Nos meus quase seis anos à frente da Gerência de Comunicação do Jockey Club de São Paulo, uma das tarefas que mais ocupava nossa equipe era a elaboração e manutenção dos concursos de prognósticos - essa tradicional instituição do turfe brasileiro que conheço desde os meus tempos de iniciação no jornalismo e nas corridas de cavalo.
Quando começamos a colaborar com a gestão Márcio Toledo, pegamos os dois concursos (Master e Aberto) já formatados, mas as exigências dos apostadores e dos próprios participantes faziam com que criássemos variações no modelo original, ao que parece agradando se não a todos pelo menos a maioria dos interessados.
Jamais reclamávamos de tais demandas, diante do sucesso que a iniciativa trazia junto aos turfistas. Ao contrário, passamos a investir mais com a elaboração de torneios extras por ocasião dos GPs São Paulo, Derby Paulista e também na última versão do GP Latino-Americano em São Paulo, em 2009, sempre premiando com bons créditos no Teleturfe. Nestas versões extras, além dos participantes do Master, liberávamos também a entrada de jornalistas convidados das principais publicações de turfe do País.
O sucesso desse e de outros concursos tradicionais, como os realizados pela Associação de Cronistas de Turfe de São Paulo desde os anos 50 em que imperaram, por muitas temporadas, os irmãos Nicolau e Álvaro Chequer, impulsionaram outros veículos a criar suas próprias versões, como ocorre hoje com o Raia Leve, maior portal do turfe brasileiro, e alguns blogs menores, sem muito alcance a não ser o de seus fieis leitores internautas.
Vemos como excelentes tais iniciativas até para que, em seu desenrolar, seus administradores passem a entender com maior clareza o que é formatar, lançar, administrar e premiar os concursos. Só assim, acreditamos, é que a comunidade turfística começará a dar o devido valor a empreitadas como a que empreendemos no período à frente da Comunicação do JCSP, premiando continuamente, estendendo essas premiações aos concursos extras e jamais deixando os apostadores na mão, sequer durante os feriados de final de ano e carnaval.
Com a mudança de diretoria, os novos administradores do Jockey Club de São Paulo entenderam que o modelo vigente do concurso de prognósticos carecia de mudanças. Um novo torneio deve surgir em breve, e o pessoal encarregado de fazê-lo certamente saberá surpreender os apostadores de Cidade Jardim e os participantes do Master e do Aberto espalhados por todo o País, pois já cumpriram essa tarefa em oportunidades anteriores. O mais importante é manter a proposta ativa, procurando sempre atender às expectativas dos turfistas e trazendo inovações que poderão ser levadas ao alcance de todos através da telinha da TV Jockey.
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