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domingo, 20 de março de 2011

Gualicho o Grande Campeão


Gualicho com os irmãos Almeida Prado e o jóquei Olavo Rosa


Para muitos, o argentino Gualicho, um filho de The Druid e Golconda, por Congreve, defensor das cores cinza e verde em listras horizontais do Stud Almeida Prado & Assumpção, foi o melhor cavalo com campanha feita no Brasil em todos os tempos.

E o seu fantástico histórico, com dois preciosos bicampeonatos nos GGPP São Paulo (prova que será corrida na próxima semana em Cidade Jardim) e Brasil (único a alcançar tão extraordinário resultado), é uma prova mais do que cabal disso. Para completar, em 1952, data das primeiras vitórias, ele bateu o record dos 3 mil metros nos dois hipódromos (sendo que o paulista continua até hoje).

Muitos diriam que uma foto dele sendo trazido por seus proprietários, os irmãos Almeida Prado, com Olavo Rosa up, após uma de suas grandíssimas vitórias, é muito mais do que uma simples preciosidade. E eles não deixariam de estar com razão.

O fenômeno, com o famoso ponto de interrogação em sua frente, sempre esteve acima de adjetivos que, diante ele, ficavam e até hoje ficam, pobres.

A honra de ter Gualicho (sempre treinado por Manoel Branco) nas páginas do site, não pode ser medida. Aos que o viram correr, uma lembrança maravilhosa. Aos que não o viram (ou nunca ouviram falar - mas se forem turfistas de verdade devem ter ouvido obrigatoriamente), esse nosso presente.

Aliás, muitos dizem que o famoso Manoel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha recebeu este apelido não, como muitos falam, pelos passarinhos (que ele adorava) da região onde nasceu, foi criado e começou a jogar até vir para o Botafogo, lá em Pau-Grande. Mas sim por causa deste nosso Gualicho, que brilhava intensamente nesta época em que o turfe não se limitava aos hipódromos. Por causa do som do nome. Como dizem os italianos, si non e vero (e não deve ser embora muitos historiadores digam que sim), e ben trovato.

Vamos ficar então com as duas explicações. Tanto Gualicho quanto Garrincha merecem.

copiado de Raia Leve - http://raialeve.com.br&&cod_secao=24&&mes=05&&ano=2010
foto http://www.turfebrasil.not.br

Um comentário:

  1. Dos meus 13 aos 38 anos tive um cavalo chamado Gualicho, um alazão da frente aberta, meio-sangue Árabe com Mangalarga Paulista. Foi o melhor cavalo do mundo. Além de dócil, nunca perdeu uma corrida. Mesmo depois de mais de 20 anos engolia de passagem quem nos provocasse. Que cavalo! Foi o cavalo da minha vida! Saudades desse meu amigão. Obrigado por contar sobre a origem do nome. Meu cavalo mereceu ter o nome desse grande campeão.

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