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sábado, 7 de maio de 2011

Absurdo, O Centro Universitário Barão de Mauá, de Ribeirão Preto expulsa aluna agredida

O Centro Universitário Barão de Mauá, de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), decidiu nesta quinta-feira expulsar as duas alunas de enfermagem envolvidas em agressão ocorrida no último dia 1º de abril.

Suposta agressora diz ter se defendido
Estudante não quer voltar à faculdade em SP

Pela decisão da instituição de ensino, tanto a suposta agressora quanto a vítima não poderão mais estudar na Barão de Mauá.

Segundo a assessoria de imprensa do centro universitário, a decisão atingiu as duas alunas porque houve quebra do regimento interno, que prevê desligamento por "casos disciplinares graves".

O caso de agressão ocorreu no início do mês passado. À polícia e em entrevistas anteriores à Folha, a universitária Ana Cláudia Karen Lauer, 20, disse que foi agredida depois de ter denunciado à coordenação do curso que sofria bullying.

Nesta quinta-feira, o centro universitário não informou oficialmente os nomes das envolvidas. Diferentemente de Ana Cláudia, a suposta agressora não falou publicamente sobre o assunto. A Folha não conseguiu localizá-la hoje.

A família de Ana Cláudia também não quis falar sobre a decisão e preferiu que a advogada que a representa se pronunciasse.

A defensora Ana Letícia Rodrigues da Cunha e Martins disse que a expulsão de sua cliente é injusta. "Há possibilidade de recurso administrativo e a gente vai exercer esse direito", disse.

A assessoria da Barão de Mauá informou hoje que não poderia usar o termo "expulsão" sobre a decisão tomada pela reitoria. Afirmou que, como a instituição dá para as alunas a possibilidade de transferência, o caso é de "desligamento".

No entanto, para a advogada de Ana Cláudia, trata-se, sim, de expulsão. "Na prática, é uma expulsão compulsória", disse.

Segundo a advogada, a estudante vítima das agressões segue em tratamento psicológico e psiquiátrico por causa do fato. O caso também está sendo apurado pela Polícia Civil.

Um comentário:

  1. Que pena uma instituição que se diz tão solida ficar tão conhecida no brasil inteiro e até terras além mar por uma arbitragem deste porte.
    Uma vergonha,um assalto a justiça,mas esperar o que não tomaram providencia nem quando a estudante denunciou.
    Ops, me ocorreu agora será que não agiram as pressas para não indenizarem a vitima? pra livrarem-se de algum processo?

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