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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
O JCB aprendeu a se defender!
Li a notícia em primeira mão do Raia Leve, dando conta da assinatura do Decreto do Prefeito Eduardo Paes, chancelando a esmagadora votação do projeto da Câmara dos Vereadores que aprovou o tombamento das vilas hípicas da Gávea.
A mensagem dos senhores edis e do Prefeito é clara, com uma clareza de ofender a vista:
As magníficas e centenárias instalações das vilas hípicas da Gávea (com tudo que nelas se contém); mais as pistas de corrida e de treinamento; mais o espaço do Tattersall onde se realizam os leilões de potros; mais o Hospital Octavio Dupont; mais o armazém e seus silos; mais os acessos ao mesmo, se destinam a uma única e exclusiva finalidade: acolher cavalos de corridas e realizar corridas de cavalo. Ponto.
Afinal, o Jockey Club Brasileiro aprendeu a se defender!
E a defender o imensurável patrimônio que recebeu de seus ilustres fundadores. Um patrimônio que não tem, nem nunca teve preço.
Um patrimônio que não se vende, e não se compromete com nada, senão com sua única razão de ser: o turfe do Rio de Janeiro.
Agora, nas vilas hípicas, nos seus 1986 boxes, nas tribunas, nas pistas, e nos acessos ao deslumbrante Hipódromo Brasileiro, só cabe turfe. Agora, é só cavalo de corrida e corridas de cavalo.
E qualquer coisa fora disso, equivale a pretender rasgar a lei. Com as conseqüências pessoais e patrimoniais daí resultantes.
Sergio Barcellos
Sócio do JCB
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