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terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Entrevista exclusiva com Marcelle Martins
Última grande revelação da Escola de Aprendizes do Jockey Club Brasileiro, Marcelle Martins vem conquistando espaço rapidamente no turfe carioca. Nas últimas duas semanas, por exemplo, nenhum jóquei no país venceu mais carreiras do que a aprendiz de terceira categoria.
Abaixo um pequeno bate-papo com a joqueta:
A que você atribui esse sucesso repentino?
MM: Não me vejo como essa estrela como todos falam. Claro que é bom ouvir elogios e ser reconhecida. Mas tenho a consciência que estou aprendendo. Minhas vitórias são resultado de muito trabalho e muita dedicação.
Qual é o seu ídolo no turfe?
MM: Como não poderia deixar de ser, meu grande exemplo é o meu pai (Carlos Alberto Martins), que foi um grande jóquei e hoje trabalha como treinador. Depois que comecei a montar e a entender um pouco mais o meio, passei a admirar muito o Carlos Lavor. É um jóquei completo, sou apaixonada por seu estilo de montar.
E o que acha dos apelidos que vem recebendo? Panterinha e Menina Gasolina, por exemplo?
MM: Acho legal. Conheço o Luis Carlos e o Marco Aurélio desde criança. Sei que a intenção deles é me ajudar, inclusive sempre converso com eles. Acredito que esses apelidos ajudem a chamar atenção para o meu trabalho.
Temos visto você conseguindo fazer o cânter sem o punga, parar os cavalos mais facilmente. Sente essa evolução?
MM: Sinto sim. Nesse começo está sendo um pouco difícil, mas estou aprendendo que cada cavalo tem um jeito diferente. É mais jeito do que força. É bom ver que os outros também prestam atenção nesses detalhes.
Você sente algum preconceito por ser uma mulher fazendo sucesso em um meio onde os homens tomam conta?
MM: Pelo contrário, todos me tratam super bem. Os jóqueis mesmo, os outros aprendizes também, me ajudam sempre que podem, dando dicas e conselhos.
Qual a vantagem você acha que os jóqueis têm em relação a você?
MM: Sem duvida a experiência. Temos ótimos jóqueis aqui na Gávea e a experiência conta muito nesta profissão. Sou apenas uma aprendiz e poder montar com eles me faz evoluir.
Por Celson Afonso
Transc. Site JCB
Sim, vejam bem o amor ( quando cita o pai ), a humildade presente em todo seu discurso, e, para quem vê pessoalmente, a firmeza de mão a mão com a sensibilidade... esta joqueta não só é cativante ( vejam, observem ), como tem papel decisivo nos novos trilhos em que rumará o jockey club brasileiro ... parabéns a seus pais que a trouxeram até aqui junto com nosso Senhor !
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