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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
PAULO PEREIRA O PRESIDENTE DO JOCKEY CLUB DE PERNAMBUCO
Com a realização do GP. Bento Magalhães 2010, domingo passado, prova máxima do turfe pernambucano, consolida-se o coroamento da administração por dois anos de Paulo Pereira.
Paulo Pereira, presidente, deixará o cargo aplaudido e consciente de que realizou junto com sua diretoria, um excelente mandato a frente do turfe pernambucano. O vice-presidente Romero Pontual, o diretor financeiro Waldemir Miranda e o diretor administrativo Paulo Henrique Pereira, também tiveram participação decisiva e cumpriram com louvor seus mandatos.
Ao assumir, com poucos recursos para gerir o clube, inovou, buscou parcerias e patrocínios. Parceria, por exemplo, com a Coral Tintas, que fornece toda a tinta para pintura do JCPE em troca de publicidade. Patrocínio, com a CHESF – Cia. Hidroelétrica do São Francisco – que patrocinou o GP Bento Magalhães e parte do GP Edísio Pereira. Também transformou o peão do prado em uma arena multi-show, com toda a receita revertida para o turfe. Com estes recursos, construiu a piscina para os cavalos, reformou a casa dos jóqueis (casa de repesagem), recuperou a marquise das duas arquibancadas (que estavam há 25 anos sem reforma), e aumentou significativamente os prêmios.
Com prêmios em dia, dinheiro em caixa e quantidade recorde de animais alojados na vila hípica.
É bem verdade que, devido ao fechamento do Hipódromo do Pici, em Fortaleza, alguns proprietários Cearenses levaram seus animais para a Madalena, outros, foram para o Hipódromo de Sobral, distante 300 km de Fortaleza.
Também continuou a apoiar a excelente idéia de Francisco Mendonça, locutor oficial do clube, em promover as corridas de pôneis existentes há 10 anos. Sim, eu falei corrida de pôneis. Sempre realizado após o último páreo, a corrida atrai quase uma centena de crianças, sim, eu falei uma centena de crianças. Já estão acostumadas a freqüentar o hipódromo, ou melhor, o hipódromo já faz parte de suas vidas. Futuramente serão apostadores, e até proprietários. Os jóqueis, certamente serão os meninos que montam os pôneis, e muitos com grande classe, inclusive destes páreos, já saíram nomes que hoje estão em programas do eixo Rio – São Paulo.
Está fechada a base do turfe – Apostador, proprietário, jóquei e treinador. Só falta o cavalo, mesmo assim, Pernambuco conta desde 2007, com um bom Haras, o Haras Depiguá, em Gravatá, de Carlos Baltar, atualmente com 13 reprodutoras e 2 garanhões.
Desta forma, o turfe reage, diminui a diferença do passado.
Falando em sua sucessão, foi-me dito pelo presidente: Ter duas chapas só gera rivalidades, divide. Escolhemos em conjunto um nome, e então, todos apóiam. O nome de Luiz Roberto Medeiros, veterinário, muito atuante no turfe, da tradicional família Medeiros, que há mais de 100 anos está presente no turfe Pernambucano, surge no cenário.
Tanto no Cristal, quanto em Recife, há o sentimento, ou melhor, mais que o sentimento, há o fato, os bons resultados. O enfrentamento da crise sem medos, com atitudes e ações corretas. Todas em prol de um turfe forte.
Porque o bom resultado? A resposta vem rápida, são homens do cavalo, vibrantes, que tem o turfe no sangue. E ainda mais, ausente de vaidades pessoais. São aglutinadores.
Parabéns ao Presidente Paulo Pereira.
São dezenas de milhares de pessoas que dependem do turfe, que agradecem.
Luiz Octavio Figueiredo
Presidente da ACPCPSI – Associação Carioca dos Proprietários do Cavalo Puro Sangue-Inglês
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