Luis Eduardo da Costa Carvalho.
O Presidente do Jockey Club Brasileiro Luis Eduardo da Costa Carvalho enviou correspondência respondendo a carta do ex-presidente Luiz Alfredo Taunay publicada na edição da revista Veja Rio do dia 04/08/2010 e em furo de reportagem pelo Raia Leve no dia 26/07/2010. Com isso, o Raia Leve publica nos mesmos moldes, com o mesmo espaço, destaque e período de tempo a tréplica do presidente do JCB.
Rio de Janeiro, 6 de agosto de 2010.
Prezado Consócio(a)
Foi com misto de tristeza e perplexidade que li a carta do ex-presidente de nosso Clube, Luiz Alfredo Taunay, publicada na Veja Rio, edição de quatro de agosto.
O referido senhor critica minha entrevista, na edição anterior da revista, em que declarei: “Entre 2002 e 2009, o volume de apostas caiu 30%”. Para tanto, afirma em sua correspondência que: “entre 1999 e 2008, o movimento de apostas cresceu de 154 milhões para 191 milhões de reais. Em 2009, no entanto, ele caiu para 182 milhões”. Como se o único resultado negativo tivesse sido na atual gestão.
Divulgo abaixo quadro do Movimento Geral de Apostas (MGA) entre 2002 e 2009, em valores históricos e deflacionados pelo IPCA, em que se pode constatar a veracidade de meu comentário.
Fica assim cristalino que o chamado MGA caiu 33,29%, em termos reais, entre 2002 e 2009, mais ainda do que os 30% que, grosso modo, ressaltei.
É inadmissível que um gestor não saiba distinguir os efeitos da inflação sobre os números da entidade que dirige.
No mais repudio, da forma mais veemente, as acusações falsas a mim imputadas.
Era o que me cabia esclarecer, em respeito aos associados do Jockey Clube Brasileiro.
Atenciosamente
Luís Eduardo da Costa Carvalho
Este senhor usa a estrutura do JCB em seu benefício. Ele contratou advogados de suas empresas também como advogados do JCB e, com isso, provavelmente reduziu seus custos. O Movimento Geral de Apostas pode até ter caído, mas isso em função da inexistência de propaganda e/ou estímulo ao turfe carioca. Não interessa ao Sr Costa Carvalho o turfe, mas sim usar o clube para fins pessoais
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