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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

PAPO DE TURFE – Com Mauro Dias - Stud Amigos da Barra



Titular do vitorioso Stud Amigos da Barra, Mauro Dias é o convidado desta semana na coluna de entrevistas do site do Jockey Club Brasileiro, Papo de Turfe.

Como conheceu o turfe entrou em sua vida?

MD: Fui apresentado ao turfe há cerca de 10 anos pelo Mauro Andrade, que até então era jóquei e ainda hoje é meu treinador. Compramos o cavalo Xô-Telico, que venceu cerca de oito corridas para o Stud Rebeka, pois ainda não existia o Stud Amigos da Barra.

O que as corridas de cavalos representam para você?

MD: Um grande prazer. Assistir a vitória de um cavalo meu não tem preço. Também fico muito satisfeito por ajudar tantas famílias, pois tenho 13 treinadores preparando cavalos do Stud Amigos da Barra e tenho a noção exata de quanto eles precisam desse apoio. Fora tudo que gira entorno de cada cavalo, cavalariço, veterinário, vendedor de ração, etc.

Quais são melhores cavalos/éguas que já viu correr?

MD: Acompanho mesmo o turfe há sete anos, mas lembro muito bem do Quari Bravo. Também gostava muito de ver a Umaitá Hill e a Super Desejada correndo. Atualmente sou fã do Desejado Thunder, do meu amigo Álvaro Novis.

Cavalo/égua mais bonito que já viu?

MD: Sem duvida o Quari Bravo, o “Furacão de Prata”. Dos meus o Silversmith, não tem a categoria de um grande campeão, mas, no quesito beleza, não perde para ninguém.


Melhor cavalo de sua propriedade e/ou criação?

MD: Light Of Loose (na foto ao lado), afinal foram 21 vitórias na Gávea.

Quais jóqueis fazem a diferença?

MD: Não tenho preferência. Os treinadores escolhem os jóqueis e eu aceito.

E quais os melhores treinadores em sua opinião?

MD: Gosto muito de todos os meus treinadores, mas tenho um carinho especial pelo “seu” João Coutinho Filho. Ele tem a experiência de seus 84 anos e a vitalidade de uma criança. Um grande amigo e um ótimo profissional, muito dedicado.

Melhores garanhões da atualidade no turfe nacional?

MD: Gosto muito do Amigoni.

Melhores da história do turfe brasileiro?

MD: Know Heights.

Seu momento inesquecível no turfe?

MD: A primeira vitória do Stud Amigos da Barra, com Frenetic (na foto ao lado).

Algum páreo marcante?

MD: As vitórias do Light Of Loose e da Ranger Girl, égua que tinha um grande apreço. Mas, nenhum páreo especifico.

Qual foi sua maior tristeza com cavalos?

MD: Não tenho tristeza com cavalos. Sinto muito quando um cavalo quebra, sente alguma lesão. Trato todos os cavalos como se fossem craques, se tiver que operar, fazer algum tratamento, ainda que eles não possam correr mais, faço questão.

O que espera do turfe brasileiro nos próximos anos?

MD: Espero que a família do turfe siga valorizando o cavalo e siga acreditando, pois o turfe vai voltar a ter seu espaço. Não podemos desanimar.

O que você diria para um novo proprietário que está começando a investir em cavalos de corrida?

MD: Primeiro não pensar em apostas. Também é importante começar devagar, sem muita empolgação, pois “pato novo não mergulha fundo”.



Por Celson Afonso - Fotos: Gerson Martins
transc. JCB

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