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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

STOP AND GO, O SINISTRO CASO DA ÉGUA




O sinistro caso da égua Stop And Go - [20/10/2010]
Mais uma vez, algumas decisões da Comissão de Corridas do Jockey Club Brasileiro parecem terem sido tomadas exclusivamente para confundir o público, os apostadores, os profissionais, e os proprietários, ao invés de esclarecer.É o caso da égua Stop And Go, inscrita no 8º páreo do dia 25 de outubro, apesar de estar proibida de correr por decisão da própria Comissão de Corridas, só podendo voltar a fazê-lo mediante "parecer favorável do árbitro de partida do Jockey Club Brasileiro." (vide Resolução da CC, referente às corridas de 20 de setembro de 2010).Entretanto, como sempre parece ocorrer, a Comissão de Corridas decide uma coisa e, no dia seguinte, rasga sua própria decisão.Agora, rasgou outra vez, ao permitir que o animal em exame fosse inscrito, alegando que a tal "aprovação" foi realizada no centro de treinamento onde ele está estabulado.Tudo isso, apesar dela própria ter solenemente decretado, no Boletim Oficial do órgão, do dia 27 de julho, que "a aprovação de animais no partidor, a partir de 30 de julho, será às sextas-feiras, até 01:00 hora antes do 1º páreo."Evidentemente, há uma clara, propositada, e injustificada, discriminação entre os corredores sediados nos centros de treinamento, e aqueles sediados na Gávea. Para os primeiros, abrem-se todas as facilidades de tratamento; para os segundos, vale a letra fria da lei.Exatamente por não concordar com isso, é que a Associação Profissional dos Treinadores, Jóqueis e Aprendizes enviou correspondência à Comissão de Corridas, cujos argumentos são os seguintes:(a) As aprovações no partidor dos animais dos centros de treinamento, punidos por indocilidade, estão sendo realizadas, com a concordância da CC, no local onde se encontram, e não mais durante as corridas, antes do primeiro páreo das sextas-feiras;(b) Se é assim - e se não serviu para absolutamente nada a resolução de 27 de julho da própria CC -, então, que as aprovações dos animais indóceis sejam transferidas para as matinais da Gávea, nos horários em que já ocorre a aprovação daqueles estabulados nas vilas hípicas do Jockey Club Brasileiro.O que a Associação quer, é, numa palavra, direitos iguais para animais e proprietários iguais, acabando-se, de vez, com a odiosa discriminação entre centros de treinamento e vilas hípicas.Se os animais alojados na Gávea são obrigados a enfrentar o stress da aprovação no partidor - sob a vigilância do árbitro de partida do JCB -, não é justo, muito menos decente, que aqueles dos centros de treinamento tenham o inexplicável privilégio de serem poupados disso.A comunidade turfística, o público, e os apostadores, esperam que a CC reveja seus critérios, e restabeleça a necessidade de igualdade de tratamento entre os mesmos tipos de animais e proprietários.É o mínimo que se espera de uma Comissão de Corridas.


Raia Leve

Fotos Internet

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