Pela quarta vez, este ano, (antes em 2003, com três anos oficialmente como jóquei, em 2005 e 2006), o belga Christophe Soumillon, considerado, por muitos, como o maior jóquei em atividade, foi o cravache d’or da temporada francesa de 2011. Terminou o ano, cheio de suspensões e pequenos acidentes, com 162 vitórias, contra 156 de Maxime Guyon, em notável reação nos dois últimos meses do ano.
Assim, ele se iguala a Olivier Peslier, Thierry Jarnet e Dominique Boeuf (que se aposentou este ano), ficando a um título de Cash Assmussen e a dois de Freddie Head. O campeão absoluto, com 15 cravaches d’or, é o mestre dos mestres, Yves Saint-Martin
Com trinta anos e nascido em Schaerbeek, começou como aprendiz em Chantilly no ano de 1997, quando obteve a sua primeira vitória com o cavalo Bruno, sendo considerado o campeão dos aprendizes em 1999.
Jockey de plat, como dizem os franceses, isso não impediu que Soumillon, no ano passado, alcançasse um feito único ao levantar a maior prova de obstáculo do turfe francês, a Grande Course de Haies de Auteuil (G1).
De 2003 a 2009, foi o jóquei oficial de Son Altesse Aga Khan. Este ano passou a sê-lo da Ecurie Wildenstein.
É o recordista de vitórias por uma temporada, a de 2005, comn 226 triunfos. E por duas vezes, venceu cinco carreiras em oito disputadas em um mesmo dia, o que também é record. O destaque foi em 2006 quando, entre estas cinco provas, lê-se o Prix Foy (G2), com Shirocco, na despedida das pistas do filho de Monsun e que nas duas últimas temporadas serviu na temporada sulamericana aqui no Brasil, o Prix Niel (G2), com Rail Link, e o Prix Vermeille (G1), com Mandesha.
Para as cores da família Aga Khan, Soumillon venceu inúmeras provas de G1, tais como o Criérium International (com Dalakhani e Carlotamix), o Grand Prix de Paris (com Khalkevi e Montmartre), a Poule d’Essai de Pouliches (com Darjina, da Princesse Zahra Aga Khan, e Zarkava), o Prix de Diane (com Zarkava), o Prix d’Ispahan (com Valixir), o Prix du Jockey Club (com Dalakhani e e Darsi), o Prix Lupin (com Dalakhani), o Prix Marcel Boussac (com Zarkava e Rosanara), o Prix du Moulin de Longchamp (com Darjina), o Prix de l’Opéra ( com Mandesha, da Princesse Zahra Aga Khan), o Prix Saint-Alary (com Vadawina), o Prix Vermeille (com Shawanda, Mandesha e Zarkava) e o incomparável Prix de l’Arc de Triomphe, com os fenomenais Dalakhani e Zarkava.
Entre seus triunfos internacionais de G1, com as cores ou não de Son Altesse, lê-se, entre outros, na Grã-Bretanha, a Coronation Cup (com Shirocco), o King George and Queen Elizabeth Diamond Stakes (com Hurricane Run), o Champion Stakes (com Cirrus des Aigles), o Queen Anne Stakes (com Valixir), o Racing Post Trophy (com American Post), o Sun Chariot Stakes (com Sahpresa), no Canadá, o Canadian International (com Sarah Lynx) e o E.P. Taylor Stakes (com Reggane), na Irlanda, o Irish Oaks (com Shawanda) e o Pretty Polly Stakes (com Hanami), na Italia, o Oaks d’Italia, antes de ser rebaixado para G2 (com Dionisia) , o Gran Premio di Milano (com Shamdala), e o Premio Vittorio di Capua (com Dick Turpin), no Japão, a Japan Cup e o Tenno Sho (ambos com Buena Vista), além da Breeder’s Cup Turf, nos Estados Unidos, com Shirocco.
De suas direções, algumas são destaques como as com Zarkava, tanto no Arc quanto no Vermeille, e com Dalakhani, no Arc.
Das obtidas este ano, os experts não temem em colocar todos os elogios e adjetivos possíveis, para as dadas a Cirrus des Aigles, no Champion Stakes, a Sarah Lynx, no Canadian International, e a Planteur, da Ecurie Wildenstein, no Prix Ganay (G1).
Ele é casado com Sophie Thalman, Miss France 1998 , formada em comunicação e apaixonada por equitação e cavalos, e com ela tem dois filhos: uma menina de seis anos, Charlie, e um garoto de três, Mika.
Transc. Site JCB
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