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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ELEIÇÕES, ENTREVISTA COM OS CANDIDATOS A PRESIDENCIA DO JC DO PARANÁ

15) Em 11 de Novembro de 2010, foi noticiado no Raia Leve (http://raialeve.com.br/conteudo/index.php?cod_cont=35859&&mes=11&&ano=2010&&cod_secao=3) e confirmado pelo Diretor Financeiro do JCP, Ricardo Cwikla, que uma parceria com a empresa Codere estava em vias de acontecer. É sabido que a Codere enfrenta muitos problemas no Jockey Club Brasileiro, inclusive com o MGA da entidade decrescendo. Como você vê esta aproximação entre Codere e Jockey Club do Paraná? Quais a precauções que você irá tomar para que o MGA do Jockey Club do Paraná não sofra com o mesmo problema do MGA do Jockey Club Brasileiro? Existe no contrato alguma cláusula protecionista?

Crésus: Contrato com a Codere nós não temos nenhum no momento. Aliás, tempos atrás, quando eu estive à testa deste assunto, eu rompi com a Codere, por entender que eles estavam numa situação de ilegalidade, e, portanto, sujeitos às normas penais da nossa legislação. A Codere não tem, e caso eu seja eleito, não terá acolhida nenhuma no Jockey Club do Paraná.

Jael: Pois é. É o que eu tenho falado aqui atrás. Você pergunta “existe no contrato alguma cláusula protecionista”? Nós não vemos contrato, não vemos nada, aqui não se mostra nada ao associado. Aqui é tudo engavetado. Então, a Codere, teoricamente, seria um bom negócio. Seria uma maneira de aumentar o MGA, e, pelo menos, sendo alguma coisa útil ao Jockey Club. Porém, parece que a Codere tem realmente suscitado muitas dúvidas, tanto é que ela nem entrou no Jockey Club de São Paulo, e só está no Rio de Janeiro. Então, nós precisamos tomar muito cuidado. Mas não nos furtaremos de estudar, quando chegar a hora exata. E não, como é dito na pergunta, que o Jockey Club do Paraná já está estudando com a Codere. Calma. Vamos estudar profundamente.

16) No Estado do Paraná, há ainda o Jockey Club Pontagrossense, inativo há algum tempo. Há algum projeto para auxiliá-lo e melhor o turfe em âmbito estadual?

Crésus: De minha parte sim. Caso eu seja eleito, tentarei uma reaproximação com o Jockey Club de Ponta Grossa, para o engrandecimento do turfe no seu todo.

Jael: Você tocou num ponto que eu acho fundamental. Aliás, hoje estávamos falando de hipódromos menores. Hipódromos menores são fundamentais aos hipódromos maiores. O Hipódromo Pontagrossense é fundamental ao Jockey Club do Paraná. No auge do Jockey Club Pontagrossense, era uma beleza: haviam corridas em que os cavalos do Tarumã iam correr as provas no Jockey Club de Ponta Grossa. Os cavalos de Ponta Grossa ganhavam e depois vinham para o Tarumã. Então, o Jockey Club Pontagrossense fez parte do desenvolvimento do Jockey Club do Paraná. Oxalá existissem “outros Hipódromos Pontagrossenses” aqui no Paraná. Seriam muito bem vindos.

17) Por fim, qual seria o seu último recado aos leitores do Raia Leve?

Crésus: Bom, eu não quero ser pernóstico, mas eu pediria que votem na minha chapa.

Jael: Eu peço que o seu leitor simplesmente veja o que nós pretendemos, o que nós oferecemos para o benefício do Jockey Club do Paraná. E, para isto, mesmo para aqueles que não nos conhecem profundamente, eu faria aqui uma solicitação: peguem as duas chapas, coloquem uma ao lado da outra, e comparem. Comparem. Nós somos uma chapa de criadores famosos no Brasil, de haras uns melhores do que os outros. E eles? Eles são uma chapa de profissionais. De profissionais no sentido de que somente querem ver o turfe a partir de negócios, de vendas, mas criação de cavalos mesmo... Comparem. Por favor.

por Victor Corrêa

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