A advogada e professora de Direito Civil da Unisuam de Campo Grande Sylvia Fairbanks, de 29 anos, que diz ter sido agredida por um aluno, está sendo ouvida, na noite desta quarta-feira, pelo núcleo psicopedagógico da Unisuam, formado por professores da universidade. De acordo com o pró-reitor de ensino da Unisuam, Carlos Figueredo, 14 alunos, incluindo o cabo da Polícia Militar apontado como o agressor pela professora, já foram ouvidos pelo mesmo núcleo psicopedagógico, formado por um grupo de professores.
Segundo o pró-reitor, os alunos negaram que tenha havido agressão. De acordo com a versão contada por eles, durante a realização de uma prova, a professora viu uma cola dentro do Código Civil do policial. Ela, então, foi até a mesa dele e pegou o livro. O aluno teria dito que não continuaria a prova, pois todos têm direito de consultar o Código. Quando o PM foi até a mesa dela, os dois começaram uma discussão e tentaram arrancar o livro um do outro. Sylvia teria caído no chão e machucado o rosto.
Carlos Figueredo informou que, de acordo com a conclusão prévia da Unisuam sobre o caso, não houve agressão. Amanhã serão ouvidos outros 25 alunos da turma, que irão recomeçar a prova, interrompida por causa da confusão. O aluno não foi afastado das aulas.
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