Goiânia, 10 de novembro de 2010
Ilmº.
Associadosdo JCG
N e s t a
Prezados Senhores:-
Por motivos de cunho pessoal venho por meio desta apresentar minhas considerações à neutralidade que exercerei em relação as candidaturas representadas pela FACULDADE PADRÃO, S.O.S Associação e Chapa do atual presidente MÁRIO GHANNAM para o biênio 2011/2012.
Tendo interesse em desligar-me, considerando que não me sinto mais em condições de continuar pleiteando minha função, em virtude de problemas pessoais que aqui, por minha vontade venho expor, a fim de tornar claro o motivo pelas quais opto por não tomar partido em nenhuma das chapas formadas, como também não fazendo parte de nenhuma delas mencionadas, alegando os motivos expostos abaixo;
Em defesa a crise financeira pela qual o Jóquei Clube encontrou-se, vi-me na obrigação e vontade própria lutar em defesa de sua melhoria, defendendo os interesses da Entidade, lutando pela composição de uma “chapa única” sem ter o desgaste de uma disputa do pleito, visto que não consegui composição única das três chapas;
Salientando ainda o desgaste ocasionado pela crise financeira acometida pelo Jóquei Clube e que graças ao contrato de parceria junto a Faculdade Padrão, foi possível a reabertura da Entidade e sua reintegração aos associados, tendo em vista a preocupação do Profº Walter Paulo em honrar os compromissos firmados em contrato por ambas as partes, incluindo o pagamento em atraso dos funcionários, a renegociação das dívidas e cumprimento de seu papel em relação à parceria com esta Entidade;
Com referência ao Hipódromo da Lagoinha no qual tive o prazer de presidir com honradez e dignidade durante todo meu mandato de forma satisfatória, ressaltando que a Entidade vive seus melhores momentos desde então, conquistas estas que se resumem no âmbito de eventos, premiações, divulgação e grata satisfação da vitória de ter conseguido nessa gestão o TOMBAMENTO da área como patrimônio histórico, ambiental e turístico junto a Prefeitura de Goiânia, acabando de vez com a especulação imobiliária;
Reafirmo ainda que na atual gestão, foi possível divulgar o turfe goiano no cenário nacional, perdendo hoje só para São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, inclusive sempre na mídia através de jornais especializados em Turfe que são divulgados nos grandes centros do País, fato que nos causa orgulho e prestígio visto que o Hipódromo da Lagoinha no momento vem sendo administrado com recursos próprios e com a importante ajuda da Associação dos Criadores e Proprietários do Cavalos de Corrida. Faço público ainda o aumento dos Prêmios de R$ 470,00 para R$ 1.000,00, (hum mil reais) em 04 (quatro) anos da minha gestão, custo este que não ocasionou dívidas a Entidade, ao contrário incentivou a participação dos proprietários em adquirir mais animais da raça PSI. Comunico ainda que não existe nenhum débito quanto a taxas de água, energia elétrica, telefone e fornecedores, ficando sem pendências financeiras a pagar;
Por fim, cabe ressaltar um ponto a respeito da chapa vencedora: que vença a melhor para dar continuidade as nossas lutas e benefícios adquiridos por esta Entidade Turfística, porque muitas famílias dependem exclusivamente dessa atividade e toda dedicação da atual gestão ficaria comprometida pela não continuidade das metas traçadas, sobretudo serei vigilante e atento ao destino do Hipódromo da Lagoinha;
Sendo que o transtorno causado pela desunião das chapas formadas me constrange a ponto de optar pela neutralidade na disputa, afasto-me por desejar não fazer parte em nenhuma delas;
Estas observações críticas não devem atingir valores das pessoas dos representantes das chapas mencionadas, pois atesto que são homens de princípios, responsabilidade, competência e compromisso, que não irão facilitar para que novamente “pessoas” alheias, aos problemas da Entidade que por não atentar aos princípios básicos que rege a gestão de um patrimônio como o Jóquei Clube de Goiás, comprometeriam todas as conquistas alcançadas até então, por essa gestão.
Na ciência de minha palavra dou nomes aos responsáveis que em sã consciência não se envergonharam de fazer mal uso das verbas destinadas ao Clube, em nome da Faculdade Padrão, verbas estas que se destinariam a proporcionar recursos em benefícios da Entidade, funcionários e comunidade. Sendo assim nomeio como culpados pelos transtornos ocorridos, as pessoas dos senhores JOAQUIM DIVINO RODRIGUES NAVES e EBRAIM ARANTES, enfatizando o episódio trágico que culminou com o fechamento provocado pela crise financeira que envolveu a Entidade, graças à péssima gestão das pessoas citadas acima que nada fizeram em prol da Entidade, mas sim de seus próprios interesses, fato esse que não poderá ser esquecido por quem realmente faz parte da família joqueana.
FICA ASSIM DITO: “ENTRAM PARA HISTÓRIA OS HOMENS QUE CONSTROEM E HOMENS QUE DESTROEM”.
Sem mais para o momento, desejo sucesso no próximo pleito.
Atenciosamente,
JORGE LUIZ RAMOS CAIADO
Vice Presidente de Turfe.
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