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sexta-feira, 16 de julho de 2010

POTRI ROAD - GRANDE PREMIO BRASIL 2002


Foi o ano em que o Jockey Club Brasileiro fez o marketing do GP Brasil em cima da mulher no turfe. Promoveram tanto a joqueta Josiane Gulart, que mesmo esta sendo ainda aprendiz de segunda categoria (impedida, portanto, pelo Código Nacional de Corridas de participar de prova clássica) os comissários de corridas abriram uma exceção e permitiram que Josiane participasse da prova mais importante do turfe nacional. Não foi fácil extrair uma montaria para ela, que acabou pilotando Savage, do Stud Gegê, de São Paulo. No início da prova, Savage esteve até na terceira posição, mas na hora da verdade esmoreceu, terminando entre os últimos.

O vencedor foi o único argentino no campo, Potri Road, filho de Potrillazo e Bagdad Café, criação do Haras La Madrugada e propriedade do Haras São Francisco de Paula. Dirigido por Marcello Cardoso, Potri Road pulou em décimo e veio galgando posições. Na reta já era o quarto e dominou, resistindo até o disco aos ataques de Gorylla, que terminou em segundo a uma cabeça. Art Variety, vencedor de uma das provas da Tríplice Coroa carioca, foi o terceiro, com Tignanello e Uapybo, que vinha de ganhar o GP São Paulo, na quinta colocação.

A seguir, pela ordem, chegaram: Istbestand, Gigli (favorito do páreo, vencedor do Derby carioca e montaria de Jorge Ricardo), Euro Tech (campeão do GP Francisco Eduardo de Paula Machado), Toca Forte, House of Lords, Arbitral, Kentucky’s Story (ganhador, em São Paulo, do GP Oswaldo Aranha de 2001), Dakron, Lord Marcos, Topo do Sul (ganhador do GP Francisco Eduardo de Paula Machado de 2001), Aviación (uma égua no campo, ganhadora do GP Zélia Gonzaga de Paula Machado), Countdown, Savage (vencedor do GP Juliano Martins), Wiseguy e Omnium Leader, que aos 9 anos participava pela quinta vez da prova, na qual conseguiu duas colocações e foi favorito em duas ocasiões

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