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sábado, 3 de setembro de 2011

Turfe nos EUA: Problemas e soluções

Turfe nos EUA: Problemas e soluções - [02/09/2011]


Introdução

Os americanos podem ter todos os defeitos, mas um eles não têm: quando não sabem exatamente o que está acontecendo com determinada atividade ou determinado mercado, não ficam parados, muito menos se permitem aderir aos "achismos." Vão direto ao ponto, pesquisam, tentam descobrir a origem dos problemas, e acabam encontrado uma solução.

Foi exatamente isso que fez o The Jockey Club, a entidade que preside o turfe nos EUA, fundada em 1894: analisou mais de 600.000 corridas realizadas num período de 11 anos (2000 a 2010); entrevistou 920 proprietários de cavalos de corrida e 1.800 fãs e potenciais fãs da atividade; ouviu 200 autoridades e reguladores de corridas de cavalo na América; e 150 acionistas de hipódromos naquele país.

Isso mesmo, no intervalo de tempo em que a gente assistia a evolução no Rio de Janeiro de um melancólico “tri-campeonato”, eles estavam trabalhando para descobrir a melhor forma de conseguir fazer ao menos um gol nessa importante missão de tentar interpretar corretamente e atualizar a palavra turfe.

Depois disso, a entidade americana reuniu todos os interessados em uma grande conferência denominada "2011 Round Table Conference on Matters Pertaining to Racing", realizada em agosto do corrente exercício, cujo tema foi: "Como manter um crescimento sustentável da indústria das corridas e da criação nos EUA."

Resumo das principais conclusões do estudo

O "Sumário Executivo" da conferência em questão, indica claramente alguns pontos que devem merecer, doravante, a atenção de todos os envolvidos na atividade, quais sejam:

1. Sem a adoção de novas estratégias de crescimento, as corridas de cavalo na América tendem a declinar na próxima década, com a diminuição do número de hipódromos viáveis, perdas dos proprietários de animais e um declínio projetado de 9% no número de nascimentos de produtos.

Assim sendo, uma intervenção séria tornou-se necessária para estabilizar a base da pirâmide dos fãs das corridas e reposicionar os interesses da indústria.

2. Para isso, é fundamental:

Recuperar a tradicional "imagem de marca" do esporte e melhorar consideravelmente a distribuição do “produto corridas de cavalo" junto ao público consumidor, única forma de enfrentar a competição cada vez mais acirrada de outras formas de jogo, a concorrência de outros esportes, e das variadas formas de lazer hoje existentes.

3. As medidas objetivas incluem:

(i) "Refocar" o interesse da TV nos grandes eventos da atividade, fortalecendo-se os conceitos que garantem a integridade das corridas, o que implica não abrir mão de sancionar desvios de conduta de seus praticantes. Por menor que eles sejam. Tolerância zero com desvios de conduta passa a ser a regra geral.

(ii) Reter e preservar a massa de apostadores criada pela indústria ao longo dos anos, integrando as apostas nos hipódromos e aquelas realizadas fora dele, através de investimento maciço na INTERNET.

(iii) Privilegiar a propriedade de animais de corrida, criando novos instrumentos de incentivo que permitam ampliar o número de proprietários de cavalos.

(iv) Reinvestir na criação de novos apostadores através de três medidas básicas: (a) a simplificação dos atuais planos de apostas; (b) a introdução de melhorias nos espaços dos hipódromos; e (c) reforma da aparência e do ambiente das agências credenciadas fora dele ("off track bettings").

II

Estas são, em resumo, as grandes conclusões do trabalho coordenado pelo The Jockey Club. É interessante, porém, saber como e porquê se chegou a elas, passo a passo. Conforme se segue.

Percepção negativa do público

A atual percepção negativa do público americano em geral sobre as corridas de cavalo se baseia em dois grandes fatores: (a) a permissão para que os animais possam correr medicados; (b) os maus tratos a que eles são eventualmente submetidos durante todas as fases de seu preparo para enfrentar o teste das pistas, desde a doma, até os castigos que recebem quando competem.

As percentagens de entrevistados que atribuem um sinal negativo ao uso de medicação para correr, é assustadora (78%!). Além disso, 25% deles acreditam que a permissão de medicar os animais é o grande responsável pela diminuição do volume de apostas em corridas de cavalos nos EUA. Como tal, punições mais severas para casos positivos de dopping (medicação proibida) são sugeridas como uma das principais medidas para anular a percepção negativa que o público hoje tem desse esporte.

Com efeito, 38% dos entrevistados informaram estar dispostos a jogar mais, se soubessem que não são administradas nenhuma droga aos animais. E para 36% deles, a permissão de medicação é um dos três maiores problemas com que hoje se defronta a indústria do puro sangue de corrida na América.

Nota: a partir de janeiro de 2012, já vai ser proibido medicar potros de 2 anos em qualquer prova da programação clássica americana, o que hoje ainda é permitido. Também está sendo estudada neste momento estender essa proibição às provas da Breeders’ Cup.

Diminuição do número de corridas por animal

De 1990 a 2010, talvez até pelo efeito do uso abusivo de medicação, o número de corridas dos animais caiu de 7,9 vezes por ano, para 6,1 vezes. Entre os 100 principais treinadores, essa queda foi maior: de 5,0 apresentações para 3,9 saídas à raia de competição.

O que mais impressiona, porém, é a queda do número de apresentações dos três primeiros colocados no Kentucky Derby entre 1990 e 2010: de 25,3 vezes por ano, para 8,0 vezes em 2010, fato que confirma a conclusão de renomados estudiosos do puro sangue, de que, cada vez mais, os cavalos americanos estão correndo cada vez menos.

Da mesma forma, os campos médios das provas, ou seja, o número de animais inscritos por páreo, diminuiu de quase um animal em 20 anos (de 8,9 cavalos por páreo, para 8,2).

A diminuição do intervalo de tempo entre as corridas locais e a dos principais hipódromos do país confunde o espectador e o público

Setenta e sete por cento (77%) das corridas nos hipódromos americanos acontecem num espaço máximo de 5 minutos em relação às corridas dos principais hipódromos do país (considerados como aqueles nos quais se correm páreos com bolsas maiores, em torno de US$ 200 mil). Isso, definitivamente, diminui, não só o volume de apostas nos hipódromos locais, como, o que é pior, contribui para cristalizar na mente do consumidor de que o turfe é um esporte muito difícil de ser acompanhado.

O impacto desse estreito “overlap” de tempo junto à mídia, vem se revelando cada vez mais perverso em relação a outros esportes, levando apenas 28% dos entrevistados a considerar que o turfe é um esporte fácil de ser entendido. As conclusões dos entrevistados são auto-explicativas: “Acho extremamente difícil escolher a que corridas devo assistir.” Ou “Há uma quantidade tão grande de corridas onde posso jogar...Que não estou mais certo para qual hipódromo devo olhar nas telas...” E vai por aí a fora.

Obediência rígida aos horários de largada, aliada a um maior espaçamento entre as provas de Grupo I e II de outros hipódromos são fundamentais

No dia 4 de abril de 2009, três hipódromos americanos (Oaklawn, Keeneland e Aqueduct) programaram, cada um deles, provas de Grupo I para os horários, respectivamente, de 16:57 hs, 17:05 hs e 17:19 hs. No modelo projetado pelo The Jockey Club, se esses três hipódromos tivessem espaçado mais os horários de largada de seus Grupos I, para, digamos, 16:57 hs, 17:15 hs e 15:31 hs, seus movimentos de apostas teriam sido, na média, 5% maiores (cerca de US$ 4,7 milhões).

Nota: obediência aos horários de largada é uma condição sine qua non para a existência de “simulcastings” nacionais de sucesso, principalmente quando se trata de provas de elite dos calendários clássicos. Combinar melhor os horários de tais provas entre os hipódromos participantes do “simulcasting”, é mandatório para a evolução dos respectivos MGA’s. A obediência a tais condicionantes, lamentavelmente, coloca os hábitos do turfe brasileiro ainda na Idade da Pedra (Lascada...).

Consolidar os “claimings”, ao invés de dispersá-los, pode beneficiar a todos

Após analisar 600.000 carreiras nos EUA, durante 11 anos, o The Jockey Club concluiu, sem medo de errar: a eliminação de alguns “claimings” e a redistribuição de suas bolsas e concorrentes por outras corridas similares, aumentou em pelo menos 6,5% o volume de apostas nos hipódromos onde isso ocorreu.

Da mesma forma – mantidos os mesmos números de animais disponíveis para a formação dos programas –, diminuir os dias de corrida, revela que o movimento geral de apostas (MGA), os prêmios, o número de participantes por páreo, e o número de páreos por reunião, reagem positivamente. E numa escala à vezes surpreendente.

Retiradas mais altas afetam negativamente os grandes apostadores

Embora seja praticamente irrelevante para o pequeno apostador, o aumento da retirada das apostas afeta diretamente o interesse dos grandes apostadores (71%!). Mais ainda, 49% da massa de apostadores consideram a retirada do percentual sobre as apostas o fator mais importante para incentivar o aumento de seu volume.

III

Algumas conclusões do estudo do The Jockey Club são definitivas. Como se segue.

A (excessiva) complexidade dos planos de apostas

Este é um dos pontos mais sensíveis de toda a estrutura das corridas de cavalo no mundo. As variadas formas e combinações dos jogos de apostas nas corridas americanas, ao contrário do que se supunha, está contribuindo para confundir os próprios fãs do esporte, ademais de inibir a adesão de novos fãs.

Mais ainda, mesmo entre os fãs do turfe, 19% afirmam que não jogam, pois os tipos de apostas “são muito complicados.” E nada menos que 55% daqueles que jogam com alguma regularidade ratificam essa impressão: “A massa de informação a ser absorvida é assustadora.” No jargão do turfe, informação demais atrapalha. Agora se sabe que, além de atrapalhar, chateia o apostador...

Essas circunstâncias levaram o turfe francês e o de Hong Kong – diga-se, com inteiro sucesso – a simplificar o número de jogos ofertados ao público e limitar as possibilidades de combinações entre eles. Na França, há apenas oito jogos que qualquer criança consegue saber de cor, e um “pote”, ou seja, uma aposta que eventualmente acumula para a próxima reunião.

Nota: entre nós, a situação é mais dramática, pois os planos de apostas não guardam continuidade no tempo (muito menos a nomenclatura dos jogos, o que chega a ser desesperador...). Em certos casos, como o do Jockey Club Brasileiro, sequer há diretor de apostas responsável pela condução da atividade, há muitos anos. Assim, dezenas de jogos são criados sem a menor consistência ou um estudo racional prévio e depois atirados sobre o público apostador, para serem logo abolidos, fato que só serve para confundi-lo ainda mais. Sob este aspecto, o turfe brasileiro ainda engatinha, em suas iniciativas prosaicas de tentativa e erro...

Necessidade absoluta de instalações dignas nos hipódromos

A experiência com as instalações dos hipódromos americanos é um dos fatores que, não só prejudica a adesão de novos seguidores do esporte, como contribui para afugentar a presença das famílias nos dias de corrida.

Isso ficou muito claro em todas as respostas dos entrevistados: o “ambiente” dos hipódromos – e não o esporte em si – é uma das principais causas da perda de público nas corridas de cavalo. Como já afirmou Edouard de Rothchild, presidente da France Galop, “Não há esporte moderno sem público para assisti-lo.”

As grandes reclamações dos entrevistados na pesquisa, pela ordem, são: os banheiros são imundos (42%!); as tribunas não são limpas e conservadas (37%); não há restaurantes decentes, ou a comida não é boa (23%); os serviços prestados ao público, ou a forma como ele se apresenta trajado no hipódromo, são de baixa qualidade (19%), etc. etc.

Respondendo à questão sobre se o ambiente dos hipódromos favorece a presença das famílias, comparativamente ao que ocorre em outros esportes, as respostas são nada menos que acachapantes: apenas 16% dos entrevistados acham que sim. Ao passo que na comparação com outros esportes, o “sim” se eleva a 68%!

Nota: hipódromos limpos e conservados, de que são exemplos os europeus e asiáticos, são imprescindíveis para garantir a presença de público nas corridas, além de funcionarem como pólo de atração, principalmente para o sexo feminino. Não vamos aqui nos deter sobre o atual estado de completa miserabilidade de nossos principais hipódromos. Seria ocioso. O que há a fazer – e com urgência – é recuperar o conceito de que os hipódromos, no Brasil e no mundo, sempre funcionaram como autênticos “country clubs”, arborizados e impecavelmente cuidados, em meio aos espaços de concreto das grandes cidades. Esta é a sua grande vantagem comparativa. Foi exatamente dessa forma que o turfe se impôs universalmente. Assim, é impensável querer que o público seja atraído e freqüente os principais hipódromos brasileiros, diante do estado calamitoso e de completo abandono em que eles se encontram.

Sem TV não há turfe popularizado

A baixa exposição do turfe na TV americana (considerados apenas os canais abertos) é o maior entrave à captação e o desenvolvimento de novos adeptos das corridas de cavalos nos EUA.

Há 30 anos ou mais, 9,0% dos novos adeptos do turfe foram conseguidos através da transmissão ao vivo das grandes corridas pela TV local. Essa percentagem baixou para 8,0% há 20 anos; para 5,0% há 10 anos; até se tornar irrelevante em 2010.

INTERNET e turfe

Continua a crescer nos EUA (e no resto do mundo) a fatia do mercado de apostas via INTERNET. Em 2010, a INTERNET representou 21% das apostas totais (10% para aquelas realizadas nos hipódromos, e 69% nas agências credenciadas do “off track betting”).

Nos próximos nove anos (ou seja, em 2020), a INTERNET deverá representar 44% das apostas no turfe, com as transmissões das corridas ao vivo – e a possibilidade de se apostar nelas – seja em casa, seja na rua (através dos Iphones e Ipads).

Mas a porta de entrada de novos fãs ainda é o tradicional acesso aos hipódromos...

O primeiro envolvimento de alguém com as corridas de cavalo nos EUA se dá predominantemente através dos hipódromos, não importa a modernidade dos instrumentos de apostas colocados ao alcance do público turfista. Menos de 1,0% dos novos fãs do esporte disseram que se sentiram atraídos por causa, seja da possibilidade de apostar “on line”, seja por causa da existência de agências credenciadas.

Para a maioria dos adultos, foi a primeira ida a um hipódromo que atraiu os iniciados (53% dos entrevistados!). Seguem-se, em ordem crescente: ter assistido a uma importante prova na TV (4,3%); alguém da família estar envolvido com as corridas (6,7%); um amigo ou parente que aposta ter sugerido fazer o mesmo (8,1%); um amigo ou parente ter levado o entrevistado ao hipódromo, quando este era ainda jovem (13,6%); outros motivos (13,0%).

Nota: novamente, isso enfatiza a preocupação com as instalações dos hipódromos e os serviços nele prestados, bem assim a exigência de uma apresentação minimamente correta para freqüentá-los. Apenas como exemplo, Longchamp, que é considerado um dos hipódromos mais belos e acolhedores do mundo, mesmo assim, vai ser totalmente reformado em 2012. E Chantilly já o foi. Desnecessário mencionar os hipódromos japoneses, chineses, australianos, franceses, ingleses, alemães, que continuam a manter o padrão de qualidade e asseio exigidos por um público cada vez mais exigente no que respeita aos ambientes esportivos do mundo moderno.

Baixa penetração das agências credenciadas nas grandes áreas metropolitanas da América

Hoje em dia, 8 das 10 maiores cidades americanas não apresentam um número suficiente de agências credenciadas de apostas em relação à população de suas áreas metropolitanas. Chicago é a cidade melhor colocada em termos de credenciados em jogos de apostas em corridas de cavalo (7,4 agências para cada 1 milhão de habitantes).

Se as seis maiores áreas metropolitanas da América (New York, Los Angeles, Dallas, Houston, Philadelfia e Atlanta), além de Chicago, tivessem a mesma capilaridade desta última metrópole, seria necessário localizar mais 73 OTB’s nas localidades acima mencionadas.

Nota: apenas como comparação, o PMU – Paris Mutuel Urbain, na França, possui 11.000 agências credenciadas de apostas naquele país. Sem mencionar que as grandes casas apostadoras inglesas, como o William Hill, por exemplo possui 2.500 “betting shops” distribuídos pela Ilha e a Irlanda.

IV

Resumo final

Eis aí, em resumo, o panorama das atuais carências do turfe americano e de como o The Jockey Club se prepara para lidar com elas. É certo que ele vai conseguir lidar. A indústria da criação do cavalo de corrida, e o turfe de modo geral, constituem uma poderosa indústria na América, garantidora de milhares de empregos no país, movimentando centenas de milhões de dólares.

A análise dos problemas da América serve como ponto de partida para que consigamos lidar com os nossos próprios problemas, o mais grave dos quais é a perplexidade e o mar de dúvidas que parece ter tomado conta de nosso turfe. Pelo menos, tem-se a confirmação de que turfe não é algo que possa ser entregue a neófitos, ou simples curiosos, que para dar cabo de suas “idéias” muitas vezes precisa dar cabo do próprio hipódromo demolindo as cocheiras.

Turfe, mesmo que ele esteja localizado no contexto de clubes de corrida com interesses diferentes, como é o caso brasileiro, só pode dar certo quando e se conduzido de forma tecnicamente independente das vacilações, dos equívocos, do desconhecimento sobre a atividade, e até dos caprichos e vaidades dos principais dirigentes desses clubes. Sem uma estrutura assim concebida, ele será sempre a maior vítima dessas circunstâncias.

A partir de uma ampla pesquisa, poderemos nós, cansados do “tupiniquismo”, olhando hoje para um turfe comandado por tupiniquins que há anos dá voltas em torno do seu próprio rabo, chegar a conclusões surpreendentes, como aquela que levou os construtores da Roleta - visando iniciar potenciais apostadores -, a projetar o Preto e o Vermelho como forma de atração.

Isso quer dizer que conhecendo melhor o que existe a nossa volta, tenhamos que instituir um jogo de fácil assimilação em nosso cardápio de apostas, como por exemplo, um simples: Par ou Impar, dando ao apostador o direito de iniciar no turfe não ganhando quem sabe 70% de lucro nas suas apostas concorrendo com a metade dos cavalos que largam num determinado páreo que o número seja par, até que o mesmo estivesse preparado para estudar uma trifeta.

Poder-se-ia concluir também, entrevistando jogadores potenciais e apostadores em corrida de cavalo, que o melhor para as apostas seria que as corridas fossem realizadas nas terças e não nas segundas feiras; nas quintas ao invés das sextas; e que o horário deveria ser diurno e não noturno. Quem pode afirmar sem consultar os “russos” que não seria mais atrativo que a reunião de domingo começasse às 10:00 e terminasse às 14:00?

É esta – mesmo porque não há outra –, a única forma de recuperar o dinamismo, o prestígio, e a importância do turfe do Rio de Janeiro, o que equivale a dizer, da própria instituição onde ele hoje se localiza, o Jockey Club Brasileiro.

Jéssica Dannemann

Artigo baseado na conclusão dos trabalhos apresentados na: “2011 Round Table Conference on Matters Pertaining to Racing”, realizada em 14 de agosto de 2011 em Nova York, USA

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