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sábado, 27 de novembro de 2010
BAIXADEIRO, CAVALO BAIXADEIRO
Cavalo Nativo da Baixada Maranhense-
O nome baixadeiro vem de baixada, Baixada Maranhense, região de origem do nosso cavalo. Para chegar ao lugar, a equipe de reportagem deixou a capital São Luís, de balsa e na companhia dos três professores da UEMA, Universidade Estadual do Maranhão, que apresentaram o cavalo baixadeiro aos pesquisadores da Embrapa.
Vinte e um municípios integram a Baixada. Pinheiro é um deles. Com quase 80 mil habitantes, é considerado um tipo de capital da região, uma das mais pobres do país.
A cidade de Pinheiro é cercada por planícies, que ficam alagadas boa parte do ano, como explicou o zootecnista Afrânio Gazolla. “Ela faz parte da Bacia Amazônica, a Amazônia inundada do Maranhão. Aqui é uma área de proteção ambiental e que caracteriza por bastante água num período de janeiro ate junho e de julho a dezembro um período seco”, disse.
Na Baixada Maranhense, os animais são criados soltos e se alimentam de pasto nativo. Há quem diga que cavalo para se criar praticamente sozinho, neste ambiente, nestes campos alagados, precisa ter sangue baixadeiro.
Segundo o veterinário Osvaldo Serra, autor de uma dissertação de mestrado sobre o cavalo baixadeiro, para conseguir sobreviver no lugar esses eqüinos precisaram se adaptar.
“Foram anos e anos de seleção natural. Foram selecionados aqueles animais resistentes a esse ecossistema. Os que não resistiam, acabavam perecendo. Então, por isso hoje a gente tem essa raça adaptada. Isso a própria seleção natural tratou de fazer também para que ele, com pouco pasto ou um pasto menos nutritivo, conseguisse sobreviver. Outra adaptação muito importante que ocorreu foi o casco. O casco do baixadeiro é um casco muito resistente. Então, pode estar no alagado ou pode estar no torrão, na época seca, ele se adapta tão bem as duas condições”, esclareceu Serra.
Nesse ambiente, um cavalo de raça comercial, por exemplo, em pouco tempo, sofreria de podridão do casco por excesso de umidade.
Grande parte dos criadores de cavalo baixadeiro vive na cidade. A lida fica por conta dos tratadores. Manejo mesmo acontece só quatro ou cinco vezes por ano, quando animais de vários donos são agrupados para um trato coletivo.
Os animais são laçados um a um. O manejo é bem rústico. Os peões aparam a crina. Aparam, não! Cortam tudo e no facão. O seu Zé Rodrigues e os outros tratadores acreditam que a crina enfraquece o animal. “Se deixar, essa crina chupa o sangue do animal. A gente vende essa crina, faz escova. Cortamos só uma vez por ano”, justificou.
Enquanto uns cortam a crina, outros tratam o carrapato com óleo queimado e creolina. Eles acreditam que o baixadeiro tem uma tolerância maior aos parasitas. Raças comerciais definhariam muito mais rapidamente diante de tamanha infestação.
O manejo baixadeiro foi sendo passado de pai pra filho. Orientação veterinária pela fazenda é coisa rara.
“A maneira como pessoal maneja, com os tratamentos em relação a controle de verminose, controle de carrapato, tudo assim é muito primitivo, tentando usar ao máximo daquelas receitas que foram passadas de geração a geração para que eles possam surtir algum efeito. Não é que isso não tenha seu valor. Claro que tem, o que a gente precisaria era chegar mais próximo para auxiliar como fazer uso disso de maneira mais satisfatório, mais consistente para o uso nos animais”, disse Francisco Lima, veterinário da UEMA.
O pagamento pelo serviço dos tratadores vem em forma de potro. No final de cada ano, o tratador se encontra com o dono dos animais para contar os potros que nasceram. A cada quatro potros nascidos, três ficam com o dono e um com o tratador. O seu Zé, por exemplo, cuida de 60 éguas. Dinheiro mesmo eles têm se virar para conseguir.
O seu João França, patrão do seu Zé, disse que nem o dono dos animais consegue ganhar dinheiro com o baixadeiro. “Uma égua baixadeira hoje vale de R$ 200 a R$ 300 ou até R$ 500, de acordo com o animal. O pastor, realmente a gente não tem o valor porque geralmente pegou cria no plante. Até hoje criar cavalo baixadeiro na nossa região é pura vocação, por acreditar na potencialidade do animal”, disse.
Para José Dias, criador e veterinário da região, resistência é a palavra que define este cavalo. “É um animal valente demais. Outros cavalos de raças melhoradas não aguentam isso. Não tem casco, não tem resistência, não aguenta parasita como carrapato. Eles não agüentam. Em pouco tempo, eles estão acometidos de muitas doenças e morrem. Esse aqui é um monstro”, explicou.
Foram todas essas características que fizeram com que os professores da UEMA procurassem a Embrapa para apresentar o baixadeiro.
“Eu propus para o professor Francisco que foi meu co-orientador na época e disse vamos a Brasília. Lá tem o Cenargem. Vamos conversar com o doutor Mariante e mostrar o cavalo para ele. Dessa feita foi do próprio bolso mesmo. Não demorou muito e o doutor Mariante estava olhando o cavalo in loco e realmente constatou que era um grupamento genético diferenciado”, lembrou Osvaldo Serra.
Um segundo ponto é a criação de um núcleo de conservação no campus da UEMA na Baixada, que teria um plantel próprio. E serviria também para orientar os criadores e tratadores da região sobre técnicas de manejo e de reprodução.
//CHICO - D3 MA 3:40 //
“Hoje nós temos um problema sério que envolve consanguinidade do grupo, justamente por conta de não haver por parte do criador essa percepção de como a consaguinidade, ou seja, o irmão cruzando com a irmã ou o pia com a filha, como ele deprecia esse material genético e faz com que ele tenha uma vida limitada”, apontou Francisco Lima.
O núcleo de conservação melhoraria ainda a vida dessa gente que depende do cavalo baixadeiro e, às vezes, nem se dá conta disso.
Com esse manejo rude, num ambiente tão agressivo para a saúde do animal, chega a ser surpreendente a força e a resistência do baixadeiro. Motivos mais que suficientes para ele integrar o programa de conservação da Embrapa.
No futuro, com o avanço da biotecnologia e com o sequenciamento genético, vai se tornar cada vez mais fácil a transferência de genes de uma raça para outra.
A Bíblia conta a história de um homem que salvou casais de animais de diferentes espécies quando um dilúvio assolou a terra. Esse trabalho de conservação é um pouco parecido com o de Noé e sua arca, conservando raças tão ameaçadas no mundo de hoje
CAVALO NORDESTINO
Assim se chama, também recebendo o nome de Sertanejo, uma população cavalar relativamente numerosa e uniforme que habita os sertões do Nordeste,
utilizada principalmente na lida com o gado. Houve tentativas de seu melhoramento e padronização e chegou-se a estabelecer um "standard" que dificilmente pode ser satisfeito, mas que deveria retratar um bom cavalo dessa raça, merecendo por isso reprodução.
Sua área geográfica vem desde o Maranhão, Piauí, Ceará, até chegar ao sertão da Bahia. Apesar de sua pequena estatura, magreza, aparência resignada, preenche perfeitamente as necessidades locais.
Descrição
Peso não determinado, aproximadamente 350 Kg.
Estatura 140 a 146cm (pode ir de 130 a 148 cm).
Pelagem predomina a castanha e a cardã, com suas tonalidades, podendo apresentar sinais brancos, menos do chanfro para baixo. Pele e mucosas escuras, pêlos finos e curtos e crinas finas, longas, não muito abundantes.
Cabeça pequena, de fronte larga, ganachas afastadas, olhos grandes e vivos, orelhas pequenas, afastadas e móveis; narinas dilatadas e perfil levemente convexo. (Na realidade o perfil é retilíneo e às vezes pode ser até ligeiramente concavilíneo).
Pescoço musculoso e bem implantado (sendo comum ser pouco musculado).
Corpo bem proporcionado, com cernelha não muito saliente, linha dorsolombar ligeiramente enselada, lombo largo, garupa levemente inclinada, cauda bem inserida não muito espessa. Peito cerrado, desejando-se largo e profundo.
Membros descarnados, porém com ossatura forte, com aprumos regulares, com tendões salientes, boletos com pêlos finos e curtos, cascos pequenos e muito resistentes, escuros, de preferência pretos.
Aptidões e outras qualidades
O cavalo Nordestino foi "moldado pela aridez e deficiências da região".
Sua aparência é resignada, de um animal fraco e preguiçoso, porém, quando solicitado desperta uma energia que seria impossível imaginar.
Tem todas as qualidades morais do Árabe, do qual deve provir. Pode viver com muito pouco alimento, de natureza grosseira e beber pouca água, sem fraquejar e viajar grandes distâncias. Não dão facilmente sinal de cansaço. Não usa ferradura e caminha com facilidade em terreno pedregoso e espinhoso. Afinal é um animal insubstituível em seu ambiente natural. Toda tentativa para melhorá-lo por cruzamento pode produzir resultados negativos.
utilizada principalmente na lida com o gado. Houve tentativas de seu melhoramento e padronização e chegou-se a estabelecer um "standard" que dificilmente pode ser satisfeito, mas que deveria retratar um bom cavalo dessa raça, merecendo por isso reprodução.
Sua área geográfica vem desde o Maranhão, Piauí, Ceará, até chegar ao sertão da Bahia. Apesar de sua pequena estatura, magreza, aparência resignada, preenche perfeitamente as necessidades locais.
Descrição
Peso não determinado, aproximadamente 350 Kg.
Estatura 140 a 146cm (pode ir de 130 a 148 cm).
Pelagem predomina a castanha e a cardã, com suas tonalidades, podendo apresentar sinais brancos, menos do chanfro para baixo. Pele e mucosas escuras, pêlos finos e curtos e crinas finas, longas, não muito abundantes.
Cabeça pequena, de fronte larga, ganachas afastadas, olhos grandes e vivos, orelhas pequenas, afastadas e móveis; narinas dilatadas e perfil levemente convexo. (Na realidade o perfil é retilíneo e às vezes pode ser até ligeiramente concavilíneo).
Pescoço musculoso e bem implantado (sendo comum ser pouco musculado).
Corpo bem proporcionado, com cernelha não muito saliente, linha dorsolombar ligeiramente enselada, lombo largo, garupa levemente inclinada, cauda bem inserida não muito espessa. Peito cerrado, desejando-se largo e profundo.
Membros descarnados, porém com ossatura forte, com aprumos regulares, com tendões salientes, boletos com pêlos finos e curtos, cascos pequenos e muito resistentes, escuros, de preferência pretos.
Aptidões e outras qualidades
O cavalo Nordestino foi "moldado pela aridez e deficiências da região".
Sua aparência é resignada, de um animal fraco e preguiçoso, porém, quando solicitado desperta uma energia que seria impossível imaginar.
Tem todas as qualidades morais do Árabe, do qual deve provir. Pode viver com muito pouco alimento, de natureza grosseira e beber pouca água, sem fraquejar e viajar grandes distâncias. Não dão facilmente sinal de cansaço. Não usa ferradura e caminha com facilidade em terreno pedregoso e espinhoso. Afinal é um animal insubstituível em seu ambiente natural. Toda tentativa para melhorá-lo por cruzamento pode produzir resultados negativos.
PIRAQUARA, ENDURO EQUESTRE
Enduro equestre em Piraquara
Piraquara recebe, a partir das 8 horas de hoje, a última etapa do Campeonato do Paraná de Enduro Equestre. É a primeira vez que uma competição recebe a chancela da Confederação Brasileira de Hipismo, contando pontos para o ranking nacional. No enduro equestre, cavalo e cavaleiro devem percorrer uma trilha com obstáculos naturais, demarcada em um tempo pré-determinado, ou em velocidade livre. Serão disputads provas de velocidade livre 80 km, velocidade curta 60 km, provas de regularidade de 40 km e 20 km. O evento será realizado no Centro de Artes Equestres de Piraquara (Estrada da Borda, 900).
HIPISMO, LOURENÇO VIEIRA LIDER NA SENIOR E SENIOR TOP
MORANGOS, MIL FOLHAS DE MORANGO
Mil Folhas de Morango
Ingredientes:
2 pacotes de massa folhada congelada laminada de 200 g cada
1 colher de sopa de manteiga
papel-manteiga
2 chícara de chá de creme para chantili
100 g de chocolate meio amargo picado
50 g de creme de leite
2 xícaras de chá de morangos fatiados
açúcar de confeiteiro para decorar
1 xícara de chá de morango picado
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de suco de limão
Modo de Preparo:
Calda: Cozinhe o morango picado com o açúcar por alguns minutos. Adicione o suco de limão e deixe esfriar. Passe por uma peneira fina e reserve na geladeira.
Mil Folhas: Corte 12 discos de massa folhada (bem gelada). Forre uma assadeira com papel-manteiga e unte com manteiga. Coloque os discos. Unte um pedaço de papel manteiga do tamanho da assadeira e cubra os discos com a parte untada para baixo. Coloque outra assadeira sobre o papel para fazer peso e evitar que os discos cresçam. Asse em forno preaquecido a 180°C por 25 minutos. Retire a assadeira de cima e o papel, e asse por mais cinco minutos. Retire do forno e deixe esfriar em temperatura ambiente. Reserve. Derreta no micro-ondas o chocolate picado com o creme de leite por um minuto. Mexa bem e derreta por mais 30 segundos. Cubra com filme e reserve na geladeira por 30 minutos. Bata o creme chantili e misture delicadamente com o creme de chocolate. Reserve. Coloque o creme em um saco de confeiteiro com o bico de sua preferência.
Montagem Coloque um pouco do creme no centro do prato para assentar o primeiro disco folhado. Preencha o disco com uma camada de creme com chocolate e disponha fatias de morango. Coloque o outro disco e repita a operação. Coloque o terceiro disco e polvilhe açúcar de confeiteiro, decore com morango, hortelã e calda.
Cortesia do Brie Restô
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
BRASILEIROS DÃO SHOW EM MACAU
Das 8 provas disputadas hoje em Taipa, os jóqueis brasileiros venceram 5. Manoel Nunes visitou o winner circle com Mega Bright, no 1º páreo, com Sheng Li Grand, no 7º e com Elegance Elite no ultimo
Fausto Durso faturou o 4º, com Sigson
e, Tiago Josué Pereira, recém radicado ao turfe macauense, foi prá foto no 2º páreo, com Tons Legend.
Manoel Nunes lidera a temporada 2010/2011, com 24 vitórias enquanto Fausto Durso ocupa a 2ª posição, com 12.
por Jair Balla
Fausto Durso faturou o 4º, com Sigson
e, Tiago Josué Pereira, recém radicado ao turfe macauense, foi prá foto no 2º páreo, com Tons Legend.
Manoel Nunes lidera a temporada 2010/2011, com 24 vitórias enquanto Fausto Durso ocupa a 2ª posição, com 12.
por Jair Balla
JOBI DO STUD SENHOR MORENO DA SHOW NA GÁVEA
Jobi, criação do Haras LLC e propriedade do Stud Senhor Moreno, venceu com tranquilidade a principal prova de hoje, um Pesos Especiais, realizada hoje no Hipódromo da Gávea. Sob a direção de Luciano Abreu, o vencedor marcou 1:07.02 para os 1.100 metros, na raia de areia macia.
Filho de Put It Back e Boomtown Days (Mining), o quatro anos Jobi foi bem apresentado pelo treinador N.R.Martins. Esta foi a sua nona vitória (entre Tarumã, Cidade Jardim e agora Gávea), em 27 apresentações.
por Rodrigo Pereira
FANTASMA DE CIDADE JARDIM DA SHOW EM KRANJI
Cingapura : João Moreira vence 4 em Kranji
Mais um show de Moreira em Cingapura !
Poucas horas antes de embarcar para a Austrália, onde amanhã participará do Kailis International Jockey Challenge , em Ascot, o brasileiro João Moreira proporcionou um verdadeiro espetáculo aos turfistas presentes à jornada de hoje em Kranji.
O "Fantasma de Cidade Jardim", deu início à série de 4 vitórias, levantando o 5º páreo, com Rotorua. O show teve sequência no 6º, com Simple Man, no 7º, com Zac Velocity e o encerramento deu-se no 8º, o Dubai Racing Club Trophy Progress, com Gingerbread Man.
Líder da estatística 2011 e recordista do turfe cingapuriano com o maior número de vitórias em uma única temporada, Moreira contabiliza agora 111 êxitos, contra 75 do 2º colocado, Vlad Duric.
por Jair Balla
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
PELOTAS, CLIMA DE ENTUSIASMO INVADIU O HIPÓDROMO DE TABLADA
Em Pelotas, o clima de entusiasmo invadiu o Hipódromo de Tablada neste último domingo, dia 21 de novembro. Após perder a carta patente no início do ano, o dia-a-dia da diretoria até o último fim de semana era de luta para conseguir oficialmente uma nova autorização para poder voltar a realizar seus páreos.
E no último domingo, foram realizados dois páreos no Hipódromo de Tablada, com arquibancada lotada de espectadores e apostadores muito motivados e entusiasmados com o retorno das atividades turfísticas na cidade.
Os páreos comuns do dia 21, foram somente aperitivos para o Grande Prêmio Reabertura, marcado para o dia 5 de dezembro no Jockey Club de Pelotas.
por Eluan Turino.
BRIGADEIRO DE MICROONDAS
Brigadeiro de Microondas
Felipe Chamone
e-mail: chamone@uai.com.br
Ingredientes:
1 lata de leite condensado,
1 colher (sopa) de margarina bem cheia
7 colheres de chocolate em pó
chocolate granulado para decorar
forminhas de papel
Modo de Preparo:
Colocar todos os ingredientes numa vasilha de vidro funda e misturar
a receita levar ao microondas e colocar 3 minutos, apos esse tempo tire
a vasilha e mexa bem para misturar.
Coloque novamente no microondas por mais 3 minutos.
Mexer bem pra misturar a massa e deixar esfriar.
Com uma colher de chá e as mãos untadas com margarina, faça pequenas bolinhas, passe no chocolate
TORTURA, VALORIZAR CONFISSÃO SOB TORTURA ESVAZIA DIGNIDADE HUMANA
Depois de uma longa batalha judicial, o jornal Folha de S. Paulo teve, enfim, acesso ao processo movido à época da ditadura contra Dilma Rousseff, arquivado junto ao Superior Tribunal Militar.
Pouco se tem a discutir quanto ao direito do jornal de conhecer processos que não estejam sob sigilo. É inquestionável.
A questão mais grave é o que o jornal conseguiu fazer das informações a que teve acesso. Se a idéia era lembrar a ditadura, basear a reportagem em depoimento colhido, segundo o próprio jornal, sob tortura, não podia ser mais apropriado aos anos de chumbo.
De todo o volume do processo, foi o relato de um ex-companheiro de clandestinidade de Dilma no Dops, que mereceu atenção. Mas publicar a versão de confissão sob tortura como um fato em si relevante, não deixa de ser uma forma indireta de legitimá-la. Se a informação só veio à luz pelo emprego de violências, dar publicidade a ela faz a agressão ter valido a pena.
Nos processos atuais, as provas ilícitas são simplesmente inadmissíveis. Não podem entrar nos autos e, se entrarem, devem ser retiradas.
O art. 15 da Convenção da ONU contra a Tortura, que o país subscreveu, determina que "nenhuma declaração comprovadamente obtida sob tortura possa ser admitida como prova em qualquer processo, exceto contra uma pessoa acusada de tortura como prova de que tal declaração foi dada".
O princípio é evidente: a declaração colhida sob tortura só pode servir contra o torturador, jamais contra o torturado ou qualquer um por ele delatado.
Mas é justamente o que acaba por fazer o jornal, utilizando a declaração sob tortura como base do conteúdo de uma reportagem que se volta contra o delatado. E que tenta, ainda, com uma entrevista, demonstrar o quão verdadeiro teria sido o relato do torturado.
Publicar o que se afirma ter sido a expressão de um crime (ainda que não reconhecido à época), esvazia a proteção da dignidade humana, permitindo que o depoimento sob flagelo seja tratado como instrumento legítimo de informação.
Aqui, o conteúdo é menos importante do que a forma. Dentro de um estado democrático de direito os fins não justificam os meios. Tanto uns quanto outros devem ser legítimos. Mesmo a verdade, sob tortura, é iníqua.
A essa altura, os inquisidores do passado devem estar pensando, afinal, que realizaram bem o seu trabalho. Se não tivessem torturado, essas "informações relevantes" jamais se tornariam públicas.
Método legal em séculos anteriores, a tortura sofre um gradativo processo de deslegitimação. Era consentida, depois formalmente proibida, e, finalmente, criminalizada.
Na época da ditadura, como sabemos, era utilizada à exaustão. Mas dar valor hoje à informação obtida desta forma é retomar o caminho de volta.
Ciente das fragilidades do interrogatório policial, a jurisprudência recente esvaziou o valor da confissão obtida nas delegacias de polícia. Com o direito ao silêncio, diminuíram os relatos de "confissões forçadas". Se isso ainda não é suficiente para eliminar a violência policial, e de fato não é, pelo menos o desprestígio da confissão tem sido importante para minorar torturas realizadas justamente para obtê-las.
Mas será que as proibições legais também devem alcançar a imprensa ou o direito à informação supera todos esses obstáculos? O interesse público não seria mais importante do que a dignidade do torturado?
Submeter o direito fundamental ao interesse da sociedade é o que fazem os regimes totalitários. Os direitos fundamentais são a couraça que impedem a absoluta prevalência do que se possa chamar de interesse público ou, por outros, de segurança nacional. É o fascismo que sobrepõe a nação aos indivíduos, não as democracias.
Nem a busca da verdade pode nos permitir tudo. Admitir isso significa consentir que um meio de comunicação corrompa para obter um dado relevante. Ou, no limite, execute ele mesmo a tortura, se estiver atrás de informação que repute essencial.
A democracia não é um vale-tudo. O estado de direito impõe limites.
O que a publicação mostra, todavia, é que ao contrário do que recentemente decidiu o STF, a ditadura militar ainda é um cadáver insepulto. Em nenhum momento, abrimos mão de conhecer suas verdades, em nome de uma suposta "paz social".
É certo que a validade da anistia aos torturadores ainda depende de julgamento na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Mas o estabelecimento de comissões de verdade não.
É preciso resgatar a memória dos tempos sombrios, mas devemos fugir à tentação de fazê-lo reproduzindo ou compactuando com os vícios do autoritarismo.
Buscar a verdade por intermédio das confissões sob tortura não é investigar a ditadura. É prestar-lhe uma homenagem.
Marcelo Semer é Juiz de Direito em São Paulo. Foi presidente da Associação Juízes para a Democracia. Coordenador de "Direitos Humanos: essência do Direito do Trabalho" (LTr) e autor de "Crime Impossível" (Malheiros) e do romance "Certas Canções" (7 Letras). Responsável pelo Blog Sem Juízo.
Pouco se tem a discutir quanto ao direito do jornal de conhecer processos que não estejam sob sigilo. É inquestionável.
A questão mais grave é o que o jornal conseguiu fazer das informações a que teve acesso. Se a idéia era lembrar a ditadura, basear a reportagem em depoimento colhido, segundo o próprio jornal, sob tortura, não podia ser mais apropriado aos anos de chumbo.
De todo o volume do processo, foi o relato de um ex-companheiro de clandestinidade de Dilma no Dops, que mereceu atenção. Mas publicar a versão de confissão sob tortura como um fato em si relevante, não deixa de ser uma forma indireta de legitimá-la. Se a informação só veio à luz pelo emprego de violências, dar publicidade a ela faz a agressão ter valido a pena.
Nos processos atuais, as provas ilícitas são simplesmente inadmissíveis. Não podem entrar nos autos e, se entrarem, devem ser retiradas.
O art. 15 da Convenção da ONU contra a Tortura, que o país subscreveu, determina que "nenhuma declaração comprovadamente obtida sob tortura possa ser admitida como prova em qualquer processo, exceto contra uma pessoa acusada de tortura como prova de que tal declaração foi dada".
O princípio é evidente: a declaração colhida sob tortura só pode servir contra o torturador, jamais contra o torturado ou qualquer um por ele delatado.
Mas é justamente o que acaba por fazer o jornal, utilizando a declaração sob tortura como base do conteúdo de uma reportagem que se volta contra o delatado. E que tenta, ainda, com uma entrevista, demonstrar o quão verdadeiro teria sido o relato do torturado.
Publicar o que se afirma ter sido a expressão de um crime (ainda que não reconhecido à época), esvazia a proteção da dignidade humana, permitindo que o depoimento sob flagelo seja tratado como instrumento legítimo de informação.
Aqui, o conteúdo é menos importante do que a forma. Dentro de um estado democrático de direito os fins não justificam os meios. Tanto uns quanto outros devem ser legítimos. Mesmo a verdade, sob tortura, é iníqua.
A essa altura, os inquisidores do passado devem estar pensando, afinal, que realizaram bem o seu trabalho. Se não tivessem torturado, essas "informações relevantes" jamais se tornariam públicas.
Método legal em séculos anteriores, a tortura sofre um gradativo processo de deslegitimação. Era consentida, depois formalmente proibida, e, finalmente, criminalizada.
Na época da ditadura, como sabemos, era utilizada à exaustão. Mas dar valor hoje à informação obtida desta forma é retomar o caminho de volta.
Ciente das fragilidades do interrogatório policial, a jurisprudência recente esvaziou o valor da confissão obtida nas delegacias de polícia. Com o direito ao silêncio, diminuíram os relatos de "confissões forçadas". Se isso ainda não é suficiente para eliminar a violência policial, e de fato não é, pelo menos o desprestígio da confissão tem sido importante para minorar torturas realizadas justamente para obtê-las.
Mas será que as proibições legais também devem alcançar a imprensa ou o direito à informação supera todos esses obstáculos? O interesse público não seria mais importante do que a dignidade do torturado?
Submeter o direito fundamental ao interesse da sociedade é o que fazem os regimes totalitários. Os direitos fundamentais são a couraça que impedem a absoluta prevalência do que se possa chamar de interesse público ou, por outros, de segurança nacional. É o fascismo que sobrepõe a nação aos indivíduos, não as democracias.
Nem a busca da verdade pode nos permitir tudo. Admitir isso significa consentir que um meio de comunicação corrompa para obter um dado relevante. Ou, no limite, execute ele mesmo a tortura, se estiver atrás de informação que repute essencial.
A democracia não é um vale-tudo. O estado de direito impõe limites.
O que a publicação mostra, todavia, é que ao contrário do que recentemente decidiu o STF, a ditadura militar ainda é um cadáver insepulto. Em nenhum momento, abrimos mão de conhecer suas verdades, em nome de uma suposta "paz social".
É certo que a validade da anistia aos torturadores ainda depende de julgamento na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Mas o estabelecimento de comissões de verdade não.
É preciso resgatar a memória dos tempos sombrios, mas devemos fugir à tentação de fazê-lo reproduzindo ou compactuando com os vícios do autoritarismo.
Buscar a verdade por intermédio das confissões sob tortura não é investigar a ditadura. É prestar-lhe uma homenagem.
Marcelo Semer é Juiz de Direito em São Paulo. Foi presidente da Associação Juízes para a Democracia. Coordenador de "Direitos Humanos: essência do Direito do Trabalho" (LTr) e autor de "Crime Impossível" (Malheiros) e do romance "Certas Canções" (7 Letras). Responsável pelo Blog Sem Juízo.
Felipão é sem ética e o maior entregador do Brasil
"Presidente do Goiás chama Felipão de "sem ética e maior entregador do Brasil"
A classificação à final da Copa Sul-Americana com uma vitória sobre o Palmeiras, por 2 a 1, na noite da última quarta-feira, em pleno Pacaembu, parece ter feito a torcida do Goiás esquecer o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. Porém, para o presidente do clube, Hailé Pinheiro, isso ainda está vivo na cabeça.
Em entrevista à Rádio 730, nesta quinta-feira, Pinheiro estava parabenizando o técnico Arthur Neto pelo feito, mas fez duras críticas ao técnico Luiz Felipe Scolari, por ter usado o time reserva nas partidas contra o Atlético-GO e Atlético-MG, rivais diretos do Goiás na luta contra o rebaixamento, e chamou o técnico do Palmeiras de “sem ética” e o considerou o maior “entregador” do Brasil.
“Você engoliu taticamente o maior entregador do futebol brasileiro que é o Felipe Scolari. Ele está mostrando não ter ética, entrega jogo. Isso é uma vergonha para um time como o Palmeiras. Nós podemos ser rebaixados, perder, mas com dignidade”, desabafou o presidente do Goiás.
Está não é a primeira reclamação da cúpula do time goiano contra Felipão. No jogo de ida da semifinal da Copa Sul-Americana, o técnico Luiz Felipe Scolari foi atingido por um rádio na cabeça, quando descia para o vestiário, e, depois disso, o treinador palmeirense ainda teria discutido com o diretor administrativo do Goiás, Marcelo Segurado. Os dois só não chegaram a se agredirem fisicamente, pois foram separados pela turma do “deixa disso”.
Além de Felipão, outro fato que incomodou bastante o presidente do Goiás foi a comemoração em Goiânia após o gol do Palmeiras. “Goiânia pipocou de foguete. Não imaginava que aqui teria tantos palmeirenses. Fiquei revoltado”, disse Pinheiro que ainda fez uma promessa surpresa ao elenco. “Tenho uma surpresa pra todos vocês quando chegarem aqui.”
Agora o Goiás espera o vencedor do duelo entre LDU-EQU e Independiente-ARG, que jogam nesta quinta-feira, na Argentina. Caso os equatorianos avancem, o segundo jogo será no Serra Dourada, se der os argentinos, os brasileiros decidirão novamente fora de casa. Mesmo sem saber quem será o adversário, Hailé Pinheiro fez um pedido ao elenco: “Eu quero o título da Sul-Americana.”
Uol Esportes
A classificação à final da Copa Sul-Americana com uma vitória sobre o Palmeiras, por 2 a 1, na noite da última quarta-feira, em pleno Pacaembu, parece ter feito a torcida do Goiás esquecer o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. Porém, para o presidente do clube, Hailé Pinheiro, isso ainda está vivo na cabeça.
Em entrevista à Rádio 730, nesta quinta-feira, Pinheiro estava parabenizando o técnico Arthur Neto pelo feito, mas fez duras críticas ao técnico Luiz Felipe Scolari, por ter usado o time reserva nas partidas contra o Atlético-GO e Atlético-MG, rivais diretos do Goiás na luta contra o rebaixamento, e chamou o técnico do Palmeiras de “sem ética” e o considerou o maior “entregador” do Brasil.
“Você engoliu taticamente o maior entregador do futebol brasileiro que é o Felipe Scolari. Ele está mostrando não ter ética, entrega jogo. Isso é uma vergonha para um time como o Palmeiras. Nós podemos ser rebaixados, perder, mas com dignidade”, desabafou o presidente do Goiás.
Está não é a primeira reclamação da cúpula do time goiano contra Felipão. No jogo de ida da semifinal da Copa Sul-Americana, o técnico Luiz Felipe Scolari foi atingido por um rádio na cabeça, quando descia para o vestiário, e, depois disso, o treinador palmeirense ainda teria discutido com o diretor administrativo do Goiás, Marcelo Segurado. Os dois só não chegaram a se agredirem fisicamente, pois foram separados pela turma do “deixa disso”.
Além de Felipão, outro fato que incomodou bastante o presidente do Goiás foi a comemoração em Goiânia após o gol do Palmeiras. “Goiânia pipocou de foguete. Não imaginava que aqui teria tantos palmeirenses. Fiquei revoltado”, disse Pinheiro que ainda fez uma promessa surpresa ao elenco. “Tenho uma surpresa pra todos vocês quando chegarem aqui.”
Agora o Goiás espera o vencedor do duelo entre LDU-EQU e Independiente-ARG, que jogam nesta quinta-feira, na Argentina. Caso os equatorianos avancem, o segundo jogo será no Serra Dourada, se der os argentinos, os brasileiros decidirão novamente fora de casa. Mesmo sem saber quem será o adversário, Hailé Pinheiro fez um pedido ao elenco: “Eu quero o título da Sul-Americana.”
Uol Esportes
MARCOS RIZZON SE MANIFESTA SOBRE CARTA DO PRESIDENTE DO JCB
O jornalísta Marcos Rizzon, editor chefe do Jornal do Turfe enviou à redação do Raia Leve um artigo sobre a carta aberta do Presidente do JCB, Luis Eduardo da Costa Carvalho, sobre a mobilização dos sócios insatisfeitos com a sua administração.
SOBRE A CARTA DO LECCA...
Publicada no site do JCB em 24 de novembro, sinceramente, ela me deixou atônito. A mesma começa assim: “A imprensa deu hoje destaque a um movimento de sócios que se posiciona contra os projetos defendidos pela atual gestão do Jockey Club Brasileiro.”
Ora bolas, que Jockey o presidente Luis Eduardo da Costa Carvalho freqüenta? Que Estado? Que Cidade?
A imprensa carioca, brasileira e de turfe tem veiculado faz tempo as trapalhadas do discípulo do Dr. Taunay. E agora os sócios querem seu impeachment.
Depois ele diz: “Como todos sabem, as operações do turfe no JCB são historicamente deficitárias: o prejuízo mensal do clube com a atividade é de R$ 1,5 milhão.”
O Lecca ultrapassa a razão com esta afirmação. Perguntamos ao presidente: Historicamente, o dinheiro utilizado para a aquisição do patrimônio que o Jockey Club Brasileiro hoje dispõe saiu de onde??? DO TURFE PRESIDENTE!!!
Seguindo o desastre de uma redação mal feita, é colocado: “...nossa meta é aumentar as receitas extras, equilibrar as contas, ampliar os investimentos na área social e, no médio prazo, reduzir ou até eliminar a taxa de manutenção paga pelos sócios, além de oferecer melhores condições para a prática do turfe.”
Vejam só: aumentar as receitas extras para investir no social, eliminar a taxa e manutenção (a maioria são sócios do SOCIAL e não estamos em tempo de eleição) e o TURFE FICA NO ALÉM. A pergunta que não se cala: ALÉM DO INFINITO OU PÓS IMPEACHMENT.
E tudo termina de maneira tragicômica: “Como os mentores dessa ação se escondem atrás do anonimato, a Presidência do JCB entrou na 14ª Delegacia Policial e na 4ª Vara Criminal com um pedido de esclarecimento ao escritório Marcello Macedo Advogados.
Estou, como sempre, à disposição para debater com total transparência os benefícios dos projetos defendidos pela atual gestão do JCB e para tirar qualquer eventual dúvida que possa existir sobre nossas propostas.
Ora Presidente, todos nós sabemos quem são os nossos inimigos. O Senhor cruza com eles todos os dias.
Quanto a estar à disposição, realmente sempre está. Só que houve sugestões, pedidos etc e nada faz. Além disso não forneceu os documentos solicitados pelos sócios anônimos sobre a transação do Jockey Club Boulevard.
A reunião de hoje foi um sucesso. Só nela, 300 novas assinaturas foram confirmadas.
O “IMPEACHMENT” vem aí. Vai ser uma vergonha. Talvez tenhamos batalha judicial.
“O REI ESTÁ NU”. E eu ampliaria: NU E MAL ASSESSORADO!
Marcos Rizzon, do Jornal do Turfe
SOBRE A CARTA DO LECCA...
Publicada no site do JCB em 24 de novembro, sinceramente, ela me deixou atônito. A mesma começa assim: “A imprensa deu hoje destaque a um movimento de sócios que se posiciona contra os projetos defendidos pela atual gestão do Jockey Club Brasileiro.”
Ora bolas, que Jockey o presidente Luis Eduardo da Costa Carvalho freqüenta? Que Estado? Que Cidade?
A imprensa carioca, brasileira e de turfe tem veiculado faz tempo as trapalhadas do discípulo do Dr. Taunay. E agora os sócios querem seu impeachment.
Depois ele diz: “Como todos sabem, as operações do turfe no JCB são historicamente deficitárias: o prejuízo mensal do clube com a atividade é de R$ 1,5 milhão.”
O Lecca ultrapassa a razão com esta afirmação. Perguntamos ao presidente: Historicamente, o dinheiro utilizado para a aquisição do patrimônio que o Jockey Club Brasileiro hoje dispõe saiu de onde??? DO TURFE PRESIDENTE!!!
Seguindo o desastre de uma redação mal feita, é colocado: “...nossa meta é aumentar as receitas extras, equilibrar as contas, ampliar os investimentos na área social e, no médio prazo, reduzir ou até eliminar a taxa de manutenção paga pelos sócios, além de oferecer melhores condições para a prática do turfe.”
Vejam só: aumentar as receitas extras para investir no social, eliminar a taxa e manutenção (a maioria são sócios do SOCIAL e não estamos em tempo de eleição) e o TURFE FICA NO ALÉM. A pergunta que não se cala: ALÉM DO INFINITO OU PÓS IMPEACHMENT.
E tudo termina de maneira tragicômica: “Como os mentores dessa ação se escondem atrás do anonimato, a Presidência do JCB entrou na 14ª Delegacia Policial e na 4ª Vara Criminal com um pedido de esclarecimento ao escritório Marcello Macedo Advogados.
Estou, como sempre, à disposição para debater com total transparência os benefícios dos projetos defendidos pela atual gestão do JCB e para tirar qualquer eventual dúvida que possa existir sobre nossas propostas.
Ora Presidente, todos nós sabemos quem são os nossos inimigos. O Senhor cruza com eles todos os dias.
Quanto a estar à disposição, realmente sempre está. Só que houve sugestões, pedidos etc e nada faz. Além disso não forneceu os documentos solicitados pelos sócios anônimos sobre a transação do Jockey Club Boulevard.
A reunião de hoje foi um sucesso. Só nela, 300 novas assinaturas foram confirmadas.
O “IMPEACHMENT” vem aí. Vai ser uma vergonha. Talvez tenhamos batalha judicial.
“O REI ESTÁ NU”. E eu ampliaria: NU E MAL ASSESSORADO!
Marcos Rizzon, do Jornal do Turfe
TURF FORTUNA, CARTÃO TURF FORTUNA, PROMOÇÃO PARA AS CARREIRAS DO CRISTAL
O cartão Turf Fortuna, que já caiu no gosto dos turfistas paulistas e de todo o Brasil que fazem suas apostas pelo Teleturfe e nas agências credenciadas, traz mais uma novidade para os apostadores: nas próximas quatro reuniões de simulcasting com o Jockey Club do Rio Grande do Sul (sempre às quintas-feiras, a partir das 17 horas), os usuários que fizerem suas apostas nas corridas do Cristal pelo Sistema JCSP receberão um bônus total de 10%, contra os habituais 5% oferecidos pelo cartão (veja abaixo). Esta é a primeira das muitas promoções que serão criadas pelo Jockey Club de São Paulo para o seu novo cartão.
O Turf Fortuna é cartão pré-pago para realização de apostas no sistema JCSP englobando as corridas de Cidade Jardim e os simulcastings com a Gávea, Tarumã e Cristal. Com adesão gratuita, o novo cartão está sendo oferecido a todos os usuários do Teleturfe, portadores do Turf Card e turfistas em geral, já que oferecerá maiores benefícios como um bônus de 5% (cinco) do total apostado no dia. Esse bônus será creditado para a corrida seguinte e deverá ser usado exclusivamente para apostas.
Os novos cadastrados do cartão Turf Fortuna poderão efetuar seus depósitos através da rede bancária (Bradesco ou Itaú), em qualquer terminal de apostas do Hipódromo Paulistano ou na rede credenciada de agências, em dinheiro ou cartão Visa.
JCSP
O Turf Fortuna é cartão pré-pago para realização de apostas no sistema JCSP englobando as corridas de Cidade Jardim e os simulcastings com a Gávea, Tarumã e Cristal. Com adesão gratuita, o novo cartão está sendo oferecido a todos os usuários do Teleturfe, portadores do Turf Card e turfistas em geral, já que oferecerá maiores benefícios como um bônus de 5% (cinco) do total apostado no dia. Esse bônus será creditado para a corrida seguinte e deverá ser usado exclusivamente para apostas.
Os novos cadastrados do cartão Turf Fortuna poderão efetuar seus depósitos através da rede bancária (Bradesco ou Itaú), em qualquer terminal de apostas do Hipódromo Paulistano ou na rede credenciada de agências, em dinheiro ou cartão Visa.
JCSP
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
LAGOINHA, HIPÓDROMO DA LAGOINHA 75 ANOS DE HISTÓRIA
Em 1935 na nova capital do Estado de Goiás, Goiânia, foi inaugurada uma das entidades socais mais ativas e importantes da época, sem dúvida a que mais se destacava dentre todos. Surgia então o Automóvel Clube de Goiás, entidade esta que tinha como finalidade, reunir e interagir a sociedade Goiana, promover e realizar eventos sociais e esportivos. O nome da entidade se devia à principal coqueluche da época, que era o Automóvel, mas com o passar dos anos, com a influência forte da Cavalaria do Exército Brasileiro que influenciava a sociedade, veio a idéia de fundar em Goiânia o “Jockey Club de Goiás”. O momento era propício devido a sociedade goiana aclamar o glamour de grandes eventos sociais e esportivos, daí então foi concretizada a idéia de criar então na capital o novo clube. Que tinha como finalidade principal o fomento e paralelamente corridas de cavalo além dos eventos sociais e esportivos.
Entre as avenidas Goiás e Araguaia no centro da capital já existia o espaço para a realização das corridas, logo transferido para a Praça Tamandaré hoje num setor nobre de Goiânia. Embalado pela animação e ansiedade do público e de pessoa influentes e interessadas na construção do futuro Hipódromo, mas como na época já existia muitos interesses imobiliários e urbanísticos no centro da capital, foi indicado aos interessados que fosse feito em uma área mais afastada do centro da capital. Daí então foi selecionada uma área de várzeas e lagoas (surgindo o nome Lagoinha), próxima ao grande centro, sendo que não tão incluída em meio aos futuros grandes prédios da cidade.
Então em 1960 foi inaugurado o Hipódromo de Lagoinha, após um tempo passou a se chamar Hipódromo Ubirajara Ramos Caiado. Hoje a área tão desvalorizada na época, se tornou um dos cartões postais da cidade, pois hoje é preservada e protegida por lei como “Área de proteção ambiental”.
Atualmente o Jockey Club Goiás é o único hipódromo do centro-oeste do país em atividade. Se deve aos esforços dos turfistas tradicionais e simpatizantes que lutaram e lutam sempre para que o esporte permaneça levando ao hipódromo grandes públicos. A programação do Hipódromo são realizadas todos os sábados à partir das 14:30min.
por Eluan Turino
Pista Auxiliar. JCB inicia a recuperação
Aluguel de máquinas, acompanhamento de técnicos de topografia, limpeza de drenos, reforma das cercas. Esta é a palavra de ordem no Hipódromo da Gávea para que a pista auxiliar, usada para os trabalhos matinais, volte o mais rápido possível a fazer parte do cotidiano dos animais treinados no prado carioca.
“Faremos a recuperação da raia auxiliar, que era uma reivindicação dos treinadores alocados na Gávea desde a reforma da pista de grama. O Jockey entendeu que a recuperação é necessária e o processo já está em andamento. Diferentemente do que aconteceu na reforma do gramado, não abri mão de usar a mão de obra dos funcionários do JCB. Do contrário, não toparia este desafio”, explicou o engenheiro agrônomo Paulo Nania, que estará à frente da recuperação da raia e da manutenção das pistas de grama e areia.
Ainda segundo Nania, o tempo para entrega não está determinado. “Nossa previsão é de cerca de 90 dias, mas não podemos esquecer que estamos no início do período de chuvas mais intensas”, complementou.
por Danielle Franca
PRESIDENTE, CARTA AOS ASSOCIADOS
Prezado associado,
A imprensa deu hoje destaque a um movimento de sócios que se posiciona contra os projetos defendidos pela atual gestão do Jockey Club Brasileiro. Aproveito a oportunidade para enfatizar que todos os projetos que estamos desenvolvendo – originados em administrações anteriores – têm o único e exclusivo objetivo de fortalecer o clube e recuperar suas finanças.
Como todos sabem, as operações do turfe no JCB são historicamente deficitárias: o prejuízo mensal do clube com a atividade é de R$ 1,5 milhão. E esse déficit acaba representando um peso adicional para os associados. Com a aprovação e o desenvolvimento dos projetos em discussão, que apresentam condições vantajosas para o clube, nossa meta é aumentar as receitas extras, equilibrar as contas, ampliar os investimentos na área social e, no médio prazo, reduzir ou até eliminar a taxa de manutenção paga pelos sócios, além de oferecer melhores condições para a prática do turfe.
Infelizmente, a politização do ambiente em determinados setores do clube contamina o processo de debate e decisão, ao tirar o foco da necessidade de soluções concretas para a revitalização do JCB e do turfe. Como os mentores dessa ação se escondem atrás do anonimato, a Presidência do JCB entrou na 14ª Delegacia Policial e na 4ª Vara Criminal com um pedido de esclarecimento ao escritório Marcello Macedo Advogados.
Estou, como sempre, à disposição para debater com total transparência os benefícios dos projetos defendidos pela atual gestão do JCB e para tirar qualquer eventual dúvida que possa existir sobre nossas propostas.
Luis Eduardo Costa Carvalho
Presidente do Jockey Club Brasileiro
Mulher, violência contra a mulher não é só dar porrada
Muitas mulheres são vítimas de violência doméstica, preconceito no trabalho, enfrentam jornadas triplas (trabalhadora, mãe e esposa), não têm direito à autonomia do seu corpo – que dirá de sua vida, pressionadas não só por pais e companheiros ignorantes mas também por uma sociedade que vive com um pé no futuro e o corpo no passado. A qual todos nós pertencemos e, portanto, somos atores da perpetuação de suas bizarrices. Discutimos muito sobre as mudanças estruturais pelas quais o país tem que passar, citando saúde, educação, transporte, segurança, mas esquecemos dos problemas ligados aos grupos que sofrem com o desrespeito aos seus direitos fundamentais. Que não conhecem classe social, cor ou idade. Como as mulheres que são maioria – e minoria.
Nesta quinta (25), celebra-se o Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta contra a Violência à Mulher. Trouxe algumas ponderações que reuni nos últimos tempos sobre diversas formas de violência que praticamos diariamente para relembrar a data: (e para uma leitura mais aprofundada, recomendo sempre o blog Viva Mulher, da jornalista Maíra Kubik Mano)
- Dado Dolabella, que ficou conhecido por agressão e por ser enquadrado na Lei Maria da Penha, ganhou um R$ 1 milhão em um reality show após voto maciço de internautas e telespectadores. Um povo que premia um agressor de mulheres tem moral para reclamar de corrupção na política?
- Mesmo em cargo de chefia, mulheres têm que provar que são melhores do que os homens. Néstor morreu e houve gente que perguntou se Cristina teria capacidade de tocar o governo argentino sem os conselhos dele na cama. Fino…
- Temos uma mulher presidenta. Simbolicamente relevante, politicamente insuficiente. São poucas as governadoras, prefeitas, senadoras, deputadas, vereadoras. Mas também CEOs, executivas, gerentes, síndicas de condomínios. Falta criar condições para que elas cheguem lá. Ou alguém acha que isso vai ocorrer por geração espontânea?
- A Suprema Corte tem 11 assentos. Só dois deles pertencem a mulheres, infelizmente. Já ligaram a TV Justiça em horário de transmissão do STF? Testosterona demais, sabe?
- Mulheres são maioria nas redações, mas não em cargos de alta chefia – muitos menos entre os editorialistas, que redigem a opinião de veículo de comunicação.
Pesquisas apontam que a violência doméstica não é monopólio de determinada classe social e nível de escolaridade. Homofobia e machismo são problemas que ocorrem em todo o continente, da mexicana à chilena, passando pela brasileira. OK, no nosso caso é melhor colocar a culpa no processo de formação do Brasil, na herança do patriarcalismo português, nas imposições religiosas, no Jardim do Éden e por aí vai. É mais fácil atestar que somos frutos de algo, determinados pelo passado, do que tentar romper com uma inércia que mantém cidadãos de primeira classe (homens, ricos, brancos, heterossexuais) e segunda classe (mulheres, pobres, negras e índias, homossexuais etc). Tem sido uma luta inglória, mas necessária, tentar abrir a cabeça da sociedade.
- Para muita “gente de bem”, pior que prostituição infantil é mulher adulta ter direito ao seu próprio corpo. Até porque, cada coisa no seu lugar: mulher é historicamente objeto e menina com peito e bunda já é mulher. Mesmo que brinque de boneca.
- Lembram o que aquele juiz tosco, de Sete Lagoas (MG), disse ao rejeitar punições baseadas na Lei Maria da Penha?: “Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (…) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!”(…) Para não se ver eventualmente envolvido nas armadilhas dessa lei absurda, o homem terá de se manter tolo, mole, no sentido de se ver na contingência de ter de ceder facilmente às pressões.” Se a mãe dele era viva, nesse momento, morreu de desgosto.
- Pau-a-pau com o arcebispo de Olinda e Recife José Cardoso Sobrinho, que excomungou, no ano passado, os médicos envolvidos em um aborto legal realizado em uma menina de nove anos, grávida de gêmeos do padrastro que a estuprava desde os seis anos de idade. Ela tinha 1,36 m e 33 quilos. Deus Pai!
Em 1983, o ex-marido de Maria da Penha atirou nas costas da esposa e depois tentou eletrocultá-la. Não conseguiu matá-la, mas a deixou paraplégica. Muitos anos de impunidade depois, pegou seis anos de prisão, mas ficou pouco tempo atrás das grades. A sua busca por justiça tornou-a símbolo da luta contra a violência doméstica. A Lei Maria da Penha, aprovada em 2006 para combater a violência doméstica contra a mulher, sofre constantes ataques. Interpretações distorcidas de juízes, falta de orçamento para colocar políticas de prevenção em prática, tentativas de diminuir a força dessa legislação. Inacreditável? Que nada! Viva o Brasil chauvinista e patriarcal, que usa a justificativa da “defesa da honra” para honrar a própria ignorância e covardia.
- A opressão realmente adota formas diferentes. Muitas vezes travestidas de um simples costume. Por exemplo, forçar a namorada a adotar o sobrenome após o casamento é bisonho. Uns vão chamar de tradição – esquecendo que tradição é algo construído, muitas vezes pela classe (ou gênero) dominante. Mas, pense pelo outro lado, se for para trocar, que tal invertermos e os homens começarem a adotar os sobrenomes de suas esposas?
- Uma pesquisa identificou que homens que trabalham no Brasil gastam 9,2 horas semanais com afazeres domésticos, enquanto que as mulheres que trabalham dedicam 20,9 horas semanais para o mesmo fim. Com isso, apesar da jornada semanal média das mulheres no mercado ser inferior a dos homens (34,8 contra 42,7 horas, em termos apenas da produção econômica), a jornada média semanal das mulheres alcança 57,1 horas e ultrapassa em quase cinco horas a dos homens – 52,3 horas – somando com a jornada doméstica. E os caras ainda dizem que trampam mais do que elas, vejam só.
- No Brasil, cantar um “tapinha não dói” tornou-se hit cult.
É o que eu já disse aqui antes: todos nós, homens, somos sim inimigos até que sejamos educados para o contrário. E tendo em vista a formação que tivemos, é um longo caminho até alcançarmos um mínimo de decência para com o sexo oposto
por Leonardo Sakamoto / Blog do Sakamoto
http://blogdosakamoto.uol.com.br
Nesta quinta (25), celebra-se o Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta contra a Violência à Mulher. Trouxe algumas ponderações que reuni nos últimos tempos sobre diversas formas de violência que praticamos diariamente para relembrar a data: (e para uma leitura mais aprofundada, recomendo sempre o blog Viva Mulher, da jornalista Maíra Kubik Mano)
- Dado Dolabella, que ficou conhecido por agressão e por ser enquadrado na Lei Maria da Penha, ganhou um R$ 1 milhão em um reality show após voto maciço de internautas e telespectadores. Um povo que premia um agressor de mulheres tem moral para reclamar de corrupção na política?
- Mesmo em cargo de chefia, mulheres têm que provar que são melhores do que os homens. Néstor morreu e houve gente que perguntou se Cristina teria capacidade de tocar o governo argentino sem os conselhos dele na cama. Fino…
- Temos uma mulher presidenta. Simbolicamente relevante, politicamente insuficiente. São poucas as governadoras, prefeitas, senadoras, deputadas, vereadoras. Mas também CEOs, executivas, gerentes, síndicas de condomínios. Falta criar condições para que elas cheguem lá. Ou alguém acha que isso vai ocorrer por geração espontânea?
- A Suprema Corte tem 11 assentos. Só dois deles pertencem a mulheres, infelizmente. Já ligaram a TV Justiça em horário de transmissão do STF? Testosterona demais, sabe?
- Mulheres são maioria nas redações, mas não em cargos de alta chefia – muitos menos entre os editorialistas, que redigem a opinião de veículo de comunicação.
Pesquisas apontam que a violência doméstica não é monopólio de determinada classe social e nível de escolaridade. Homofobia e machismo são problemas que ocorrem em todo o continente, da mexicana à chilena, passando pela brasileira. OK, no nosso caso é melhor colocar a culpa no processo de formação do Brasil, na herança do patriarcalismo português, nas imposições religiosas, no Jardim do Éden e por aí vai. É mais fácil atestar que somos frutos de algo, determinados pelo passado, do que tentar romper com uma inércia que mantém cidadãos de primeira classe (homens, ricos, brancos, heterossexuais) e segunda classe (mulheres, pobres, negras e índias, homossexuais etc). Tem sido uma luta inglória, mas necessária, tentar abrir a cabeça da sociedade.
- Para muita “gente de bem”, pior que prostituição infantil é mulher adulta ter direito ao seu próprio corpo. Até porque, cada coisa no seu lugar: mulher é historicamente objeto e menina com peito e bunda já é mulher. Mesmo que brinque de boneca.
- Lembram o que aquele juiz tosco, de Sete Lagoas (MG), disse ao rejeitar punições baseadas na Lei Maria da Penha?: “Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (…) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!”(…) Para não se ver eventualmente envolvido nas armadilhas dessa lei absurda, o homem terá de se manter tolo, mole, no sentido de se ver na contingência de ter de ceder facilmente às pressões.” Se a mãe dele era viva, nesse momento, morreu de desgosto.
- Pau-a-pau com o arcebispo de Olinda e Recife José Cardoso Sobrinho, que excomungou, no ano passado, os médicos envolvidos em um aborto legal realizado em uma menina de nove anos, grávida de gêmeos do padrastro que a estuprava desde os seis anos de idade. Ela tinha 1,36 m e 33 quilos. Deus Pai!
Em 1983, o ex-marido de Maria da Penha atirou nas costas da esposa e depois tentou eletrocultá-la. Não conseguiu matá-la, mas a deixou paraplégica. Muitos anos de impunidade depois, pegou seis anos de prisão, mas ficou pouco tempo atrás das grades. A sua busca por justiça tornou-a símbolo da luta contra a violência doméstica. A Lei Maria da Penha, aprovada em 2006 para combater a violência doméstica contra a mulher, sofre constantes ataques. Interpretações distorcidas de juízes, falta de orçamento para colocar políticas de prevenção em prática, tentativas de diminuir a força dessa legislação. Inacreditável? Que nada! Viva o Brasil chauvinista e patriarcal, que usa a justificativa da “defesa da honra” para honrar a própria ignorância e covardia.
- A opressão realmente adota formas diferentes. Muitas vezes travestidas de um simples costume. Por exemplo, forçar a namorada a adotar o sobrenome após o casamento é bisonho. Uns vão chamar de tradição – esquecendo que tradição é algo construído, muitas vezes pela classe (ou gênero) dominante. Mas, pense pelo outro lado, se for para trocar, que tal invertermos e os homens começarem a adotar os sobrenomes de suas esposas?
- Uma pesquisa identificou que homens que trabalham no Brasil gastam 9,2 horas semanais com afazeres domésticos, enquanto que as mulheres que trabalham dedicam 20,9 horas semanais para o mesmo fim. Com isso, apesar da jornada semanal média das mulheres no mercado ser inferior a dos homens (34,8 contra 42,7 horas, em termos apenas da produção econômica), a jornada média semanal das mulheres alcança 57,1 horas e ultrapassa em quase cinco horas a dos homens – 52,3 horas – somando com a jornada doméstica. E os caras ainda dizem que trampam mais do que elas, vejam só.
- No Brasil, cantar um “tapinha não dói” tornou-se hit cult.
É o que eu já disse aqui antes: todos nós, homens, somos sim inimigos até que sejamos educados para o contrário. E tendo em vista a formação que tivemos, é um longo caminho até alcançarmos um mínimo de decência para com o sexo oposto
por Leonardo Sakamoto / Blog do Sakamoto
http://blogdosakamoto.uol.com.br
terça-feira, 23 de novembro de 2010
BENTO MAGALHÃES 2010, MONTARIAS
EL HERDEIRO
GRANDE PRÊMIO BENTO MAGALHÃES
1- Verano Porteño - F.E.Souza (CE)
2- Istambul - J.Júlio
3- Recompensado - J.Marinho
4- Yes Book - S.Moreira
5- Forever Frends - M.Platini
6- El Herdeiro - M.Oliveira
8- Upper Winner - F.J.Souza (CE)
9- Tango Arrabalero - F.Devidson
10- Amigo Gaúcho - F.Leandro (CE)
11- Jujuy - S.Paiva
GRANDE PRÊMIO BENTO MAGALHÃES
1- Verano Porteño - F.E.Souza (CE)
2- Istambul - J.Júlio
3- Recompensado - J.Marinho
4- Yes Book - S.Moreira
5- Forever Frends - M.Platini
6- El Herdeiro - M.Oliveira
8- Upper Winner - F.J.Souza (CE)
9- Tango Arrabalero - F.Devidson
10- Amigo Gaúcho - F.Leandro (CE)
11- Jujuy - S.Paiva
COPA DOS CRIADORES, DIRETOR DA APFTURFE REPUDIA NOTA PUBLICADA NO SITE DO JCB
O Diretor APFTurfe, Eduardo Ratto Guimarães, em carta aberta repudia a decisão do Presidente Luis Eduardo da Costa Carvalho, em recusar o convite da ABCPCC, presidida pelo Dr. Afonso Burlamaqui, para sediar a Copa do Criadores, versão 2011, bem como a matéria veiculada no site oficial do clube, sob o título "A falida Copa dos Criadores".
Veja a íntegra da carta:
São Paulo, 23 de Novembro de 2010.
Presidente Costa Carvalho,
Lamento a nota publicada no site do JCB, sob o titulo “A falida Copa dos Criadores”.
Tendo sido o autor, no inicio dos anos 80, do modelo original do Festival de Corridas da extinta ANPC, e participado do grupo de trabalho – integrado também por Alessandro Arcangeli, Eduardo Naufal, Fabricio Buffolo, Flávio Obino Filho, Gilberto Gama, José Carlos Fragoso Pires Jr. e Mano Moglia entre outros -, que propôs um novo modelo para o mesmo, fusionando-o às Taças de Prata, não poderia me furtar a escrever lhe.
As Taças de Prata foram criadas nos anos 70, época em que criadores de mais de 3,000 produtos pagavam a taxa de inscrição para participar de uma prova, uma única vez em toda sua campanha. Em 2002, as inscrições mal chegavam 400. As provas eram corridas exclusivamente em Cidade Jardim até 2005. O acima mencionado grupo de trabalho, propos que as mesmas passassem a ser itinerantes, entre os dois principais hipódromos do País, atendendo assim aos inscritores que tem seus cavalos treinados no Hipodromo da Gávea e nos centros de treinamento do Estado do Rio de Janeiro.
O Festival de Corridas da ANPC, voltou a compreender 2 provas, nas distancias de 1000 e 2000 metros, atendendo assim à grande maioria dos animais em treino no País. Aliás, este era o modelo à época de sua criação, durante os anos nos quais Matias Machline e José Bonifácio Coutinho Nogueira geriram a extinta entidade nacional de proprietários, antes que o evento fosse inchado – chegou a compreender 8 provas -, por gestões subseqüentes.
O Festival de Corridas da ABCPCC foi antecipado, de Outubro para Junho, e as Taças de Prata antecipadas em um mês, o que as transformou no grande teste seletivo para os 2 anos. A realização das 4 provas [GGPP.Matias Machline, J.Adhemar de Almeida Prado, Margarida Polak Lara e Copa Velocidade], num mesmo dia, está alinhada com a tendência internacional de agrupar provas importantes, criando eventos capazes de atrair espectadores de esportes em geral. Bons exemplos são a Breeders Cup nos Estados Unidos, o Arc week-end na França e o Champion’s Day em Newmarket. Pensou-se também em facilitar a vida de observadores internacionais, apresentando os melhores cavalos em atividade no País em um só dia de corridas, e em preparar o evento para a Era dos patrocínios.
Tambem a taxa de inscrição foi modificada. Com a criação da taxa universal, uma vez inscritos, os animais passaram a ter direito a correr, sem penalidades, as Taças de Prata e as demais provas do Festival.
O modelo proposto pelo grupo de trabalho, foi aprovado pela Diretoria da ABCPCC então presidida por Roberto Mesquita. Mais que isto, foi endossado por um Conselho presidido pelo Dr.Luiz Fernando Cirne Lima, e que incluía tradicionais criadores e proprietários cariocas como A.J. Peixoto de Castro Palhares e Linneo Eduardo de Paula Machado.
A propósito, na reunião em que o novo modelo da Copa dos Criadores foi apresentado ao Conselho, o conselheiro Marcelo Portugal Gouvea – um exemplo de dirigente de clube, desprovido de ego ou vaidade, que não se apequenava, e que pensava sempre no todo e nunca na parte ou no interesse próprio –, considerou modesta a taxa universal de 300 reais, diante do tamanho das dotações oferecidas, e das perspectivas de patrocínio que o Festival de Corridas passaria a oferecer.
A taxa de inscrição mais alta que a anterior, a criação do added [com o propósito especifico de evitar “paraquedistas”], e a criação de penalidades para adequar as provas do Festival de Corridas às regras internacionais, que não permitam que provas restritas sejam consideradas grupo 1 – a notável exceção sendo a Carrera de las Estrellas -, não trouxeram nenhum impacto negativo quer nos aspectos objetivos [as inscrições reagiram das 400 acima mencionadas para cerca de 1000 na temporada passada], quer nos aspectos técnicos.
Entre os vencedores das 4 provas da Copa dos Criadores, incluem-se potros e potrancas da qualidade de Celtic Princess, Cores do Brasil, Do Canadá, Glucose, Pura Classe, Sorrentino, Talenta, Timeo, Quick Road e Uareoutlaw, ótimos sprinters como Varadouro, New Hampshire, Super Duda, Taludo, El Jogo Virtual, Jeton de Luxo, e em especial os vencedores da prova principal, o GP.Matias Machline, animais da classe de Top Hat [bi-campeão da prova, uma delas em tempo record mundial, posterior vencedor do GP.Brasil e atualmente reprodutor de bastante prestigio entre os criadores de São Paulo e do Paraná], Quatro Mares [reprodutor do Haras Santa Maria de Araras], Smile Jenny [anterior vencedora dos GGPP. Diana e Henrique Possolo], e Gallahad [hoje em treinamento na França com Alain de Royer-Dupré], que venceu a versão deste ano do GP.Matias Machline, por desclassificação de Too Friendly, um grande cavalo como atestou sua subseqüente e impressionante vitória no GP.Presidente da Republica, no meeting do GP.Brasil.
Tambem importante mencionar que o GP.Matias Machline – a única prova de grupo 1 no País, reservadaa animais de todas as idades, na distancia de 2000 metros, que permite o confronto entre os melhores milheiros, corredores de perfil clássico e as melhores éguas, cujas provas de mais peso seletivo se dão precisamente nesta distancia –, voltou a ter dotação da ordem de grandeza da oferecida aos ganhadores dos GGPP.Brasil e São Paulo.
Quanto ao tamanho do campo da prova, tenho a dizer que se este fosse critério de avaliação de caráter seletivo, muitas provas dos turfes americano e europeu estariam em apuros. O grande Sea the Stars – considerado até o momento o melhor cavalo deste século XXI - mais de uma vez bateu 3 e 4 competidores em provas de grupo 1. Deve sim ser salientado o fato de que campos pequenos produzem resultados mais lógicos, visto que os competidores estão menos sujeitos a balizas adversas e partidos ao longo do percurso.
Entristece que o site oficial do JCB destaque uma pretensa “queda livre” no turfe brasileiro. Mais que isto, que sirva de guarda-chuva para critica feita ao JCSP, que diante da recusa do JCB de abrigar a Copa dos Criadores em 2011, de pronto aceitou o convite da ABCPCC para faze-lo. Como novel-turfista, não é de seu conhecimento que em 2004, ao ser lançado o novo modelo do Festival de Corridas da ABCPCC, o atual Presidente do JCSP, à época ainda não dirigente de turfe, endossou o modelo, comprometendo-se pessoalmente a pagar o bid de 100.000 reais previstos no regulamento da Copa [hoje reajustados para 150.000 reais]. E diferente do que pensam as cabeças menores, o apoio do Presidente Márcio Toledo do JCSP, à iniciativa da entidade nacional de criadores e proprietários, não deverá representar conta a ser paga por seu sucessor, já que alinhado com a modernidade, sua decisão está ancorada no modelo utilizado no recentemente disputado Derby Paulista, e que se mostrou bastante exitoso, ou seja, um patrocínio sério, no caso um País [Emirados Árabes Unidos], e o apoio de empresas legitimas [Dubai Airport, Emirates Airline, Formula 1, Geo Eventos – leia-se Rede Globo e RBS -, e Shadwell Estate Co.].
A exemplo do Derby 2010, este formato emprestará à Copa dos Criadores 2011, grande visibilidade também fora dos muros do Hipodromo Paulistano. Arrisco mesmo a afirmar que em Junho de 2011, provarse-á um equivoco a decisão agora tomada. Infelizmente, será tarde demais para os proprietários cariocas e para o turfe brasileiro como um todo.
Atenciosamente,
Eduardo Ratto de Freitas Guimarães
Criador, proprietário, e sócio da ABCPCC por mais de 30 anos
Transcrita da Newsletter da APTurfe
BENTO MAGALHÃES 2010, TREINADOR J G COSTA ESTARÁ PRESENTE EM MADALENA
J.G.COSTA PRESTIGIARÁ O BENTÃO 2010
Com informações de um dos maiores turfistas que a Madalena já viu, o Canaleta, teremos a marcante presença do treinador João Gabriel da Costa, treinador do Mr.Nedawi,
que venceu o Grupo I em La Plata, Dardo da Costa, sendo o único animal em atividade a vencer tamanha prova de grupo na Argentina.
“É especial demais ter um treinador como este prestigiando nossas festividades. É Recife se mantendo e cada vez mais almejando o seu ápice, que se depende de nós. Esta gestão, da qual me orgulho ter feito parte, ficará como a mais revolucionadora dos últimos tempos. E se tem um sinônimo para isto, chama-se: comprometimento com seriedade”, finaliza o Canaleta
por Paulo Henrique
Com informações de um dos maiores turfistas que a Madalena já viu, o Canaleta, teremos a marcante presença do treinador João Gabriel da Costa, treinador do Mr.Nedawi,
que venceu o Grupo I em La Plata, Dardo da Costa, sendo o único animal em atividade a vencer tamanha prova de grupo na Argentina.
“É especial demais ter um treinador como este prestigiando nossas festividades. É Recife se mantendo e cada vez mais almejando o seu ápice, que se depende de nós. Esta gestão, da qual me orgulho ter feito parte, ficará como a mais revolucionadora dos últimos tempos. E se tem um sinônimo para isto, chama-se: comprometimento com seriedade”, finaliza o Canaleta
por Paulo Henrique
BENTO MAGALHÃES 2010, JOSIANE GOULART ESTARÁ PRESENTE A GRANDE FESTA
BENTO MAGALHÃES 2010, SEXTA ARREMATES NAS COCHEIRAS DO F B L
O Jockey Club de Pernambuco e o Deputado Federal Bruno Rodrigues têm o prazer de convidar todos os turfistas para os tradicionais arremates da sexta-feira que antecede as grandes festas, como é a maior delas, o XLII Grande Prêmio Bento Magalhães, a se realizar na próxima sexta-feira, 26/11, nas cocheiras da Coudelaria FBL.
Uma grande oportunidade para serem obtidos ótimos rateios, como aconteceu na primeira experiência de sucesso realizada por ocasião do Grande Prêmio Edísio Pereira. São esperados cerca de 100 turfistas com um movimento de apostas superior a R$ 30.000,00.
Desta feita, serão produzidos lances para todos os páreos de PSI e será oferecido um churrasco e bebida para os convidados-arrematantes, a partir das 18:00.
Venha, faça o seu arremate e participe de mais esta grande oportunidade para confraternização entre os turfistas, por ocasião de nossa festa máxima
JCP
PENE AO MOLHO DE BACALHAU
Ingredientes:
600g de bacalhau dessalgado
1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
3 dentes alho picados
1 cebola grande picada
1 embalagem de macarrão de sêmola com ovos
1 xícara (chá) de azeitonas pretas
1/2 xícara (chá) de cheiro verde picado
sal e pimenta do reino a gosto
1 xícara (chá) de creme de leite fresco
Modo de Preparo:
Em uma panela grande com água, ferva o bacalhau dessalgado por 15 minutos. Escorra, retire as espinhas, desmanche-o em lascas e reserve. Prepare o macarrão conforme instruções da embalagem. Aqueça o azeite e refogue o alho e depois a cebola em fogo brando. Acrescente as lascas de bacalhau e refogue por cinco minutos. Adicione as azeitonas, o cheiro verde e tempere com sal e pimenta. Junte o creme de leite fresco e misture bem. Escorra bem o macarrão e incorpore ao molho. Sirva em seguida.
Dicas:
Se desejar um molho mais espesso, adicione molho branco à preparação.
Categoria: Frutos do mar
Cozinha: Brasileira
Temperatura: Quente
Dificuldade: Fácil
Tempo de preparo: 40 min.
Rendimento: 6 porções
Cortesia Dona Benta
www.donabenta.com.br
JOSÉ LUIZ ARANHA, SUSPENSA A PENA IMPOSTA AO TREINADOR
SUSPENSA A PENA IMPOSTA A JOSÉ LUIZ ARANHA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMARCA DE SÃO PAULO
FORO REGIONAL XI - PINHEIROS
4ª VARA CÍVEL
Rua Jericó s/n, Sala C, Vila Madalena - CEP 05435-040, Fone: (11)
3815-1014, São Paulo-SP - E-mail: pinheiros4cv@tjsp.jus.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
Processo nº 0024956-04.2010.8.26.0011 - p. 1
DESPACHO
C O N C L U S Ã O
Em 18 de novembro de 2010, faço estes autos conclusos ao(a)
MM. Juiz(a) Dr(a). Luiz Otavio Duarte Camacho. Eu, ______,
escr., subs..
Processo nº: 0024956-04.2010.8.26.0011 - Procedimento Ordinário
Requerente: Jose Luiz Correa Aranha
Requerido: Jockey Club de São Paulo
JOSÉ LUIZ CORREA ARANHA, por seu advogado, ajuizou esta ação ordinária contra JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO, e nela, requer a antecipação dos efeitos da tutela, entendendo estarem presentes seus pressupostos e requisitos. Pugna o autor pela suspensão dos efeitos da decisão administrativa que aplicou-lhe sanção de
caráter interno na sua condição dentro da sociedade.
A pretensão do autor é baseada na aparente arbitrariedade e abuso na conduta do réu, por seus prepostos. Com efeito, a narrativa da inicial recorta com objetividade esta situação. Logo, vê-se presentes os requisitos para a sua concessão, mormente o perigo ou o risco de dano irreparável, conforme tipifica a inicial.
Sendo assim, concedo a tutela, nos exatos termos do seu conteúdo, para suspender a pena imposta ao autor.
Intime-se o requerido para imediato cumprimento e cite-se-o.
São Paulo, 18 de novembro de 2010.
Luiz Otavio Duarte Camacho
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMARCA DE SÃO PAULO
FORO REGIONAL XI - PINHEIROS
4ª VARA CÍVEL
Rua Jericó s/n, Sala C, Vila Madalena - CEP 05435-040, Fone: (11)
3815-1014, São Paulo-SP - E-mail: pinheiros4cv@tjsp.jus.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
Processo nº 0024956-04.2010.8.26.0011 - p. 1
DESPACHO
C O N C L U S Ã O
Em 18 de novembro de 2010, faço estes autos conclusos ao(a)
MM. Juiz(a) Dr(a). Luiz Otavio Duarte Camacho. Eu, ______,
escr., subs..
Processo nº: 0024956-04.2010.8.26.0011 - Procedimento Ordinário
Requerente: Jose Luiz Correa Aranha
Requerido: Jockey Club de São Paulo
JOSÉ LUIZ CORREA ARANHA, por seu advogado, ajuizou esta ação ordinária contra JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO, e nela, requer a antecipação dos efeitos da tutela, entendendo estarem presentes seus pressupostos e requisitos. Pugna o autor pela suspensão dos efeitos da decisão administrativa que aplicou-lhe sanção de
caráter interno na sua condição dentro da sociedade.
A pretensão do autor é baseada na aparente arbitrariedade e abuso na conduta do réu, por seus prepostos. Com efeito, a narrativa da inicial recorta com objetividade esta situação. Logo, vê-se presentes os requisitos para a sua concessão, mormente o perigo ou o risco de dano irreparável, conforme tipifica a inicial.
Sendo assim, concedo a tutela, nos exatos termos do seu conteúdo, para suspender a pena imposta ao autor.
Intime-se o requerido para imediato cumprimento e cite-se-o.
São Paulo, 18 de novembro de 2010.
Luiz Otavio Duarte Camacho
SPY MAN COM WILSON NATAL
Impeachment, pressão em torno do impeachmente do Presidente do JCB
Ratos, rara praga de ratos destrói colheitas no sudeste asiático
O governo dá dinheiro à população em troca de cada cauda de rato, em Mianmar
Um peste de ratos que ocorre uma vez a cada 50 anos está devastando plantações no sudeste da Ásia, provocando fome em muitas regiões.
Pesquisas confirmaram que a explosão da população de roedores é causada pela abundância de alimentos, em particular de uma semente de bambu.
Segundo cientistas, o fenômeno é um exemplo de como a simples relação entre duas espécies – uma vegetal e um pequeno roedor – pode virar toda a ecologia de pernas para o ar e destruir a agricultura.
Os pesquisadores também advertiram que as mudanças climáticas poderão propiciar o surgimento de uma população de ratos ainda maior no futuro, agravando o problema.
Rara ocasião
Florestas da espécie de bambu Melcocanna baccifera cobrem mais de 26 mil quilômetros quadrados no nordeste da Índia, se estendendo até Mianmar e Bangladesh.
Delas, os agricultores extraem material usado na construção, no vestuário e até na alimentação das populações locais. A espécie, inestimável para os humanos, aniquilou outras espécies “competidoras” na região e transformou toda a área em uma espécie de “carpete” de florestas.
A questão é que, aproximadamente a cada de 50 anos, o ciclo de vida do bambu chega ao fim e esse carpete morre. Independentemente das condições ambientais da época, algo no relógio biológico da espécie avisa à planta que é hora de florescer, lançar sementes e morrer.
"Quando as sementes de bambu caem, o que sobra são 80 toneladas de sementes por hectare", explica o ecologista da Universidade de Greenwich, em Londres, Steve Belmain. "Ou seja, são 80 toneladas de alimentos no chão, esperando para serem consumidas."
Belmain diz que a mais recente fase de florescimento das plantas, que começou em 2004 e deve continuar até 2011, é uma oportunidade única de estudar um evento que ocorre geralmente uma vez em cada século. "Antes disso, tudo o que tínhamos eram os relatos de 50 anos atrás", disse o pesquisador à BBC.
"Eles tinham se tornado lenda, porque muita gente que hoje vive na região nem estava viva na última ocasião. São muitas as histórias fantásticas que dificultam a separação entre realidade e ficção."
Prejuízos
Para os fazendeiros da região, o maior problema é que as plantações de arroz ficam especialmente vulneráveis às pestes durante este período.
Belmain diz que, quando os ratos chegam, muitos agricultores nem se dão ao trabalho de fazer o plantio. Apenas aceitam a realidade.
Victoria Gill
Repórter de Ciência e Natureza, BBC News
Nos bastidores do Turfe
1 - O cavalo Tamborim, de propriedade do Stud São Pedro d’Aldeia, de Valério e Sidão Gomes, já está no Cristal aos cuidados de Cristian Moura, aliás, o treinador esteve no Rio e levou mais 6 animais para aumentar o seu tropel de animais.
2 - A égua Aproximação, que correu o primeiro páreo de domingo em São Paulo, foi adquirida por Léo Madruga (Stud Rio Grande), e deverá seguir camapanha no Hipódromo do Cristal, e terá os cuidado de L.E.Ferraz.
3 - Chegou na Gávea Duquesa Mary (Red Runner e Doornik), geração 2008, do Stud São Pedro d’Aldeia, e ficará aos cuidados do líder das estatísticas J.C.Sampaio (CT)
4 - O treinador Cristiano Oliveira, um dos treinadores da nova geração, recebeu 6 animais do Stud Abdul Rahman Al Jasmi, são eles oriundos de São Paulo: Desert Storm, La Dunya, Wild Wild West, Thundera, Midnight Warrior e Um Por Todos.
5 - Lady Kiki, de propriedade do Stud Cinquenta e Dois, faturou o Clásico Assembleia Legislativa em Maronãs. Venceu na direção de Deivid Gaier, irmão do aprendiz Igor Gaier, treinada por J.Duarte.
6 - O cavalo Pick Pick, que foi adquirido Marquinhos Ferreira e este escriba para o Dr Paulo Brown Meira, está indo para Maronãs, onde seguirá campanha, e ficará aos cuidados de J.Duarte.
7 - O jóquei R Schistl, de 22 anos, deverá assinar montarias essa semana na Gávea, e seu agente é o popular Helinho.
8 - Em breve mais um aprendiz estreará nos programas oficiais, é A.Nascimento Jr., oriundos das retas, e teve apoio e indicação de Marcos Mazini.
por Leandro Mancuso
Coreia do Norte abre fogo contra a Coreia do Sul
Coreia do Norte abre fogo contra Coreia do Sul
Reduzir Normal Aumentar Imprimir O Ministério da Defesa sul-coreano disse nesta terça-feira que o disparo de projéteis efetuado pela Coreia do Norte foi uma violação clara do armistício entre os dois países, e que o governo norte-coreano havia planejado os ataques intencionalmente.
"Esse é um ataque intencional e planejado... e é claramente uma violação do armistício", disse Lee Hong-ki, autoridade do Ministério da Defesa, a jornalistas.
O disparo de hoje ja é considerado um dos mais pesados bombardeios contra o sul desde a Guerra da Coreia (1950-1953). A TV sul-coreana YTN afirmou que pelo menos 200 tiros foram disparados contra Yeonpyeong, que fica na costa ocidental da península dividida entre as duas Coreias. A maioria dos projéteis caiu em uma base militar sul-coreana.
Os militares da Coreia do Sul disseram que dois soldados foram mortos e outros ficaram gravemente feridos no ataque. Forças sul-coreanas revidaram e enviaram um jato de combate para a área.
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, disse que é preciso ser dada uma resposta firme ao ataque contra a ilha de Yeonpyeong, situada a apenas 120 km da capital, Seul. Desde que foi eleito presidente, há cerca de três anos, Lee vem adotando uma linha política dura em relação ao Norte.
As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, já que o conflito dos anos 50 terminou sem a assinatura de um acordo de paz, mas apenas com um armistício.
No começo do ano, a tensão na península coreana subiu drasticamente, depois que o governo sul-coreano acusou o Norte de ter torpedeado uma de suas embarcações navais, causando a morte de 46 marinheiros.
"As casas e montanhas estão sob fogo e as pessoas estão sendo removidas. Não dá para enxergar direito por causa das nuvens de fumaça", disse uma testemunha, na ilha, à TV YTN. "As pessoas estão apavoradas. Enquanto falamos, os disparos continuam."
Reuters - Reuters Limited - todos os direitos reservados
Reduzir Normal Aumentar Imprimir O Ministério da Defesa sul-coreano disse nesta terça-feira que o disparo de projéteis efetuado pela Coreia do Norte foi uma violação clara do armistício entre os dois países, e que o governo norte-coreano havia planejado os ataques intencionalmente.
"Esse é um ataque intencional e planejado... e é claramente uma violação do armistício", disse Lee Hong-ki, autoridade do Ministério da Defesa, a jornalistas.
O disparo de hoje ja é considerado um dos mais pesados bombardeios contra o sul desde a Guerra da Coreia (1950-1953). A TV sul-coreana YTN afirmou que pelo menos 200 tiros foram disparados contra Yeonpyeong, que fica na costa ocidental da península dividida entre as duas Coreias. A maioria dos projéteis caiu em uma base militar sul-coreana.
Os militares da Coreia do Sul disseram que dois soldados foram mortos e outros ficaram gravemente feridos no ataque. Forças sul-coreanas revidaram e enviaram um jato de combate para a área.
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, disse que é preciso ser dada uma resposta firme ao ataque contra a ilha de Yeonpyeong, situada a apenas 120 km da capital, Seul. Desde que foi eleito presidente, há cerca de três anos, Lee vem adotando uma linha política dura em relação ao Norte.
As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, já que o conflito dos anos 50 terminou sem a assinatura de um acordo de paz, mas apenas com um armistício.
No começo do ano, a tensão na península coreana subiu drasticamente, depois que o governo sul-coreano acusou o Norte de ter torpedeado uma de suas embarcações navais, causando a morte de 46 marinheiros.
"As casas e montanhas estão sob fogo e as pessoas estão sendo removidas. Não dá para enxergar direito por causa das nuvens de fumaça", disse uma testemunha, na ilha, à TV YTN. "As pessoas estão apavoradas. Enquanto falamos, os disparos continuam."
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
SÃO PAULO, Prefeitura expulsa artistas de rua da av. Paulista; para jurista, proibição é "ato nazista"
Avenida mais famosa da cidade de São Paulo, a Paulista é conhecida por ser o centro financeiro da capital, e também por ser um tradicional reduto de artistas de rua. Esse cenário, porém, vem mudando. Enquanto os prédios de empresas e bancos permanecem na paisagem, a classe artística vem minguando no local com a chegada da Operação Delegada, iniciada em dezembro do ano passado pela Polícia Militar, após a assinatura de um convênio com a prefeitura paulistana e o governo do Estado.
Estátuas vivas, palhaços, saxofonistas, guitarristas e malabaristas: todos eles agora estão sujeitos à ação policial, cujo objetivo principal é coibir e enquadrar o comércio ambulante ilegal nas principais vias do município. Para o jurista Luiz Flávio Gomes, a ação é um "ato nazista". "A atividade deles é lícita. Expressão artística você pode fazer quando quiser. Eles serem proibidos é uma ilegalidade, um abuso patente", diz. "Se houver prisão então é crime: abuso de autoridade", afirma.
O UOL Notícias caminhou pela avenida durante uma hora na última sexta-feira (19), e não encontrou nenhum dos artistas de rua no trecho mais movimentado da via, entre as estações Consolação e Brigadeiro do metrô.
A prefeitura alega que, ao cobrarem por suas performances, os artistas exercem atividade comercial e, portanto, precisam de autorização específica para trabalhar. "Não tem autorização, não fica", disse um policial ouvido pela reportagem.
Gomes afirma que a atividade não é comercial. "É uma atividade que gera remuneração livre das pessoas que decidem se vão doar ou não", argumenta. "É uma mera doação, e doação para serviço não é atividade comercial."
Para reforçar a Operação Delegada, a polícia conta com a ajuda de policiais de folga. Se o PM interessado for praça, recebe R$ 12,33 por hora trabalhada na operação; se for oficial, a remuneração extra é de R$ 16,45 por hora. Antes, apenas guardas civis metropolitanos podiam realizar esse tipo de fiscalização.
Proibição do skate
Em 1988, o então prefeito Jânio Quadros proibiu, por decreto, a prática do skate no Parque do Ibirapuera. Depois de alguns meses, a medida foi revogada e hoje o esporte é um dos mais praticados no país. Neste ano, uma proposta do vereador Adolfo Quintas (PSDB) para proibir skates em calçadas também chegou a ser debatida na Câmara Municipal
População critica
Cidadãos ouvidos pelo UOL Notícias criticaram a medida. "Deixa os caras trabalharem, eles animam a cidade", disse o segurança Rogério Alexandre.
"A arte sempre tem que ter lugar, misturada com a cidade", afirmou o publicitário Lucas Lamenha. "É um jeito do povo ganhar a vida", concordou Stephanie de Souza, analista de atendimento.
"Isso só prejudica os caras, eles querem trabalhar", afirmou o gari Edson da Silva. "Não tem do que reclamar dos artistas. Eles não atrapalham ninguém e, na verdade, estão trabalhando", disse o Jerônimo dos Reis, jornaleiro de uma banca em frente ao Parque Trianon. "Não tem nada a ver. Isso aqui é a av. Paulista, tem que deixar eles trabalharem", finalizou a comerciante Julia Delácio.
Proibições na capital
Durante a gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM), diversas restrições e proibições começaram a vigorar nas ruas da capital paulista. Entre elas a proposta de retirada de bancas de jornal no centro e os gritos em feiras livres. No trânsito, foi proibida a circulação de caminhões na marginal Tietê e o tráfego de motos na avenida 23 de Maio.
No que diz respeito à proibição de artistas de rua, a medida não é nova. Em julho de 2006, a Prefeitura de Florianópolis (SC) proibiu malabaristas de trabalharam nos semáforos da cidade, sob o argumento de que eles "perturbam a ordem pública" e "causam transtorno". "Sinaleira não é lugar de entretenimento, e sim de atenção", afirmou à época José Carlos Ferreira Rauen, secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano.
Estátuas vivas, palhaços, saxofonistas, guitarristas e malabaristas: todos eles agora estão sujeitos à ação policial, cujo objetivo principal é coibir e enquadrar o comércio ambulante ilegal nas principais vias do município. Para o jurista Luiz Flávio Gomes, a ação é um "ato nazista". "A atividade deles é lícita. Expressão artística você pode fazer quando quiser. Eles serem proibidos é uma ilegalidade, um abuso patente", diz. "Se houver prisão então é crime: abuso de autoridade", afirma.
O UOL Notícias caminhou pela avenida durante uma hora na última sexta-feira (19), e não encontrou nenhum dos artistas de rua no trecho mais movimentado da via, entre as estações Consolação e Brigadeiro do metrô.
A prefeitura alega que, ao cobrarem por suas performances, os artistas exercem atividade comercial e, portanto, precisam de autorização específica para trabalhar. "Não tem autorização, não fica", disse um policial ouvido pela reportagem.
Gomes afirma que a atividade não é comercial. "É uma atividade que gera remuneração livre das pessoas que decidem se vão doar ou não", argumenta. "É uma mera doação, e doação para serviço não é atividade comercial."
Para reforçar a Operação Delegada, a polícia conta com a ajuda de policiais de folga. Se o PM interessado for praça, recebe R$ 12,33 por hora trabalhada na operação; se for oficial, a remuneração extra é de R$ 16,45 por hora. Antes, apenas guardas civis metropolitanos podiam realizar esse tipo de fiscalização.
Proibição do skate
Em 1988, o então prefeito Jânio Quadros proibiu, por decreto, a prática do skate no Parque do Ibirapuera. Depois de alguns meses, a medida foi revogada e hoje o esporte é um dos mais praticados no país. Neste ano, uma proposta do vereador Adolfo Quintas (PSDB) para proibir skates em calçadas também chegou a ser debatida na Câmara Municipal
População critica
Cidadãos ouvidos pelo UOL Notícias criticaram a medida. "Deixa os caras trabalharem, eles animam a cidade", disse o segurança Rogério Alexandre.
"A arte sempre tem que ter lugar, misturada com a cidade", afirmou o publicitário Lucas Lamenha. "É um jeito do povo ganhar a vida", concordou Stephanie de Souza, analista de atendimento.
"Isso só prejudica os caras, eles querem trabalhar", afirmou o gari Edson da Silva. "Não tem do que reclamar dos artistas. Eles não atrapalham ninguém e, na verdade, estão trabalhando", disse o Jerônimo dos Reis, jornaleiro de uma banca em frente ao Parque Trianon. "Não tem nada a ver. Isso aqui é a av. Paulista, tem que deixar eles trabalharem", finalizou a comerciante Julia Delácio.
Proibições na capital
Durante a gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM), diversas restrições e proibições começaram a vigorar nas ruas da capital paulista. Entre elas a proposta de retirada de bancas de jornal no centro e os gritos em feiras livres. No trânsito, foi proibida a circulação de caminhões na marginal Tietê e o tráfego de motos na avenida 23 de Maio.
No que diz respeito à proibição de artistas de rua, a medida não é nova. Em julho de 2006, a Prefeitura de Florianópolis (SC) proibiu malabaristas de trabalharam nos semáforos da cidade, sob o argumento de que eles "perturbam a ordem pública" e "causam transtorno". "Sinaleira não é lugar de entretenimento, e sim de atenção", afirmou à época José Carlos Ferreira Rauen, secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano.
CASTELO DE AREIA, DECISÃO INÉDITA DO STJ BENEFICIA EMPREITEIRAS ENVOLVIDAS
Uma decisão sem precedentes, que contraria entendimento anterior e posterior do tribunal, poupa as principais empreiteiras brasileiras da mais ampla investigação policial já desencadeada sobre irregularidades em obras públicas no país.
Levantamento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) feito a pedido da Folha mostra que é inédita a decisão da presidência do tribunal que, desde janeiro, suspendeu a Operação Castelo de Areia.
A ordem para interrupção do processo levou a assinatura do então presidente do tribunal, Cesar Asfor Rocha.
A justificativa de Asfor para a decisão foi o uso de uma denúncia anônima para pedir autorização para instalar escutas telefônicas "genéricas". A Procuradoria de São Paulo sustenta que houve investigação preliminar.
Segundo a pesquisa feita pelo STJ, foram tomadas até hoje 33 decisões liminares (urgente e provisória) pela presidência do tribunal que citam denúncias anônimas.
Mas nunca o presidente da corte suspendeu uma ação penal nessas situações, exceto no caso dos empreiteiros. O pedido deles foi aceito, e a Castelo de Areia foi travada.
Esse inquérito da Polícia Federal apura fraudes em concorrências, superfaturamento de contratos e pagamentos de propina, além do uso do dinheiro arrecadado pelo esquema para irrigar o caixa de partidos e mais de 200 políticos. A operação foi suspensa a pedido de uma das construtoras investigadas, a Camargo Corrêa.
Um dos advogados da empreiteira é o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, conselheiro do presidente Lula para nomeações no STF (Supremo Tribunal Federal). Bastos é um dos articuladores para que Asfor Rocha seja indicado ao STF.
HISTÓRICO
O próprio Asfor Rocha tem histórico de decisões no sentido de dar prosseguimento às ações. Antes de analisar a Castelo de Areia, como presidente, ele deu sinal verde a um inquérito fruto de denúncia anônima. Ao todo, Asfor analisou 12 casos e em 11 deixou o processo correr.
"Eventual reconhecimento das nulidades impõe valoração de elemento, o que é defeso em habeas corpus, cujos estreitos limites não permitem", apontou o ministro em decisão de 2009.
Na Castelo de Areia, porém, Asfor Rocha afirmou que era melhor suspender tudo até a decisão final sobre a validade das provas. Argumentou que o processo contra as empreiteiras causaria "efeitos particularmente lesivos, por submetê-los a processo penal aparentemente eivado de insanáveis vícios".
Estranhamente, 15 dias após barrar a operação da PF, o ministro retomou o entendimento original. Negou dois habeas corpus, dizendo que não poderia discutir casos de denúncia anônima em liminar, mesmo com a defesa alegando que o grampo não teve autorização judicial.
No total, os 33 casos levantados pelo STJ passaram por cinco presidentes --a quem, nos períodos de recesso, cabe decidir os pedidos emergenciais. Todos os cinco magistrados deixaram as ações penais prosseguirem até o julgamento do mérito.
A jurisprudência disponível no STJ traz informações desde 1999. Há apenas uma única situação prevista pela presidência do tribunal para invalidar casos de denúncia anônima: quando se trata de foro privilegiado.
O entendimento é que há ameaça ao Estado democrático de direito: "fragiliza-se não a pessoa, e sim a instituição". No caso da Castelo de Areia, o pedido de suspensão partiu de um empreiteiro --sem foro privilegiado.
O julgamento do mérito do pedido da Camargo Corrêa está parado, após a ministra Maria Thereza Moura dar o primeiro voto no caso, pela ilegalidade dos grampos. Houve pedido de vista.
Fonte Fl de SP
Levantamento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) feito a pedido da Folha mostra que é inédita a decisão da presidência do tribunal que, desde janeiro, suspendeu a Operação Castelo de Areia.
A ordem para interrupção do processo levou a assinatura do então presidente do tribunal, Cesar Asfor Rocha.
A justificativa de Asfor para a decisão foi o uso de uma denúncia anônima para pedir autorização para instalar escutas telefônicas "genéricas". A Procuradoria de São Paulo sustenta que houve investigação preliminar.
Segundo a pesquisa feita pelo STJ, foram tomadas até hoje 33 decisões liminares (urgente e provisória) pela presidência do tribunal que citam denúncias anônimas.
Mas nunca o presidente da corte suspendeu uma ação penal nessas situações, exceto no caso dos empreiteiros. O pedido deles foi aceito, e a Castelo de Areia foi travada.
Esse inquérito da Polícia Federal apura fraudes em concorrências, superfaturamento de contratos e pagamentos de propina, além do uso do dinheiro arrecadado pelo esquema para irrigar o caixa de partidos e mais de 200 políticos. A operação foi suspensa a pedido de uma das construtoras investigadas, a Camargo Corrêa.
Um dos advogados da empreiteira é o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, conselheiro do presidente Lula para nomeações no STF (Supremo Tribunal Federal). Bastos é um dos articuladores para que Asfor Rocha seja indicado ao STF.
HISTÓRICO
O próprio Asfor Rocha tem histórico de decisões no sentido de dar prosseguimento às ações. Antes de analisar a Castelo de Areia, como presidente, ele deu sinal verde a um inquérito fruto de denúncia anônima. Ao todo, Asfor analisou 12 casos e em 11 deixou o processo correr.
"Eventual reconhecimento das nulidades impõe valoração de elemento, o que é defeso em habeas corpus, cujos estreitos limites não permitem", apontou o ministro em decisão de 2009.
Na Castelo de Areia, porém, Asfor Rocha afirmou que era melhor suspender tudo até a decisão final sobre a validade das provas. Argumentou que o processo contra as empreiteiras causaria "efeitos particularmente lesivos, por submetê-los a processo penal aparentemente eivado de insanáveis vícios".
Estranhamente, 15 dias após barrar a operação da PF, o ministro retomou o entendimento original. Negou dois habeas corpus, dizendo que não poderia discutir casos de denúncia anônima em liminar, mesmo com a defesa alegando que o grampo não teve autorização judicial.
No total, os 33 casos levantados pelo STJ passaram por cinco presidentes --a quem, nos períodos de recesso, cabe decidir os pedidos emergenciais. Todos os cinco magistrados deixaram as ações penais prosseguirem até o julgamento do mérito.
A jurisprudência disponível no STJ traz informações desde 1999. Há apenas uma única situação prevista pela presidência do tribunal para invalidar casos de denúncia anônima: quando se trata de foro privilegiado.
O entendimento é que há ameaça ao Estado democrático de direito: "fragiliza-se não a pessoa, e sim a instituição". No caso da Castelo de Areia, o pedido de suspensão partiu de um empreiteiro --sem foro privilegiado.
O julgamento do mérito do pedido da Camargo Corrêa está parado, após a ministra Maria Thereza Moura dar o primeiro voto no caso, pela ilegalidade dos grampos. Houve pedido de vista.
Fonte Fl de SP
BENTO MAGALHÃES 2010 , DOMINGO 28/11, MADALENA
JUJUY
O JOCKEY CLUB DE PERNAMBUCO PROMOVE NO PRÓXIMO DOMINGO O 42º G.P.BENTO MAGALHÃES , CAMPO DA PROVA
6º Páreo – 2400 mts.- 16:50 Hs
1 VERANO PORTEÑO 56 1
2 ISTAMBUL 56 2
3 MR.DICKENS 56 3 EST
4 RECOMPENSADO 56 4
5 YES BOOK 56 5
6 FOREVER FRIENDS 56 6
7 EL HERDEIRO 56 7
8 UPPER WINNER 56 8
9 TANGO ARRABARELO 56 9
10 AMIGO GAUCHO 56 10
11 JUJUY 56 11
O JOCKEY CLUB DE PERNAMBUCO PROMOVE NO PRÓXIMO DOMINGO O 42º G.P.BENTO MAGALHÃES , CAMPO DA PROVA
6º Páreo – 2400 mts.- 16:50 Hs
1 VERANO PORTEÑO 56 1
2 ISTAMBUL 56 2
3 MR.DICKENS 56 3 EST
4 RECOMPENSADO 56 4
5 YES BOOK 56 5
6 FOREVER FRIENDS 56 6
7 EL HERDEIRO 56 7
8 UPPER WINNER 56 8
9 TANGO ARRABARELO 56 9
10 AMIGO GAUCHO 56 10
11 JUJUY 56 11
MADALENA PROGRAMA PARA O PRÓXIMO DOMINGO. 28/11
RECOMPENSADO VENCEDO DO "BENTO MAGALHÃES 2009"
PROGRAMA DA 14ª CORRIDA 27/11/2010
DOMINGO
1º Páreo – 1200 mts.- 13:00 Hs.
PRÊMIO JOSÉ CANDIDO PESO BALIZA
1 DA HORA 54 1
2 KING NAMUR 56 2
3 RIVEL 54 3
4 ANTIGONE 54 4
5 DANCE HITS 54 5
6 FELIZ IDEIA 54 6
7 INVENTO 56 7
8 ALBALUX 54 8
2º Páreo – 1500 mts.- 13:50 Hs.
PRÊMIO REVISTA DO TURF
1 IMPIEDOSO 58 1
2 ROYAL ANGEL 56 2
3 XAROPE 58 3 EST
4 NOSSA BRASILEIRA 54 4
5 SARANGANI 58 5
6 TARSIO 56 6
7 RIO ACIMA 56 7
8 BLUE BUCK 58 8
9 ROUND POINT 56 9
10 FILTH 56 10
3º Páreo -1500 mts.- 14:40 Hs.
PRÊMIO SITE RAIA LEVE
1 POLACO 56 1
2 FILHO DO SUCESSO 56 2 EST
3 URUTAGO 56 3
4 BURILADO 56 4
5 GORY 56 5
6 OLYMPIC IMPRESSION 58 6
7 SEASON THUNDER 54 7
8 SOUSCOUPE 60 8
9 SANAMIRR 58 9
10 KING’S GAME 56 10
4º Páreo – 1600 mts.- 15:20 Hs
PREMIO PEDRO ALLAIN TEIXEIRA
1 LE ROI S’AMUSE 56 1
2 MARCIAL 54 2
3 TANGO 56 3
4 UNCLE TIGER 56 4
5 ORLY 54 5 EST
6 PODEROSO CHEFÃO 56 6
7 GHOSP WHISPERER 58 7
8 PAUL GARDEN 56 8
5º Páreo – 1000 mts.- 16:00 Hs
G.P.ROMEU MEDEIROS
1 GREAT-EXAM 56 1 EST
2 OURIÇO 56 2 EST
3 VALENTE CICERO 56 3 EST
4 RIOGRANDENSE 56 4
5 KINLEY 56 5
6º Páreo – 2400 mts.- 16:50 Hs
42º G.P.BENTO MAGALHÃES
1 VERANO PORTEÑO 56 1
2 ISTAMBUL 56 2
3 MR.DICKENS 56 3 EST
4 RECOMPENSADO 56 4
5 YES BOOK 56 5
6 FOREVER FRIENDS 56 6
7 EL HERDEIRO 56 7
8 UPPER WINNER 56 8
9 TANGO ARRABARELO 56 9
10 AMIGO GAUCHO 56 10
11 JUJUY 56 11
PROGRAMA DA 14ª CORRIDA 27/11/2010
DOMINGO
1º Páreo – 1200 mts.- 13:00 Hs.
PRÊMIO JOSÉ CANDIDO PESO BALIZA
1 DA HORA 54 1
2 KING NAMUR 56 2
3 RIVEL 54 3
4 ANTIGONE 54 4
5 DANCE HITS 54 5
6 FELIZ IDEIA 54 6
7 INVENTO 56 7
8 ALBALUX 54 8
2º Páreo – 1500 mts.- 13:50 Hs.
PRÊMIO REVISTA DO TURF
1 IMPIEDOSO 58 1
2 ROYAL ANGEL 56 2
3 XAROPE 58 3 EST
4 NOSSA BRASILEIRA 54 4
5 SARANGANI 58 5
6 TARSIO 56 6
7 RIO ACIMA 56 7
8 BLUE BUCK 58 8
9 ROUND POINT 56 9
10 FILTH 56 10
3º Páreo -1500 mts.- 14:40 Hs.
PRÊMIO SITE RAIA LEVE
1 POLACO 56 1
2 FILHO DO SUCESSO 56 2 EST
3 URUTAGO 56 3
4 BURILADO 56 4
5 GORY 56 5
6 OLYMPIC IMPRESSION 58 6
7 SEASON THUNDER 54 7
8 SOUSCOUPE 60 8
9 SANAMIRR 58 9
10 KING’S GAME 56 10
4º Páreo – 1600 mts.- 15:20 Hs
PREMIO PEDRO ALLAIN TEIXEIRA
1 LE ROI S’AMUSE 56 1
2 MARCIAL 54 2
3 TANGO 56 3
4 UNCLE TIGER 56 4
5 ORLY 54 5 EST
6 PODEROSO CHEFÃO 56 6
7 GHOSP WHISPERER 58 7
8 PAUL GARDEN 56 8
5º Páreo – 1000 mts.- 16:00 Hs
G.P.ROMEU MEDEIROS
1 GREAT-EXAM 56 1 EST
2 OURIÇO 56 2 EST
3 VALENTE CICERO 56 3 EST
4 RIOGRANDENSE 56 4
5 KINLEY 56 5
6º Páreo – 2400 mts.- 16:50 Hs
42º G.P.BENTO MAGALHÃES
1 VERANO PORTEÑO 56 1
2 ISTAMBUL 56 2
3 MR.DICKENS 56 3 EST
4 RECOMPENSADO 56 4
5 YES BOOK 56 5
6 FOREVER FRIENDS 56 6
7 EL HERDEIRO 56 7
8 UPPER WINNER 56 8
9 TANGO ARRABARELO 56 9
10 AMIGO GAUCHO 56 10
11 JUJUY 56 11
MADALENA PROGRAMA PARA O PRÓXIMO SÁBADO, 27/11
CAPITAL ASSET
PROGRAMA DA 13ª CORRIDA 27/11/2010
SÁBADO
1º Páreo – 1100 mts.- 13:20 Hs.
PRÊMIO JOSÉ HAILTON ARRUDA PESO BALIZA
1 VERA VERDADEIRA 54 1
2 BLACK BUTT 58 2
3 OLYMPIC XARÁ 56 3
4 OPERA CORUNILHA 54 4
5 XIXILI 54 5
2º Páreo – 1100 mts.- 14:00 Hs.
PRÊMIO FRANCISCO MENDONÇA
1 VUFT 56 1
2 DAUNTLESS EMBLEM 56 2
3 TERÇO DE MILHA 56 3
4 JASPE NEGRO 56 4
5 UBIMIRIM 56 5
6 QUANTO AZUL 56 6
7 TALK PROSPECTOR 56 7
8 SMETANA 58 8
3º Páreo -1200 mts.- 14:50 Hs.
PRÊMIO SITE/JORNAL BRASIL TURFE
1 QUEBEC JOUR 56 1
2 IMPULSIVO 56 2
3 PONT CANNET 56 3
4 RED TWENTY SEVEN 56 4
5 AUSTIN FALLS 56 5
6 LIKE LORAN 58 6
7 RISCO PRATEADO 56 7
8 VISTA GROSSA 56 8
9 VALET DI JOSEFINE 56 9
10 VÔO SOLO 60 10
4º Páreo – 1600 mts.- 15:30 Hs
PRÊMIO JORNAL DO TURFE
1 PTZINHO 56 1
2 VISGO 56 2
3 CAPITAL ASSET 56 3
4 CANUTI 54 4
5 CAMPUS DRIVE 58 5
6 ILANO 52 6
5º Páreo – 1300 mts.- 16:10 Hs
CLASSICO CLAUDIO SANTA CRUZ
1 SAFE PORT 56 1
2 CONCLAVE (URU) 56 2
3 PERTURBADA 54 3
4 ABMAEL 56 4
6º Páreo – 2000 mts.- 16:50 Hs
CLASSICO JOSÉ MARIA SAMPAIO
1 DINAMARQUES 56 1
2 GIEL 56 2
3 DIA SONHADO 56 3
4 TUTU MARAMBAIA 56 4
5 GO BUCK 56 5
6 ARGUMENTO FACIL 56 6
PAREO ANIMAIS PONEI – 300 mts.-17:00Hs.
P. E LEONARDO GUSMÃO UCHOA
1 CHITARA 40 1
2 BRED PIT 40 2
3 BATON 40 3
4 RAY BAN 40 4
5 BOY 40 5
6 ESTRELINHA 40 6
7 FOME ZERO 40 7
PROGRAMA DA 13ª CORRIDA 27/11/2010
SÁBADO
1º Páreo – 1100 mts.- 13:20 Hs.
PRÊMIO JOSÉ HAILTON ARRUDA PESO BALIZA
1 VERA VERDADEIRA 54 1
2 BLACK BUTT 58 2
3 OLYMPIC XARÁ 56 3
4 OPERA CORUNILHA 54 4
5 XIXILI 54 5
2º Páreo – 1100 mts.- 14:00 Hs.
PRÊMIO FRANCISCO MENDONÇA
1 VUFT 56 1
2 DAUNTLESS EMBLEM 56 2
3 TERÇO DE MILHA 56 3
4 JASPE NEGRO 56 4
5 UBIMIRIM 56 5
6 QUANTO AZUL 56 6
7 TALK PROSPECTOR 56 7
8 SMETANA 58 8
3º Páreo -1200 mts.- 14:50 Hs.
PRÊMIO SITE/JORNAL BRASIL TURFE
1 QUEBEC JOUR 56 1
2 IMPULSIVO 56 2
3 PONT CANNET 56 3
4 RED TWENTY SEVEN 56 4
5 AUSTIN FALLS 56 5
6 LIKE LORAN 58 6
7 RISCO PRATEADO 56 7
8 VISTA GROSSA 56 8
9 VALET DI JOSEFINE 56 9
10 VÔO SOLO 60 10
4º Páreo – 1600 mts.- 15:30 Hs
PRÊMIO JORNAL DO TURFE
1 PTZINHO 56 1
2 VISGO 56 2
3 CAPITAL ASSET 56 3
4 CANUTI 54 4
5 CAMPUS DRIVE 58 5
6 ILANO 52 6
5º Páreo – 1300 mts.- 16:10 Hs
CLASSICO CLAUDIO SANTA CRUZ
1 SAFE PORT 56 1
2 CONCLAVE (URU) 56 2
3 PERTURBADA 54 3
4 ABMAEL 56 4
6º Páreo – 2000 mts.- 16:50 Hs
CLASSICO JOSÉ MARIA SAMPAIO
1 DINAMARQUES 56 1
2 GIEL 56 2
3 DIA SONHADO 56 3
4 TUTU MARAMBAIA 56 4
5 GO BUCK 56 5
6 ARGUMENTO FACIL 56 6
PAREO ANIMAIS PONEI – 300 mts.-17:00Hs.
P. E LEONARDO GUSMÃO UCHOA
1 CHITARA 40 1
2 BRED PIT 40 2
3 BATON 40 3
4 RAY BAN 40 4
5 BOY 40 5
6 ESTRELINHA 40 6
7 FOME ZERO 40 7