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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

HORSE ENDURO III


No Brasil, o regulamento de regularidade é semelhante ao regulamento francês, que prevê qualificações sucessivas em provas com trilha sinalizada e com velocidade controlada. As distâncias elevam-se gradualmente em função das qualificações, começando com provas de 30 km, até atingir distâncias maiores que são corridas à velocidade livre. A CBH promove anualmente o Campeonato Brasileiro da modalidade.

O Brasil tem uma natural vocação para o enduro eqüestre, pois a enorme extensão territorial brasileira foi consolidada sobre dorso de cavalos. O País possui uma tradição eqüestre, um excelente criatório e abundância de trilhas naturais (na Europa praticamente todas as trilhas para competição e treinamento possuem trechos de asfalto), que nos proporciona condições ideais para a prática deste esporte, reservando-nos um futuro promissor, segundo os próprios dirigentes internacionais que nos visitam periodicamente.

O enduro eqüestre firma-se como esporte hípico mais praticado no mundo atualmente e como modalidade hípica desportiva que mais conquista adeptos no Brasil.

TERMINAR A PROVA É VENCER

O enduro eqüestre, como categoria esportiva para competições internacionais, foi reconhecido pela FEI – Federação Eqüestre Internacional, em 1985, sendo realizado em 1986, em Pratoni del Vivaro, Itália, o primeiro Campeonato Mundial. Desde então, alcançou um desenvolvimento fulgurante dentro do esporte eqüestre internacional tanto que o número de participantes e provas triplicou nos últimos cinco anos.Verdadeiro teste de conhecimento e entrosamento entre cavaleiro e cavalo, o enduro tem como premissa básica a saúde e as boas condições físicas do cavalo, fator determinante e prioritário da participação em competições.

O cavaleiro/amazona cujo animal completa a prova com as melhores condições físicas sai vitorioso, afinal são 160 km de percurso árduo.O lema dos competidores do enduro eqüestre em todo o mundo é: Terminar a prova é vencer!

Na abertura oficial do VIII Campeonato Mundial de Enduro Eqüestre, realizado em 26 de agosto de 2000, na cidade de Compiègne, França, o esporte teve o reconhecimento como disciplina olímpica pelo secretário geral da Federação Eqüestre Internacional (FEI), Michael Stone, por atender a todos os quesitos necessários para se transformar em esporte olímpico. “O número de competidores deste mundial superou o número de participantes em todas as provas eqüestres das Olimpíadas de Sidney”, declarou Stone.

Mais de 40.000 cavaleiros, em 61 países, praticam e participam de provas, o que dá uma idéia do crescimento e da popularidade do esporte. Sem limite de idade, o esporte pode ser praticado por pessoas de todas as idades, homens e mulheres, individual ou em equipe. O importante é o conhecimento e a relação homem/animal/natureza.

Atualmente, assistimos um crescimento de adeptos do esporte no Brasil nas várias categorias. Há provas livres de 30 e 160 km, disputadas em condições de igualdade por todos. Um exemplo é a participação cada vez mais crescente de artistas, atletas, políticos e empresários.

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