FORAM CORRIDOS NA AREIA ENCHARCADA.
TARUMÃ TERÁ CARREIRAS DIA 24 DE JANEIRO
A Diretoria do Jockey Club do Paraná comunica aos interessados que a próxima Reunião Turfística será realizada no dia 24 de Janeiro, SEGUNDA-FEIRA, em Simulcasting com o Hipódromo da Gávea.
Isso será possível em razão da transferência das corridas de Cidade Jardim para terça-feira, dia 25, feriado em São Paulo.
JCP
Isso será possível em razão da transferência das corridas de Cidade Jardim para terça-feira, dia 25, feriado em São Paulo.
JCP
MAYLAN STUDART, ENTREVISTA COM
MAYLAN SONHA EM MONTAR UM GRANDE PRÊMIO BRASIL
O Raia Leve fez uma entrevista com a joqueta Maylan Studart, hoje trabalhando nos Estados Unidos, sobre como começou na profissão e a volta ao Brasil.
Veja a entrevista:
O Raia Leve fez uma entrevista com a joqueta Maylan Studart, hoje trabalhando nos Estados Unidos, sobre como começou na profissão e a volta ao Brasil.
Veja a entrevista:
RL: Idade e onde nasceu?
MS: 21 anos. 10 de Março. Rio de Janeiro RL:
Quem levou você para os Estados Unidos? MS:
Visitei minha mãe que já estava lá ha 1 ano em Los Angeles, California quando tinha 7 anos e fiquei até os 11 anos, quando meu padrasto faleceu e voltamos ao Brasil. Eu frequentava escola judaica enquanto morava lá.Decidi me mudar para os Estados Unidos para montar quando após 1 ano e meio montando no Brasil como aprendiz eu vi que não iria chegar a lugar algum se continuasse montando aqui por falta de oportunidade. Trabalhava 10 a 15 cavalos por dia e montava apenas 4 azarões por semana, eu estava pagando para trabalhar. Não queria desistir de ser joqueta, e sabia que os Estados Unidos é a terra da oportunidade e era justamente isso apenas que precisava. Conheci pela internet uma pessoa do ramo que trabalhava no hipódromo de Nova York, John da Silva. Ele é brasileiro naturalizado americano e ficamos amigos imediatamente, conhecendo qual era as diferenças das corridas entre Brasil e Estados Unidos. Após 1 ano conversando sobre as possibilidades decidi me mudar para os Estados Unidos e ele me ajudou com um agente e foi por ele que fui apara lá. Chegando em Miami, Florida, conheci o grande Manoel Cruz, um jóquei brasileiro com muita garra, pois ele não sabia inglês quando ele foi montar nos Estados Unidos e aprendeu lá e através do seu talento fez o nome dele no esporte e ele já foi líder de estatística em Calder Race Course mais de 5 vezes!!! Ele me acolheu e me ensinou quase tudo que sei hoje. Agradeço a ele o tempo que ele separou para mim para poder me ensinar, desde montar até como falar com os treinadores. É por causa dele que cheguei até onde estou hoje. Ele gosta de ver as pessoas vencerem, especialmente o compadre brasileiro! Após eu vencer 10 corridas em Calder eu me mudei para Nova York onde como aprendiz ganhei muito corridas e estou de pé até hoje, graças a Deus!
RL: Qual seu maior sonho?
MS: Montar em Santa Anita, California. Eu amo a California e gostaria de um dia montar lá.
RL: Pensas em voltar a montar no brasil?
MS: Sempre. Um sonho meu desde que era aprendiz é claro, montar no Grande Prêmio Brasil! Gostaria muito de montar no GP Brasil e possivelmente ter um cavalo bom o suficiente para ganhar. Se eu passar as ferias de fim de ano (9 dias) no Brasil este ano, gostaria de poder montar aí, seja na Gávea ou Cidade Jardim, mas gostaria muito de montar no Brasil novamente.
RL: Como é seu dia a dia ?
MS: Trabalho o dia inteiro. Estou no hipódromo de 6 da manhã ás 5:30 da tarde. Trabalho de 6 ás 10:30 da manhã visitando os treinadores em seus estábulos e trabalhando cavalos na pista e quando termino vou direto ao “jockey room” (quarto dos jóqueis) onde descanso antes de montar as carreiras que começam 12:30 ou 1:00 da tarde, dependendo da temporada. Aqui temos quarto feminino e masculino onde temos uma sauna, camas, sofá e televisão para o jóquei poder usar entre as corridas, pois não podemos sair até terminarmos nossa última corrida. Por isso eu sempre faço meus sanduiches de queijo com peito de peru para poder me alimentar entre os páreos. É assim de Quarta-feira à Domingo, e não temos corridas Segundas e Terças. Pelo menos aqui em Nova York onde eu monto. As vezes vou a outros estados montar em outros hipódromos se alguém precisar que eu monte um cavalo lá.
RL: Como é vista a criação brasileira nos estados unidos?
MS: É vista como boa e crescendo. Existe um treinador aqui chamado Kenneth McPeek, ele é um dos maiores treinadores dos Estados Unidos e ele é fã da criação brasileira e Sul-Americana. Ele tem muitos cavalos brasileiros em seu estábulo e eu mesma já montei um cavalo brasileiro aqui chamado New Fandan, que terminou 4o no GP São Paulo, e ganhei um stakes de $60,000 com ele em Outubro de 2009. Aqui os cavalos brasileiros são vistos mais como grameiros e de longa distancias. A maioria dos cavalos brasileiros aqui correm longa distancias.
RL: Quantas vitórias já conseguiste na terra do Tio Sam?
MS: Não conto quantas vitórias tenho, pois o objetivo é obter o maior número de vitórias possível e fazer o meu nome como jóquei de Nova York. Tenho apenas 2 anos de experiência montando em Nova York enquanto os jóqueis que compito contra têm 10 anos ou mais montando. Acredito que estou indo muito bem no ramo considerando as circunstancias. Quando o inverno acaba e John Velazquez, Edgar Prado e Kent Desormeaux (Hall of Fame jockeys) voltam á Nova York e a competição começa a ficar mais difícil ainda, eu permaneço em Nova York competindo contra eles e continuo ganhando minhas corridas pra cima deles com os cavalos que me dão. Nestas épocas, de primavera até o inicio do inverno, sou a única joqueta montando em Nova York, todas as outras vão para outros hipódromos, considerados hipódromos “B”, como Delaware, Maryland, Philadelphia (onde tem mais de 5 joquetas montando), entre outros. É claro que esses jóqueis de nome montam os melhores cavalos do páreo, porém corrida de cavalo é corrida de cavalo, você tem que estar dentro para poder ganhar. E qualquer um pode ganhar! Perseverança é o nome do jogo. Até hoje creio que ganhei mais de 90 corridas. Tem vezes que ganho 2 ou 3 por semana e algumas vezes que ganho 1 de duas em duas semanas. É muito difícil ganhar aqui, pois o líder da estatística de Nova York ganha de 2 á 3 por dia, isso se não ganhar 4 por dia, ele monta sempre os melhores cavalos. Assim como os top 5, eles ganham de 2 a 3 por dia entre eles e temos que fazer muito para fazer o nosso cavalo correm um pouco mais que os deles e ganhar uma corrida!! É muito difícil, mas estou com um novo agente e estou montando para mais treinadores e predito um ano muito bom para 2011! RL: Deixe um recado para os leitores do Raia Leve. MS: Muito obrigada pelo apoio dos meus camaradas brasileiros!!! Sou brasileira e represento a garra brasileira aqui nos Estados Unidos. Obrigada aos meus fãs que frequentam a Codere que sempre torcem por mim e festejam quando ganho! Espero um dia voltar ao meu país e poder ganhar umas corridas e festejar muito! Tenho todos vocês no coração pois o esporte não seria nada se não fosse os fãs para torcer!!! Obrigada pelo apoio de todos na minha aventura para vencer!!
por Leandro Mancuso
PSI, ESTATISTICAS DA CRIAÇÃO PSI NO PARANÁ
Glória de Campeão
LOCALIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE CRIAÇÃO
36,5 % - São José dos Pinhais25% - Tijucas do Sul9,6% - Piraquara5,8% - Ponta GrossaRestantes : Contenda, Lapa, Campo Largo, Castro, Porto Amazonas, Balsa Nova, Faxinal, Agudos do Sul, Guamiranga, Cascavel e Antônio Olinto com : 1,9%
IDADE MÉDIA DAS REPRODUTORAS POR REGIÃO:
Agudos do Sul- 15,5 anosCuritiba e Guamiranga - 13,5 anosPorto Amazonas - 12,5 anosPonta Grossa - 12,33 anosSão José dos Pinhais - 10,1 anosCascavel - 10 anosPiraquara - 9,9 anosTijucas do Sul - 8,69 anosContenda e Balsa Nova - 8,5 anosAntônio Olinto - 7,5 anosCampo Largo - 7 anosFaxinal - 6,5 anosCastro - 5,5 anos
DISTRIBUIÇÃO DE FUNCIONÁRIOS POR REGIÃO
São José dos Pinhais - 35,4%Tijucas do Sul - 32,3 %Balsa Nova, Curitiba , Guamiranga e Lapa - 11%Piraquara - 9,8 %Piraquara/Tijucas do Sul - 7,2%Piraquara/São José dos Pinhais - 5,9%Porto Amazonas - 5,8%Cascavel- 1,7%Contenda - 0,6 % Agudos do Sul, Antonio Olinto, Castro e Faxinal - 0,3%
PORCENTAGEM DE RESULTADOS CLÁSSICOS POR REGIÃO
São José dos Pinhais - 47,8%Tijucas do Sul - 30,4%Piraquara - 8,6%Porto Amazonas, Campo Largo e Piraquara/São José dos Pinhais - 4,3% cada
OUTROS DADOS:
- 46% dos estabelecimentos contam com reprodutoras, importadas em seus plantéis .- Os estabelecimentos são responsáveis pela geração de pouco mais de 340 empregos diretamente.- Ao todo, a criação do PSI no Paraná conta com um plantel de 756 reprodutoras.
Pesquisa: AUGUSTO VICTOR L. CORRÊA
ESTATISTICAS DA CRIAÇÃO PSI NO PARANÁ
A CRIAÇÃO PARANAENSE
Por meio deste trabalho, a A.C.P.C.C.P. vem apresentar aos seus associados bem como à comunidade turfística em geral, um panorama da atual situação da criação do Puro Sangue Inglês no Estado do Paraná.Ao todo, foram contactados 52 estabelecimentos criatórios radicados no Estado do Paraná, e através das respostas obtidas junto a cada um deles foi possível desenvolver este projeto de recenseamento que, pela primeira vez na história do turfe paranaense, abrange um levantamento a respeito do PSI, além, é claro, dos segmentos relacionados com o mesmo.Seguem abaixo principais itens da pesquisa.
A CRIAÇÃO PARANAENSE
Por meio deste trabalho, a A.C.P.C.C.P. vem apresentar aos seus associados bem como à comunidade turfística em geral, um panorama da atual situação da criação do Puro Sangue Inglês no Estado do Paraná.Ao todo, foram contactados 52 estabelecimentos criatórios radicados no Estado do Paraná, e através das respostas obtidas junto a cada um deles foi possível desenvolver este projeto de recenseamento que, pela primeira vez na história do turfe paranaense, abrange um levantamento a respeito do PSI, além, é claro, dos segmentos relacionados com o mesmo.Seguem abaixo principais itens da pesquisa.
LOCALIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE CRIAÇÃO
36,5 % - São José dos Pinhais25% - Tijucas do Sul9,6% - Piraquara5,8% - Ponta GrossaRestantes : Contenda, Lapa, Campo Largo, Castro, Porto Amazonas, Balsa Nova, Faxinal, Agudos do Sul, Guamiranga, Cascavel e Antônio Olinto com : 1,9%
IDADE MÉDIA DAS REPRODUTORAS POR REGIÃO:
Agudos do Sul- 15,5 anosCuritiba e Guamiranga - 13,5 anosPorto Amazonas - 12,5 anosPonta Grossa - 12,33 anosSão José dos Pinhais - 10,1 anosCascavel - 10 anosPiraquara - 9,9 anosTijucas do Sul - 8,69 anosContenda e Balsa Nova - 8,5 anosAntônio Olinto - 7,5 anosCampo Largo - 7 anosFaxinal - 6,5 anosCastro - 5,5 anos
DISTRIBUIÇÃO DE FUNCIONÁRIOS POR REGIÃO
São José dos Pinhais - 35,4%Tijucas do Sul - 32,3 %Balsa Nova, Curitiba , Guamiranga e Lapa - 11%Piraquara - 9,8 %Piraquara/Tijucas do Sul - 7,2%Piraquara/São José dos Pinhais - 5,9%Porto Amazonas - 5,8%Cascavel- 1,7%Contenda - 0,6 % Agudos do Sul, Antonio Olinto, Castro e Faxinal - 0,3%
PORCENTAGEM DE RESULTADOS CLÁSSICOS POR REGIÃO
São José dos Pinhais - 47,8%Tijucas do Sul - 30,4%Piraquara - 8,6%Porto Amazonas, Campo Largo e Piraquara/São José dos Pinhais - 4,3% cada
OUTROS DADOS:
- 46% dos estabelecimentos contam com reprodutoras, importadas em seus plantéis .- Os estabelecimentos são responsáveis pela geração de pouco mais de 340 empregos diretamente.- Ao todo, a criação do PSI no Paraná conta com um plantel de 756 reprodutoras.
Pesquisa: AUGUSTO VICTOR L. CORRÊA
MADALENA, PRESIDENTE FALA EM DESAFIOS
O Jockey Club de Pernambuco, que tem 151 anos e é um dos mais antigos do Brasil, tem um novo presidente desde o início de janeiro: Luis Roberto Medeiros.
Nos próximos dois anos de mandato, ele terá alguns desafios para enfrentar. O principal é tentar aproximar a população do turfe e das corridas de cavalos.
Confira a íntegra da entrevista com Luis Roberto Medeiros
.Como é que o senhor pretende trazer a população para acompanhar as provas dentro do Jockey?
Nosso principal objetivo é iluminar nossa raia, nossas pistas propiciando corridas noturnas. Diferentemente do que acontece hoje, com nossas corridas aos domingos, competindo com o futebol e com praia, nós teríamos mais uma opção de lazer para o público que viria para o Jockey e consequentemente iríamos adquirir novos adeptos.
Mas essa iluminação noturna, isso tem um custo. Como vocês pretendem conseguir o dinheiro?
A descoberta do Jockey Club pelos empresários para realização de grandes shows, até shows internacionais já tivemos aqui e para esse ano, alguns já estão agendados, está propiciando um suporte financeiro que nos permite pensar em concretizar o projeto de iluminação até o final do nosso mandato.
Algum projeto para renovação de jóqueis?
Vamos dar continuidade em um projeto que foi iniciado na gestão anterior por um grande colaborador, Chico Mendonça, com os páreos de pôneis, que trazem crianças que são residentes aqui na Vila Hípica do Jockey para montar. Daí teve início uma escola de jockey e hoje esses jóqueis estão brilhando profissionalmente nos nossos tursos, no turfe carioca e no turfe paulista.
Quais as outras mudanças que a gente vai notar nos próximos dois anos no Jockey?
A mudança é fazer o jockey mais popular, mais alegre, trazer mais gente para cá, fazer outros eventos paralelos às corridas, torneios de vôlei, futevôlei, tênis. Trazer o povo para junto do Jockey, para termos um Jockey mais popularizado, mais conhecido, com mais adeptos
Globo Pernambuco
LURTON GANHOU FACIL NA GÁVEA
Eyjur pai de Lurton
Lurton potro de 2 anos por Eyjur em Sweet Sunday de Criação do Campeão Haras J B Barros, venceu muito facil o Prêmio Jedroca, reservado para potros de 2 anos, corrido neste sábado no Jockey Club Brasileiro.
Lurton é de propriedade do Stud Palurape, foi apresentado em ótimas condições por Dulcidio Guignoni e conduzido com "qualidade" por V. Borges.
LUTA DA GUANABARA VENCE O PRÊMIO JOSÉ LUIZ PINTO
ShudanzReprodutor Shudanz
Luta da Guanabara potranca de 2 anos filha de Shudanz em Seta da Guanabara venceu o Prêmio José Luiz Pinto Moreira reservado a potrancas de 02 anos corrido neste sábado em Cidade Jardim.
Luta da Guanabara é de criação do Haras Magnifico, Propriedade de Ana Vasconcellos Crippa, foi apresentada por M G Campos e foi muito bem dirigida por Ruan Maia.
CARAZINHO, IV GRANDE PREMIO VELOCISTAS DA AMERICA
IV GP VELOCISTAS DA AMERICA
PROMOCAO HRS EVANY, JG E NIJU
INSCRICAO R$ 5.000,00 - LANCE R$ 5.000,00 - 600Mts.
EL JOGO VIRTUAL 62 Fábio Araldi Garibaldi
PROMOCAO HRS EVANY, JG E NIJU
INSCRICAO R$ 5.000,00 - LANCE R$ 5.000,00 - 600Mts.
EL JOGO VIRTUAL 62 Fábio Araldi Garibaldi
PÉ DE PANO 60 Antonio Rio do Sul
TOTOSAO 55 Rui Santos Clevelândia
RAKESH 54 Stud Mandrake Curitiba
JET EXPRESS 54 Ivo Batista São Luiz Gonzaga
GREAT FAST 52 Rui Santos Clevelândia
ULTRAHEROIC 52 Leolino Alberton Palmeira das Missões
FAST MILE 52 Cristian Spagnolo Jaguari
PRINCE PATRICK 52 Gaspar Mota Porto Alegre
SHOOT STAR 50 Stud Tobias Curitiba
MEGA RACE 50 Leonel Silva Santa Maria
BEM ALADA 50 Hs. Bage Horse Bagé
ZORA BE BACK 50 Leolino Alberton Palmeira das MissõesCHEVALLIER 50 Stud Mandrake Curitiba
DOMINA MORE 50 Irmãos Simon Ipumirim
VIEJO PANCHO 50 Hs. Niju São José do Ouro
MEBER 50 Regis Paz Tupanciretã
RAIO COSMICO 49 Alceu Barbosa Caxias do Sul
LLUVIA TORRENTIAL 49 Coronel Fazenda Rio Grande MARIMBAU 49 Valmir Baldissera Chapecó
VICTORIA SUPREMA 49 Haras Niju São José do OuroSUPRASSUMO 48 Fabio B. Araldi Garibaldi
WILD LIGHT 48 Haras Alves Teixeira Santo Augusto
SAINT PROSPECTOR 48 Daniel Santos Palmeira das Missões
BENO ZIN 48 Irmãos Saggin Palmeira / Passo Fundo
AZEVICHE 48 Ismar Azambuja Pantano Grande
AJATO FAST 48 Stud 35 Carazinho
RUMO AO DISCO 48 Stud GSM Rio Grande
RUMO AO DISCO 48 Stud GSM Rio Grande
POINT ONE 48 Osni Fraga Ituporanga
SHOW MILE 48 Anilo Gobbi Ibirubá
YTAIBATE 48 Stud Romeu Minello Girua
SHOW MILE 48 Anilo Gobbi Ibirubá
YTAIBATE 48 Stud Romeu Minello Girua
ISSEY CHAMP 47 Stud Rio Bonito Bocaina do Sul
SHADE PROSPECTOR 47 Leandro Scolaro Ernestina
SOLICITACAO 47 Stud Rio Bonito Bocaina do Sul
SUPER FORMULA 47 Eloi Queje Três Barras◊
SUPER FORMULA 47 Eloi Queje Três Barras◊
DEMAIS INTERESSADOS SOLICITAR PESO AOS ORGANIZADODRES;◊
CORRIDAS REGIDAS PELO COD CORRIDAS JC CARAZINHENSE;◊
FRETE POR CONTA DO PROPRIETARIO;◊
AJUDA DE CUSTO DE R$ 1.000,00 POR TREINADOR;
◊ LIBERADO AGARRADEIRAS NOS POSTERIORES.
◊ LIBERADO AGARRADEIRAS NOS POSTERIORES.
INFORMACOES: Binha (55) 9983.8675 / Luciano Silva (55) 9909.8022
RECOMPENSADO VAI PARA A REPRODUÇÃO
Um dos melhores animais de pista de areia do Brasil, e talvez o melhor do turfe nordestino nos últimos anos, encerrou sua vitoriosa campanha no turfe brasileiro. Recompensado vai ser um dos reprodutores do Haras Depiguá que já conta com os reprodutores Going Away e Mind Night Prince. A negociação entre o Haras Depiguá e a Coudelaria FBL, já era esperado já que também haviam tido negociações envolvendo as cocheiras da Coudelaria FBL que passou para o Haras Depinguá.
Vencedor do Grande Prêmio Bento Magalhães 2009, Recompensado foi levado de volta para o Rio de Janeiro onde não fez uma boa campanha. Trazido de volta para o Recife, o Furacão de Prata levantou com muita categoria duas provas de grande destaque do turfe pernambucano o Grande Prêmio Governador do Estado de Pernambuco e o Grande Prêmio Edisio Pereira. Os ex-proprietários de Recompensado, ainda tentaram correr o Bentão 2010, mas Recompensado foi retirado pelo serviço de veterinária após apresentação no cânter. Segundo as primeiras informações vindas da direção do Haras Depiguá, Recompensado ainda vai ser avaliado pela equipe de veterinários que da assistência ao haras, para decidir quais as éguas que serão cobertas pelo filho de Sagamix o que deverá acontecer só no segundo semestre.
Vencedor do Grande Prêmio Bento Magalhães 2009, Recompensado foi levado de volta para o Rio de Janeiro onde não fez uma boa campanha. Trazido de volta para o Recife, o Furacão de Prata levantou com muita categoria duas provas de grande destaque do turfe pernambucano o Grande Prêmio Governador do Estado de Pernambuco e o Grande Prêmio Edisio Pereira. Os ex-proprietários de Recompensado, ainda tentaram correr o Bentão 2010, mas Recompensado foi retirado pelo serviço de veterinária após apresentação no cânter. Segundo as primeiras informações vindas da direção do Haras Depiguá, Recompensado ainda vai ser avaliado pela equipe de veterinários que da assistência ao haras, para decidir quais as éguas que serão cobertas pelo filho de Sagamix o que deverá acontecer só no segundo semestre.
JCPE
TRAGÉDIA, ULTIMO CAMINHÃO ESTA CHEGANDO
O último dos oito caminhões que estão trazendo animais do CT Vale da Boa Esperança para a Gávea, está nesse momento descendo a serra fluminese com os cavalos de J.F.Reis, e ainda na estrada, os últimos cavalos do treinador M.Ferreira, inclusive com Sol de Angra.No final da noite de ontem, e início da madrugada, o Hospital Octavio Dupont recebeu os primeiros três caminhões com os animais em estado mais críticos. A Dra. Marcia Ramos, que estava no CT, coordenou o embarque dos animais, e a Dra.Cristina Vieira, ajudou a equipe do próprio hospital, no primeiro atendimento já na Gávea.Há ainda no Centro de Treinamento pelo menos dois animais desaparecidos, e um do treinador Marcos Ferreira que apareceu do outro lado do rio, mas que aparentemente está bem, pastando, mas impossibilitado de ser resgatado devido a correnteza.O JCB informou por nota oficial que todos os animais receberão uma nova carteira de identificação e certificado de performance.
por Rodrigo Pereira
por Rodrigo Pereira
FINAL DE SEMANA 10
TRAGÉDIA, ANIMAIS COMEÇAM A CHEGAR A GÁVEA
Chega à Gávea o terceiro caminhão. O quarto, o quinto e o sexto, estão a caminho15/01/2011 - 01h13min
Chegou à pouco, na Gávea, o terceiro caminhão com os animais da treinadora Cláudia Cury. Todos bem fisicamente.
Os animais que chegaram no segundo caminhão, do treinador JF.Reis, todos do Stud Enfant Gate, dentre eles Wish Me Luck e Ten Above, felizmente, também encontram-se bem.
Na estrada, seguem também com destino à Gávea, o quarto, quinto e sexto caminhão.
Devido o retorno das chuvas, e pela escuridão total, existe uma grande dificuldade no embarque dos animais.
Os animais que chegam ao JCB, estão sendo recebidos e assistidos pelas doutoras Márcia Ramos, Cristina Vieira, Cristina Ventura e pela equipe do Hospital Octavio Dupont.
por Eluan Turino
Chegou à pouco, na Gávea, o terceiro caminhão com os animais da treinadora Cláudia Cury. Todos bem fisicamente.
Os animais que chegaram no segundo caminhão, do treinador JF.Reis, todos do Stud Enfant Gate, dentre eles Wish Me Luck e Ten Above, felizmente, também encontram-se bem.
Na estrada, seguem também com destino à Gávea, o quarto, quinto e sexto caminhão.
Devido o retorno das chuvas, e pela escuridão total, existe uma grande dificuldade no embarque dos animais.
Os animais que chegam ao JCB, estão sendo recebidos e assistidos pelas doutoras Márcia Ramos, Cristina Vieira, Cristina Ventura e pela equipe do Hospital Octavio Dupont.
por Eluan Turino
TRAGÉDIA, A AJUDA TEM DE CONTINUAR
Claudia CuryBanco Bradesco
Agência 2539-9
Conta 2131-8
CPF 360.532.016-34
Cristina Resende
Banco Bradesco
Agência 3225-5
Conta 14460-6
CPF 485.030.966-68
José Ferreira dos Reis (Reizinho)
Banco Itau
Ag 8390
Conta 10012-4
CPF 795.453.357-34
Juliana Dias
Banco Itaú
Agência 8390
Conta 01660-1
CPF 025.229.847-05
Leopoldo Cury
Banco Bradesco
Agência 3225-5
Conta 013889-4
CPF 435.576.357-91
Marcos Ferreira
Banco Itaú
Agência 7040
Conta 29528-4
CPF 742.151.757-04
A ajuda tem que continuar – Treinadores e seus cavalariços
A campanha dos donativos está dando certo: roupas e mantimentos, estão chegando ao seu destino, aliviando o sofrimento de muitas centenas de pessoas.Agora, vai se iniciar outra fase também delicada. Os profissionais do turfe dos CT’s duramente castigados, em especial do CT Vale da Boa Esperança, perderam os estoques de ração, medicamentos, material de cocheira. Perderam quase tudo. Mas a vida tem que continuar.A quase totalidade dos empregados do C.T. Vale da Boa Esperança morava na região e por lá querem ficar. Mas quando o CT poderá voltar a funcionar? Certamente serão consumidos muitos meses até que isso ocorra. Até lá os treinadores que lá mantinham suas equipes terão que buscar novos locais de trabalho.Haverá a necessidade de indenizações pela rescisão do trabalho, além da antes mencionada reposicão de todo material de trabalho, inclusive estoques de ração, cama e medicamentos.Para tanto, haverá a necessidade de recursos financeiros.Para as doações de roupa, alimentos, água, e etc, a resposta do turfe, está sendo rápida e eficáz.O apoio logístico oferecido pela comunidade turfística, incluindo a cessão de helicópteros, retroescavadeiras, tratores para se chegar até o CT, e caminhões para o transporte de cavalos, foi decisivo e fundamental.Um grupo de valorosos veterinários se mobilizou para ajudar e salvar muitos animais presos pela lama, feridos, sem ração e até água.Com tanta ajuda, muitas vidas estão sendo salvas, de seres humanos e de PSI’s. Mas há que se comecar a contabilizar os enormes prejuízos financeiros. E mais uma vez será necessário o apoio de todos os que puderem ajudar a cobri-los.Então, a pedido dos treinadores duramente atingidos pela tragédia, todos muitíssimos estimados pelos turfistas, divulgamos suas contas bancárias para que quem possa colaborar, realize depósito, diretamente no banco ou pela internet, para suas respectivas contas, divulgadas, acima, em ordem alfabética.
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Tragédia, CT Vale da Boa Esperança
Seis caminhões estão neste momento a caminho do CT Vale da Boa Esperança para fazer o regaste dos animais alojado naquele haras, localizado em Teresópolis, na Região Serrana do Rio. A veterinária Márcia Ramos está coordenando o deslocamento destes veículos que foram cedidos pelos treinadores Júlio César Sampaio, Cosme Morgado Neto, Dulcino Guignoni, Venâncio Nahid e por empresas particulares.
Outra conquista importante foi à autorização, em caráter excepcional, concedida pela Secretaria Municipal de Transportes, através do Coordenador de Regulamentação e Infrações Viárias José Américo Cerqueira, do tráfego dos caminhões em horários que normalmente não são permitidos. Esta autorização, cujos procedimentos burocráticos foram resolvidos pela chefe da engenharia do JCB Ines Paes Leme, tem validade até o dia 19.
Também durante o dia de hoje, foram utilizadas três potentes máquinas retroescavadeiras, disponibilizadas por um dos titulares do Stud Performance, Luis Oswaldo Leite, o que permitiu retirar boa parte das obstruções da estrada que dá acesso ao CT.
Segundo o proprietário Lineu de Paula Machado, do CT Vale do Itajara, choveu durante todo o dia naquela área, porém, as pessoas estão um pouco mais calmas, pois chegaram alguns donativos. Caso não haja contratempo, os cerca de 120 animais começarão a chegar hoje pela madrugada.
por Danielle Franca
Outra conquista importante foi à autorização, em caráter excepcional, concedida pela Secretaria Municipal de Transportes, através do Coordenador de Regulamentação e Infrações Viárias José Américo Cerqueira, do tráfego dos caminhões em horários que normalmente não são permitidos. Esta autorização, cujos procedimentos burocráticos foram resolvidos pela chefe da engenharia do JCB Ines Paes Leme, tem validade até o dia 19.
Também durante o dia de hoje, foram utilizadas três potentes máquinas retroescavadeiras, disponibilizadas por um dos titulares do Stud Performance, Luis Oswaldo Leite, o que permitiu retirar boa parte das obstruções da estrada que dá acesso ao CT.
Segundo o proprietário Lineu de Paula Machado, do CT Vale do Itajara, choveu durante todo o dia naquela área, porém, as pessoas estão um pouco mais calmas, pois chegaram alguns donativos. Caso não haja contratempo, os cerca de 120 animais começarão a chegar hoje pela madrugada.
por Danielle Franca
Reisinho, Um Lutador, Um herói
Reisinho - José Ferreiras dos Reis
Quem, no mundo do turfe nacional, não conhece, ao menos de nome, o J.F.Reis, o Reisinho, “jóquei do Itajara” ? Quem, nos bastidores do turfe carioca, nas dependências do hipódromo da Gávea e nos CTs serranos, não gosta desse treinador competente, correto, alegre, bricalhão, solidário, sempre pronto a ajudar a todos, sempre otimista, incapaz de um gesto brusco, uma grosseria, seja com os patrões e poderosos, seja com os empregados e subalternos. Eu, nestes 3 anos e pouco de existência do Stud Enfant Gaté, o vejo assim e aprendi a admirá-lo como profissional e como pessoa. Ele e sua família – a bela e meiga esposa Fabiana, e os filhos João Vitor e o endiabrado Joaquin – formam um conjunto harmônico de elegância e correção. Muito me surpreenderia se houvessem opiniões contrárias. Orgulho-me de ser seu amigo.Reisinho sempre foi um lutador na profissão, não teve ainda as oportunidades que merece por sua competência, mas – como é do seu caráter – não reclama disto, como não reclama de nada, corre sempre atrás de consertar, ele mesmo – não delega, nem espera - o que encontra de errado pela frente. Um dia terá o que merece.A vida, na fatídica madrugada de terça feira passada, resolveu por à prova, dramaticamente, uma outra faceta do seu caráter: a bravura. No início da madrugada, acordado – segundo seu relato – por um mau e fortissimo pressentimento, levantou-se e foi à janela de sua casa, em um condomínio bem próximo ao CT Vale da Boa Esperança, olhar a forte chuva que caía lá fora. Viu que os dois carros estavam com água já quase na porta e acordou Fabiana para que, juntos, fossem deslocar os automóveis para melhor local. Quando estavam entrando em casa, a avalanche de água já o atingiu no peito, só dando tempo de pegar as crianças, a mulher e a sogra e correr para o segundo andar. Em pouco tempo percebeu que isto não seria suficiente e subiu no muro da casa, alçando - com esforço, no meio da escuridão, ventania e avalanche - o resto da família. Dali galgaram a laje da casa, na parte da frente, e continuaram a viver momentos de terror indescritível: as casas, ao redor, começavam a desabar, e, mesmo, a laje onde estavam começou a tremer. Levou todos para a laje na parte de trás da casa; poucos minutos depois a laje da frente era levada pela enxurrada!O relato que ele e Fabiana fizeram da noite de horror é simplesmente aterrador; até pular de árvore em árvore, que nem macaco, para salvar os amigos e vizinhos do condomínio, guiado pelos gritos apavorados, na mais completa escuridão no meio da tempestade e ventania – cenário de filme de terror - ele fez! Pior, disse ele, é que ia se guiando pelos gritos e falando com as pessoas, mas, de repente, um silenciava, era um que se perdia! A sensação era terrível! Mesmo assim, conseguiu levar quase 20 pessoas para a laje onde estava com a familia, rezando para que as casas que estavam à frente não desabassem, como quase todas, pois aí o que restava da dele iria de roldão. A gente pensa que pode imaginar a cena, mas com certeza não passa nem perto de imaginar a sensação de quem estava lá naquela madrugada de terror.Depois de mais de 4 horas de luta e desespero, amanheceu, o pior já tinha acontecido e o nosso bravo Reisinho desceu da laje, foi na frente verificar a situação e pode levar todos os que sobreviveram do condomínio, que estava praticamente no chão, para local seguro. De sua casa, só a metade estava em pé, o que lhe permitiu e à familia e vizinhos, sobreviver. Logo depois, Fabiana, a mãe e as crianças, vieram para o Rio de helicóptero, mas Reisinho se recusou a deixar os seus cavalos para trás. Com uma muda de roupa emprestada, examinava a situação de seus animais. Se a sua salvação, com toda a família, já foi um milagre o que viu nas suas cocheiras – diante do resto de todo o CT – foi outro milagre: a parte exterior das cocheiras cheias de lama, no interior tudo seco, nem úmidas estavam as camas de serragem! Os animais intactos!À noite, depois de tudo providenciado, com a família e seus queridos cavalos, o nosso herói retomou a sua condição de ser humano e desabou emocionalmente: chorou copiosamente. Não lamentou, em nenhum instante, as perdas materiais – nada lhe sobrou – agradeceu por sua família e seus cavalos.Termino este depoimento com a certeza de que estes milagres não acontecem para qualquer um, só para os que merecem, e ele merece muito; é abençoado.Agradeço a Deus por ter salvo o meu amigo e sua família.
Quem, no mundo do turfe nacional, não conhece, ao menos de nome, o J.F.Reis, o Reisinho, “jóquei do Itajara” ? Quem, nos bastidores do turfe carioca, nas dependências do hipódromo da Gávea e nos CTs serranos, não gosta desse treinador competente, correto, alegre, bricalhão, solidário, sempre pronto a ajudar a todos, sempre otimista, incapaz de um gesto brusco, uma grosseria, seja com os patrões e poderosos, seja com os empregados e subalternos. Eu, nestes 3 anos e pouco de existência do Stud Enfant Gaté, o vejo assim e aprendi a admirá-lo como profissional e como pessoa. Ele e sua família – a bela e meiga esposa Fabiana, e os filhos João Vitor e o endiabrado Joaquin – formam um conjunto harmônico de elegância e correção. Muito me surpreenderia se houvessem opiniões contrárias. Orgulho-me de ser seu amigo.Reisinho sempre foi um lutador na profissão, não teve ainda as oportunidades que merece por sua competência, mas – como é do seu caráter – não reclama disto, como não reclama de nada, corre sempre atrás de consertar, ele mesmo – não delega, nem espera - o que encontra de errado pela frente. Um dia terá o que merece.A vida, na fatídica madrugada de terça feira passada, resolveu por à prova, dramaticamente, uma outra faceta do seu caráter: a bravura. No início da madrugada, acordado – segundo seu relato – por um mau e fortissimo pressentimento, levantou-se e foi à janela de sua casa, em um condomínio bem próximo ao CT Vale da Boa Esperança, olhar a forte chuva que caía lá fora. Viu que os dois carros estavam com água já quase na porta e acordou Fabiana para que, juntos, fossem deslocar os automóveis para melhor local. Quando estavam entrando em casa, a avalanche de água já o atingiu no peito, só dando tempo de pegar as crianças, a mulher e a sogra e correr para o segundo andar. Em pouco tempo percebeu que isto não seria suficiente e subiu no muro da casa, alçando - com esforço, no meio da escuridão, ventania e avalanche - o resto da família. Dali galgaram a laje da casa, na parte da frente, e continuaram a viver momentos de terror indescritível: as casas, ao redor, começavam a desabar, e, mesmo, a laje onde estavam começou a tremer. Levou todos para a laje na parte de trás da casa; poucos minutos depois a laje da frente era levada pela enxurrada!O relato que ele e Fabiana fizeram da noite de horror é simplesmente aterrador; até pular de árvore em árvore, que nem macaco, para salvar os amigos e vizinhos do condomínio, guiado pelos gritos apavorados, na mais completa escuridão no meio da tempestade e ventania – cenário de filme de terror - ele fez! Pior, disse ele, é que ia se guiando pelos gritos e falando com as pessoas, mas, de repente, um silenciava, era um que se perdia! A sensação era terrível! Mesmo assim, conseguiu levar quase 20 pessoas para a laje onde estava com a familia, rezando para que as casas que estavam à frente não desabassem, como quase todas, pois aí o que restava da dele iria de roldão. A gente pensa que pode imaginar a cena, mas com certeza não passa nem perto de imaginar a sensação de quem estava lá naquela madrugada de terror.Depois de mais de 4 horas de luta e desespero, amanheceu, o pior já tinha acontecido e o nosso bravo Reisinho desceu da laje, foi na frente verificar a situação e pode levar todos os que sobreviveram do condomínio, que estava praticamente no chão, para local seguro. De sua casa, só a metade estava em pé, o que lhe permitiu e à familia e vizinhos, sobreviver. Logo depois, Fabiana, a mãe e as crianças, vieram para o Rio de helicóptero, mas Reisinho se recusou a deixar os seus cavalos para trás. Com uma muda de roupa emprestada, examinava a situação de seus animais. Se a sua salvação, com toda a família, já foi um milagre o que viu nas suas cocheiras – diante do resto de todo o CT – foi outro milagre: a parte exterior das cocheiras cheias de lama, no interior tudo seco, nem úmidas estavam as camas de serragem! Os animais intactos!À noite, depois de tudo providenciado, com a família e seus queridos cavalos, o nosso herói retomou a sua condição de ser humano e desabou emocionalmente: chorou copiosamente. Não lamentou, em nenhum instante, as perdas materiais – nada lhe sobrou – agradeceu por sua família e seus cavalos.Termino este depoimento com a certeza de que estes milagres não acontecem para qualquer um, só para os que merecem, e ele merece muito; é abençoado.Agradeço a Deus por ter salvo o meu amigo e sua família.
Thomaz Faria Stud Enfant Gaté
Gávea, Forfés e alterações no programa deste final de semana
Confira os forfés antecipados e páreos cancelados para a Gávea neste fim-de-semana
Segundo informações do Jockey Club Brasileiro, informamos os forfés antecipados, bem como os páreos cancelados para esta fim-de-semana.
SÁBADO (REUNIÃO 681ª)
1º PÁREO - XIS LIZ (Nº 3), CONFORTABLE (Nº 4), TINA DIABA (Nº 5) E UKRAINE LOVE (Nº 8)
2º PÁREO - CORONEL CASCA (Nº 2), TIBETIAN (Nº 4), HEART WILD (Nº 7)
3º PÁREO - PENAFIEL (Nº 10)
4º PÁREO - SELO BRIGÃO (Nº 5) E SPACE RUNNER (Nº 6)
5º PÁREO - PARTIDA BOA (Nº 2), TALENTO CENTRAL (Nº 3), GAMADÃO (Nº 7), TODA FORÇA (Nº 8) E TESEU (Nº 9)
6º PÁREO - VERBOTEN (Nº 5), VIRTUAL COMBAT (Nº 7) E VET BOY (Nº 8)
7º PÁREO – ADIADO PARA O PRÓXIMO FIM DE SEMANA
8º PÁREO - FANTASTICA CHRIS (Nº 2) E ULTIMA NORMANDA (Nº 10)
9º PÁREO - SIGNAL UP (Nº 7)
10º PÁREO - FINISH DAY (Nº 2), BELO GALÃO (Nº 3), FORMIGA ATÔMICA (Nº 4), FURACÃO LATINO (Nº 5) E ÊCHE (Nº 7)
11º PÁREO – BOM DIA BRASIL (Nº 11) E EMERALD SOUL (Nº 12)
DOMINGO (REUNIÃO 682ª)
1º PÁREO - CACHE-NEZ (Nº 1), UNICA DAMA (Nº 2), PEQUENA GIOVANA (Nº 3), SWINGING RHAPSODY (Nº 4), VITTORIA GUIZÉ (Nº 6) E MINA DE OURO (Nº 7)
2º PÁREO - UNA CAMPEONA (Nº 2) E UNLIMITED QUEEN (Nº 8)
3º PÁREO - REALLY SPEEDY (Nº 3), RAIANA (Nº 4) E GUARDA (Nº 7)
4º PÁREO - SUPER BROTHER (Nº 1) E PARPADEANTE (Nº 11)
5º PÁREO - NORMANDIA XIS (Nº 1), VEM NESSA (Nº 3) E VIA SPIAGGIA (Nº 11)
6º PÁREO - GLOWING (Nº 3), UNA FRUTILLA (Nº 7) E AMORE INSOLENTE (Nº 8)
7º PÁREO - ADIADO PARA O PRÓXIMO FIM DE SEMANA
8º PÁREO - PRINCE NEDAWI (Nº 1) E UNIT PRICE (Nº 7)
9º PÁREO - KAROL (Nº 4)
10º PÁREO - HAWAII STAR (Nº 1), MADAME LATIFFA (Nº 3) E FANTASY BLOND (Nº 5)
11º PÁREO - CANCELADO
SEGUNDA-FEIRA (REUNIÃO 683ª)
1º PÁREO - FLUFFY CAKE (Nº 3)
3º PÁREO - OLYMPIC CONFIDENCE (Nº 5)
4º PÁREO - ZUARTE (Nº 4)
5º PÁREO - NIXON IN CHINA (Nº 1) E BELO RODRIGO (Nº 5)
6º PÁREO - ABAIXO DO PAR (Nº 4)
8º PÁREO - CANCELADO
Tarumã, Transfere as carreiras do dia 21 de Janeiro
Nota de esclarecimento: transferência das corridas do dia 21
Em reunião realizada no início da tarde de hoje, entre o Presidente do Jockey Club do Paraná, Roberto Hasemann, e o Presidente da Comissão de Corridas do JCPR, Cresus Aurélio Wagner de Camargo, a diretoria decidiu por transferir as corridas marcadas para o próximo dia 21 para 28 de janeiro.
O Presidente do JCPR explicou os motivos de tal decisão: “No dia 20 de janeiro é comemorado o dia de São Sebastião, santo padroeiro do Rio de Janeiro. Devido ao feriado, as agências captadoras de apostas daquela cidade não estarão abertas, o que poderia gerar enorme prejuízo à entidade paranaense.”
Mais informações sobre a próxima Reunião Turfística do Tarumã serão divulgadas em breve
Em reunião realizada no início da tarde de hoje, entre o Presidente do Jockey Club do Paraná, Roberto Hasemann, e o Presidente da Comissão de Corridas do JCPR, Cresus Aurélio Wagner de Camargo, a diretoria decidiu por transferir as corridas marcadas para o próximo dia 21 para 28 de janeiro.
O Presidente do JCPR explicou os motivos de tal decisão: “No dia 20 de janeiro é comemorado o dia de São Sebastião, santo padroeiro do Rio de Janeiro. Devido ao feriado, as agências captadoras de apostas daquela cidade não estarão abertas, o que poderia gerar enorme prejuízo à entidade paranaense.”
Mais informações sobre a próxima Reunião Turfística do Tarumã serão divulgadas em breve
JCP
Tragédia, Haras Vale da Boa Esperança
Eram 4 horas da manhã, quando Alexandre Capua Martignago, um dos donos do Haras Vale da Boa Esperança, localizado no Vale do Cuiabá, em Itaipava, foi acordado pelo alarme do próprio carro– estacionado a poucos metros da casa principal. “Constatei que estávamos sem luz. Busquei minha filha no quarto ao lado e a deixei com a minha mulher para ir até o carro. Mas quando olhei novamente, ele tinha sido levado uns 150 metros”, conta o advogado, de 39 anos.A luz dos relâmpagos permitia observar que um pequeno córrego, de 20 centímetros de altura por 3 metros de largura havia se transformado em um rio de 10 metros de altura por 100 metros de largura.Na manhã seguinta, foi possível constatar a violência das águas da madrugada. No portão da propriedade, de 8 000 metros quadrados, formou-se uma pilha da altura de uma casa de dois andares, com pedaços de madeira e destroços. No alto, equilibrava-se uma Kombi trazida pela chuva.O haras é um dos principais centros de treinamento de cavalos de corrida do país e essa é a primeira vez desde sua construção, há 65 anos, que uma enchurrada invade o local. Por sorte, foram mínimos os danos na área destinada às cocheiras e à pista treinamento dos animais, embora alguns deles tenham sido transferidos de helicóptero para avaliação médica no Rio de Janeiro.
Campos, Jockey Club disponibiliza alojamentos
Segue abaixo a nota recebida pela diretoria do Jockey Club de Campos em solidariedade às vítimas das chuvas na serra do Rio de Janeiro.
O presidente do Jockey Club de Campos, Octávio José Ferreira da silva, solidário com os proprietários de cavalos de corridas e com os profissionais do turfe atingidos pelas fortes chuvas na região serrana, onde aconteceram, inclusive, algumas lamentáveis perdas humanas e de cavalos, informa que:
Coloca a disposição dos interessados 420 boxes nas dependências do JCC sem quaisquer custos para alojamento dos cavalos no hipódromo dos canaviais, durante o período que for necessário.
Na região onde fica localizado o Jockey Club de campos a situação e de absoluta tranquilidade apesar das chuvas na cidade de campos dos goytacazes. Que deus abençoe as famílias do turfe atingidas nestas fortes chuvas.
Octávio José Ferreira da Silva
Presidente do Jockey Club de Campos
O presidente do Jockey Club de Campos, Octávio José Ferreira da silva, solidário com os proprietários de cavalos de corridas e com os profissionais do turfe atingidos pelas fortes chuvas na região serrana, onde aconteceram, inclusive, algumas lamentáveis perdas humanas e de cavalos, informa que:
Coloca a disposição dos interessados 420 boxes nas dependências do JCC sem quaisquer custos para alojamento dos cavalos no hipódromo dos canaviais, durante o período que for necessário.
Na região onde fica localizado o Jockey Club de campos a situação e de absoluta tranquilidade apesar das chuvas na cidade de campos dos goytacazes. Que deus abençoe as famílias do turfe atingidas nestas fortes chuvas.
Octávio José Ferreira da Silva
Presidente do Jockey Club de Campos
Tragédia, 150 Cavalos podem ter sido vitimados
Cavalos de corrida estão entre as vítimas da chuva na região Serrana
Pelo menos 150 cavalos de corrida, que valiam até R$ 500 mil, estão entre as vítimas da chuva na região Serrana. As corridas do Jockey Clube do Rio serão prejudicadas, já que não há previsão da retomada do treinamento dos animais.Uma equipe de veterinários do Jockey Clube foi até Petrópolis para sacrificar animais gravemente feridos. Cada um dos cavalos de raça custa, em média, R$ 50 mil. A chuva destruiu o Centro de Treinamento Vale do Cuiabá. Muitos animais estão desaparecidos, e os que foram encontrados não podem sair de lá, já que os caminhões não conseguem chegar à região.Outros centros de treinamento também foram devastados. Funcionários e animais do Centro de Treinamento Santa Maria de Araras foram levados pela correnteza. Apesar disso, o Centro continua em funcionamento.Um deslizamento de terra destruiu parte da raia do Centro de Treinamento Vale da Boa Esperança, em Petrópolis. Alguns cavalos foram levados para o hospital. Duas pessoas morreram no local.Apesar da tragédia, o Jockey Clube do Rio não pretende acabar com o envio de animais para a Região Serrana, já que lá são boas as condições para a manutenção e treinamento dos cavalos.
Pelo menos 150 cavalos de corrida, que valiam até R$ 500 mil, estão entre as vítimas da chuva na região Serrana. As corridas do Jockey Clube do Rio serão prejudicadas, já que não há previsão da retomada do treinamento dos animais.Uma equipe de veterinários do Jockey Clube foi até Petrópolis para sacrificar animais gravemente feridos. Cada um dos cavalos de raça custa, em média, R$ 50 mil. A chuva destruiu o Centro de Treinamento Vale do Cuiabá. Muitos animais estão desaparecidos, e os que foram encontrados não podem sair de lá, já que os caminhões não conseguem chegar à região.Outros centros de treinamento também foram devastados. Funcionários e animais do Centro de Treinamento Santa Maria de Araras foram levados pela correnteza. Apesar disso, o Centro continua em funcionamento.Um deslizamento de terra destruiu parte da raia do Centro de Treinamento Vale da Boa Esperança, em Petrópolis. Alguns cavalos foram levados para o hospital. Duas pessoas morreram no local.Apesar da tragédia, o Jockey Clube do Rio não pretende acabar com o envio de animais para a Região Serrana, já que lá são boas as condições para a manutenção e treinamento dos cavalos.
Tragédia, Luto no Jockey Club Brasileiro
Desde a tarde desta quinta-feira, as bandeiras foram colocadas a meio pau no Jockey Club Brasileiro por conta das mortes no estado. Durante o fim de semana, os jóqueis que montarem o cavalo número 1 de cada páreo terão uma faixa preta no braço direito em sinal de luto.O JCB organiza uma campanha de arrecadação de donativos para os municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.- O Jockey Club Brasileiro está profundamente sensibilizado com a tragédia na região serrana e se solidariza com a família das vítimas e proprietários que sofreram perdas nesses últimos dias. Estamos recolhendo alimentos e roupas e continuamos à disposição para avaliar outra ação emergencial - disse o presidente do JCB, Luís Eduardo da Costa Carvalho.
SERRA FLUMINENSE, ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA
Câmeras de TVs capturaram os diversos ângulos da tragédia que se abateu sobre a região serrana do Rio de Janeiro. As imagens do alto e de baixo mostravam cenas de destruição e pessoas desesperadas. Casas, vidas e projetos de futuro arrastados montanha abaixo pelas chuvas de janeiro. Chuvas que desde o final de semana passado traziam dor e sofrimento aos moradores mais pobres de municípios da Grande São Paulo.
As esperadas tragédias de janeiro, neste ano, ganharam uma dimensão diferente. Não ficaram circunscritas aos lugares distantes, lá nas periferias onde pobres constroem suas precárias habitações em várzeas e margens de rios. As águas derrubaram casas luxuosas em cenários nos quais se desenvolve uma indústria turística requintada, destinada ao consumo conspícuo da burguesia e da classe média alta. A lama que varreu do mapa as casas mais vulneráveis, mas também adentrou as pousadas e hotéis de luxo da região serrana fluminense. Às mortes dos que, destituídos de identidade, tornam-se números nas estatísticas oficiais, somaram-se àquelas de pessoas com nome, sobrenome e vinculação com empresas e instituições que formatam o poder no país.
Por um momento, na inenarrável dor da perda, parecemos mais próximos. O bolo amargo que teima em não descer pela garganta de cada um de nós, cada vez que revemos as cenas de destruição, pareceu germinar uma solidariedade para além das classes sociais. E isso não seria pouco em um país no qual, normalmente, como aponta-nos o sociólogo Jessé Sousa, o valor da vida humana é maior ou menor dependendo do estrato social a que o indivíduo pertence.
Mas foi só um momento. Quinta, de manhã, bem cedo, as rádios já reproduziam os discursos de especialistas ou de atores e artistas metamorfoseados em doutos geólogos a reclamar da "falta de educação" da patuléia. Essa "gente sem educação que joga garrafa pet no leito dos rios". Comparações com o Japão foram feitas. E cobranças aos governos. Estes, sempre tomados por corruptos, não fariam o dever de casa: remover o povo das encostas e retirar os habitantes das várzeas. Nas TVs, a mesma cantilena, ao vivo e a cores.
Nenhuma palavra sobre a voracidade da indústria da especulação imobiliária, que "incorpora" áreas ambientalmente frágeis e monopoliza os terrenos mais próximos das áreas onde os mais pobres têm que trabalhar. Ou da criativa destruição ambiental desenvolvida pelo turismo, merecedor costumeiro de elegias por ser o exemplo da "indústria sem chaminés". Por certo não se esperaria alguma elaboração mais profunda desses meios de comunicação sobre como a suposta "falta de educação ambiental" dos mais pobres é produzida, mas a ausência de qualquer referência aos determinantes sociais de sua vulnerabilidade ambiental é quase um escândalo.
Na manhã de ontem, um programa de TV ocupou quase todo o seu tempo com a cobertura da tragédia. Cenas da destruição da região serrana e das enchentes em São Paulo durante toda a manhã. As imagens alternavam dos locais da tragédia para o estúdio, onde uma mesa farta, com pães, sucos e frutas, era o contraponto das cenas nas quais pessoas desesperadas tentavam se salvar ou salvar algo. Em uma dessas cenas, duas senhoras idosas, cabelos brancos, com água até a altura de suas cinturas, banhavam os seus rostos. No estúdio, um médico que, em um primeiro momento pensei tratar-se de um dos BBBs, fazia perorações sobre os riscos de doenças relacionadas ao contato com a água da enchente. Como se, para aquelas senhoras, o contato com a água suja fosse uma opção...
Uma das traduções que a solidariedade provocada pela tragédia poderia expressar seria uma alteração na gramática profunda subjacente à visão que temos de nós mesmos. Dessa forma, talvez, culpássemos menos as vítimas pelas tragédias que tragam a si e aos seus. Nos principais veículos de comunicação do país, ao menos desde ontem, não é isso o que está sendo vocalizado.
Mary Douglas, a antropóloga inglesa que escreveu um exemplar ensaio intitulado "Como as instituições pensam", apontava que os eventos emergenciais não revogam os princípios que baseiam as instituições. Não tomou o Brasil como referente. Poderia tê-lo feito.
As esperadas tragédias de janeiro, neste ano, ganharam uma dimensão diferente. Não ficaram circunscritas aos lugares distantes, lá nas periferias onde pobres constroem suas precárias habitações em várzeas e margens de rios. As águas derrubaram casas luxuosas em cenários nos quais se desenvolve uma indústria turística requintada, destinada ao consumo conspícuo da burguesia e da classe média alta. A lama que varreu do mapa as casas mais vulneráveis, mas também adentrou as pousadas e hotéis de luxo da região serrana fluminense. Às mortes dos que, destituídos de identidade, tornam-se números nas estatísticas oficiais, somaram-se àquelas de pessoas com nome, sobrenome e vinculação com empresas e instituições que formatam o poder no país.
Por um momento, na inenarrável dor da perda, parecemos mais próximos. O bolo amargo que teima em não descer pela garganta de cada um de nós, cada vez que revemos as cenas de destruição, pareceu germinar uma solidariedade para além das classes sociais. E isso não seria pouco em um país no qual, normalmente, como aponta-nos o sociólogo Jessé Sousa, o valor da vida humana é maior ou menor dependendo do estrato social a que o indivíduo pertence.
Mas foi só um momento. Quinta, de manhã, bem cedo, as rádios já reproduziam os discursos de especialistas ou de atores e artistas metamorfoseados em doutos geólogos a reclamar da "falta de educação" da patuléia. Essa "gente sem educação que joga garrafa pet no leito dos rios". Comparações com o Japão foram feitas. E cobranças aos governos. Estes, sempre tomados por corruptos, não fariam o dever de casa: remover o povo das encostas e retirar os habitantes das várzeas. Nas TVs, a mesma cantilena, ao vivo e a cores.
Nenhuma palavra sobre a voracidade da indústria da especulação imobiliária, que "incorpora" áreas ambientalmente frágeis e monopoliza os terrenos mais próximos das áreas onde os mais pobres têm que trabalhar. Ou da criativa destruição ambiental desenvolvida pelo turismo, merecedor costumeiro de elegias por ser o exemplo da "indústria sem chaminés". Por certo não se esperaria alguma elaboração mais profunda desses meios de comunicação sobre como a suposta "falta de educação ambiental" dos mais pobres é produzida, mas a ausência de qualquer referência aos determinantes sociais de sua vulnerabilidade ambiental é quase um escândalo.
Na manhã de ontem, um programa de TV ocupou quase todo o seu tempo com a cobertura da tragédia. Cenas da destruição da região serrana e das enchentes em São Paulo durante toda a manhã. As imagens alternavam dos locais da tragédia para o estúdio, onde uma mesa farta, com pães, sucos e frutas, era o contraponto das cenas nas quais pessoas desesperadas tentavam se salvar ou salvar algo. Em uma dessas cenas, duas senhoras idosas, cabelos brancos, com água até a altura de suas cinturas, banhavam os seus rostos. No estúdio, um médico que, em um primeiro momento pensei tratar-se de um dos BBBs, fazia perorações sobre os riscos de doenças relacionadas ao contato com a água da enchente. Como se, para aquelas senhoras, o contato com a água suja fosse uma opção...
Uma das traduções que a solidariedade provocada pela tragédia poderia expressar seria uma alteração na gramática profunda subjacente à visão que temos de nós mesmos. Dessa forma, talvez, culpássemos menos as vítimas pelas tragédias que tragam a si e aos seus. Nos principais veículos de comunicação do país, ao menos desde ontem, não é isso o que está sendo vocalizado.
Mary Douglas, a antropóloga inglesa que escreveu um exemplar ensaio intitulado "Como as instituições pensam", apontava que os eventos emergenciais não revogam os princípios que baseiam as instituições. Não tomou o Brasil como referente. Poderia tê-lo feito.
por Edmilson Lopes Júnior
CARAMUJOS, INFESTAÇÃO ASSUSTA FLORIAÓPOLIS
Com a chegada do verão e o período de chuvas, uma nova praga está se alastrando por vários bairros de Florianópolis. A infestação de caramujos africanos gigantes está aumenta a cada ano e preocupa a população local por causa das doenças que o animal causa.
O chamado caramujo africano (Achatina Fulica), ocupa normalmente terrenos baldios e áreas de cultivo de hortaliças. O molusco, que pode atingir 15 cm de comprimento e pesar até 200 g, se prolifera rapidamente e já começa a causar muitas dores de cabeça a moradores de algumas praias.
A ameaça de infestação assusta pois o animal é vetor de doenças graves pelo fato de hospedar dois tipos de vermes. O Angiostrongylus costaricensi é causador de sérios problemas abdominais que podem levar à perfurações no intestino e até à morte por hemorragia. O outro verme é o Angiostrongylos cantonensis, principal causador da angiostrongilíase meningoencefálica humana, que tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez da nuca e distúrbios do sistema nervoso.
Durante o dia, o animal se esconde do sol na terra. À noite, ele invade terrenos e chega sobe em árvores e paredes.
O simples toque na "gosma" que ele solta pode causar doenças. Por isso, a recomendação é a de que as pessoas não recolham caramujos sem luvas em hipótese alguma.
Reprodução assexuada acelera infestaçãoA proliferação é maior em áreas litorâneas. Em Florianópolis, a infestação começou pela região norte da cidade e há pelo menos dois anos sua presença vem sendo relatada com frequência em outras regiões. Por se tratar de uma espécie hermafrodita, o caramujo africano se reproduz rapidamente: um único indivíduo chega a botar 200 ovos a cada dois meses. Ele se esconde para reprodução no inverno e sai para se alimentar no verão. Com cinco meses de vida, o molusco já atinge a fase adulta e começa a se reproduzir.
No bairro do Campeche, na região sul da cidade, os caramujos vêm se transformando em uma das grandes pragas locais. O cineasta Anselmo Doll chega a retirar 200 animais de seu terreno em dias de chuva. "Eles parecem brotar do chão", afirma. "Eu mantinha plantações em meu terreno, mas fui obrigado a acabar com tudo depois que os caramujos começaram a aparecer".
Doll recolheu os caramujos e os colocou em um carrinho de mão. Ele usa sal para matá-los e depois incinera as conchas. "Ele se reproduz muito rápido e recolho mais de 100 por dia", disse. "Ano passado chegamos a fazer mutirão com os moradores para retirá-los todas as noites. O pessoal parou e os caramujos tomaram conta".
Espécie trazida como variação de escargotDe acordo com os dados da Vigilância Sanitária do estado de Santa Catarina, a proliferação dos caramujos africanos começou depois que a espécie foi introduzida clandestinamente no País no início da década de 80. Ele foi trazido do nordeste da África como uma variação popular do escargot.
Os primeiros relatos da Vigilância Sanitária sobre a presença do molusco em Santa Catarina datam de 1988. Nos últimos cinco anos, entretanto, a praga se alastrou em praticamente todos os municípios do litoral. Sua presença próxima a áreas de plantações ainda pode acarretar em sérios riscos para a população.
Apesar de ser considerada uma "ameaça à saúde pública", a prefeitura de Florianópolis não recolhe os moluscos em áreas particulares. A recomendação é a de que a comunidade use luvas para recolher os caramujos. Eles devem ser queimados em recipientes. Em seguida, as cascas deve ser quebradas e enterradas
O chamado caramujo africano (Achatina Fulica), ocupa normalmente terrenos baldios e áreas de cultivo de hortaliças. O molusco, que pode atingir 15 cm de comprimento e pesar até 200 g, se prolifera rapidamente e já começa a causar muitas dores de cabeça a moradores de algumas praias.
A ameaça de infestação assusta pois o animal é vetor de doenças graves pelo fato de hospedar dois tipos de vermes. O Angiostrongylus costaricensi é causador de sérios problemas abdominais que podem levar à perfurações no intestino e até à morte por hemorragia. O outro verme é o Angiostrongylos cantonensis, principal causador da angiostrongilíase meningoencefálica humana, que tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez da nuca e distúrbios do sistema nervoso.
Durante o dia, o animal se esconde do sol na terra. À noite, ele invade terrenos e chega sobe em árvores e paredes.
O simples toque na "gosma" que ele solta pode causar doenças. Por isso, a recomendação é a de que as pessoas não recolham caramujos sem luvas em hipótese alguma.
Reprodução assexuada acelera infestaçãoA proliferação é maior em áreas litorâneas. Em Florianópolis, a infestação começou pela região norte da cidade e há pelo menos dois anos sua presença vem sendo relatada com frequência em outras regiões. Por se tratar de uma espécie hermafrodita, o caramujo africano se reproduz rapidamente: um único indivíduo chega a botar 200 ovos a cada dois meses. Ele se esconde para reprodução no inverno e sai para se alimentar no verão. Com cinco meses de vida, o molusco já atinge a fase adulta e começa a se reproduzir.
No bairro do Campeche, na região sul da cidade, os caramujos vêm se transformando em uma das grandes pragas locais. O cineasta Anselmo Doll chega a retirar 200 animais de seu terreno em dias de chuva. "Eles parecem brotar do chão", afirma. "Eu mantinha plantações em meu terreno, mas fui obrigado a acabar com tudo depois que os caramujos começaram a aparecer".
Doll recolheu os caramujos e os colocou em um carrinho de mão. Ele usa sal para matá-los e depois incinera as conchas. "Ele se reproduz muito rápido e recolho mais de 100 por dia", disse. "Ano passado chegamos a fazer mutirão com os moradores para retirá-los todas as noites. O pessoal parou e os caramujos tomaram conta".
Espécie trazida como variação de escargotDe acordo com os dados da Vigilância Sanitária do estado de Santa Catarina, a proliferação dos caramujos africanos começou depois que a espécie foi introduzida clandestinamente no País no início da década de 80. Ele foi trazido do nordeste da África como uma variação popular do escargot.
Os primeiros relatos da Vigilância Sanitária sobre a presença do molusco em Santa Catarina datam de 1988. Nos últimos cinco anos, entretanto, a praga se alastrou em praticamente todos os municípios do litoral. Sua presença próxima a áreas de plantações ainda pode acarretar em sérios riscos para a população.
Apesar de ser considerada uma "ameaça à saúde pública", a prefeitura de Florianópolis não recolhe os moluscos em áreas particulares. A recomendação é a de que a comunidade use luvas para recolher os caramujos. Eles devem ser queimados em recipientes. Em seguida, as cascas deve ser quebradas e enterradas
por Fabrício Escandiuzzi
TRAGÉDIA NO FURFE, JOCKEY CLUB DE CAMPOS DECRETA LUTO DE 3 DIAS
Jockey de Campos decreta luto de 3 dias14/01/2011 - 12h44min
O Jockey Club de Campos, através do Presidente Octavio José Ferreira da Silva, acaba de decretar luto de três dias em solidariedade as vítimas das chuvas ocorridas na região serrana do Rio de Janeiro, e desde já as bandeiras na sede do clube na cidade de Campos dos Goytacazes, encontram-se a meio mastro por conta desta tragédia que abalou o Rio de Janeiro.O JCC comunicará ainda na tarde de hoje, uma campanha de arrecadação de donativos para as regiões da serra fluminense.da Redação
O Jockey Club de Campos, através do Presidente Octavio José Ferreira da Silva, acaba de decretar luto de três dias em solidariedade as vítimas das chuvas ocorridas na região serrana do Rio de Janeiro, e desde já as bandeiras na sede do clube na cidade de Campos dos Goytacazes, encontram-se a meio mastro por conta desta tragédia que abalou o Rio de Janeiro.O JCC comunicará ainda na tarde de hoje, uma campanha de arrecadação de donativos para as regiões da serra fluminense.da Redação
TRAGÉDIA NO TURFE, ENTREVISTA COM A VETERINÁRIA CRISTINA VIEIRA
Entrevista com a Veterinária Cristina Vieira, que foi até o Vale do Cuiabá14/01/2011 - 10h58min
Na noite de ontem, dia 13 de janeiro, o Raia Leve realizou uma pequena entrevista, via telefone, com a veterinária Cristina Vieira, que fez parte de uma equipe de profissionais e veterinários, que foram prestar socorro, às vítimas das fortes chuvas no Vale do Cuiabá na região de Itaipava na serra carioca.
A equipe contou com um helicóptero fretado por um proprietário, que os levou até a região.
RL: De uma forma geral, como está a situação dos animais que se encontram na região?
CV: A situação dos animais é muito complicada, pois a maioria dos cavalos não podem sair dos boxes, devido a quantidade de lama nas portas.
"Infelizmente, tivemos de sacrificar oito animais. Não sei informar os nomes pois eram clientes de outro veterinário, mas eram dois potros inéditos e os demais já estavam em corrida." abalada com a situação, disse a veterinária.
RL: A senhora nos disse que os animais que ainda permanecem na região, tem de ser retirados de lá, até amanhã, pois existem diversos riscos veterinários. Quais são estes riscos?
CV: Os riscos são de aguamento, linfangite, processos infecciosos graves, pois alguns animais estão com ferimentos e não se tem como tratar adequadamente estas feridas, além do risco de diarréias e outras doenças que vem com a sujeira.
RL: Diga-nos como foi a sensação, de ter a missão de ir até o local do acidente, prestar socorro aos animais, e ver de perto a real situação causada pela chuva.
CV: Para mim e para todos os meus colegas que participaram desta missão, foi muito triste e aterrorizante, ver não só os animais naquela situação, como também as pessoas que perderam tudo. Nunca me imaginei vendo o que vi, tão de perto, como vi hoje.
Quero agradecer à todos os meus colegas: Flávio Geo, Bianca, Jorginho, Márcia Ramos, Paulinha, Lindiane, Juliana, Juju, Juliano e Homero. Pela força, dedicação, união, solidariedade e amor pelos cavalos.por Eluan Turino
TRAGÉDIA NO TURFE BRASILEIRO
Tragédia na região serrana do Rio causamortes e destrói centros de treinamento
Com a ocorrência de novas chuvas, continua grave a situação das cidades, dos moradores e dos centros de treinamento na região serrana fluminense. Mais de 500 mortes foram registradas pelas autoridades do Rio de Janeiro, e centenas de moradores ainda aguardam a chegada de socorro em áreas isoladas. Segundo a imprensa, a inundação já detém o triste recorde de estar entre as 10 maiores catástrofes mundiais do gênero em toda a história.
A situação mais caótica é a registrada no Vale do Cuiabá, em Itaipava, onde o centro de treinamento Vale da Boa Esperança (fotos) foi destruído pela força das águas e do barro, que invadiram casas, caminhões, depósitos e cocheiras. Alguns animais morreram durante a inundação e outros precisaram ser sacrificados devidos aos ferimentos. Há ainda o risco de infecções, pois muitos dos cavalos que estão sendo resgatados por um mutirão de veterinários, enfermeiros, proprietários, treinadores e pessoal de haras ainda repousam em cocheiras dominadas pelas águas e pelo barro.
Outros CTs também foram bastante afetados, como os do Haras Anderson, Haras Estrela Energia e o Marmelo, que ficaram isolados por quedas de barreiras, postes e de pontes. O CT do Haras Verde e Preto teve parte de sua pista destruída pela enxurrada e o Posto de Fomento da Associação dos Criadores e Proprietários em Teresópolis sofreu inundação em todas as suas instalações. Já o CT do Haras Santa Maria de Araras, lamentavelmente, registrou perdas humanas, que se somaram às centenas contabilizadas pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros em todo o Estado.
O Jockey Club Brasileiro confirmou hoje a realização das corridas deste sábado, mas já anunciou o adiamento dos dois páreos clássicos do final de semana: GP Roger Guedon (G.3) no sábado; e GP José Buarque de Macedo (G.3), no domingo.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
TRAGÉDIA, ACESSO AO CT DO HARAS ANDERSON É O GRANDE PROBLEMA
Acesso é o grande problema no CT do Haras Anderson.
Em busca de informação, os titulares do Haras Anderson, Sr. Weber Stabile, Anderson Stabile e o treinador J.A.Borioni, foram ao centro de treinamento de sua propriedade, de helicóptero, e informaram que não houve danos materias e nem perda de vidas humanas e animais.O acesso ao CT está interrompido, e todos os funcionários estão ilhados, inclusive os jóqueis Ilson Correa e Jorge Leme, e o treinador Adélcio Menegolo.Caso a estrada não seja liberada, nenhum animal da coudelaria será apresentado neste final de semana, inclusive nas provas preparatórias para as Tríplices Coroas.
TRAGÉDIA, JCB FRETA HELICÓPTERO
JCB freta helicóptero e veterinários vão à serra fluminense13/1/2011 - 11:07:15
Visando amenizar os problemas causados pelas chuvas no Centro de Treinamento Vale do Cuiabá, e prestando solidariedade às vítimas, o Jockey Club Brasileiro fretou um helicóptero para deslocar uma equipe de veterinários para atender os cavalos naquela região.
“Estou apreensiva e nervosa pela situação que vamos encontrar por lá. Sei que teremos muitos animais mortos e diversos debilitados”, disse com lágrimas nos olhos a veterinária Juliana Braga Vieira, que lidera a equipe dos médicos do Hospital Octávio Dupont, composta por mais três veterinários.
O renomado veterinário Flávio Geo também compõe a equipe de resgate do JCB que decolou às 10h do Heliponto Municipal da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Também pela manhã, outro helicóptero, desta vez fretado por um proprietário de cavalos, levou as veterinárias Cristina Vieira, Bianca Cascardo e Homero Assis, além do auxiliar Jorginho, para o Vale do Cuiabá. Além de medicamentos para os animais, alimentos e água foram levados para os moradores.
No Haras Anderson, em Friburgo, a situação está tranquila, apenas algumas cocheiras foram atingidas e metade da pista foi destruída, mas nada de grave. As pessoas estão bem e já retornaram ao Rio.
O JCB está de portas abertas para receber os animais desalojados e uma equipe de veterinários do HOD está plantão para atender aos animais que estão conseguindo ser transportados. Todos os animais do Haras Santa Maria de Araras já estão alojados no Hipódromo da Gávea.
por Danielle Franca
Visando amenizar os problemas causados pelas chuvas no Centro de Treinamento Vale do Cuiabá, e prestando solidariedade às vítimas, o Jockey Club Brasileiro fretou um helicóptero para deslocar uma equipe de veterinários para atender os cavalos naquela região.
“Estou apreensiva e nervosa pela situação que vamos encontrar por lá. Sei que teremos muitos animais mortos e diversos debilitados”, disse com lágrimas nos olhos a veterinária Juliana Braga Vieira, que lidera a equipe dos médicos do Hospital Octávio Dupont, composta por mais três veterinários.
O renomado veterinário Flávio Geo também compõe a equipe de resgate do JCB que decolou às 10h do Heliponto Municipal da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Também pela manhã, outro helicóptero, desta vez fretado por um proprietário de cavalos, levou as veterinárias Cristina Vieira, Bianca Cascardo e Homero Assis, além do auxiliar Jorginho, para o Vale do Cuiabá. Além de medicamentos para os animais, alimentos e água foram levados para os moradores.
No Haras Anderson, em Friburgo, a situação está tranquila, apenas algumas cocheiras foram atingidas e metade da pista foi destruída, mas nada de grave. As pessoas estão bem e já retornaram ao Rio.
O JCB está de portas abertas para receber os animais desalojados e uma equipe de veterinários do HOD está plantão para atender aos animais que estão conseguindo ser transportados. Todos os animais do Haras Santa Maria de Araras já estão alojados no Hipódromo da Gávea.
por Danielle Franca
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
TRAGÉDIA E MADRUGADA DE TERROR
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Pesadelo. Esta é a única palavra capaz de resumir os momentos de pânico e desespero que passaram os treinadores e os cavalos de corrida alojados no Centro de Treinamento Vale da Boa Esperança, localizado em Itaipava, mais precisamente, no Vale do Cuiabá. A tempestade que castigou a região serrana do Rio de Janeiro, na madrugada de hoje, foi impiedosa e deixou um rastro de destruição. O local, que já abrigou craques consagrados como Much Better, Falcon Jet, Ramirito e Sandpit, entre outros, foi literalmente riscado do mapa pela violência da chuva.O gigantesco volume de água tirou a vida de alguns empregados do haras, de vários puros-sangues, inundou algumas cocheiras, derrubou galpões e quartos de ração. Enfim, deixou famílias desabrigadas e cavalos soltos e machucados nas estradas. O treinador José Ferreira Reis, o Reisinho, perdeu a casa, dois carros e por muito pouco não perdeu a vida e a da sua família. Preso no segundo andar de sua casa, com a mulher e os dois filhos, foi resgatado alguns minutos antes de ver o seu lar ser arrastado pela forte correnteza.Leopoldo Cury não conseguiu nem entrar no centro de treinamento na hora da chuva. Preso na estrada interditada passou horas de incerteza antes de saber notícias da mulher, a também treinadora, Cláudia Cury, e dos seus cavalos. Conformado pode constatar ter sofrido algumas dolorosas baixas no plantel. Marcos Ferreira foi um dos mais atingidos. O muro de sua principal cocheira desabou. Alguns cavalos morreram e outros correram desesperados para a estrada de acesso ao centro de treinamento. A potranca Minha Fla foi recuperada no meio da rua com várias escoriações.Cláudia Cury teve sua cocheira toda alagada. Os cavalos tiveram que receber a ração pela janela dos boxes, pois estavam com água na altura do peito. Os mais atingidos, na cocheira perto do rio que transbordou, ficaram apenas com o pescoço de fora e foram levados para a cocheira principal, perto da raia. Restou o consolo de ser a única sem sofrer baixas. Juliana Dias sofreu momentos de aflição e angústia. Ficou ilhada no caminho de casa para o centro de treinamento e só foi possível ir de carro até 6 km antes do haras. Caminhou o resto do percurso na lama. E ao chegar lá só recebeu notícias ruins.Os cavalariços Luiz, Felipe e Miguel foram arrastados pela enxurrada que destruiu a cocheira a beira da estrada. Luiz e Felipe conseguiram escapar, mas Miguel não teve a mesma sorte e morreu. Um dos empregados mais dedicados do Stud Cafelândia pagou por sua fidelidade a coudelaria. Miguel não quis abandonar os cavalos e quando finalmente foi convencido pelos colegas a fugir do aguaceiro já era tarde. O filho de sete anos do redeador Rogério foi outra vítima entre os empregados de Juliana Dias. Foi outro a ser arrastado pelas águas e não escapou.Além das perdas humanas, Juliana teve alguns dos seus cavalos devastados pela chuva. Vittel, Zuarte e Tatame estão desaparecidos. Podem ter morrido na enxurrada ou estar vagando pelos arredores do Cuiabá. O potro Nego Faceiro está machucado, a potranca Zona Legal, encontrada no meio da estrada pela treinadora, também. Sofreu um corte atrás do joelho. O tordilho Companheiro Day sofreu várias escoriações e sua recuperação é duvidosa. É o mais machucado de todos. Apenas quatro pensionistas do Stud Cafelândia escaparam ilesos, Reação em Cadeia, Vickie Mor, Trompete e Thunder Boss.A visão do centro de treinamento é desoladora, segundo Juliana. A raia desapareceu no meio do mundo de água. As cocheiras estão em estado precário e os puros-sangues como se tivessem chegado da guerra. E efetivamente foi exatamente o que parece ter acontecido ali. A solidariedade entre os colegas evitou danos maiores. Mas o sofrimento com as vidas perdidas e as casas destruídas vão deixar marcas para sempre nas pessoas que enfrentaram a tormenta do dia 12 de janeiro de 2.011. O dia mais triste vivido pelo glorioso centro de treinamento da família do lendário turfman, Júlio Cápua.
por Paulo Gama/RL
Pesadelo. Esta é a única palavra capaz de resumir os momentos de pânico e desespero que passaram os treinadores e os cavalos de corrida alojados no Centro de Treinamento Vale da Boa Esperança, localizado em Itaipava, mais precisamente, no Vale do Cuiabá. A tempestade que castigou a região serrana do Rio de Janeiro, na madrugada de hoje, foi impiedosa e deixou um rastro de destruição. O local, que já abrigou craques consagrados como Much Better, Falcon Jet, Ramirito e Sandpit, entre outros, foi literalmente riscado do mapa pela violência da chuva.O gigantesco volume de água tirou a vida de alguns empregados do haras, de vários puros-sangues, inundou algumas cocheiras, derrubou galpões e quartos de ração. Enfim, deixou famílias desabrigadas e cavalos soltos e machucados nas estradas. O treinador José Ferreira Reis, o Reisinho, perdeu a casa, dois carros e por muito pouco não perdeu a vida e a da sua família. Preso no segundo andar de sua casa, com a mulher e os dois filhos, foi resgatado alguns minutos antes de ver o seu lar ser arrastado pela forte correnteza.Leopoldo Cury não conseguiu nem entrar no centro de treinamento na hora da chuva. Preso na estrada interditada passou horas de incerteza antes de saber notícias da mulher, a também treinadora, Cláudia Cury, e dos seus cavalos. Conformado pode constatar ter sofrido algumas dolorosas baixas no plantel. Marcos Ferreira foi um dos mais atingidos. O muro de sua principal cocheira desabou. Alguns cavalos morreram e outros correram desesperados para a estrada de acesso ao centro de treinamento. A potranca Minha Fla foi recuperada no meio da rua com várias escoriações.Cláudia Cury teve sua cocheira toda alagada. Os cavalos tiveram que receber a ração pela janela dos boxes, pois estavam com água na altura do peito. Os mais atingidos, na cocheira perto do rio que transbordou, ficaram apenas com o pescoço de fora e foram levados para a cocheira principal, perto da raia. Restou o consolo de ser a única sem sofrer baixas. Juliana Dias sofreu momentos de aflição e angústia. Ficou ilhada no caminho de casa para o centro de treinamento e só foi possível ir de carro até 6 km antes do haras. Caminhou o resto do percurso na lama. E ao chegar lá só recebeu notícias ruins.Os cavalariços Luiz, Felipe e Miguel foram arrastados pela enxurrada que destruiu a cocheira a beira da estrada. Luiz e Felipe conseguiram escapar, mas Miguel não teve a mesma sorte e morreu. Um dos empregados mais dedicados do Stud Cafelândia pagou por sua fidelidade a coudelaria. Miguel não quis abandonar os cavalos e quando finalmente foi convencido pelos colegas a fugir do aguaceiro já era tarde. O filho de sete anos do redeador Rogério foi outra vítima entre os empregados de Juliana Dias. Foi outro a ser arrastado pelas águas e não escapou.Além das perdas humanas, Juliana teve alguns dos seus cavalos devastados pela chuva. Vittel, Zuarte e Tatame estão desaparecidos. Podem ter morrido na enxurrada ou estar vagando pelos arredores do Cuiabá. O potro Nego Faceiro está machucado, a potranca Zona Legal, encontrada no meio da estrada pela treinadora, também. Sofreu um corte atrás do joelho. O tordilho Companheiro Day sofreu várias escoriações e sua recuperação é duvidosa. É o mais machucado de todos. Apenas quatro pensionistas do Stud Cafelândia escaparam ilesos, Reação em Cadeia, Vickie Mor, Trompete e Thunder Boss.A visão do centro de treinamento é desoladora, segundo Juliana. A raia desapareceu no meio do mundo de água. As cocheiras estão em estado precário e os puros-sangues como se tivessem chegado da guerra. E efetivamente foi exatamente o que parece ter acontecido ali. A solidariedade entre os colegas evitou danos maiores. Mas o sofrimento com as vidas perdidas e as casas destruídas vão deixar marcas para sempre nas pessoas que enfrentaram a tormenta do dia 12 de janeiro de 2.011. O dia mais triste vivido pelo glorioso centro de treinamento da família do lendário turfman, Júlio Cápua.
por Paulo Gama/RL
King's George - Kempton - Sábado 15.01
Comunicado do advogado Marcello Macedo aos leitores e sócios do JCB
Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 2010.
Prezados Associados, e turfistas em geralNa condição de escritório de advocacia constituído por vários sócios do Jockey Club Brasileiro, queremos agradecer, profunda e encarecidamente, a imensa mobilização do quadro social no objetivo comum de evitar o sepultamento desse histórico e glamouroso clube, extraordinariamente refletida nas 516 assinaturas recolhidas no documento que pretende DISCUTIR e VOTAR o afastamento do presidente Luís Eduardo da Costa Carvalho.O movimento de afastamento, como esclarecido aos associados, se apoia em atos praticados na administração do atual presidente, altamente prejudiciais ao objeto social do Jockey Club Brasileiro. Mais grave é que se não forem estancadas aquelas ainda em andamento, com a rapidez necessária, suas consecuções poderiam conduzir a centenária associação ao “estado terminal” apregoado inadequadamente pelo Sr. Costa Carvalho na revista Veja e no Jornal O Globo, sem qualquer reflexo prévio acerca dos efeitos nefastos de suas declarações.Assim, distintos associados, a urgência das providências era crucial e os constituintes deste escritório entenderam que o início de qualquer movimento legítimo deveria partir de uma conclamação aos associados insatisfeitos com a atual administração, realizada nos mesmos meios de comunicação utilizados pelo presidente para alardear o fictício estado precário das finanças do clube. Assim, foi posta à disposição dos associados o Hotel Pestana, na Avenida Atlântica, no dia 24.11.2010, das 17 às 21 horas, para maiores esclarecimentos e eventual participação no movimento legal de discutir as causas que ensejavam o pleito de afastamento do Sr. Costa Carvalho.Numa tentativa desesperada de frustrar o legítimo movimento, de vigor evidenciado pela quantidade de associados que assinaram o requerimento, o Sr. Costa Carvalho ingressou com uma interpelação criminal no IV JECRIM e um Registro de Ocorrência de difamação, ambas contra este escritório, buscando obter a concretização de alguma comunicação criminal, durante a reunião, para gerar desconfiança e sobretudo temor nos associados.Diante de uma manifestação legítima e legal, sem qualquer ofensa à honra de quem quer que fosse, apenas com conteúdo informativo e verídico, a reunião transcorreu normalmente e se refletiu extremamente proveitosa com a adesão de expressivo número de associados na subscrição da listagem de assinaturas.Ato contínuo, foi endereçada carta aos associados, reproduzindo as questões discutidas no Hotel Pestana, principalmente o perdão de dívida de mais de R$ 6.600.000,00, a subscrição de aditivo retirando a quase totalidade de obrigações para com o clube da Codere, empresa administradora de apostas, a comunicação da emissão de notas sem origem pela Codere contra o clube, em valor que se estima em R$ 80.000.000,00 (sendo estas últimas objeto de duas ações judiciais onde buscamos desconstituir tais atos), a desastrosa condução do projeto Jockey Club Boulevard e vários outros apontamentos, tais como a destruição das áreas comuns do clube incluindo pistas de treinamento, dando a oportunidade para que associados menos informados pudessem tomar conhecimento dos atos nocivos realizados no mandato do Sr. Costa Carvalho e, a seu critério, aderir ao movimento de discussão dos desígnios da atual administração.Uma semana após a remessa da correspondência, mais de 500 (quinhentos) associados subscreveram o documento de convocação de assembleia geral extraordinária para discutir e votar o afastamento do presidente e, ainda sob o fantasma da realização de uma assembleia para aprovação do nefasto projeto Jockey Club Boulevard à Odebrecht e Performance, foi imediatamente entregue ao Sr. Costa Carvalho a listagem contendo as assinaturas e solicitando a disponibilização do dia 26 de janeiro 2011 para sua realização.Evidente que a pressa, motivada pela real possibilidade de se entregar uma área imensa do clube a terceiros em condições desfavoráveis, impediu que associados em considerável número pudessem subscrever a listagem disponibilizada, com os quais nos desculpamos e agradecemos, efusivamente, o apoio incondicional e o interesse irrestrito pelo Jockey Club Brasileiro.Desculpamo-nos, ainda, pelo incômodo imposto àqueles que, por exercerem seu fundamental direito associativo de discutir os atos do presidente que os representa, sofreram ameaças e constrangimentos absurdos por parte de quem deveria zelar por seus interesses.Desde que veio à tona o leque de irregularidades da atual administração, o Sr. Costa Carvalho passou a adotar uma postura de flagrante represália a todo e qualquer associado que queira discutir sua gestão. Não bastassem as ameaças de adoção de medidas judiciais contra aqueles que assinaram o documento de pedido de convocação de assembleia, fez questão de afixar em todos os quadros informativos do clube a adoção de medidas criminais contra este escritório, afora responder que não haverá qualquer assembleia para discutir seu afastamento, característica de quem pretende manter-se pelo direito decorrente da força e não pela força decorrente do direito que o legitima. Entretanto, é indispensável que os associados em geral, e particularmente aqueles que subscreveram a listagem, saibam que não há motivos para qualquer preocupação, pois respaldaram apenas a prerrogativa estatutária prevista no artigo 42.O mesmo não se pode dizer do Sr. Costa Carvalho, que deveria ficar bastante preocupado com os atos de sua gestão, especialmente com a relação pouco transparente e ainda menos ortodoxa decorrente do contrato com a Codere, pontualmente no que tange às notas fiscais sem origem. A documentação foi amplamente divulgada na resposta à interpelação criminal oferecida por ele, no IV JECRIM, merecendo despacho da ilustre Juíza no sentido de se abrir vista ao Ministério Público. É o que se chamaria na gíria, do feitiço ter se virado violentamente contra o feiticeiro. Apesar da discordância com a atual administração, os sócios insatisfeitos sempre buscaram preservar o clube, acreditando que o presidente, num lampejo de clarividência, pudesse buscar soluções internas e evitar maiores exposições do JCB. Porém, distante disso, o Sr. Costa Carvalho continuou apregoando o estado terminal da Associação, partiu para as ameaças pessoais, optou pelo caminho da publicidade de seus atos ao não os contornar na forma sugerida e, por fim, decidiu que o estatuto do JCB pode ser rasgado, pouco importando o que nele esteja regulamentado, pois apenas será cumprido se estiver em consonância com os seus interesses.Felizmente, nos encontramos sob um estado democrático de direito, em que as leis, regulamentos e estatutos ainda devem ser cumpridos e por certo serão. Assim, a vontade dos 516 associados será preservada e as medidas cabíveis estão sendo adotadas para que a Assembleia Geral Extraordinária seja realizada no dia 26 de janeiro.Para tanto, contamos com a participação ativa dos associados que subscreveram a listagem e todos aqueles que externaram posteriormente a intenção de fazê-lo, sem excluir os demais que, embora não tenham participado do movimento sintam-se envergonhados com o estado de abandono do clube e com os atos prejudiciais levados a efeito pela atual administração.
Marcello Macedo
Marcello Macedo Advogados
SUBSTANCIA PROIBIDA CAUSA SUSPENSÃO DE 60 DIAS NO TARUMÃ
SUSPENDER: Por 60 (sessenta) dias, a partir de 26/01/11, o treinador M.V.Lanza (Azul Marinho), ganhador do 3º páreo da reunião 512ª, de 03/12/10, por infração do Artigo 163 do CNC. (por ministrar de substância proibida enquadrada no Grupo II, a que se refere o Artigo 163 § 4º do CNC, conforme exames do material colhido). DESCLASSIFICAR: O animal Azul Marinho, ganhador do 3º páreo da reunião 512ª, de 03/12/10, para o 6º lugar (último) lugar, sem direito a qualquer prêmio, CLASSIFICANDO: 1º: PROPOSTA INDECENTE, 2º: TRUCO Y FLOR, 3º: BIOLOGISTA, 4º: AL-MAJD e 5º: OUR SMILE
JCP - COMISSÃO DE CORRIDAS
JCP - COMISSÃO DE CORRIDAS
ELEIÇÕES DO JCSP
Neste final de semana, diretores do JCSP procuraram alguns líderes da oposição, propondo uma chapa única para as próximas eleições de Março.A Situação está tendo dificuldades em colher as necessárias duzentas assinaturas de sócios para apresentação da sua chapa e, dificuldades maiores ainda, para montar os quarenta e dois nomes que a compõem.A própria Comissão de Corridas, consultada a respeito, na sua grande maioria, recusou compor uma eventual chapa de Situação.Isso nos leva a acreditar que existe uma grande possibilidade de que a atual Diretoria não consiga formar chapa até o próximo dia 31 de Janeiro, data-limite para apresentação da mesma junto a Secretaria Geral do Clube. E mais: contornado todos esses problemas de articulação, provavelmente a chapa seria desfalcada de pessoas de expressão ou de tradição no turfe.Enquanto isso, a Oposição está com sua chapa praticamente montada (cujos principais membros informamos em nota anterior) e com as duzentas assinaturas completas.
por Aron Corrêa
por Aron Corrêa
XIN XU LUN VIAJA DIA 24
O treinador Estanislau Petrochinski informou à reportagem do Raia Leve, direto de Buenos Aires, que seu pupilo Xin Xu Lin, brilhante vencedor do Gran Premio Carlos Pellegrini (gr.I), no mês passado em San Isidro, será embarcado com destino à Dubai no próximo dia 24.
"Encontrei o potro em excelente estado, fruto do ótimo e dedicado trabalho que o treinador José Martins Alves vem realizando ; está tudo pronto para a viagem e agora é só aguardar", destacou Estanislau que aproveitou para contar que deverá ir para os Emirados Árabes em fevereiro, para acompanhar os primeiros passos do crioulo do Haras Pirassununga em solo árabe.
por Jair Balla/RL
"Encontrei o potro em excelente estado, fruto do ótimo e dedicado trabalho que o treinador José Martins Alves vem realizando ; está tudo pronto para a viagem e agora é só aguardar", destacou Estanislau que aproveitou para contar que deverá ir para os Emirados Árabes em fevereiro, para acompanhar os primeiros passos do crioulo do Haras Pirassununga em solo árabe.
por Jair Balla/RL
DOIS MILHÕES DE EURO, SUCESSO
PALERMO NA FRANÇA - Foi um sucesso a primeira transmissão do sinal de Palermo para este país, pois em 5 carreiras programadas se arrecadou quase 2 milhões de euros nos 12.000 postos de venda da França. A Pari Mutuel organizou para 2011 um cronograma de 135 mini reuniões da hípica mundial nas qual poderão jogar os aficionados franceses, 9 destas serão do Hipódromo Argentino.
por Marcos Rizzon/JT
por Marcos Rizzon/JT
HARAS CIFRA PROMOVE SUPER LEILÃO
HARAS CIFRA OFERTARÁ TODO O PLANTEL...
SEM NENHUMA RESERVA!
Um dos mais qualificados plantéis da criação e do turfe nacional, o tradicional Haras Cifra irá leiloar todos os seus produtos (reprodutoras, animais em treinamento, gerações 2008, 2009 e 2010 e cotas de reprodutores) em um mega-leilão a ser realizado dia 12 de março, sábado, no Tattersall de Cidade Jardim, logo após o último páreo.
Trata-se de um evento de qualidade inédita no mercado nacional e talvez sul-americano. Pela primeira vez no Brasil serão apresentadas raridades como fêmeas por Street Cry (cobertura de US$ 150.000), Ghostzapper (recordista da Breeders’ Cup e pai de ganhador de G.1 na 1ª geração), North Light (único Danehill ganhador do Derby de Epsom, e cuja bisavó é irmã de Storm Cat), Candy Ride (em grande linha baixa americana), Thunder Gulch (na mãe de 4 clássicos Telekina), Cuvee (uma égua já clássica e cuja avó Korveya foi vendida por 7 milhões de dólares), entre outros lotes importados.
O leilão trará uma irmã de Zenyatta, uma potranca da mesma linha baixa de Goldikova, outra potranca cuja mãe é irmã própria da mãe de Blame - campeão da última Breeders’ Cup Classic, a craque “G.1” Vale da Lua, o Derbywinner Tatamovich, a “G.2” Terra Brasilis, o “G.1” Resende, a “G.3” Vigília, e isso apenas na parte de treinamento. Das 16 reprodutoras prenhes, 11 são corredoras e/ou produtoras clássicas.10 delas estão prenhes de Macho Uno (fato inédito no mercado nacional). O leilão venderá ainda potros da geração 2008 que deverão estar brilhando nas pistas na época do leilão, além das excepcionais gerações 2009 e 2010, onde incríveis 80% dos lotes tem mães ou irmãos clássicos.
“Há diversos leilões de categoria todo ano na América do Sul, mas uma venda sem qualquer reserva onde encontramos desde líderes de geração até potrancas como a americana Grega, filha de Street Cry (pai de Zenyatta e cobertura mais cara dos USA hoje - US$ 150.000) na mesma linha baixa de Goldikova - simplesmente as 2 melhores éguas do planeta na atualidade - faz sem dúvida do Leilão do Haras Cifra uma atração internacional. Esta é, sem favor algum, uma oferta inédita em qualidade e um evento imperdível para todos os criadores e proprietários”, informou Eduardo Buffara, diretor da TBS.
fone - Marcos Rizzon / JT
SEM NENHUMA RESERVA!
Um dos mais qualificados plantéis da criação e do turfe nacional, o tradicional Haras Cifra irá leiloar todos os seus produtos (reprodutoras, animais em treinamento, gerações 2008, 2009 e 2010 e cotas de reprodutores) em um mega-leilão a ser realizado dia 12 de março, sábado, no Tattersall de Cidade Jardim, logo após o último páreo.
Trata-se de um evento de qualidade inédita no mercado nacional e talvez sul-americano. Pela primeira vez no Brasil serão apresentadas raridades como fêmeas por Street Cry (cobertura de US$ 150.000), Ghostzapper (recordista da Breeders’ Cup e pai de ganhador de G.1 na 1ª geração), North Light (único Danehill ganhador do Derby de Epsom, e cuja bisavó é irmã de Storm Cat), Candy Ride (em grande linha baixa americana), Thunder Gulch (na mãe de 4 clássicos Telekina), Cuvee (uma égua já clássica e cuja avó Korveya foi vendida por 7 milhões de dólares), entre outros lotes importados.
O leilão trará uma irmã de Zenyatta, uma potranca da mesma linha baixa de Goldikova, outra potranca cuja mãe é irmã própria da mãe de Blame - campeão da última Breeders’ Cup Classic, a craque “G.1” Vale da Lua, o Derbywinner Tatamovich, a “G.2” Terra Brasilis, o “G.1” Resende, a “G.3” Vigília, e isso apenas na parte de treinamento. Das 16 reprodutoras prenhes, 11 são corredoras e/ou produtoras clássicas.10 delas estão prenhes de Macho Uno (fato inédito no mercado nacional). O leilão venderá ainda potros da geração 2008 que deverão estar brilhando nas pistas na época do leilão, além das excepcionais gerações 2009 e 2010, onde incríveis 80% dos lotes tem mães ou irmãos clássicos.
“Há diversos leilões de categoria todo ano na América do Sul, mas uma venda sem qualquer reserva onde encontramos desde líderes de geração até potrancas como a americana Grega, filha de Street Cry (pai de Zenyatta e cobertura mais cara dos USA hoje - US$ 150.000) na mesma linha baixa de Goldikova - simplesmente as 2 melhores éguas do planeta na atualidade - faz sem dúvida do Leilão do Haras Cifra uma atração internacional. Esta é, sem favor algum, uma oferta inédita em qualidade e um evento imperdível para todos os criadores e proprietários”, informou Eduardo Buffara, diretor da TBS.
fone - Marcos Rizzon / JT
TRAGÉDIA NO CT DO ARARAS
Fortes chuvas causam tragédias em Centros de Treinamento
As chuvas fizeram mais vítimas nos centro de treinamentos localizados na serra fluminense. O CT do Haras Santa Maria de Araras ficou bastante destruído, inclusive com algumas mortes. Segundo informações da Superintendência do Turfe, duas casas foram destruídas e pelo menos três pessoas morreram. Os animais da coudelaria de Júlio Bozano estão sendo transportados para a cocheira localizada no Hipódromo da Gávea, pois o haras está completamente alagado.
No CT Dedo de Deus a situação é tranquila. “Choveu muito durante a madrugada e só parou por volta das 5h. Felizmente não aconteceu nada, inclusive galopamos normalmente os animais, pois a raia estava ótima”, relatou o treinador Júlio César Sampaio.
As informações recebidas do Haras Verde Preto são de que ontem o local estava sem energia elétrica e que havia caído um barranco no acesso ao haras. Nos CTs Vale do Itajara e Vale do Marmelo e na Fazenda Mondesir não houve nenhum incidente.
Danielle Franca
As chuvas fizeram mais vítimas nos centro de treinamentos localizados na serra fluminense. O CT do Haras Santa Maria de Araras ficou bastante destruído, inclusive com algumas mortes. Segundo informações da Superintendência do Turfe, duas casas foram destruídas e pelo menos três pessoas morreram. Os animais da coudelaria de Júlio Bozano estão sendo transportados para a cocheira localizada no Hipódromo da Gávea, pois o haras está completamente alagado.
No CT Dedo de Deus a situação é tranquila. “Choveu muito durante a madrugada e só parou por volta das 5h. Felizmente não aconteceu nada, inclusive galopamos normalmente os animais, pois a raia estava ótima”, relatou o treinador Júlio César Sampaio.
As informações recebidas do Haras Verde Preto são de que ontem o local estava sem energia elétrica e que havia caído um barranco no acesso ao haras. Nos CTs Vale do Itajara e Vale do Marmelo e na Fazenda Mondesir não houve nenhum incidente.
Danielle Franca