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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Turfistas, Divulguem-me os nome

Caros Sergio Figueira e Miguel Jorge Boabaid e outros,
Esses relatos, embora já esperados, são igualmente terríveis. Sócios-efetivos sendo listados em chapas do clube para se locupletarem dele; para se fartarem de benefícios; para fazerem uso de seus ativos. Pessoas que confundem dever com privilégio; uma gente, que sem qualquer vocação para administração ou para o cavalo de corrida, pensam apenas em engrossar a folha de despesas do JCB, dando a descarga na nossa água.
Essa é a diferença histórica que vem dilacerando o MGA do Jockey Club Brasileiro desde a saída da gestão Fragoso Pires: A saída de gente interessada em multiplicar em confronto com a entrada de pessoas cujo único interesse é dividir; uns do passado que somavam e outros do presente que diminuem. Não há adjetivos para qualificá-los.
Gostaria de nomes. Divulguem-me os nomes, porque vamos desmoralizá-los junto ao quadro social, para que nunca mais consigam chupar o sangue dos cavalos de corrida.
Não tenham medo de divulgar os nomes, pois essa é a hora de união em torno do objetivo de limpar as trincheiras do JCB, de esvaziar o clube desses parasitas, para que restem apenas aqueles interessados em levar o turfe adiante.
Vamos afastar o “presidente” e desmoralizar as pessoas que mereçam a desmoralização, pois nesses onze anos, posso garantir aos senhores que sócios ruins dessa entidade fizeram com que uma fortuna fosse jogada fora, um número arrepiante que beira ao bilhão de reais (acreditem os senhores) foram para a lata do lixo. Quando o JCB se livrar dos inimigos do cavalo, o MGA pula no dia seguinte pra dois milhões, e para três milhões em poucos meses, e assim por diante.
Somos a única instituição privada autorizada a explorar o jogo, até que se abrisse o portão do clube para a fúria da contravenção. Até então não tínhamos concorrentes, e ainda é tempo de vencer. Não podemos perder um páreo em que corremos sozinhos, onde o nosso cavalo é o único competidor.
Foi assim na época do Fragoso Pires. Não pensam que éramos melhores do que ninguém. Não éramos não. É que éramos interessados no clube, colocávamos a alma e o nosso coração à frente de tudo, não tínhamos vaidades e muito menos interesses paralelos.
Não pensávamos em beneficiar bookmakers; em vender áreas preciosas; em destruir cocheiras e hospitais; em concentrar o poder; em ceder cargos para amigos; em utilizar o clube como escritório particular; em demitir os empregados; em fechar o armazém e as duchas do cavalo; em destruir as pistas de treinamento., porque essas coisas sempre foram sagradas para nós, portanto não pensávamos em nada disso.
Pensávamos apenas nos cavalos de corrida. Estes sempre nos bastaram.



por Luis Fernando Dannemann

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